sábado, 7 de setembro de 2019

Joana Rosa de Jesus nasceu neste dia

1788 – 7 de Setembro – Nasce Joana Rosa de Jesus




Em 7 de Setembro de 1788 nasceu Joana Rosa de Jesus, também conhecida por Joana Maluca ou Joana Gramata. Viria a falecer em 1878, com 90 anos de idade, portanto.
O apelido Maluca veio de seu marido, José Domingos da Graça, a quem chamavam “o Maluco”, no dizer do primeiro pároco da Gafanha da Encarnação, padre João Vieira Rezende, autor da Monografia da Gafanha.
Quando faleceu, Joana Maluca deixou nove filhos e 66 netos, que chegou a conhecer, tendo todos eles deixado prole.
Diz o Padre Rezende: “É claro que, uma geração tão numerosa e florescente, entroncada numa idade tão provecta, e a quem ela assistia como senhora, e rainha, deu-lhe o direito de crismar a sua povoação, a Gafanha-da-Gramata, com a alcunha que ela tinha recebido do marido. Era de justiça o privilégio, que os lugares circunvizinhos lhe concederam. Aparecer no local mal povoado uma macróbia, chefiando um povo de 66 netos, dava direito a consagração que ficasse marcando nas gerações futuras – mesmo como aproveitável lição contra as nefandas práticas do maltusianismo, agora em moda.“Ainda hoje [1944] existem na Gafanha da avó Maluca, na Gafanha-da-Maluca, muitos Domingos da Graça, seus descendentes, mais conhecidos por Malucos. Desta vez foi a Joana maluca quem deu o nome a esta Gafanha."

Nota: Publico a igreja antiga da Gafanha da Encarnação, por falta de uma foto da mais famosa antepassada daquela freguesia e paróquia. 

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Georgino Rocha - Livres para seguir Jesus

Domingo XXIII



"Só em liberdade, se pode ser cristão. 
Só na verdade, se alicerça, com segurança, a autêntica liberdade."

Jesus prossegue o seu caminho, após a paragem em casa do fariseu ilustre onde toma uma refeição juntamente com outros convivas que procuravam ocupar os melhores lugares. Jesus comenta esta atitude exortando a cultivar sentimentos de humildade e a ser atencioso para com os outros.
De novo se agrupa muita gente que não desiste de ir com Ele, de ver quem o procura, de sentir a verdade do que lhes diz e observar a delicadeza que tem para com todos. Era “uma grande multidão”, anota Lucas, o evangelista investigador. Lc 14, 25-33. Parecia germinar no coração dos acompanhantes alguma sintonia com Jesus e manifestar-se o desejo de continuar a ouvir a sua pregação. Ou haveria, entre eles, outros interesses vários e contrastantes?
“Jesus percebe que nessa «massa de gente» há atitudes muito diversas, afirma José Manuel Fernandes, comentador deste episódio na revista Homilética: os curiosos, os que o espiavam, os interessados, os sensacionalistas, os que andam por andar. E num gesto significativo, Jesus volta-se para deixar claras as condições do seguimento”. E quais são elas? São as que garantem a liberdade criativa e generosa; são as que têm a ver com a família, com os interesses pessoais e com os bens particulares (riqueza).
“Se alguém vem ter comigo, e não me preferir… não pode ser meu discípulo”. (Esta tradução é a da liturgia, pois o que Jesus diz no original é odiar e renunciar, uma vez que não havia no arameu expressão oposta a amar). Por isso, o texto litúrgico recorre ao verbo preferir que significa antepor, “priorizar”, dar o primeiro lugar que abre horizontes novos ao candidato a discípulo.

