sábado, 19 de outubro de 2013

Schoenstatt em Ano Jubilar

Schoenstatt em sintonia
com a Missão Jubilar da Diocese de Aveiro




Procedeu-se ontem, 18 de outubro, com uma eucaristia presidida por D. António Francisco, Bispo de Aveiro, à abertura do Ano Jubilar do centenário da fundação do Movimento de Schoenstatt, que ocorreu em 1914, por iniciativa do Padre José kentenich. Numa capelinha de Schoenstatt, o fundador conseguiu motivar jovens seminaristas a estabelecerem uma Aliança de Amor com Nossa Senhora, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável, que hoje é venerada um pouco por todo o mundo cristão. O Santuário da Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, o segundo em território português depois de Lisboa, foi inaugurado em 21 de outubro de 1979. Em 21 de setembro de 1993, D. António Marcelino declarou-o Santuário Diocesano. Como desde a primeira hora, este e outros Santuários de Schoenstatt são espaços de acolhimento e oração, mas também de conversão e de envio apostólico, assumindo desde a primeira hora, entre nós, a sua ligação plena à Diocese de Aveiro.
O Padre Carlos Alberto afirmou na abertura da cerimónia de ontem que o Movimento de Schoenstatt se mantém unido à Missão Jubilar da Igreja aveirense. E acrescentou, parafraseando o Bispo de Aveiro, quando D. António sublinhou que «toda a missão é um esforço de reprodução do ser e do agir de Jesus»: «Nós queremos realizá-la em aliança com Maria. Ao iniciar o centenário dessa Aliança na espiritualidade de Schoenstatt,. expressamos esse mesmo amor à Igreja como compromisso que hoje assumimos de novo na presença do Senhor Bispo, D. António Francisco dos Santos.»

Nota: Por dificuldades pessoais, não me referi à homilia proferida por D. António Francisco, o que farei logo que possível.

O mar dentro de casa

O mar bem perto de mim


O mar está sempre nos horizontes das gentes gafanhoas e não só. E eu até tenho o gosto de o ver, bem na minha frente, quando estou em hora de leituras. Quando descanso, retirando os olhos das páginas de um qualquer livro, é certo e sabido que sinto o mar dentro de um expositor que minha mulher, a Lita, teve a bondade de colocar na mesinha do centro da minha tebaida. 

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Ateísmo, agnosticismo, teísmo

Anselmo Borges


A modernidade tem como característica fundamental a nova visão científica da realidade. A problemática é de tal modo decisiva que o filósofo e teólogo Javier Monserrat advoga a convocação de um Concílio para confrontar a fé com esse novo dado - ver Hacia el Nuevo Concilio, de onde partem as reflexões que se seguem.
Alguns resultados estão alcançados. 1. Para a ciência actual, o universo todo, incluindo a consciência, "produziu-se pelas propriedades ontológicas e dinâmicas da matéria que foi produzida no big bang com altíssima densidade e energia". 2. Estamos em presença de um mundo real e aberto. 3. Este mundo aparece-nos ordenado finalisticamente. Trata-se de uma "ordem viva" e "ordem antrópica". De qualquer modo, apresenta-se como um mundo enigmático, sendo possíveis três conjecturas metafísicas: ateísmo, agnosticismo, teísmo.


Fazei-me justiça, Senhor

Georgino Rocha


O contraste é radical, embora não pareça. Surge na parábola “da pobre viúva e do juiz iníquo” narrada por Jesus a propósito da necessidade de fazer oração sem desanimar. Faz parte da sua pedagogia narrativa e visa provocar os discípulos. Manifesta a diferença abissal entre o proceder de Deus e o do juiz sem escrúpulos. Realça a figura da viúva incansável na procura da justiça que lhe é devida. “Retrata”, de algum modo, a situação actual.
Apesar de tantos profissionais qualificados pelo seu desempenho, é clamor generalizado contra o funcionamento da justiça: burocracia complexa, tráfico de influências, recursos fáceis e lentidão nos processos, adiamento de prazos, leis com “alçapões” de refúgio para os mais hábeis, custos avultados. A nível pessoal e internacional. O mundo está “doente” tal a grandeza e extensão do que acontece e é fomentado por interesses egoístas descarados ou ocultos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Jejum de televisão




