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quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Marinha Velha: Uma escola requalificada para os tempos atuais

Presidente da CMI no uso da palavra

Na hora de partir o bolo 

Presépio na Escola

Garantida a ausência do lixo nos corredores e salas 

Decoração de uma parece no interior 
Participei hoje, 13 de dezembro, na inauguração das obras de requalificação e ampliação do Jardim de Infância e Escola Básica da Marinha Velha, sob a presidência do autarca ilhavense, Fernando Caçoilo. Marcaram presença Carlos Rocha, da Junta de Freguesia, a diretora do Agrupamento de Escolas da Gafanha da Nazaré (AEGN), Maria Eugénia Pinheiro, e a coordenadora da Escola da Marinha Velha, Paula Pinto, para além de professores, atuais e anteriores, educadoras e auxiliares da ação educativa. Os pais não faltaram e as crianças, razão de ser do processo educativo, também cantaram e encantaram, com a sua ternura. 
Quando entrei, senti-me envolvido pelo ambiente festivo que a renovada e ampliada Escola e Jardim de Infância exibiam, mas o meu espírito teve momentos para retroceder algumas décadas, sem fugir aos necessários choques provocados pela evolução dos tempos. E ainda bem, porque acabei por compreender  que não há comparação possível entre o ambiente escolar de há meio século e do presente. 
Da minha memória, saltaram para este espaço escolar vivências que perduram, com meninos e meninas, pais, avós e vizinhos, professores e empregadas, salas frias onde o calor humano nem sempre afugentava os invernos rigorosos, livros e cadernos que urgia cuidar para passarem a irmãos, sorrisos, ingenuidades, mágoas e alegrias que me marcaram indelevelmente. 
Fernando Caçoilo referiu que é sempre bom inaugurar uma escola como esta. Saudou os pais e os professores, atuais e os anteriores, e salientou que estas obras importaram em cerca de 600 mil euros. “Foi uma reformulação pensada com a colaboração de toda a comunidade educativa, não tendo havido qualquer comparticipação”, embora espere que tal venha a surgir. Valorizou  ainda as condições da escola, que garantem um ambiente acolhedor, com aquecimento. 
Maria Eugénia Pinheiro, mostrou-se satisfeita com as obras levadas a cabo, elogiando as opções tomadas em relação ao edifício reformulado. “Uma comunidade sem escola é uma comunidade que morre”, disse. E salientou o bem que representa o facto de as crianças deste lugar da Gafanha da Nazaré não serem deslocalizadas, graças à existência de quatro salas para o Ensino Básico e outra para o Jardim de Infância, com outras salas condizentes com a ação educativa e o apoio social. 
Paula Pinto estava muito feliz nesta festa, adiantando que “a escola antiga não tinha as condições que esta agora oferece”. Referiu que “a massa humana é muito importante, mas não há dúvida de que o espaço físico ajuda muito”, acrescentando que “a integração da pré-escola foi uma opção muito boa”. “Com a pré-escola e o primeiro ciclo juntos estabelece-se uma continuidade muito útil, mas ainda temos a ATL “, frisou. 
A coordenadora da Escola da Marinha Velha lembrou que estão todos numa fase de adaptação, sendo certo que contam “com a ajuda dos pais, que aparecem sempre que solicitados”. 

Fernando Martins