sábado, 29 de julho de 2023

Notas sobre a Igreja Católica em Portugal

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

A poucos dias do início da Jornada Mundial da Juventude, deixo aí, também a partir de perguntas de jornalistas, inclusivamente estrangeiros, algumas notas dispersas sobre a Igreja em Portugal.

Genericamente, diria que o seu estado geral é um pouco estagnado, falta dinamismo. Entre os pontos mais positivos, parece-me que é de justiça sublinhar, disso ninguém duvidará, o papel social que a Igreja presta aos mais vulneráveis, nomeadamente através das IPSS (instituições particulares de solidariedade social), um papel insubstituível, mas também através de outras instituições como o Banco Alimentar, as conferências vicentinas de São Vicente de Paulo... A Igreja desempenha também um papel importante, decisivo, na salvaguarda de valores essenciais, como a família, a dignidade humana, a solidariedade...

quinta-feira, 27 de julho de 2023

JMJ - Paróquia da Gafanha da Nazaré acolheu jovens

Jovens de vários países na nossa terra
 
Hoje cruzei-me com um grupo de jovens da JMJ que está entre nós. Todos caminhavam por uma rua bastante movimentada, guiados por uma catequista da nossa paróquia, Dulce Faria, que está sempre na linha da frente do serviço à comunidade. Certamente, há outros colaboradores ligados à JMJ  porque um empreendimento desta envergadura só será possível com rigorosa organização e colaboradores à altura das circunstâncias.
Quando se anunciou que Portugal assumiria a organização da jornada de 2023 acreditei que os portugueses saberiam honrar as nossas tradições na arte de bem receber, contribuindo, neste caso, para aproximar os jovens, futuros homens e mulheres para um tempo novo que é urgente implementar. E a alegria que tenho vislumbrado nas fotografias será sinal evidente e positivo para a criação de novas mentalidades que nos conduzam a uma sociedade mais fraterna.
Mesmo de longe, ficarei atento ao grande encontro de Lisboa, na certeza de que todos estarão preparados para receber a bênção do bondoso Papa Francisco, que acredita, firmemente, num  futuro da Igreja e do Mundo mais justo e mais solidário.

quarta-feira, 26 de julho de 2023

Faleceu um amigo da minha juventude, mas a sua amizade permaneceu até ao fim da sua vida terrena. Manuel Eduardo Ribau, de 88 anos, foi casado com a Maria Júlia Conde, minha amiga desde a infância. A Júlia, como a tratávamos, faleceu há anos.
Admito que se conheceram em minha casa, quando eu estive doente na juventude. O Manuel estudou e ocupou tarefas de chefia e coordenação numa empresa metalúrgica, paralelamente a outras ocupações, e a Júlia pintava com sensibilidade.
Conheci o Manuel Ribau na Ação Católica. Foi presidente da JOC (Juventude Operária Católica), um movimento da Ação Católica, à qual também aderi.
Tenho presente no meu espírito a serenidade do Manuel enquanto falava e agia no respeito pelos princípios cristãos, aconselhando, pelo testemunho pessoal, os mais novos.
Quando o visitei na altura da doença que o vitimou, o Manuel Ribau, lúcido como sempre o conheci, recordou esses tempos da nossa juventude com alguma emoção. Porque foi um homem intrinsecamente bom, sei que Deus já o acolheu no seu regaço maternal.

Fernando Martins

DIA DOS AVÓS

Flores para os meus avós


Avô Facica
Hoje é Dia dos Avós, por ser dia de S. Joaquim e S. Ana, avós maternos de Jesus. A data é comemorada com toda a lógica por bastante gente e o Papa Francisco instituiu na Igreja O Dia Mundial dos Avós e Idosos, no domingo mais próximo de 26 de julho. Consta que quem teve a ideia do Dia dos Avós foi uma avó portuguesa, de Penafiel, Ana Elisa Couto (1926-2007), avó de seis netos.

