sábado, 16 de novembro de 2019

Dia Nacional do Mar

Navio-escola Sagres
Meia-laranja com pescadores

O nosso mar
O Dia Nacional do Mar celebra-se a 16 de novembro. Teve origem na "Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar" e entrou em vigor a 16 de novembro de 1994. Portugal só o ratificou em 1997, embora o oceano seja o seu limite poente e sul. Contudo, a sua influência não se fica pela fronteira, pois estende-se muito para além dela. 
Da sua importância para o mundo em geral e para nós em particular não vale a pena falar, tão certos estamos dela, a nível comercial e industrial. Neste dia, porém, não podemos ficar indiferentes à riqueza e beleza do  mar na vida do nosso povo e de quantos nos visitam. Os turistas, nacionais e internacionais não fogem ao sortilégio que o mar suscita. Passar pela nossa terra e região e não apreciar as ondas do Atlântico é como ir a Roma e não ver o Papa. 
Praias, vagas mansas ou tumultuosas, banhos de sol e de água salgada, petiscos que o mar fez e faz nascer, gente descontraída que passeia ao sabor da maré, pesca desportiva e profissional, horas de lazer e de descontração, corpos iodados ou à procura disso, meio mundo a fugir ao dia a dia tantas vezes monótono... Festas e romarias, sonhos e tradições marinhos, encontros e desencontros, convívios e conversas sem fim, férias continuamente apetecidas. Tudo o mar reativa a cada momento.

Fernando Martins

Largos e límpidos horizontes


Deixemos a monotonia do dia a dia de cansaços múltiplos, profissionais ou outros, e saltemos para a beira-ria de horizontes largos e límpidos para contemplar o retrato puro do céu. E fiquemos tranquilos... um barquinho há de passar. 

Bom fim de semana

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Quando eu nasci...


Quando eu nasci, novembro de 1938, estava o inverno a caminho. O frio já se fazia anunciar e eu fiquei sempre com ele por companhia. Sou um friorento encartado, o que assumo como parte integrante do meu ser. No corpo, está bem de ver, que na alma procuro ser caloroso. 
Um dos meus prazeres é alimentado pela salamandra acesa. Um livro, um certo silêncio, boa companhia na hora de acender a cavaqueira, logo depois com intervalos para deitar uma acha, alimento da chama, e não preciso de mais nada para passar a noite. 
Irritam-me os noticiários quando vejo guerras, injustiças ou contendas sem nexo entre pessoas. De belicismos ouço falar desde que nasci, mas de permeio há coisas boas, muito boas. Ainda bem. 
Olho a fogueira acesa e ouço o crepitar da lenha a gritar pela dor de morrer para nós ficarmos quentinhos. E assim passo as noites e os dias a pensar nas noitadas. 
Bom fim de semana. 

Fernando Martins

Não vos deixeis enganar

Reflexão de Georgino Rocha 
- Tende cuidado. Não vos deixeis enganar 


“Colocando no centro os pobres ao inaugurar o seu Reino, Jesus quer-nos dizer precisamente isto: Ele inaugurou, mas confiou-nos, a nós seus discípulos, a tarefa de lhe dar seguimento, com a responsabilidade de dar esperança aos pobres. Sobretudo num período como o nosso, é preciso reanimar a esperança e restabelecer a confiança. É um programa que a comunidade cristã não pode subestimar. Disso depende a credibilidade do nosso anúncio e do testemunho dos cristãos”

