sábado, 19 de dezembro de 2020

Natal: Deus sem máscara

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



1. Ia eu na rua e uma jovem interpelou-me: “Já não se lembra de mim? Até me baptizou...”. E eu: “Puxa um pouquinho a máscara”, e ela puxou. “Continuas linda, Susana!...”. 
Se eu algum dia imaginei que havíamos todos de andar de máscara! Antes também havia muita gente mascarada, mas as máscaras eram outras... Agora, impomo-nos o uso da máscara a nós próprios, por causa de nós e dos outros: para nos protegermos a todos, ao mesmo tempo que nos desprotegemos, porque ficamos sem a presença dos outros. Como faz falta vermo-nos cara a cara, falar cara a cara, tocarmo-nos, sorrir, rir, colocar os sentidos todos alerta na presença viva dos outros. Passámos a vida a dizer às crianças: “Dá um beijo ao avô, um beijo à avó, um beijo à tia...”. Agora, de repente, é tudo ao contrário, como se os outros fossem inimigos, pois até viramos as costas... Apertávamos as mãos, porque apertar as mãos é um gesto de encontro na paz: as mãos livres de armas vão ao encontro do outro, sem medo. Abraçávamo-nos de alegria pelo reencontro ou chorando pelo luto ou antecipando a saudade pela despedida. Agora, não há proximidade, até nos mandam, e bem, manter a distância (e até se dizia: “a distância social”, mas eu espero que seja só a distância física, espero que a outra — a espiritual, a afectiva — se mantenha e aprofunde). 
Foi precisa a pandemia para que se nos tornasse inválida a afirmação de Sartre: “O inferno são os outros”. Afinal, é o contrário: a falta dos outros é que é o inferno, a solidão é um inferno. 

“A Caixa de Correio de Nossa Senhora”

Um livro de António Marujo 
para o nosso confinamento



António Marujo
“A Caixa de Correio de Nossa Senhora” de António Marujo é um livro que merece ser lido pelos devotos de Nossa Senhora de Fátima, mas não só. António Marujo é um jornalista especializado em temas de âmbito religioso, com prémios internacionais que reconhecem o mérito do seu labor numa área não muito apetecida pelo jornalista comum. Daí a sua colaboração em inúmeros programas da rádio e televisão, bem como na imprensa escrita, nomeadamente no PÚBLICO. Também escreveu diversos livros onde pode ser apreciado o seu trabalho metódico e rigoroso, todo vestido por uma escrita escorreita. Presentemente, entre outras tarefas jornalísticas, pode ser apreciado o que escreve e edita no jornal online Sete Margens
Neste livro, que surgiu no mercado depois de “Senhora de Maio”, António Marujo debruçou-se com cuidado e rigor sobre um tema abrangente que permite conhecer o povo português  devoto de Maria,  especialmente,  graças à correspondência que é dirigida ao Santuário de Fátima, claramente endereçada a Nossa Senhora. 
Debruçado sobre oito milhões de mensagens oriundas de todo o mundo, o autor oferece aos seus leitores e à história de Fátima um enorme conjunto de pedidos, súplicas, desabafos, dores, dramas, anseios e mistérios. Diz António Marujo, a abrir, que em cada carta há “a possibilidade de desabafar com alguém em quem se confia e com quem se tem uma relação de proximidade e intimidade”. 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

