sábado, 24 de novembro de 2018

Sobre Saramago e Deus

Anselmo Borges

O Centro de Literatura Portuguesa da Universidade de Coimbra e a Câmara Municipal de Coimbra organizaram nos passados dias 8, 9 e 10 de Outubro, no Convento de São Francisco de Coimbra, um Congresso Internacional: "José Saramago: 20 anos com o Prémio Nobel". Carlos Reis e Ana Peixinho pediram-me uma intervenção sobre Saramago e Deus. O que aí fica é uma breve síntese da minha fala nesse Congresso. 

1. Numa entrevista dada a João Céu e Silva, uma das últimas, se não a última, Saramago referiu-se-me com admiração por ter lido e gostado do seu livro Caim. "Até fiquei surpreendido quando ouvi um teólogo - uma coisa é um teólogo e outra um padre -, Anselmo Borges, dizer que tinha gostado do livro." Mas na net também se diz, e é verdade, que fui crítico por causa de alguma unilateralidade com que Saramago leu a Bíblia. Assim, a minha intervenção quer ser essencialmente um esclarecimento sobre essa minha dupla visão. 

2. Saramago foi à Academia Sueca dizer, no dia 7 de Dezembro de 1998, logo na primeira frase: "O homem mais sábio que conheci em toda a minha vida não sabia ler nem escrever." 
Quando me expresso sobre o diálogo inter-religioso, digo sempre, com escândalo de alguns, que desse diálogo também fazem parte os ateus, os ateus que sabem o que isso quer dizer - os crentes também só o são verdadeiramente se souberem o que isso quer dizer. Fazem parte, porque são eles que, estando de fora, mais facilmente vêem as superstições, as inumanidades e até as barbaridades que tantas vezes infectam as religiões. Assim, à maneira de Saramago, também digo: foi com dois ateus que aprendi do melhor da Teologia: Ernst Bloch e o nosso homenageado, José Saramago. Mais com Bloch, porque, dada a situação da Teologia na universidade alemã - em todas as universidades, há duas faculdades de Teologia, uma católica e outra protestante -, ele tinha profundos conhecimentos bíblicos. Neste enquadramento, refiro três pontos. 

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Meridiano 28" — Um livro de Joel Neto

Pedro Martins e Joel Neto



Caro Joel Neto:

Terminei a leitura do “Meridiano 28” no passado dia 15/11/2018.
Comecei a lê-lo assim que pude e fi-lo com gosto, mais, até com entusiasmo, porque a obra empolga, o enredo prossegue num crescendo e à medida que nos aproximamos do fim começamos a perguntar-nos, com expectativa, que volta o autor vai dar, parecendo que irão faltar páginas para desvendar a história de Hansi, pesquisada por Filemon. Mas não, a inesperada reviravolta lá está (ou melhor, as reviravoltas…) e todos os contornos e mistérios das personagens mais reservadas ou mais sombrias se revelam, numa congruência que o Joel Neto domina perfeitamente e, aliás, já o demonstrara em “Arquipélago”.
É sempre a pergunta que faço a mim próprio, quando deparo com enredos tão criativos, sem deixarem de ser verosímeis: como diabo nasce a história na cabeça do autor? Como é que ela se desenvolve com tanta mestria para oferecer ao leitor uma experiência tão lúdica e prazerosa, quanto rica em conhecimento histórico? É de facto essa mestria que o Joel Neto adquiriu e conserva e espero que se repita por muitos e bons anos.
Acho, até por conversas que tive com quem já leu o livro, que contrariamente ao que se passa em “Arquipélago”, o “elemento geográfico” não assume um papel tão preponderante neste “Meridiano 28”, apesar de o título nos remeter para uma coordenada espacial.

Festa de Cristo Rei: Seguir Jesus, o Senhor da Verdade

Georgino Rocha


"A Igreja quer estar liberta para servir a verdade. Em todas as situações. É missão que diz respeito a cada um/a. Conforme o espaço onde habita e o ambiente onde trabalha. A começar pela proximidade na família e alargando-se a outras lonjuras, pois o mundo é a nossa casa e a natureza nossa mãe."


