sábado, 23 de outubro de 2010

REVISTAÚNICA dedicada ao mar

Trabalho gráfico de Hugo Marques
Foto de Luís Efigénio/NFACTOS

Foto da Coleção do Museu Marítimo de Ílhavo

O MAR: UMA PRIORIDADE NACIONAL

A  REVISTAÚNICA do Expresso desta semana é dedicada ao mar. Quem gosta de tudo quanto diz respeito ao mar vai, decerto, guardar este número, para ler com mais calma.
Há muito que o mar anda longe das preocupações dos nossos políticos e empresários. A UE cortou as asas aos portugueses, que não puderam ou não souberam reagir. A nossa frota bacalhoeira, de tantas tradições entre nós, desde há séculos, foi obrigada a apodrecer nos cais. Muitos trabalhadores tiveram que dar asas à sua imaginação para se adaptarem a outras vidas. Foi, de alguma forma, um dos maiores desastres do nosso país.
A revista inclui textos do Presidente da República, Cavaco Silva, e de economistas, artistas, desportistas, historiadores e cientistas, à volta de uma grande questão: Portugal e o mar: saída à vista? Para ler e pensar. Tudo com ilustrações belíssimas a condizer.
Em entrevista, Maria Damanaki, comissária europeia com a pasta dos Assuntos Marítimos e Pescas, diz que «É um sonho ter fronteiras comuns no mar da União Europeia», garantindo que «Uma política marítima integrada traz valor acrescentado a todos». Refere ainda que «Portugal é um dos países mais cooperantes nas questões marítimas», porque «Tem tradição e vontade política».
Numa reportagem, intitulada O regresso dos bacalhoeiros, afirma-se que, «Após mais de uma década de ausência, os bacalhoeiros portugueses regressaram aos mares gelados da Gronelândia e da Terra Nova, mas o bacalhau continua a ser um bem escasso». Congratulemo-nos, ao menos, com o regresso.
Por sua vez, no texto que escreveu, o Presidente Cavaco Silva termina assim as suas considerações, que tiveram como ponto de partida «O mar: uma prioridade nacional»:
«Na conjuntura atual, talvez mais do que nunca, sente-se a falta de desígnios nacionais que contribuam para dar mais coesão e mais autoestima aos portugueses. O mar, despojado de messianismos, enquanto ativo estratégico e económico nacional, poderá consistir num dos desígnios que hoje nos faltam. Do que é que hoje estamos à espera?»

FM

Nota: Com Acordo Ortográfico

NOVO TESTAMENTO: "Deus é amor incondicional"


SARAMAGO E DEUS

Anselmo Borges

Passado o rebuliço mediático, quereria escrever sobre o tema em epígrafe. Só sobre ele. Deixo, pois, as questões literárias, partidárias, políticas, incluindo a nódoa indelével daquele desgraçado despedimento de 22 jornalistas do DN por delito de opinião. Exijo-me este texto, até porque, numa entrevista a João Céu e Silva, Saramago se me referiu com admiração por ter lido e gostado do seu livro Caim: "Até fiquei surpreendido quando ouvi um teólogo - uma coisa é um teólogo e outra um padre -, Anselmo Borges, dizer que tinha gostado do livro".
Quem, no meu entender, melhor escreveu sobre o tema foi Eduardo Lourenço. Entre outras coisas, porque introduziu o pensar sobre o ateísmo até ao limite. "O que designamos por 'ateísmo', na sua literal acepção, significa, geralmente, mais do que o seu conteúdo dialecticamente negativo. Denota um relacionamento de grau nulo com o referente Deus. É tão impensável ou inacessível na sua ordem como a pura transcendência, que é conteúdo real ou imaginário de Deus. Ser ateu é só ser e estar 'sem Deus'. Perspectiva tão vertiginosa como a que a referência a Deus assinala, sob o modo de uma 'ausência' tão impensável como a de Deus e não menos 'abscôndita', só que mais dolorosa, que a da presença das presenças."