Tenho estado a viver uma experiência enriquecedora, com a televisão fechada para me não distrair com o que os diversos canais nos oferecem. Eu sei que há canais temáticos de interesse e que mesmo as nossas televisões nos brindam, de vez em quando, com belos programas. Não nego essa realidade, mas tenho confirmado que me perco com banalidades, ficando sem tempo para leituras e outras alegrias, nomeadamente a escrita. 
Com a televisão ligada, caio na tentação de esperar por algo mais e melhor, coisa que raramente acontece nesta grande janela que dá  para o mundo, apesar de tudo importante, sobretudo quando nos mostra realidades da aldeia global que é o planeta em que moramos. Mas a opção por fechar a televisão prende-se, também, com o muito que se acumula na mesa e nas estantes, à espera de ser lido. Livros, revistas e jornais, sobretudo.
Com este jejum, tenho sentido uma certa paz de espírito e uma tranquilidade enorme  para viver à minha maneira, com filhos e netos que me vão dando o prazer das suas conversas, dos seus sorrisos e até brincadeiras. E quando eles se vão, que as suas vidas são de trabalhos persistentes, então tenho os amigos, os livros, sempre disponíveis para me ensinarem, formarem,  informarem e divertirem, numa ação pedagógica extensiva a todo o universo... 

Fernando Martins

Humanidade às cegas

«Tanto jornal, tanta rádio, tanta agência de informações, e nunca a humanidade viveu tão às cegas. Cada hora que passa é um enigma camuflado por mil explicações. A verdade, agora, é uma espécie de sombra da mentira. E como qualquer de nós procura quase sempre apenas o concreto, cada coisa que toca  deixa-lhe nas mãos o simples negativo da sua realidade.»

Miguel Torga 
(1907-1995), escritor

Li no Correio do Vouga

Nota: Eu apenas acrescentaria "Tanta Televisão"



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Nature versus Nurture

Problema crescente da indisciplina


Hoje em dia, em que a escola portuguesa se debate com o problema crescente da indisciplina, com a dificuldade em controlar o comportamento dos alunos, vem, novamente à ribalta, o debate “Nature Versus Nurture”
O que será mais marcante no desenvolvimento infantil? A genética ou a experiência?
O debate sobre este tema é dos mais antigos da psicologia. A questão está centrada na contribuição relativa da herança genética e dos fatores ambientais, no desenvolvimento humano.
Os filósofos Platão e Descartes sugerem que certas coisas são inatas na pessoa, ou então ocorrem fortuitamente, apesar da influência ambiental. As opiniões dividem-se entre os “nativistas” que defendem que as características e o comportamento individual são herdados e os empiristas como John Locke que acreditavam que o conhecimento é impresso numa tábua rasa, isto é, numa mente completamente em branco. Para eles o conhecimento tem por base a experiência.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Posse das Juntas de Freguesia do Concelho de Ílhavo



«Já estão confirmadas as datas para a tomada de posse dos eleitos, nas últimas eleições autárquicas, nas Juntas de Freguesia do Concelho de Ílhavo.
Na Gafanha da Nazaré, a cerimónia de tomada de posse de Carlos António Rocha está agendada para esta quarta-feira às 21h00, no salão nobre da Junta. Na Gafanha da Carmo, Luís Diamantino tomará posse na quinta-feira às 21h00. Em São Salvador, João Campolargo toma pose às 18h30 e Augusto Rocha, no mesmo dia, toma posse na Gafanha da Encarnação às 21h00.»


Fonte: Rádio Terra Nova

Posse da Assembleia e da Câmara Municipal de Ílhavo


Realiza-se no próximo dia 22 de outubro (terça-feira), pelas 18h30, a Tomada de Posse da Assembleia e da Câmara Municipal de Ílhavo para o mandato 2013/2017. A Assembleia será presidida por Fernando Maria da Paz Duarte e a Câmara por Fernando Caçoilo, no respeito pelos resultados das mais recentes Eleições Autárquicas. 
A cerimónia terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Município.