Papa Francisco 

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Postal Ilustrado - O Farol

Fernando Caçoilo 
defende acesso regular ao Farol 
com gestão da autarquia



Em entrevista ao programa “Conversas” da Rádio Terra Nova, Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, afirma estar a preparar um dossiê para entregar à Marinha, com o objetivo de tornar o Farol da Barra uma «atração turística com roteiros regulares».
Considerando que o Farol é, desde a primeira hora, um equipamento importante para a navegação, o autarca sublinha o interesse turístico daquele símbolo da nossa terra e do país, o qual «nem sempre se coaduna com a disponibilidade dos operacionais no local».
Fernando Caçoilo pretende garantir o acesso regular ao Farol da Barra, sob gestão municipal, «por entender que o farol «é hoje um símbolo da região no mundo». A sua proposta, que vai ser submetida à tutela militar, prevê a «gestão dos acessos e a disponibilização de meios humanos para gerir o fluxo no local».
Naquela entrevista à Terra Nova, o presidente da autarquia também manifestou o seu interesse em negociar a transferência dos achados arqueológicos da Ria, «depositados em Lisboa», para o concelho de Ílhavo, concretamente para o Forte da Barra, criando uma estrutura museológica. Aliás, o presidente lembrou que o programa Revive contempla, naquele local — edifício de interesse público — uma unidade turística do ramo hoteleiro ou outro. Neste caso, o autarca admite interesse em negociar a criação de «uma unidade dedicada à Ria e ao património marítimo, que hoje está espalhado por casas particulares».

F. M.

Dia Mundial da Diabetes - não deixe para amanhã o que pode fazer hoje

O Dia Mundial da Diabetes é celebrado neste dia, 14 de novembro, com o objetivo de alertar para o perigo que representa esta doença, tida como silenciosa. Tão silenciosa que está no grupo das que aumentam de forma alarmante no mundo, sem que muitos se apercebam que a carregam no dia a dia. 
Não sou médico e não me atrevo, por isso, a dar lições a ninguém sobre a forma de a evitar, muito menos de a combater. Mas ouso lembrar que importa falar com o médico de família ou outro para deles receber orientações fundamentais no sentido de evitar a doença ou de a combater a tempo. 
Eu sei que o dia a dia de cada um de nós nem tempo nos dá para pensar e para agir em conformidade, mas como a saúde está em primeiro lugar, não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. No meu caso, a diabetes foi identificada numas análises de rotina. Há muitos anos. E felizmente, com as prescrições médicas, continuo a levar uma vida direi que normal. 

A Língua Portuguesa tem um problema - Será melhor chamar o médico?


A propósito do  Acordo Ortográfico, li, no PÚBLICO, um artigo interessante cuja leitura aconselho. Na altura da aprovação do referido acordo, considerei que era obrigatório segui-lo, até porque foi implementado nas escolas... Contudo, aceitei-o, na convicção de que poderia haver alterações para o melhorar. Afinal, não aconteceu e o nosso primeiro-ministro, António Costa, até chegou  a dizer que o Governo nada faria, esperando que fosse o povo a decidir. Agora, muita gente o contesta, mas tenho para mim que mais tarde ou mais cedo alguém terá de resolver o assunto. A Língua Portuguesa não pode continuar em banho-maria. 

«Este brilhante raciocínio, que torna a regra ainda mais “simples”, aplica-o ela, por exemplo a um país que se viu amputado de uma consoante, passando de Egipto a Egito: “Em relação ao nome do país Egito [na fala, ela omite o P], o novo acordo ortográfico previa a queda da consoante P. Mas uma vez que há falantes que articulam essa consoante, em princípio o nome desse país será incluído na lista da dupla grafia. Egito sem P e Egipto com P.” Afinal, o problema está nas articulações. Fulano articula, escreve; sicrano não articula, não escreve. Pois. Se ouvirmos todos os dias o que se diz na televisão, em palestras, discursos, intervenções avulsas, ouviremos “runiões” por reuniões (assim falou por estes dias, na TV, um porta-voz do PS), “tamos” por estamos, “óvio” por óbvio, “pogresso” por progresso, “competividade” por competitividade (e o programa eleitoral – ou será “pograma”? – da Aliança de Santana Lopes lá tinha, bem claro, no seu ponto 5: “Crescimento e Competividade” [sic]). Segundo a brilhante explicação de Sandra, podemos concluir que é um problema de articulações. Se alguém não articula o primeiro “r” de programa dirá “pograma”; e se assim o diz, porque não há-de escrever? Não é verdade que, se “há falantes que não articulam as consoantes, então é possível escrever sem as consoantes”?»

