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sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
quinta-feira, 24 de junho de 2021
Carlos Paião no Jardim
No próximo dia 26 de junho, depois de amanhã, às 18h30, a Câmara Municipal de Ílhavo vai inaugurar a Requalificação do Jardim Henriqueta Maia e a Estátua de Homenagem ao músico ilhavense Carlos Paião.
O jardim foi durante décadas o centro vital dos ilhavenses, particularmente aos domingos. O povo juntava-se naturalmente com a Rádio Faneca a animar o convívio espontâneo. Outros tempos, digo eu. É que agora o povo tem outras formas de conviver, tão diversificadas quanto as idades. Contudo, um jardim, bem arranjado, é sempre útil, até porque espelha a beleza de quem o cuida e frequenta.
Quem vai a Ílhavo, em maré de folgas e lazer ou em trabalho, passa por lá. É como faço. Se encontro alguém amigo, converso, recordo outros tempos e se houver atrativos saberei apreciar. Com o tempo se saberá como vão reagir os ilhavenses.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
“Ílhavo, Terra Milenar – A Escrita na Era Pré-digital”
Ílhavo assinala os 122 anos
da Restauração do Município
da Restauração do Município
«No próximo dia 18 de janeiro, a Câmara Municipal de Ílhavo vai assinalar o 122.º aniversário da Restauração do Município com a Palestra “Ílhavo, Terra Milenar”, promovida pelo Centro de Documentação (CDI) e dedicada à Escrita na Era Pré-digital.
A iniciativa vai ter vários momentos distintos, com destaque para a assinatura do protocolo entre a Município de Ílhavo e o Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Nazaré, para a assinatura de alguns contratos de doação de documentos à Câmara Municipal por parte de particulares e para o lançamento da revista “Nossa Gente”, dedicada ao aguarelista ilhavense, Hipólito Andrade, da autoria de Amaro Neves.
O programa inclui, como ponto alto, a palestra sobra a História da Escrita, desde a sua origem até à “Era Pré-digital”, que terá como oradora Maria José Azevedo Santos, Professora Catedrática da Universidade de Coimbra.»
NOTA: Ler mais e ver programa na CMI
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Rádio Faneca transmite alegria
«Rádio Faneca é a designação mais popular e mais conhecida do público das
antigas Cabines de Som que animaram, durante várias décadas e num
período em que a televisão ainda não se tinha afirmado em Portugal, o
espaço mais urbano de Ílhavo aos domingos à tarde - centrado no Jardim
Henriqueta Maia. Eram emissões radiofónicas, com altifalantes pendurados
nas árvores, que ofereciam momentos de confraternização e levavam os
residentes e vizinhos das redondezas a sair de casa, em torno de uma
emissão de música, de discos pedidos e publicidade. A comunidade
apropriava-se do espaço público passeando, conversando, namorando,
enquanto outros petiscavam pevides e tremoços comprados nas bancas das
“vendedeiras” que animavam o Jardim.»
Ler mais aqui
terça-feira, 7 de maio de 2019
Dia Internacional dos Museus - 2019
O nosso município tem diversos museus dignos da nossa admiração e com horários compatíveis para toda a gente. Possuem ainda dias abertos e com programas adequados para todos os públicos e para todas as idades. O Dia Internacional dos Museus vai garantir, certamente, excelentes oportunidades para todos viverem uns dias enriquecedores.
terça-feira, 30 de abril de 2019
“Os Últimos Terranovas Portugueses” – Um trabalho para ler e consultar
Na segunda-feira da Páscoa, feriado municipal em Ílhavo, para além dos festejos próprios do dia, com condecorações e exposição “Ílhavo, Terra Milenar: do Paleolítico à atualidade, herança arqueológica”, patente na Casa da Cultura, houve também no Museu Municipal o lançamento do mais recente trabalho de Senos da Fonseca, “Os Últimos Terranovas Portugueses”, uma obra para ser lida, refletida e consultada, neste caso por todos os amantes das nossas terras, nomeadamente o povo que sente nas veias o som das ondas e os académicos voltados para a investigação da saga dos ílhavos na costa marítima portuguesa ou nos mares do fim do mundo.