O Marnoto Gafanhão — 12

Um texto inédito de Ângelo Ribau Teixeira


E a estudantada lá desapareceu 
de vista para os lados de Aveiro


E a estudantada lá desapareceu de vista para os lados de Aveiro. Teriam frio na cara mas não no resto do corpo bem agasalhado e com as mãos enluvadas. E o Toino ia trabalhando e pensando: “E eu aqui…”
Enfim, terminou a apanha do moliço. Agora era vir com o carro dos bois e transporta-lo para as terras. Seria no dia seguinte que começariam com esse serviço. Assim foi.
— Como os bois não andam tão depressa como as bicicletas, amanhã temos de levantar mais cedo, para ao nascer do sol estarmos lá! — avisa o pai do Toino.
Não havia safa. Aqueles homens sempre levaram aquela vida, parece que nada os incomodava. Os três cunhados eram só pele e osso — os três — mas a sua resistência parecia não ter fim. E o Toino tinha que aprender a resistir…
No dia seguinte, era ainda madrugada, aparece a minha mãe a chamar-me:
— Toino “alabanta-te” que o teu pai já está quase pronto e vai tirar os bois para pôr ao carro.
O Toino ainda reclama que é de noite, mas a mãe tira-lhe os cobertores de cima e obriga-o a levantar-se. Almoçou rapidamente que o pai já o chamava:
— Vamos à vida que os bois já estão ao carro.

SCHOENSTATT em jubileu

Bispo de Aveiro preside à celebração
da abertura do Ano Jubilar




Este jubileu será uma excelente oportunidade para a renovação da Aliança de Amor, rumo à construção de um homem novo para uma nova sociedade.


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“Gafanha… Retalhos do passado”


Um novo livro 
de Maria Teresa Filipe Reigota




Quatro anos depois de publicar “Gafanha… o que ainda vi, ouvi e recordo”, Maria Teresa Filipe Reigota oferece aos interessados pela história gafanhoa, e não só, um novo trabalho, que batizou com o nome de “Gafanha… Retalhos do passado”, com edição do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo e da Junta de Freguesia de São Salvador. Uma ajuda especial veio de seu marido, João Fernando Moço Reigota, fundador e presidente da direção daquele Rancho, a quem a autora dedica esta obra.
Teresa Reigota, para além das tarefas profissionais, como professora do Ensino Básico, fez parte do grupo fundador do Rancho Regional liderado por seu marido, mas a sua veia de estudiosa tem-se afirmado no âmbito da investigação e recolha das tradições etnofolclóricas, aproveitando uma faceta que muito aprecio, qual é a de reter na mala das recordações retalhos do passado que merecem ser contados, fundamentalmente com sentido pedagógico. Não é por acaso que se garante que o presente se alicerça na vida e no pensar dos nossos avós, sendo certo que o futuro sem memória pode correr o risco de perder o norte.

Evocando…

15 de outubro de 2013

Faria, hoje, 94 anos, se não tivesse havido a precipitação da sua partida. O enorme temporal que se abateu no país e, particularmente, na nossa zona, parece ter arrastado o Zé da Rosa, no caudal dos destroços e da destruição que abalou a natureza.
Sempre em sintonia com a mãe natura, da qual herdou o apelo telúrico que tão intensamente, transmitiu a esta sua descendente, parece ter sentido o chamamento para o retorno à paz, à harmonia, à bem-aventurança.
Ainda não deixei de matutar na relação entre a sua partida e o amainar da tempestade. Esperou que ela acalmasse, para na serenidade e pacificação, deixar este mundo!
Ficou uma imensa saudade e uma marca indelével, naqueles que hão de perpetuar a sua memória.

Aniversário - 15 de outubro


Já partiste deste mundo
Onde muito peregrinaste!
Sentir e pesar profundo
É o rasto que deixaste!

dedicação foi total,
a causas que abraçaste!

Respeitamos tua memória,
Os teus códigos de valor!
Seremos nós para a história
As pétalas da tua flor!