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

O Dia Mundial da Bondade


Hoje, 13 de novembro, é o Dia Mundial da Bondade. Quem havia de dizer que se celebra a bondade, quando é suposto sermos bons no mundo em que vivemos. Eu sei que há gente capaz de tudo: de odiar, maldizer, provocar, bater, castigar, mentir, trair, maltratar, difamar... que sei eu! Mas também sei que há imensa gente capaz de amar, acarinhar, perdoar, ajudar, bendizer, louvar. Para estes últimos, não será preciso nada. Eles sabem comportar-se com dignidade, altruísmo, solidariedade, e muito amor. 
Sendo assim, o Dia Mundial da Bondade é um convite a cada um nós, para que saibamos afugentar o que há em nós de negativo, valorizando o muito que temos de bom, partilhando: simpatia, sorrisos, alegria, afetos, desejando bom dia, boa tarde ou boa noite... 

Bombeiros de Ílhavo precisam de nós

Novo quartel dos Bombeiros de Ílhavo
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo vai reunir-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 16 de novembro, pelas 20h30, no Salão Nobre do Quartel da Associação, para apreciar, discutir e votar o Orçamento e Plano de Atividades para o ano de 2020. Para além de outros assuntos, haverá a discussão e votação da proposta da Direção para o aumento da quota anual de 12€ para 18€, sendo oportuno sublinhar que não havia alteração desde 2003.
Se há instituições que merecem a nossa atenção e carinho, as associações de Bombeiros Voluntários devem estar na primeira linha das nossas preocupações e dos nossos contributos. Todos já necessitámos, decerto, direta ou indiretamente, da ajuda dos bombeiros, tanto em situações de acidentes como de doença. Por isso, sinto que não podia ficar indiferente à ação dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo no nosso município ou em qualquer zona do país. 
Os voluntários não são curiosos a prestar socorro a quem precisa; eles são treinados e disciplinados para agir em situações dramáticas, nomeadamente em palcos de fogos devastadores, em desastre ambientais, em calamidades diversas, etc. 
Com as minhas homenagens, aqui fica o meu apelo para que o povo do nosso concelho, mas não só, se torne sócio dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo. 

F. M.

300 milhões de deslocados



Marcos Ré, vereador da CMI, garante que a autarquia está atenta às anunciadas mudanças climáticas, procurando adaptar-se às circunstâncias, tanto mais que a nossa região está em zona de risco. Os mais recentes estudos anunciam que nas regiões costeiras poderá acontecer a deslocalização de 300 milhões de habitantes até 2050, em todo o mundo.
Confesso que perante notícias destas ficamos admirados, mas talvez não preocupados. Acreditamos que daqui a umas décadas talvez haja formas de controlar a situação. E até alguns, como eu, podem admitir que já não será para o seu tempo. Pelo sim pelo não, acho que seria pertinente fazermos o que está ao nosso alcance o mais depressa possível para os nossos netos não nos acusarem de desleixo, falta de visão ou despreocupação exagerada perante o futuro, que será o deles. 
Eu sei que o povo já está motivado para cuidar da natureza, na qual se inclui o ar que respiramos. Mas se calhar teremos de fazer muito mais para bem do universo.

Ver mais aqui  e aqui 

Que Igreja (não) tem futuro?


Filarmónica Gafanhense celebra aniversário


É já no próximo dia 24 de novembro que a Filarmónica Gafanhense vai celebrar o seu 183.º aniversário, com romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré 9h30), participação na Missa (10h30) na Igreja Matriz, concerto na Fábrica das Ideias (16h) e jantar comemorativo (19h). Os bilhetes para o concerto e para o jantar já se encontram à venda
Sendo a instituição mais antiga do município de Ílhavo, a Música Velha apresenta-se como referência significativa na região. Nessa linha, a direção espera que o auditório se apresente cheio na hora do concerto. 
Apraz-me sublinhar que os gafanhões, naturais ou aqui residentes, sempre souberam estimar as associações do mais diversificado cariz, pelo que a Filarmónica é, realmente, digna do nosso apreço. 