Jesus, preso e amarrado, é levado a Pilatos por uma delegação das autoridades judaicas. Era de manhã e estava próxima a páscoa. O episódio abre a narração que São João faz do desfecho do processo de condenação à morte. Jesus é entregue como malfeitor e vai passar a ser um criminoso político. A sequência da acusação torna-se esclarecedora de tantas situações em que a verdade é sacrificada porque o interesse, a conveniência e o preconceito falam mais alto. Vamos deter-nos nos diálogos de Pilatos com Jesus e procurar penetrar nos sentimentos de cada um. Vamos ver pontos concretos que, à maneira de projectores, iluminam a consciência de quem quer agir livremente e tem regras para cumprir. Vamos acolher a novidade que Jesus nos transmite com a sua atitude, seu silêncio e sua palavra. (Jo 18, 33b-37).

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

“O meu país é o que o mar não quer” de Paulo Palma

MMI -  Patente até 24 de março de 2019


«A exposição “O meu país é o que o mar não quer” exibe cerca de 2000 postais ilustrados da costa Portuguesa editados ao longo do Século XX. Envolvido num panorama de imagens difundidas ao longo do século XX, o visitante encontra um dispositivo ótico que revela uma totalidade espacial e temporal, construída para a possibilidade de múltiplas leituras. Embora os postais ilustrados sejam o espelho de uma determinada circunstância, o seu conjunto permite perceber o processo de transformação da paisagem pelos agentes
naturais de erosão como a água e o vento, a importância da pesca na afirmação identitária nacional e a pressão da ocupação urbanística que acelerou o processo de erosão.»

Li aqui 

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Sem a televisão, a vida seria muito mais triste

Dia Mundial da Televisão 




O Dia Mundial da Televisão celebra-se hoje, 21 de novembro. Foi proclamado pelas Nações Unidas em dezembro de 1996, com o objetivo de nos levar a apreciar o que de bom este meio de comunicação tem desde o seu início. É claro que a programação das diversas TV do mundo, com relevo para as nossas, que nos acompanham desde o despontar do dia até o sono nos levar para a cama, nem sempre nos agrada, mas nem por isso as banimos das nossas vidas, de forma radical. 
Olhando pela positiva, a TV faz-nos falta, havendo sempre algo de importante para cada um de nós. 
Em Portugal, a televisão começou a ser transmitida em 1957, na Rádio e Televisão de Portugal (RTP), a preto e branco. O primeiro programa a cores a ser transmitido foi o festival da canção de 1980. 
No início dos anos 80, começaram as emissões da RTP a cores. Nos anos 90 chegaram dois novos canais privados de televisão. A SIC em 1992 e a TVI em 1993. 
Apesar das críticas que frequentemente lhes lanço, hoje quero saudar de forma especial quantos dirigem e trabalham nas televisões, augurando-lhes as maiores venturas. As televisões são, desde sempre, as companheiras fiéis de tantos que vivem sós, em solidão desejada ou forçada, nas horas boas e menos boas. Sem elas, a vida seria muito mais triste. 

F. M.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

A problemática dos migrantes

Museu de Ílhavo 
24 de novembro 
14h30



Ver programa aqui 

Direitos da Criança - Para que conste

Declaração Universal dos Direitos da Criança
Novembro
Dia 20





Princípios fundamentais


1. À igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
2. Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social.
3. Direito a um nome e a uma nacionalidade.
4. Direito a alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
5. Direito a educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente.
6. Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade.
7. Direito a educação gratuita e ao lazer infantil.
8. Direito a ser socorrido em primeiro lugar, em caso de catástrofes.
9. Direito a ser protegido contra o abandono e a exploração no trabalho.
10. Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos.

AVEIRO: "Tempos de Pesca em Tempos de Guerra"


Nota: Sobre este livro, ler aqui

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

O tempo é o nosso maior património



«Quanto mais precisas para viver, mais tens de trabalhar e menos tempo tens para ti. O maior dos luxos é o tempo. O tempo é o meu maior património.»

Miguel Esteves Cardoso

Sábado (2008)

Soneto de Florbela para começar a semana


Perdi Meus Fantásticos Castelos

Perdi meus fantásticos castelos
Como névoa distante que se esfuma...
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a  uma!

Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
— Tantos escolhos! Quem podia vê-los? —
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!

Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...

Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...