Recordo hoje, garantidamente  com emoção, os avós que conheci e com quem convivi. No meu caso, apenas conheci o avô materno, Manuel José Francisco da Rocha, e a avó paterna, Maria de Jesus Lourenço. Ambos acolhedores e bons conselheiros. Já partiram para o coração maternal de Deus há muitos anos, mas deixaram as suas marcas no meu ADN. 
O avô paterno faleceu em 1925, 13 anos antes de eu nascer, e a minha avó materna morreu um ano depois de eu nascer. Não os conhecendo, várias vezes indaguei como eram, recebendo alguns pormenores das suas vidas. Uma certeza tenho por garantia: Eram pessoas de bom coração, trabalhadoras e deixaram vários filhos. Dos meus avós maternos houve cinco filhos e dos paternos o mesmo número.
Como crente, nunca me esqueço deles nas minhas orações, na esperança de um dia poder “conversar” com eles.
Já agora, eu e a Lita somos avós da Ana Filipa, do Ricardo e do Dinis, e bisavós de Benedita.

F. M.

terça-feira, 25 de julho de 2023

UM AMIGO COM 90 ANOS

Ontem foi dia de sair de casa para espairecer. Fugindo do calor como quem corre por entre os pingos de chuva, fui-me cruzando com amigos que não via há muito tempo. Um a completar os 90 anos em breve, com conversa fácil e memória lúcida, lá me foi falando da família com um sorriso fácil. Toldou-se-lhe o olhar quando me deu conta da doença de uma filha. Ainda me sussurrou que caiu no quintal quando tratava da horta. E na despedida, depois do café que aprecia e dos naturais votos de saúde e paz, monta na bicicleta e parte em direção a casa. Uma lição para o meu comodismo.

segunda-feira, 24 de julho de 2023

DIA DOS PRIMOS

Nestas idades ainda haverá 
aproximação entre primos

Hoje, 24 de Julho, celebra-se em Portugal o Dia dos Primos, com o objetivo de promover a aproximação dos primos nas famílias. 
Sublinham os conselhos naturais sobre o tema que a necessidade de conviver em espírito de família é evidente. Contudo, não tenho visto isso na normalidade dos casos. À medida que os filhos e primos crescem, o afastamento é inevitável.
Por experiência própria, posso testemunhar que as minhas relações com primos e primas tem sido muito rara. Diferentes  idades, moradas afastadas, vidas  muito diversas e os estatutos profissionais, culturais e sociais provocam um normal afastamento. Depois, outros emigram, o que dificulta ainda mais a aproximação. É uma pena, mas é a vida.

domingo, 23 de julho de 2023

GAFANHA CUP '23

Um torneio que mobilizou 
96 equipas de 50 clubes


O Grupo Desportivo da Gafanha (GDG) promoveu e organizou o Gafanha Cup ‘23, um Torneio Internacional de Formação nas Modalidades de Futebol, Futsal e Basquetebol, para os vários escalões desportivos. Os jogos decorreram nos dias 24 e 25 de junho e 30 de junho, 1 e 2 de julho. Foi Torneio Internacional de Formação nas modalidades referidas, apostando na vertente competitiva e nos valores transversais do Desporto.
O GDG escolheu as instalações da CERCIAV, na Senhora dos Campos, para fazer a apresentação do Gafanha Cup '23, assumindo uma parceria com aquela instituição, vocacionada para crianças e jovens com algumas dificuldades.
Durante a entrega das taças, tive a oportunidade de felicitar GDG e seus dirigentes, bem como a comissão que levou à prática tudo o que diz respeito aos jogos que decorreram no Complexo Desportivo do GDG e no Pavilhão Teresa Machado. Louvei os atletas, dirigentes, treinadores, famílias e demais colaboradores que prepararam e acompanharam os atletas para o torneio. Ainda aplaudi o público que entusiasmou os jogadores, sublinhando o mérito do torneio que promove a festa do desporto, no aplauso aos vencedores e no respeito pelos vencidos. Disse que no desporto como na vida é primordial saber ganhar e o saber perder e que os que perdem hoje podem ser os vencedores de amanhã.
Participaram 96 equipas de 50 clubes com os seus atletas e dirigentes, num total superior a 1900 pessoas de várias zonas do nosso país, incluindo Açores e Madeira e, ainda, a Espanha. Assumiram a organização 120 elementos do GDG, com a coordenação de Rita Fonseca e António Ribeiro. Houve apoios, como não podia deixar de ser, da Câmara Municipal de Ílhavo e da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré, mas também de empresas.

NOTA: Fui convidado para ser o Padrinho do Torneio, a título de sócio mais antigo do GDG, tarefa que desempenhei com muito gosto.

Fernando Martins

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