Sobre a Música Velha, ver mais aqui

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ponte que liga Ílhavo à Gafanha

Efeméride – 12 de novembro de 1862

(Coleção de Ramalheira)

“Para substituir uma antiga ponte de madeira, foi aberta ao trânsito uma ponte de pedra, de três arcos, sobre o canal da ria que separa Ílhavo da Gafanha, por cuja construção se interessara junto do Governo o tribuno aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães (Marques Gomes, Monumentos - Retratos – Paysagens, col. 87´) — J. 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Diácono Permanente Fernando Reis já está no seio de Deus

Participei hoje, em Óis da Ribeira, no funeral do Diácono Permanente Fernando Reis, cuja dedicação  à Igreja e trabalho pastoral conheço há muitos anos. Foi ordenado no dia 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, pelo então Bispo da nossa diocese, D. Manuel de Almeida Trindade, estando presente D. António Marcelino que lhe haveria de suceder no pastoreio da Igreja Aveirense. Era o dia de Pentecostes, dia carregado de simbolismo cristão, de onde dimanou a graça que abençoou o primeiro grupo de diáconos permanentes da nossa diocese.
O diácono Fernando Reis irradiava uma simpatia natural e contagiante pela sua simplicidade e dedicação, com um dom especial para a música de cariz espiritual. Exerceu o seu ministério em especial no Arciprestado de Águeda, nomeadamente em paróquias serranas, Macieira de Alcoba e Préstimo, onde implementou a requalificação de alguns templos, sem descurar a atenção pelos doentes e a criação de estruturas pastorais. Depois, exerceu o seu ministério em Requeixo e na sua própria paróquia, Óis da Ribeira. Durante anos foi o responsável diocesano pelo Clube Stella Maris da Obra do Apostolado do Mar, na Gafanha da Nazaré. 
Nas cerimónias fúnebres, presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, pudemos registar a presença de familiares e muitos amigos, bem como de cristãos das paróquias que serviu com empenho e entusiasmo, na fidelidade ao respeito e atenção que o Fernando Reis lhes dispensou. E D. António lembrou que, afinal, estávamos a celebrar «não o Deus da morte mas o Deus da vida, que é Jesus Cristo, o Ressuscitado, que partilhamos nesta celebração». 
D. António frisou que Jesus está sempre presente a nosso lado para nos devolver a esperança, que se traduz na nossa resposta ao Seu convite : “Vem e segue-me!” E o Fernando acolheu esse apelo, dando muito da sua vida para a instauração do Reino de Deus por onde passou. 
Apresentamos as nossas condolências à Igreja Aveirense, ao corpo diaconal e à sua esposa Margarida e demais família.

F. M. 

Hoje acordei assim...


Hoje acordei assim: otimismo quanto baste, abertura ao mundo que me rodeia na medida certa, esperança no futuro acentuada, certezas no esforço por viver feliz, atento a quantos me rodeiam, aberto a novos desafios, apostando pela positiva... 
Contemplo um raio de sol que me entra pela janela do sótão e atiro para trás das costas as ameaças de chuva que os meteorologistas garantem estar para durar. A vida, afinal, sempre teve altos e baixos, alegrias e tristeza, sol e chuva. Que venha tudo na medida certa. Boa semana para todos.