Paz para este sábado


É nos lugares aprazíveis que nos sentimos bem. Reconforta-nos a alma e liberta-nos dos stresses. A belas paisagens, com os seus encantos, propicíam-nos momentos de muita paz. Que este sábado seja marcado pela harmonia entre os homens e mulheres deste tempo, sempre em sintonia com a natureza.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Santuário de Schoenstatt comemorou 31 anos de vida

Padre Miguel e autora, Helena Valente,  na apresentação do livro


Sinal de que Deus está connosco


Ontem à noite, numa eucaristia celebrada no salão do Centro Tabor, na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, foi recordada a inauguração do Santuário de Schoenstatt, que ocorreu em 21 de Outubro de 1979. Presidiu o Padre Miguel Lencastre, um dos principais obreiros da entrada de Schoenstatt em Portugal e, muito concretamente, na Diocese de Aveiro, a partir da paróquia da Gafanha da Nazaré, de que aquele sacerdote foi coadjutor e pároco.
O Padre Miguel Lencastre tem uma forma muito pessoal de recordar vivências e acontecimentos, mas também de fazer uma leitura dos sinais dos tempos que o sensibilizaram ao longo da sua vida.
Desde logo manifestou a sua alegria por se encontrar, em data tão marcante, com a família schoenstattiana, desta vez «um pouco reduzida». A existência do Santuário neste lugar, com todos os sinais que geraram vínculos que perduram, foi motivo de acção de graças e de agradecimentos a todos os que, ao longo dos anos, participaram na sua  história. «Há episódios que são marcas da presença de Deus entre nós», referiu o Padre Miguel, no tom coloquial que lhe é característico. E acrescentou: «Foi a fé que nos trouxe para aqui, até porque a Gafanha não era conhecida.»

Homer J. Simpson é católico


O Evangelho segundo "Os Simpsons"

José Tolentino Mendonça


Uma das bolhas mediáticas dos últimos dias foi inesperadamente (ou não) fornecida pelo “Osservatore Romano”. Um artigo assinado por Luca M. Possati (um insuspeito especialista em Paul Ricoeur) começava assim: “Poucos o sabem, e fazem de tudo para escondê-lo, mas é verdade: Homer J. Simpson é católico”.
Em dezembro do ano passado, já este autor publicara no mesmo jornal um elogio daquela singular família do desenho-animado, criada pelo genial Matt Groening e que a “Times”, por exemplo, escolheu para figurar na galeria das 100 personalidades capazes de resumir o século XX.

Ler mais aqui

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Santuário de Schoenstatt faz hoje anos de inauguração

Santuário em construção

Ler um pouco da sua história aqui.

Não estará de olhos fechados?


Na Praia da Barra apreciei hoje esta imagem colada na parede de um prédio, Máscara sobre as dunas e voltada para o mar, em jeito de meditação. Ou terá ficado extasiada com a serenidade do oceano, ali quase sempre tão acolhedor? Hoje havia pescadores por todo o lado e alguns, segundo mostraram, já tinha caldeirada garantida. Pois a máscara tudo contemplou e no fim, como desafio a quem passa, semicerrou os olhos e meditou na beleza que a rodeia.

Portugueses em privação material

Dois milhões de portugueses  não conseguem pagar rendas a tempo ou manter a casa aquecida. Dito por outras palavras: Dois milhões de portugueses são pobres. É o país que temos. É o país que somos... Desde há  séculos. Vamo-nos desenrascando. Até que alguém, penso eu, nos venha ajudar na governação.

O Feitiço contra o Feiticeiro

«O Governo, se tivesse por base um partido diferente do actual, teria adoptado, provavelmente, medidas muito semelhantes a estas... que seriam contestadas pelo actual partido no poder.»