M.ª Donzília Almeida

14 de Outubro de 2013



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vai faltando paciência para tanta conversa

O perdoado que não perdoa

Frei Bento Domingues

1. Vai faltando paciência para tanta conversa sobre a situação de Portugal antes, durante e depois da troika. Conversas de avaliações e mais avaliações, de segundo resgate ou não, de programas cautelares, de ajustamentos e desajustamentos, de renegociação da dívida, de pedido de mais tempo, de ameaças com os nossos misteriosos credores, de promessas de regresso aos mercados, de recessão com ou sem espiral e com medições fantasiosas dos défices na elaboração dos orçamentos que não são para entender, mas para sofrer.
Conversas sobre a dívida pública, em crescimento, acompanhada de austeridade e mais austeridade, de cortes e mais cortes nas magrezas das pensões da gente que não é rica, com a máquina de fazer desempregados, de tornar os pobres mais pobres e os remediados sem remédio.
Conversas nos jornais, nas rádios e televisões sobre aumento da emigração e diminuição do acesso ao ensino superior, sobre a impossível renovação etária e a solidariedade entre gerações, os idosos estarão a mais e as crianças não serão a esperança.
O recurso ao vocabulário psicanalítico - de masoquistas a sádicos - para classificar o comportamento dos portugueses sobre a sustentabilidade ou insustentabilidade da dívida tornou a conversa fiada numa troca de insultos. A Constituição da República e o Tribunal Constitucional surgem como cartas fora do baralho.

Blogue da Semana


Ana Maria Lopes mostrando talheres do Titanic (Foto da RR)


Destaco para esta semana o blogue "Marintimidades", que tem por arrais Ana Maria Lopes, especialista em temas marítimos e outros, relacionados com a Ria de Aveiro.
Lê-se na abertura do blogue que «"Marintimidades" foi criado para falar das coisas do mar, da ria, de embarcações, de artes, de museologia marítima e de eventos que surjam dentro desta área, publicitando-os, e sobre eles detendo um olhar...»

Medo

«Um dos efeitos do medo 

é perturbar os sentidos e fazer que as coisas 

não pareçam o que são»


Miguel de Cervantes Saavedra 
(1547-1616), escritor espanhol

No PÚBLICO de ontem

Santuário de Schoenstatt

21 de outubro



No dia 21 de outubro de 1979, foi solenemente inaugurado o Santuário de Schoenstatt na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, em cerimónia presidida pelo Bispo de Aveiro, D. Manuel de Almeida Trindade. Participaram muitos membros do Movimento, bem como peregrinos, simpatizantes e amigos, todos envolvidos na esperança de contribuírem para a construção «do homem novo para uma nova sociedade», seguindo a espiritualidade apoiada em três grandes pilares: Nossa Senhora, Santuário e Fundador do Movimento, Padre Kentenich
A Primeira Pedra, a Pedra Angular, veio de Roma e foi abençoada pelo Papa João Paulo II. Tem incrustada na face frontal uma outra pedra trazida do túmulo de S. Pedro, na qual está gravada a inscrição “Tabor Matriz Ecclesiae”, que mais não é do que a missão deste Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt.
O Santuário de Schoenstatt, declarado por D. António Marcelino como Santuário Diocesano, em 21 de setembro de 1993 (completou, portanto, 20 anos; também é dia do aniversário natalício de D. António Marcelino), congrega pessoas de todas idades e condições sociais, dando testemunho de que ali é bom estar.
Os impulsionadores da construção foram as Irmãs de Maria, à frente das quais estava a Irmã Custódia, os Padres Miguel e António Borges, e Vasco Lagarto.
A construção importou em cerca de mil contos, sendo de distinguir a contribuição de todos quantos se encontravam sensibilizados para a vivência espiritual do Movimento.
Das diversas ofertas salientamos as seguintes: Altar – Instituto das Irmãs de Maria do Brasil; Imagem da Mãe – Instituto dos Padres de Schoenstatt de Portugal; Moldura Luminosa – Senhoras de Schoenstatt; Janelas – Casais do Movimento; Campanário – Mães de Salreu; Bancos – Um casal de Lisboa; Alicerces – Mães da Gafanha; S. Miguel – Padre Miguel e Mães; Custódia – Mães da Gafanha; S. Pedro e S. Paulo – Padres Diocesanos; Espada de S. Paulo – Rapazes do Movimento.

Fernando Martins



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