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Festa dos Bacalhoeiros - 28 de Setembro

Bacalhoeiros (Foto da CMI)

No próximo dia 28 de setembro, vai realizar-se a Festa dos Bacalhoeiros. O encontro terá lugar no Museu Marítimo de Ílhavo e no Navio-museu Santo André. Esta é uma oportunidade para evocar memórias da Faina Maior e para conviver num ambiente acolhedor. O almoço será servido no Jardim Oudinot. As inscrições importam em 7,50 €, limitadas a 200 participantes, e terão de ser feitas até 25 de setembro (234 329 990 ou visitas.mmi@cm-ilhavo. pt).
Sempre admirei os bacalhoeiros, os homens que "alimentaram" no nosso espírito, com o seu esforço e coragem, a Saga da Pesca do Bacalhau, em condições sub-humanas, muitos deles desde a juventude, sobretudo na pesca à linha. 
Em obras diversas, tem-se falado muito, tantas vezes de forma bastante expressiva, sobre os nossos bacalhoeiros, mas tenho para mim que a nossa gente nova está longe de compreender, com realismo, o que foi a vida destes homens nos bancos da Terra Nova e da Gronelândia, enfrentando ondas alterosas e a ausência do aconchego dos seus lares e familiares. 
Daqui os saúdo com muita amizade e admiração, nelas incluindo a memória dos que já não estão entre nós. 

F. M. 

quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Região de Aveiro a preto e branco


Gafanha da Nazaré - Carregar moliço - Década de 70 do séc. XX
Gafanha da Nazaré - Porto Bacalhoeiro - Década de 70 do séc. XX

Gafanha da Nazaré - Estaleiro - Década de 70 do séc. XX
Possuo uma satisfatória memória visual para encontrar livros, muito embora me engane muitas vezes. Mas ontem, quando desejei reler algo de diferente, dei de caras com um livro de fotos antigas da nossa região (AVEIRO — Imagens de um século – Do espólio de coisas de Aveiro deixado por João Sarabando), organizado por Jorge Sarabando. 
Tive o privilégio de conhecer João Sarabando, jornalista, etnógrafo e figura de referência marcante na cidade dos canais, e não só, merecendo-me muito respeito e admiração a sua intervenção cívica e cultural na cidade. Distinguiu-se também pela ação política de luta permanente contra a ditadura de Salazar. 
Já depois de Abril, foi candidato do PCP à Assembleia Constituinte e exerceu funções de vereador na autarquia aveirense. Estas e outras notas da sua vida podem ser lidas no livro acima referido. 
Em sua homenagem, modesta mas sincera, publicarei algumas fotos alusivas à nossa região. São fotografias a preto e branco, como não podia deixar de ser, que nos oferecem oportunidades de ver o passado com a nossa imaginação a enriquecê-las.  Outras surgirão a seguir... 

Fernando Martins 

terça-feira, 3 de setembro de 2019

Miguel Esteves Cardoso - José Tolentino Mendonça



ÉS NOSSO AMIGO

"José Tolentino Mendonça é um escritor e um intelectual num tempo em que é estranho falar dessas coisas. Que fique dito que tem o coração grande, que tem amor verdadeiro dentro dele."

A primeira pessoa a falar-me de José Tolentino Mendonça foi o meu grande amigo Hermínio Monteiro, que já morreu e também foi, entre muitas outras coisas de grande valor, meu editor. 
Disse-me que gostava muito dele, apesar de ser padre ou católico ou lá o que era, que não o tornava um chato. 
Conheci-o no meu restaurante favorito, o Aya nas Twin Towers, que era o lugar do cozinheiro Takashi Yoshitaki, que também já morreu. As únicas duas pessoas que ficaram vivas foram ele e eu. 
A impressão que tenho dele é de uma enorme bondade, abertura, curiosidade, graça. Ele sabia que eu estava a tentar converter-me (sem sucesso) ao judaísmo. Mas as palavras dele foram de felicidade, da sorte de nos conhecermos, de sermos humanos ao mesmo tempo nas nossas duas vidas que ele via, justamente, com a bondade que é a dele, como sendo a nossa. 
Ele é um escritor e um intelectual num tempo em que é estranho falar dessas coisas. Que fique dito que tem o coração grande, que tem amor verdadeiro dentro dele. 
É o primeiro cardeal que conheço. A graça dele, a generosidade absoluta que tem, a fixação na minha personalidade, como teria por qualquer outra, mostrou-me a bondade de que é capaz. 
Lembro-me de considerações amistosas que Pequito Rebelo escreveu sobre o cardeal Cerejeira. Ajudam-me a dar valor à humanidade, a Deus. O José Tolentino Mendonça é boa pessoa. Esforçou-se por ser assim. Contenta-se em ser assim. Faz bem em ser assim. E é assim que faz bem a todos. Alguma coisa está bem no mundo. O Papa sabe o que faz
Que bom que isso é. 