“Os Últimos Terranovas Portugueses” apresenta-se numa edição cuidada, capa cartonada, e as suas 581 páginas integram um espólio fotográfico a cores e preto e branco trabalhado por mão de mestre, que enriquece sobremaneira o texto do autor, fruto de exaustiva investigação, por terras de perto e de longe, nem sempre navegadas por historiadores mais voltados para coleções das bibliotecas.
Senos da Fonseca disse que começou esta investigação há 20 anos e nos seus planos «este livro seria o único que pensava escrever; e já escrevi 18». «Eu sou um eterno perguntador: quem eram estas gentes que integraram a Faina Maior?», questionou. Frisou depois a importância das razões que obrigaram os ílhavos a navegar litoral fora três séculos e, pé ante pé, foi à procura dessa gente, de norte a sul do país, tendo concluído que «somos um povo que não tem uma história em livro».
Salienta Senos a Fonseca, em "Breve emposta…", que, ao longo da investigação, percorreu «dez séculos do historial dessa grande saga que dá pelo nome de Faina Maior». E refere que o seu trabalho nos oferece fotografias, «muitas delas inéditas, que retratam diversos e interessantes aspectos da vida a bordo», tratadas com saber e arte por Rui Bela, que «reviu, formatou, alinhou, selecionou e tratou as imagens», enquanto concebeu todo o trabalho gráfico.
Para além dos agradecimentos dirigidos a quem o informou, esclareceu e lhe indicou pistas, o autor frisa que da leitura desta obra os leitores perceberão as razões por que este livro «só poderia ter a sua primeira edição em Ílhavo. A Câmara Municipal, assim o compreendeu, e desde a primeira hora desejou dar o seu apoio.»
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, enalteceu o trabalho do autor, que ilustrou, com verdades indiscutíveis, «vivências familiares associadas à vida de pescador, nomeadamente «as mulheres viúvas de homens vivos», verdadeiros pilares do equilíbrio familiar que garantiam o sustento do agregado, na ausência dos homens».
Para abrir o apetite, que seria fastidioso tecer algumas considerações, por mais breves que fossem, sobre cada capítulo, deixamos apenas, em jeito de desafio para a leitura ou consulta mais serena e demorada, os títulos gerais e capítulos: Abertura, À Laia de Explicação, Capítulo I - Seculo X ao Século XX; Capítulo II – Segunda Investida aos Mares da Tera Nova; Capítulo III – O Dóri; Capítulo IV – Recrutamento, Higiene, Assistência e Segurança; Capítulo V – O Arrasto; Capítulo VI – História Trágico-Marítima. E ainda Glossário, Bibliografia Geral, Nota Biográfica e Créditos.
Do muito que já lemos, podemos afiançar que a releitura, olhando fotos que não cansam, será, garantidamente, um propósito que nunca poderemos pôr de lado.
Fernando Martins
Senos da Fonseca disse que começou esta investigação há 20 anos e nos seus planos «este livro seria o único que pensava escrever; e já escrevi 18». «Eu sou um eterno perguntador: quem eram estas gentes que integraram a Faina Maior?», questionou. Frisou depois a importância das razões que obrigaram os ílhavos a navegar litoral fora três séculos e, pé ante pé, foi à procura dessa gente, de norte a sul do país, tendo concluído que «somos um povo que não tem uma história em livro».
Salienta Senos a Fonseca, em "Breve emposta…", que, ao longo da investigação, percorreu «dez séculos do historial dessa grande saga que dá pelo nome de Faina Maior». E refere que o seu trabalho nos oferece fotografias, «muitas delas inéditas, que retratam diversos e interessantes aspectos da vida a bordo», tratadas com saber e arte por Rui Bela, que «reviu, formatou, alinhou, selecionou e tratou as imagens», enquanto concebeu todo o trabalho gráfico.
Para além dos agradecimentos dirigidos a quem o informou, esclareceu e lhe indicou pistas, o autor frisa que da leitura desta obra os leitores perceberão as razões por que este livro «só poderia ter a sua primeira edição em Ílhavo. A Câmara Municipal, assim o compreendeu, e desde a primeira hora desejou dar o seu apoio.»