Acácio Catarino
"Correio do Vouga"

Em Para Pensar, aqui ao lado, publiquei esta frase-ideia de Acácio Catarino, pela sua oportunidade. Penso que ele tem razão. Os nossos políticos, sobretudo os que estão longe dos Homens de Estado que gostaríamos de ver e ter, são assim. Exigem hoje o que recusam amanhã, concordam com um projecto que noutras alturas condenam, afirmam agora o que negam logo a seguir, prometem mundos e fundos que a seguir juram nunca terem prometido. E Portugal, não de cara alegre que a coisa está feia, tem que aturar esta gentinha. Mas por onde andarão os políticos à altura da nossa História?

FM

Quadro do nosso céu


Andamos muito, penso eu, com os olhos fixo no chão dos caminhos. Terão, por vezes, a sua beleza, nem sempre sentido, nem sempre apreciada. Mas eu prefiro olhar o céu, onde a beleza das cores e formas, em viagens sem fim, nos deixam extasiados. Como hoje aconteceu. Desafio? Claro. É preciso olhar para cima!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A pobreza tem rosto e tem história

Mineiro resgatado


Um clamor já escutado e outros que esperam vez

António Marcelino

«O clamor de trinta e três homens resistentes, gritando sempre pela vida, quando envolvidos pela terrível perspectiva de um maior poder da morte; a decisão comum de não desistir, dentro e fora da mina; a conjugação maravilhosa da capacidade humana, das possibilidades técnicas e do saber científico adquirido; a disponibilidade de quem podia ao serviço de quem mais precisava; o gesto de solidariedade que abanou a sociedade das várias línguas e cores e a todos fez bem, tudo isto mostrou que há clamores que quando escutados deixam o mundo mais humano, e mais confiante nas suas capacidades de sempre “fazer o bem sem olhar a quem”.»

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As pessoas e o multiculturalismo

Enzo Pace

A geografia religiosa da Europa mudou por causa das migrações. Por isso, e pela estranheza de costumes e culturas, inventou-se a ideia de que os estrangeiros pertencem a mundos exóticos e longínquos. E os ciganos são as piores vítimas, na mais baixa escala do termómetro do preconceito. Ideias do sociólogo italiano Enzo Pace, co-autor de um livro sobre religião e migrações. Por António Marujo

Ler a entrevista no PÚBLICO

"O Mito de Inês de Castro em Os Lusíadas"

Túmulo de Inês de Castro

Por iniciativa da Confraria Camoniana de Ílhavo, vai realizar-se uma palestra no Museu Marítimo, no próximo sábado, 23, pelas 17 horas, subordinada ao tema "O Mito de Inês de Castro em Os Lusíadas”. Será palestrante o Prof. Doutor Manuel Ferro da Universidade de Coimbra.
Depois da palestra haverá a sessão do aniversário do Museu de Ílhavo e às 18h45 tocará o quarteto de cordas da Filarmonia das Beiras.

I GALA DA FUNDAÇÃO PRIOR SARDO


29 de Outubro, às 22 horas

A Gala da Fundação Prior Sardo, que se realiza na sexta-feira, 29 de Outubro, no Centro Cultural de Ílhavo, às 22 horas, é uma iniciativa que visa promover as diversas actividades que se desenvolvem nesta instituição. Através de prémios, procura também galardoar individualidades e instituições que se têm vindo a notabilizar. Pela vasta abrangência, será, sem dúvida, uma festa de todo o Município.
Entrada gratuita. Bilhetes disponíveis no CCI, a partir do dia 26.

Prémio para as Florinhas do Vouga


Padre João Gonçalves

“Ceia com Calor” recebe
“Troféu Português do Voluntariado 2010”

Fernando Martins

A Confederação Portuguesa do Voluntariado atribuiu ao projecto “Ceia com Calor”, das Florinhas do Vouga, o “Troféu Português do Voluntariado 2010”. Aquela organização reconheceu o «mérito da sua actuação», nomeadamente, no combate à exclusão social e à pobreza, mas ainda considerou a «capacidade de mobilização de voluntários organizados», o «espírito empreendedor» e o «envolvimento da comunidade empresarial e escolar» no seu trabalho.
“Ceia com Calor” nasceu há três anos como resposta aos sem-abrigo da cidade de Aveiro, havendo a preocupação de motivar a comunidade aveirense e arredores. Trata-se de um serviço complementar de outras valências da instituição fundada em Outubro de 1940 por D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro.
Esta iniciativa mobiliza presentemente 85 voluntários, utilizando uma carrinha com espaço para atendimento individualizado a prestar pelos técnicos da instituição, numa linha, fundamental, de contribuir para a inserção ou reinserção social de pessoas de algum modo marginalizadas ou automarginalizadas.

