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segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Notas do meu Diário – O fim de semana (1)

Sábado – Um livro 


No sábado, comprei um livro de viagens. Gosto imenso de literatura de viagens porque nos permitem viajar sem sair de casa. Não é o mesmo, mas sempre aprendemos e alimentar sonhos de seguir os passos do viajante que partilha com o mundo a sua vivência. O livro, “Leva-me contigo”, é da autoria de Afonso Reis Cabral, o autor de “O Meu Irmão”, um trabalho premiado e de que gostei bastante. 
“Lava-me Contigo” relata-nos a peregrinação do autor a caminho do mar, partindo de Chaves e seguindo até Faro pela Estrada Nacional 2, 739 quilómetros,  durante 24 dias. Por companhia, contou com muitos amigos, conhecidos e desconhecidos, que o animaram, via Facebook, dia a dia, durante todo o trajeto.
Deixando que a estrada o guiasse, “cruzou montanhas, e planície, mergulhou em rios, caminhou debaixo de tempestades e sob o sol ardente”. E não adianto mais para suscitar a leitura do relato. A mítica estrada, a mais comprida de Portugal, foi vencida, a pé, pela primeira vez,  pelo Afonso Reis Cabral. Outros já o fizeram de carro, de bicicleta, de moto, mas a pé, qual maratona difícil de vencer, foi ele o primeiro. É ele o recordista. E não faltarão outros corajosos a segui-lo.

F. M. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Um livro de Afonso Reis Cabral


Há dias recebi uma reprimenda de uma amiga por ter dito que não tinha lido o livro “O Meu Irmão” de Afonso Reis Cabral, trineto de Eça de Queirós. Não sei se disse apenas que não andava a ler ou se pronunciei alguma heresia.
A minha amiga adiantou que tinha estado num colóquio em Ílhavo com Afonso Reis Cabral e que tinha ficado encantada com a simplicidade do jovem escritor de 25 anos. Sobre o livro, acrescentou, em crónica que publicou no meu blogue: «O livro [O Meu Irmão], pousado na mesa de cabeceira e autografado pelo autor, é o bombom que saboreio todas as noites, antes de mergulhar nos braços de Morfeu.»
Desculpe lá, Maria Donzília, a minha heresia sem nexo. Já ando a ler o livro. E porque estamos em maré de emoções, confesso que chego a comover-me.

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

O jovem escritor — Afonso Reis Cabral

Crónica de Maria Donzília Almeida


O dia 11 de setembro, dia de má memória, é duplamente uma data triste que eu recordo. Para além do ato terrorista que derrubou as Twin Towers no World Trade Center em 2001, nos EUA, provocando comoção em todo o mundo, evoca também a partida da nossa mãe, no mesmo dia, em 2008. Éramos todos de idade madura quando isso aconteceu, mas a perda de um ente querido é sempre irreparável.
Não devemos ser prisioneiros do passado, como convém, nomeadamente aos políticos que deixam para trás os erros cometidos, mas devemos sim, seguir em frente, concentrando-nos no presente e nos novos desafios que a vida nos aponta.

Nesta perspetiva, procuro sempre ver o lado positivo das coisas e tive neste dia a concretização do mesmo. A Biblioteca Municipal de Ílhavo comemorou, neste dia 11 de setembro de 2015, o 10.º aniversário da sua existência, com a realização de um Jantar Literário, nas suas instalações.
A minha participação neste jantar, como provavelmente a dos outros participantes, foi, acima de tudo, motivada pela curiosidade e grande desejo de conhecer o escritor que viria abrilhantar o evento.
O jantar decorreu em franca camaradagem, havendo subjacente às conversas, a partilha do gosto pela literatura e pelos livros.