Ceia de Consoada com Bacalhau

Na rotunda do centenário, o bacalhau não podia faltar


A ceia de consoada não pode prescindir do bacalhau. Na nossa região, em especial, mas julgo que em quase todo o país, o fiel amigo é rei. Sabe-se, contudo, que o polvo também marca presença noutras regiões. Em mesas pobres ou ricas, na consoada somos mais iguais uns aos outros. E nas palavras também. Boas Festas, Santo Natal, Paz, Fraternidade, Partilha, Mensagens e tantos outros sinais nos aproximam uns dos outros. Postais de Boas Festas caíram no esquecimento. As redes sociais, bem ou mal, ocuparam esse espaço.  Afinal,  somos todos amigos, talvez tocados pela educação que nos revestiu de um Menino que muitos aceitaram como Salvador da Humanidade. 
Voltemos ao bacalhau. A nossa terra  assumiu-se como capital do bacalhau quase desde os seus primórdios. Daqui partiam os lugres e arrastões e voltavam carregados. Aqui se preparava o fiel amigo e daqui partia, espalmado e seco, para as mesas de multidões de meio mundo. Até parece um petisco raro neste dia. 
Boa consoada para todos com bom bacalhau à mesa. Depois virão os doces tradicionais, com destaque para os bilharacos, rabanadas e mais o que houver.

Faça-se em mim segundo a tua palavra

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo IV do Advento do Natal 



O itinerário do Advento do Natal destaca figuras emblemáticas que são testemunhas da fidelidade de Deus à Sua aliança: Isaías, o profeta do exílio, João Baptista, o homem precursor do Messias, José, o escolhido para dar nome legal a Jesus e Maria, a virgem de Nazaré, a agraciada para ser a Mãe. Hoje, concentramo-nos no diálogo da anunciação que realça a disponibilidade de Maria ao dizer: “Faça-se em mim segundo a Tua Palavra”. Lc 1, 26-38. 
A disponibilidade de Maria é total, e incondicional a sua entrega. Após uma saudação que a felicita pela graça alcançada e um diálogo que lhe desvenda a densidade do futuro próximo, o seu “sim” é pleno e definitivo, alegre e confiante. 
A propósito da atitude de Maria, observa o cardeal Tolentino de Mendonça: “Entre aquilo a que somos chamados e o conhecimento das nossas forças há uma separação que nos estremece, uma distância que nos emudece. Sentimos o peso da nossa fragilidade como uma dolorosa incapacidade para responder. Mas aprendemos que a confiança é sempre dar um salto. Ante a promessa do Espírito Santo que virá, Maria confia e pronuncia o seu sim”. 
O episódio tem lugar em Nazaré, aldeia da Galileia com uns cem habitantes. O protagonista é o anjo do Senhor que vem a casa de Joaquim e de Ana. A mensagem expressa-se no convite para ser mãe de Jesus, o Filho do Altíssimo. O ambiente deixa “respirar” simplicidade e o silêncio faz pressentir a sublimidade do acontecimento. O interlocutor é uma jovem virgem em estado singular: já não “pertence” à família por estar “comprometida” com José, nem ao esposo e seus familiares por ainda não terem celebrado publicamente a boda ritual. Tudo ocorre no espaço onde Maria se encontra, na vida fecunda do lar onde se cultivam as mais nobres tradições e forjam os grandes ideais. Deus inclina-se para ela e para todos os que encontra disponíveis. 

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Outono desconfortável


Lá fora o frio. Chuva de vez em quando. O Sol esconde-se por trás das nuvens, ora escuras, ora esbranquiçadas e esfarrapadas. E por entre as esfarrapadas um raio de sol chega à janela do meu sótão e entra sorrateiro. Uma folha cai. A Nina percebe o regalo e aproveita. É a imagem flagrante desde Outono desconfortável. 

NATAL com arte

Ilustração de Manuel Ângelo Correia
 
O gostinho pessoal continua e enquanto puder vou repetir o que gosto de fazer. Este ano é mais um miminho para os nossos amigos, saído do forno da criação. Aí vai com um abração para todos, cheio de votos de paz e desejo de rápidos  desconfinamentos.
Bom Natal extensivo às famílias.

Manuel Ângelo Correia - Eneida 

NOTA: Foi com muita satisfação que recebemos os miminhos (Ilustração e texto) dos nossos vizinhos com os votos que todos almejamos. O otimismo que devemos cultivar leva-nos a acreditar que o Natal de 2021 será livre de ameaças. E então ficamos à espera que o artista, sensível  e atento, possa ilustrar  os nossos desconfinamentos. Até lá, saúde e paz.