"Diálogo em tempo de escombros" ao vivo



«O livro “Diálogo em tempo de escombros”, resultante da troca de “e-mails” entre o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o jornalista José Manuel Fernandes, transformou-se a 11 de Outubro num encontro ao vivo entre os dois protagonistas, realizado na Capela do Rato, em Lisboa.
O que é que se passou em tão pouco tempo para termos agora os escombros de uma sociedade? Neste primeiro vídeo, o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais começa por contar duas histórias que ilustram os nossos tempos: uma do campo, outra da cidade.
Hoje estamos em negociação permanente. Somos isto e o contrário. A pós-modernidade torna normal a incoerência.
O país há-de reconstruir-se. Mas para já, temos escombros.»

Se tiver uns bons minutos, pode ver estes vídeos:

http://www.snpcultura.org/vol_dialogo_em_tempo_de_escombros_ao_vivo_1.html

Lembranças de férias: S. Pedro do Sul

Vouga em S. Pedro do Sul

Há imagens de férias que nunca nos deixam. São recordações duradoiras que nos acalentam o espírito. Como esta foto tirada no Vouga, em S. Pedro do Sul, por onde andei no último verão, antes que a devastação do fogo fizesse estragos. Mostro-a aqui para começar o dia de trabalho, com alguma partilha com os meus amigos e leitores, que gostaria de ver por aqui.mais vezes. Mas tenho de respeitar as suas opções, claro.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gafanha da Nazaré teve um internacional júnior de futebol

Sílvio

Sílvio emparceirou com José Augusto do Benfica

Ontem, domingo, tive umas visitas inesperadas, mas muito agradáveis. O Hortênsio Ramos veio a minha casa com o José Paulino Conde e com o Sílvio Marques dos Santos. Os dois últimos já os não via há anos. O Sílvio identifiquei-o logo; o Zé Paulino, de óculos escuros, não me saltou à memória. Minutos depois, porém, tudo se recompôs.
O Sílvio, que hoje e aqui recordo com algum pormenor, foi o nosso único internacional júnior de futebol, ao lado do também conhecido jogador José Augusto, do Benfica. Nasceu na Gafanha da Nazaré em 25 de Junho de 1937 e desde muito cedo manifestou a sua grande habilidade para o futebol. De tal forma, que, apenas com 12 anos, se iniciou na União Desportiva Gafanhense, com sede junto ao estabelecimento do senhor José da Branca, antes da D. Joaninha Bola.
Pela sua fama de bom jogador, o Sílvio passou para o Beira-Mar, onde deu nas vistas. A internacionalização aconteceu em Itália, em 1955. Tinha ele 18 anos. A sua capacidade de corrida e drible era tão forte que, bem me lembro, deixava tudo para trás.
Em 1957 passou a sénior no Beira-Mar e em 1958, já casado, foi para Moçambique. Aí chegou a jogar na selecção da então província ultramarina.
Depois mudou-se para os EUA, em 1976, tendo organizado com alguns compatriotas um clube de futebol, onde jogaram filhos de emigrantes portugueses e de outras nacionalidades.
Aqui fica a minha homenagem ao Sílvio, meu colega e amigo de Escola, que não via há décadas!

