O frio e o vento não deram para mais. Senti hoje, verdadeiramente, os ares de outono, um outono incomodativo. Mesmo assim, não resisti a registar a velha ermida da Senhora da Saúde. Igreja pequenina, acolhedora e humilde dos meus tempos de juventude. Ao lado, a nova igreja paroquial com a arte de Jeremias Bandarra no interior a condizer com a traça moderna do templo. E a torre sineira, imponente, a impor a sua sombra, real e simbólica, à velha ermida de tempos idos, não destoando do conjunto. Pelo contrário, entendo que foi uma bonita opção.
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quarta-feira, 8 de novembro de 2017
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Jeremias Bandarra na Igreja da Senhora da Saúde
Um artista multifacetado com grande sensibilidade
O Jeremias Bandarra é um artista multifacetado, com Aveiro
sempre presente. Pertence a uma família de artistas e sua filha, a Sara
Bandarra, já lhe segue os passos há muito. A arte está no ADN dos Bandarras e penso até
que, por isso, brota deles naturalmente. Talvez por isso, estão frequentemente
a ser solicitados.
O Jeremias Bandarra alia às artes uma sensibilidade muito
grande, Quantas vezes, ou sempre, marcada por uma espiritualidade que me toca
profundamente. Por isso o admiro ainda mais.
Quando um dia destes fui à Costa Nova, numa visita matinal,
não podia deixar de visitar o Jeremias, onde sabia há muito que ele “morava”
ali num recanto de serenidade e de paz — a Igreja de Nossa Senhora da Saúde. E então
aqui deixo um convite para que passem por lá, nem que seja apenas para se
inebriarem com as suas cores, traços e tonalidade, barcos e mar, mas também com o sentido do
belo que nos envolve e nos guia, com o anjo a alumiar a rota.
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Costa Nova: Festa de Nossa Senhora da Saúde
Costa Nova do Prado
Por decisão do Conselho de Pastoral Paroquial, presidido pelo pároco da paróquia de Nossa Senhora da Saúde da Costa Nova do Prado, Padre Ângelo Silva, e com a compreensão e apoio da Câmara Municipal de Ílhavo, as festas em honra da padroeira, que se realizarão de 22 a 26 de setembro, restringem o respetivo programa a eventos de caráter eminentemente religioso, com momentos musicais e culturais, prescindindo-se da realização da feira que tem integrado a festa.
Para esta decisão, foram tidos em conta acontecimentos de anos anteriores, ao mesmo tempo que se deseja a segurança e a tranquilidade das pessoas e a boa acessibilidade e salubridade dos espaços públicos e privados, bem com a redução de despesas.
Para esta decisão, foram tidos em conta acontecimentos de anos anteriores, ao mesmo tempo que se deseja a segurança e a tranquilidade das pessoas e a boa acessibilidade e salubridade dos espaços públicos e privados, bem com a redução de despesas.
sábado, 27 de setembro de 2008
FESTA NA COSTA NOVA
ROMARIA DA SENHORA DA SAÚDE MANTÉM A TRADIÇÃO
Este fim-de-semana vamos ter festa rija na Costa Nova, em honra de Nossa Senhora da Saúde. Amanhã há missa, procissão e as tradicionais devoções particulares a Nossa Senhora.
Para além disso, que é o substrato religioso das festividades em honra dos padroeiros, neste caso da padroeira da paróquia da Costa Nova, vem a romaria do povo das redondezas, ao jeito de quem encerra a época balnear.
Diz o padre Rezende, na sua Monografia da Gafanha, que “Frei João Pachão, no século Jerónimo Pachão, das Aradas, naquele tempo já frequentador da Praia, fundou em 1822 ou em 1824, com o auxílio das companhas e com esmolas do povo, uma capela de madeira, que dedicou a Nossa Senhora da Saúde”. A história continua e a dado passo, com mais banhistas a procurarem a praia, José da Graça, de Ílhavo, gerente de uma das companhas, avançou com a ideia de construir outro templo, porque o primeiro não oferecia as condições mínimas para o culto.
Continua o padre Rezende: “Com o concurso das outras companhas pôs mãos à obra, e em 1890 tinha erguido a linda capela, que a brisa do mar beija a toda a hora, numa saudação fagueira.”
“Todos os anos – garante o autor da Monografia – desde a sua fundação, é celebrada a festa à sua excelsa Padroeira, no último domingo de Setembro, atraindo à praia multidões de devotos e forasteiros.”
Mais adiante, sublinha que a devoção é tanta que não faltam ofertas valiosas, tais como “Cordões, libras, ligas, anéis, crucifixos, medalhas, (tudo de oiro), velas, ex-votos de cera, outros ex-votos, azeite, novenas, orações, tudo ali era levado pelos verdadeiros devotos em agradecimento à SS. Virgem, pelas graças recebidas”. E depois acrescenta: “Pena é que os pseudo-festeiros, ou devotos-arrecadadores, dessem aplicação desconhecida às esmolas que anualmente subiam a alguns contos.” (permitam-me um à parte: nestas coisas, de vez em quando, não falta quem se aproveite da devoção dos fiéis)
Diz ainda o padre Rezende que, “Nesse tempo de esbanjamentos, foi a família do Dr. Luís de Magalhães, quem manteve com esplendor o culto da capela. Está bem paramentada pela generosidade das famílias Magalhães e Maia Alcoforado”.
Fernando Martins
quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Memórias da Romaria da Senhora da Saúde

Cá, para nós, a festa dos Grandes Veleiros, grandiosa, mesmo com alguns boas perturbações atmosféricas, já acabou. Agora, vem aí a romaria…p’ra te comprar uma flor…A minha mais antiga recordação desta romaria é uma fotografia, no terraço da minha casa, em que tenho dois anos, com um grande laçarote na cabeça. A armação da festa comprova a data – fins de Setembro de 1946. Vivia no “coração” da romaria.Outra, bastante mais forte e de que ainda hoje me recordo vivamente, foi a minha integração na procissão, “vestida de anjinho” – a primeira e a única vez. Cá perdurou “o boneco” tirado “à la minuta”, como mandava a tradição. Só que foi uma procissão complicada e agitada, porque durante o seu trajecto, deflagrou um forte incêndio na, à época, Pensão Pardal, na esquina norte da Estrada do Banho.
Alterado o percurso, o susto apoderou-se de todos, crianças, jovens e adultos. As chamas lambiam as outras casas e todos temiam que se propagassem às casas vizinhas. Foi um alvoroço. Postos a par da ocorrência por residentes, lá vieram os Bombeiros de Ílhavo acudir ao sinistro que poderia ter alcançado proporções gigantescas, dado que as casas da proximidade eram palheiros de madeira ressequida.Depois de tamanha confusão, felizmente sem consequências de maior, lá chegou o “anjinho” assustado, a casa. Na ausência de data na fotografia, lá fiz algumas diligências para situar a ocorrência no ano certo – foi no domingo da Festa de 1951 (in O Ilhavense de 10 de Outubro de 1951).
Ana Maria Lopes
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