Fernando e Lita 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Beethoven nasceu há 250 anos

Beethoven nasceu há 250 anos. Um génio nunca morre. Ele continue com todos os amantes da música. Durante a tarde, ouvi, serenamente, a Quinta e a Nona sinfonia. A tarde musical foi a minha homenagem ao compositor que mais alto ouviu os acordes divinos. 
Diz-se, com alguma graça, que Beethoven ficou surdo para que os sons terrestres não perturbassem os sons celestes que o seu espírito ia lendo e registando. Durante 200 anos, os melómanos jamais se cansaram de o ouvir. E no futuro continuará ter ouvintes atentos à sua arte única. Muitos outros compositores hão de surgir a nível mundial, mas Beethoven não será esquecido.

NOTA: No You Tube pode ouvir o que desejar

Nova Marina da Barra ainda viável?



Fátima Alves, presidente do conselho de administração do Porto de Aveiro (APA), afirmou, na Rádio Terra Nova (RTN), que a Marina da Barra, de que se falou há duas décadas, já morreu, mas o uso de espaço permanece vivo para responder à náutica de recreio. 
Na qualidade de leigo, nesta como noutras matérias, não sou radicalmente contra tal empreendimento. Penso, contudo, que qualquer obra a fazer-se na Ria de Aveiro deve merecer profundos estudos, no sentido de ter em conta a beleza e riqueza que a laguna contém. A radicalidade das opções não é de seguir nos tempos que vivemos. No meio termo estará a virtude.
Fátima Alves diz, conforme li na RTN, que a área prevista para a implantação continua à espera de propostas, com ideias claras e abertas ao investimento. Aliás, sublinha a presidente do conselho da APA, há um contrato válido com concessão para 60 anos, que poderá abrir caminho a novas ideias e novos projetos.

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Faleceu o Pe. João Gonçalves

Já descansa no coração maternal de Deus 
quem serviu os mais pobres


Em 8 de Dezembro, Dia da Imaculada Conceição, o Pe. João Gonçalves, conhecido no país por Pe. das Prisões, faleceu em Aveiro, após dolorosa doença. Nesse dia e hora, ingressou no regaço maternal de Deus, recebendo a recompensa divina pelos serviços prestados na comunidade humana em prol dos que mais precisam de pão e de uma palavra amiga, de conforto e estímulo. Ao apelo dos pobres, de pão e de amor, o Pe. João deixava a refeição a meio, se preciso fosse, e corria em socorro de quem estava em apuros.Este sacerdote, oriundo da Gafanha do Carmo, onde nasceu em 24 de Março de 1944, no seio de uma família profundamente cristã, filho de Daniel Gonçalves e de Júlia de Jesus Cuco, não era de muitas palavras, mas apostava no agir em conformidade em prol dos feridos da vida, dos que, caídos nos lamaçais da existência, não conseguiam reunir forças para renascer para uma vida nova.

Inês Filipe - Cinco minutos de harmonia



NOTA: Uma artista com raízes gafanhoas. Inês Filipe

Passadiço - Um desafio


Em dias de confinamento, repetitivos e tristes, imagens como esta são um desafio a fugir de casa para caminhar, tranquilamente, para  mais adiante por ali  poder espraiar o olhar pelo horizonte do mar sem fim. Ar puro, alheamento de  realidades doentias, saudades de horas sadias, com um pouco de tudo isto se constrói uma alma diferente. Um dia destes vou lá. 

UNIVERSIDADE DE AVEIRO - PRIMEIRO REITOR

EFEMÉRIDE
1973
15 de Dezembro 


O ministro da Educação Nacional, Professor Doutor José da Veiga Simão, conferiu posse ao primeiro reitor da Universidade de Aveiro, Professor Doutor Vítor Gil, em sessão soleníssima realizada no salão de conferências do Museu de Aveiro, junto do túmulo da Princesa Santa Joana. "Aveiro e o seu Distrito", n.º 16, pgs. 21 e ss.; Correio do Vouga, 21-12-1973; Litoral, 22-12-1973) – J. 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

HÁ DIAS ASSIM


Há dias assim. Ou assim-assim. Como diz o dicionário, nem bem nem mal. Ora triste ou nem por isso. Alegre é que não. Isto deve ser fruto do tempo: chuvoso, carrancudo, frio, cinzento. Também pode ser da idade, alvitra alguém; do confinamento, diz outro. Mas eu não digo mais nada. Amanhã, garanto, já serei outro. Ou talvez logo mais. Para já é assim.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

VEJA-SE AO ESPELHO


Quando passar pelo Jardim 31 de Agosto, veja-se ao espelho. Dá sempre jeito. O que foi Centro Cultural virou Fábrica das Ideias. Tudo bem. O que importa, no entanto, é ter vida com festa que nos alegre.

domingo, 13 de dezembro de 2020

TUDO POR CAUSA DA ALEGRIA

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO



1. O que já podemos saber é que nós ignoramos o que é o ser humano. Pelo pouco que conhecemos do nosso passado, pelo turbilhão do presente e pela incerteza acerca do futuro, verificamos que somos um programa tão aberto que nunca poderá oferecer garantias de que dê sempre certo. Quando repetimos que somos essencialmente desejo, também sabemos que há bons e maus desejos.
Através dos nossos labirintos interiores, das contradições sociais e culturais e da anarquia louca dos nossos apetites, de forma consciente ou inconsciente, somos, apesar de tudo, desejo de plenitude. Muitas vezes criminosamente atraiçoado.
É, na segunda parte da Suma de Teologia, que Tomás de Aquino elabora a sua minuciosa ética teológica. É servida pela reelaboração da ética filosófica aristotélica, com banhos de Santo Agostinho e de outros Padres da Igreja. Importa-me realçar, para o objectivo desta crónica, que essa longa construção é precedida de cinco questões dedicadas, exclusivamente, à investigação das exigências e dos obstáculos para aceder à felicidade perfeita [1]. As evangélicas bem-aventuranças anunciam as condições para atingir essa plenitude. Os trabalhos e os gemidos da história humana, para alcançar novos céus e nova terra, são todos por causa da alegria.
S. Paulo sublinhou esta situação de modo dramático: “Bem sabemos como toda a criação geme e sofre as dores de parto até ao presente. Não só ela. Também nós, que possuímos as primícias do Espírito, nós próprios gememos no nosso íntimo, aguardando a adopção filial, a libertação do nosso corpo.” [2] 
Como crescemos no tempo, vivemos no reino da imperfeição, da “alegria breve”, como diz Virgílio Ferreira. No mesmo dia, podemos passar da alegria à tristeza e do medo à esperança [3].

O MENINO JÁ ESTÁ ENTRE NÓS



O Advento está a caminhar a passos largos para a grande festa dos cristãos que é a celebração do nascimento do Deus-Menino, registado no coração de humildes pastores  há mais de dois mil anos. Tão importante foi esse acontecimento que marcou a nossa era. 
A princípio, terá sido uma criança como outra qualquer, mas quando se fez homem, dele brotou uma mensagem que se tornou revolucionária, essencialmente assente na paz e na fraternidade. O seu legado impulsionou uma nova civilização, a Civilização do Amor, cuja implementação entregou aos seus seguidores. 
Contudo, apesar da beleza e urgência da sua mensagem,  a Civilização do Amor permanece em miragem para imensa gente. Urge reacender,  ano após ano, neste mundo sem fronteiras, a luz da esperança que o Menino-Deus projetou em cada um de nós, a partir da humilde gruta de Belém. 
Bom Natal para todos. 

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