Florbela Espanca

domingo, 18 de novembro de 2018

Painel “eterniza” o valor dos mordomos

Li no Diário de Aveiro

Jeremias Bandarra  e Rui Ramos
«Com desenho de Jeremias Bandarra e execução do pintor e ceramista Rui Ramos, foi ontem inaugurado o painel de azulejos que presta homenagem a todos os mordomos que passaram pelas mordomias de São Gonçalinho. A obra de arte está bem visível junto à Capela (na parede da Casa de Apoio) e foi revelada no âmbito do primeiro Dia do Mordomo, criado pela actual mordomia e cujo Juiz reconhece ter um “valor sentimental muito especial”. De acordo com Ricardo Lopes Paulo, este dia foi pensado para reunir todos os mordomos que “serviram” São Gonçalinho e, de alguma forma, “reconhecer-lhes o seu valor”, porque “em todas as mordomias há conhecimento que não se deve perder”. Foi a pensar nessa “au­ra histórica que quisemos juntar todos eles e contribuir para a história do Bairro da Beira Mar e da festa”, testemunhou ao Diário de Aveiro. E nada melhor do que uma obra de arte para eternizar um momento importante, neste caso, um painel de azulejos que conta muitas histórias sobre os mordomos, mas também a Capela e o bairro.»

A estupidez das guerras

Frei Bento Domingues

1. Para O Livro do Desassossego, “as guerras e as revoluções – há sempre uma ou outra em curso – chegam, na leitura dos seus efeitos, a causar não horror mas tédio. Não é a crueldade de todos aqueles mortos e feridos, o sacrifício de todos os que morrem batendo-se, ou são mortos sem que se batam, que pesa duramente na alma: é a estupidez que sacrifica vidas a qualquer coisa inevitavelmente inútil. Todos os ideais e todas as ambições são um desvario de comadres homens. Não há império que valha que por ele se parta uma boneca de criança. Não há ideal que mereça o sacrifício de um comboio de lata” [1] 
Ainda antes deste texto, Fernando Pessoa já tinha escrito: “Dói-me na inteligência que alguém julgue que altera alguma coisa agitando-se. A violência, seja qual for, foi sempre para mim uma forma esbugalhada de estupidez humana. Depois, todos os revolucionários são estúpidos, como, em grau menor, porque menos incómodo, o são todos os reformadores.” 
Não diz só porque lhe dói a inteligência, dá um bom conselho, embora, como sempre, o julgue inútil: “Revolucionário ou reformador – o erro é o mesmo. Impotente para dominar e reformar a sua própria atitude para com a vida, que é tudo, ou o seu próprio ser, que é quase tudo, o homem foge para querer modificar os outros e o mundo externo. Todo o revolucionário, todo o reformador é um evadido. Combater é não ser capaz de combater-se. Reformar é não ter emenda possível.” 
Não falta nada para se concluir que Fernando Pessoa não passava de um reles reaccionário conformado com o mundo como ele está: um conservador, um decadente.

Um poema de Licínio Amador para este domingo



Licínio Amador
O moliceiro, o amante da ria

O moliceiro, o amante da ria,
Flutua leve, silencioso,
Rompendo a madrugada,
Rasgando o manto misterioso
Da neblina que o veste;
E com a ajuda do sol nascente
Aparece imponente à luz do dia.

Com a sua proa pintada,
A sua vela içada
Prenhe de vento, de maresia
Vai lavrando
As salsas águas da ria.

O moliceiro, o amante da ria,
Carrega no seu ventre
O húmus, a semente,
Que fecunda a terra
Terra que abraça a ria,
Rotunda de seiva, de alegria.

Corta as águas, ora calmo, gracioso,

Porque Eolo, no Olimpo, está alegre
Ora quase naufraga
Porque o deus está zangado, furioso.

E ria acima, ria abaixo
Ao som da concertina,
Espalha a cor, a alegria,
Ao levar os mancebos e as moçoilas,
A S. Paio em dia de romaria.

O moliceiro, o amante da ria,

Abraça-a nos seus braços esverdeados,
Trocando ósculos entusiasmados,
Que são as marolas da ria
Marulhando no casco do moliceiro.

Assim desliza o moliceiro
Pelas águas esverdeadas da ria
Ora lisas, ora ondeantes
Trocando juras de amor eterno
O moliceiro e a sua amante,
A ria!

Licínio Ferreira Amador

1.º Prémio de Poesia livre dos VII Jogos Florais da Câmara Municipal da Murtosa em 25/03/2006. Tema: O Moliceiro 

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