Fernando Martins

domingo, 17 de outubro de 2010

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


(Clicar  na foto para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 206

PELO QUINTAL ALÉM – 43



A ERVA DAS PAMPAS

A
Américo, Oliveiros e
todos os Companheiros do Esteiro Pequeno

Caríssima/o:

a. Pelo nome que aí vai nem todos a reconhecerão, mas depois de ver a imagem não custa nada ... penhachos ... macios...
Um dia, levei com intenção de plantar no quintal uma plantinha ainda tenra e mesmo a pedir que dela cuidassem... Só que a recusa foi formal e convincente:
- Essa planta é uma praga... Por favor, não a plantes!
Contrariado e contristado, obedeci... Hoje dou-lhe carradas de razão. E aqui fica a minha admiração por quem há quase cinquenta anos já tinha a visão (que a experiência lhe dava!...) do que acontece nos nossos dias.

e. Muitos não saberão, mas a minha “amizade” para com os 'macios' vem dos tempos do Esteiro Pequeno. Que maravilhosas plumas nos tentavam no cimo dos tufos que cresciam desmesuradamente! E que cortes profundos as folhas dentadas serravam nos nossos dedos desprotegidos quando fazíamos mais uma tentativa para as cortar! Mas era um espectáculo de cor e de movimento que nos era proporcionado naqueles 'jardins' que marcaram a nossa infância. Talvez os senhores dos gabinetes tivessem compreendido melhor a mágoa (mesmo a angústia...) que os vizinhos dos Esteiros sentiram quando viram as máquinas a destruir esses 'tesouros' oferecidos pelos senhores da Junta se tivessem, algum dia, participado nas nossas aventuras e desventuras... E na 'réplica' estendida à população ficariam bem alguns exemplares destas plantas (embora se reconheça que deve ser muito difícil conseguir a riqueza cromática desses tempos).

i. Erva gigante, chegando a 2,5 metros de altura,as suas inflorescências parecem-se com grandes plumas e podem ser de coloração branca, amarelada ou arroxeada, formadas principalmente no verão. As folhas são longas, lineares e com bordas cortantes.
Recortei as frases que se seguem e me ajudaram a encontrar o sortilégio que vivíamos em cada dia da nossa infância:

Meditação para este domingo


Quantos cabelos há na sua cabeça?

As vidas da maior parte de nós são habitadas e empatadas por uma série de medos: medo de abandono, medo do embaraço, medo da rejeição, medo da dor, medos de perdas e humilhações de toda a espécie. E demasiadas vezes deixamos que esses medos nos paralisem e impeçam a nossa personalidade de crescer. E até nos podem levar a ceder ao que sabemos estar errado. “Vou perder o meu trabalho”, dizemos, “os meus amigos, a minha posição na comunidade, a minha vida, a não ser que ceda e faça o que a minha consciência diz que não devo fazer.”
Na maior parte dos casos, o medo conduz a pecados de omissão – não fazer o que os nossos corações dizem que temos de fazer. Jesus sabia disso e convida-nos a outro olhar. “Não se vendem cinco pássaros por duas pequeninas moedas? Contudo, nenhum deles passa despercebido diante de Deus. Mais ainda: até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais: valeis mais do que muitos pássaros” (Lucas 12, 6-7). De facto valemos, pelo que temos de confiar na imensidão do afeto paterno de Deus por nós.
O que é que Deus promete àqueles que confiam nEle? Será imunidade face às feridas e à má sorte? Infelizmente, não. O que Deus promete é que aconteça o que acontecer, incluindo o mais terrível dos desastres, Ele nunca nos deixará sozinhos e desprotegidos. Ele permanecerá junto de nós, caminhará conosco e dar-nos-á o que precisamos para fazer o que é necessário. Poderemos ter de entregar as nossas vidas mas Deus não permitirá que sejamos esmagados ou destruídos.
Por isso não temos nada, absolutamente nada a temer, se caminharmos com Ele e confiarmos nEle. Esta é a promessa de Deus e Ele cumpre sempre a sua palavra.
P. Dennis Clark
In Catholic Exchange
Trad. / adapt.: rm
© SNPC (trad.)
15.10.10

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