Dia de São Martinho com castanhas e vinho

A Lita à espera das castanhas... há um ano
Dia de São Martinho é dia de castanhas e vinho. Manda a tradição que, no meu caso, vem desde a juventude. Era minha mãe quem se lembrava do ditado e nos seduzia para as castanhas assadas. E que bem elas nos sabiam, assadas então nas brasas, em ambiente doméstico. Mais tarde, quando andei por Aveiro, é que apreciei os/as assadores/as de castanhas. No ano passado, encontrei esta...
E agora, um ano depois, mesmo na véspera do santo mais associado às castanhas, às quais temos de sacar a capa para as podermos comer, tal como fez São Martinho que, segundo a lenda, deu a sua a um pobre cheio de frio, já comi castanhas que devem dar, pela minha saúde, para toda a época.
Bom apetite, que as castanhas, pelo que já testemunhei, são de excelente qualidade. Eu bebi jeropiga, mas os meus amigos podem optar por outra bebida qualquer.

F. M. 

domingo, 10 de novembro de 2019

Bartolomeu dos Mártires - A sua vida foi um milagre

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO 
- As eminências e a eminentíssima reforma


"Tudo, na Igreja, tinha de estar ao serviço das populações, sobretudo dos mais pobres, que devem ser os preferidos da acção das dioceses, das paróquias e das ordens religiosas, varrendo todas as benesses, nepotismos e privilégios por mais antigos que se apresentassem. A narrativa pintada por Frei Luís de Sousa coloca todos os bispos frente ao espelho das suas responsabilidades sugeridas pela parábola do Bom Pastor. A leitura que Frei Bartolomeu fez da história da Igreja não o fixou apenas nas traições a erradicar, mas na recolha escrita de exemplos que a tradição viva oferecia como estímulo de alteração da vida dos próprios pastores"


1. Hoje, Frei Bartolomeu dos Mártires, da Ordem dos Pregadores (1514-1590), é canonizado em Braga e não ficava bem que esta grande festa fosse celebrada noutro lugar.
Ficou conhecido como “o bracarense” desde o permanente desassossego reformador que introduziu na última fase do Concílio de Trento (1545-1563) e mais bracarense se tornou na firme resistência à guerrilha que o poderoso Cabido da Arquidiocese desencadeou contra a efectivação do programa das reformas conciliares, pelas quais sempre lutou e das quais nunca desistiu.

"Os últimos terranovas portugueses"

(Clicar para ampliar)
Um livro para todos os ilhavenses e para todos os que precisam de conhecer a saga da Faina Maior. Para além da excelente edição, esta obra de Senos da Fonseca oferece-nos conhecimentos nem sempre ao alcance do nosso povo. A não perder. 

Os cristãos são discípulos de um condenado à morte

Crónica de Anselmo Borges -  A pena de morte e o inferno (1)


Em 2017, celebrou-se os 150 anos da abolição da pena de morte em Portugal. Tive então na Universidade de Coimbra, a convite de José de Faria Costa, ex-Provedor de Justiça, uma intervenção sobre o tema, com o título "Teologia e Pena de Morte". O que aí fica é uma síntese dessa intervenção, com alguns acrescentos posteriores, e gostaria, à maneira de intróito, de lembrar que os cristãos são discípulos de um condenado à morte, executado na cruz...

1. O que diz a Bíblia sobre a pena de morte? Há o mandamento: "não matarás", com o sentido de "não assassinarás". Mas, no Antigo Testamento, estavam sujeitos à pena de morte não apenas o assassinato, mas muitos outros delitos, como a idolatria, a blasfémia, a violação do Sábado, o homicídio, vários actos do domínio sexual, como o adultério, o incesto e a homossexualidade... "Se um homem cometer adultério com a mulher do seu próximo, o homem adúltero e a mulher adúltera serão punidos com a morte". "Se um homem coabitar sexualmente com um varão, cometeram ambos um acto abominável; serão os dois punidos com a morte". Etc. Mas, note-se, no Antigo Testamento, também se pode ler que a justiça de Deus é diferente da dos homens e, por exemplo, Caim, que matou o irmão, Abel, vai para o exílio e é marcado para que ninguém o mate.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue