A eclosão da Guerra em África, no ano de 1961, levou muitos portugueses aos diversos teatros de operações nas então Províncias Ultramarinas - Angola, Moçambique e Guiné.
A propaganda do Estado Novo difundia que os militares em serviço no Ultramar realizavam uma “missão de soberania” e lutavam contra “terroristas” que atentavam contra a integridade da Pátria.
Durante o Estado Novo, e como forma criar uma ligação com os territórios ultramarinos e a metrópole, atribuíram-se diversos topónimos relacionados com figuras e locais que evocassem o contexto colonial português. Muitos destes topónimos surgiram também como uma forma de homenagem aos militares que participaram no esforço de guerra.