Miguel Esteves Cardoso no PÚBLICO 

domingo, 1 de setembro de 2019

António Barreto - Três Museus


A propósito dos museus que temos ou não temos, que devíamos ter ou proibir que se fizessem, sempre com uns a favor e outros tantos contra, António Barreto publica no PÚBLICO um texto que nos deve levar a refletir, com o título "Três museus" e subtítulo "O Estado democrático não pode tratar Salazar tal como ele tratou a democracia: proibindo-a! Nós não podemos tratar Salazar tal como ele nos tratou a nós!"


«Uns dizem com ar sério que não se deve fazer o Museu dos Descobrimentos, mas sim o da Escravatura ou do Colonialismo. A verdade é que, se existissem os dois, teríamos um país tolerante. Se existisse só um com os dois lados da questão, teríamos um país tolerante e inteligente. Se existir um em vez do outro, teremos um país intolerante e estúpido. Se não existir nenhum, como agora, então teremos o país habitual, envergonhado e ignorante.»

Ler mais no PÚBLICO

PAPA eleva Tolentino à honra de Cardeal

Cardeal José Tolentino Mendonça

"O arcebispo português D. José Tolentino Mendonça, bibliotecário e arquivista da Santa Sé, vai tornar-se a 5 de outubro o sexto cardeal português do século XXI e terceiro a ser designado no atual pontificado." Esta é, para mim e para muitos, a grande notícia do dia na Agência Ecclesia. Como sempre admiti, o padre, poeta, pensador, ensaísta, cronista, biblista, escritor e grande homem da cultura foi elevado à honra de cardeal, não como personagem decorativa, mas como servidor dos homens e mulheres de boa vontade abertos aos dons do espírito, da transcendência e da verdade expressa na Boa Nova de Jesus Cristo, tudo emoldurado por uma multifacetada cultura geral. 
Os meus parabéns ao homem com quem conversei algumas vezes e cuja obra literária procuro conhecer cada vez mais e melhor,  lendo-a e relendo-a frequentemente.

Fernando Martins

Anselmo Borges - Deus aos ricos: “Insensatos!”

Riqueza e Pobreza

1. É mau ser rico? Não, de maneira nenhuma. Ai de nós, se não houvesse ricos, com iniciativa e capacidade para investir, criar riqueza, dar emprego a tanta gente, fazer progredir um país e o mundo! A riqueza, diz a Bíblia, é uma bênção. A pobreza, essa é uma maldição. O que é que podemos fazer sem algum dinheiro? Mesmo para fazer o bem e ajudar outros precisamos também de dinheiro. A expressão “Igreja dos pobres” pode levar a equívocos, pois não se trata de realizar “o ideal” de todos serem pobres. Pelo contrário: “Igreja dos pobres e para os pobres”, para acabar com um mundo de pobres que não têm aquele mínimo que lhes permita realizar a sua dignidade humana e cristã. 
Pense-se na “parábola dos talentos”. Um dos contemplados foi condenado porque nada fez com o seu talento. Cada um de nós é ele, é ela, o que a família e a natureza nos deram gratuitamente e também o resultado do que conquistámos com o nosso trabalho e o nosso esforço... 

2. Então porque é que a Bíblia condena os ricos: “Ai de vós, os ricos!”, proclama Jesus no Evangelho. Porque há a riqueza que é preciso condenar. 

2. 1. Em primeiro lugar, é maldita a riqueza roubada, a que provém do roubo, da exploração. E, meu Deus!, o que se rouba, também neste país! Aos milhões e milhões! Uma desgraça! Por exemplo, há Bancos que se afundam e o Estado, isto é, nós, os contribuintes (alguém viu o Estado?), pagamos milhares de milhões e não acontece nada, nem sequer um julgamento. Foi a antiga Procuradora-Geral da República, Joana Marques Vidal que afirmou recentemente que o Estado está “capturado” por redes de corrupção e compadrio: “Há efectivamente algumas redes que capturaram o Estado e que utilizam o aparelho do Estado para a prática de actos ilícitos...

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