Fernando Caçoilo, presidente da Câmara de Ílhavo, enalteceu o trabalho do autor, que ilustrou, com verdades indiscutíveis, «vivências familiares associadas à vida de pescador, nomeadamente «as mulheres viúvas de homens vivos», verdadeiros pilares do equilíbrio familiar que garantiam o sustento do agregado, na ausência dos homens».
Para abrir o apetite, que seria fastidioso tecer algumas considerações, por mais breves que fossem, sobre cada capítulo, deixamos apenas, em jeito de desafio para a leitura ou consulta mais serena e demorada, os títulos gerais e capítulos: Abertura, À Laia de Explicação, Capítulo I - Seculo X ao Século XX; Capítulo II – Segunda Investida aos Mares da Tera Nova; Capítulo III – O Dóri; Capítulo IV – Recrutamento, Higiene, Assistência e Segurança; Capítulo V – O Arrasto; Capítulo VI – História Trágico-Marítima. E ainda Glossário, Bibliografia Geral, Nota Biográfica e Créditos.
Do muito que já lemos, podemos afiançar que a releitura, olhando fotos que não cansam, será, garantidamente, um propósito que nunca poderemos pôr de lado.
Fernando Martins
segunda-feira, 15 de abril de 2019
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
"O Ilhavense" não pode morrer
“O Ilhavense” vai encerrar portas. Li esta notícia no “Correio do Vouga” e coloquei-me no lugar do meu bom amigo José Sacramento que foi o “pai” carinhoso do jornal que retratava o dia a dia de Ílhavo e região com paixão. Chegava muito para além das terras ilhavenses, onde quer que vivessem e trabalhassem gentes destas terras banhadas pela ria e pelo oceano.
Todos sabemos que as novas tecnologias não regulam os seus valores e interesses pelo coração, porque o que importa é dar a notícia em cima da hora, ao simples toque do telemóvel e sem mais explicações. E como ainda há quem goste de saborear a leitura folheando o periódico, que alguns ainda guardam num qualquer recanto para mais tarde recordar, apetece-me pedir aos ilhavenses que não deixem morrer quem tanto deu à terra.
Aqui deixo um abraço solidário ao meu amigo José Sacramento, na esperança de que ainda surja alguém que salve “O Ilhavense” e a sua história da morte anunciada.
Fernando Martins
sábado, 27 de outubro de 2018
quarta-feira, 19 de setembro de 2018
Gafanhas no Concelho de Ílhavo
Nota: Cartaz sobre a integração das Gafanhas no concelho de Ílhavo publicado na exposição alusiva a "Ílhavo - Terra Milenar", na Casa da Cultura.
domingo, 16 de setembro de 2018
Acolhimento aos professores na área concelhia
Escola Secundária da Gafanha da Nazaré. Durante o intervalo, jovens atentos num momento musical |
Li no Diário de Aveiro que a Câmara Municipal de Castelo do Paiva organizou uma receção aos professores que vão lecionar no ano letivo em curso, com o objetivo de os integrar na realidade daquele município do Distrito de Aveiro.
Com a mobilidade constante de professores, por força do sistema de colocações em vigor no nosso país, é compreensível a importância desta iniciativa, tanto mais que, como é sabido, há professores oriundos de diversas regiões de Portugal completamente alheios às caraterísticas sociais das escolas onde terão de educar e ensinar crianças e jovens de estratos familiares variados e, porventura, problemáticos.
Confesso que não sei o que se passa a nível geral do ensino em Portugal, mas admito que em alguns agrupamentos escolares já esse acolhimento é feito, no sentido da tal integração. Se assim for, ainda bem.
Bom ano escolar para todos os professores que este ano foram colocados no Concelho de Ílhavo. Mas desde já aqui fica o meu apelo para que procurem, por todos os meios, conhecer a nossa realidade, que não é homogénea em toda a área do município de Ílhavo.
Fernando Martins
domingo, 29 de julho de 2018
V Mini Maratona Museu Marítimo de Ílhavo
A V Mini Maratona Museu Marítimo de Ílhavo realiza-se no dia 11 de agosto, voltando a ligar o Museu Marítimo de Ílhavo ao Navio Museu Santo André. Inserida no programa do Festival do Bacalhau, a prova decorre à noite, num percurso de aproximadamente 10 quilómetros. Esta iniciativa cumpre objetivos sociais, revertido a sua receita a favor de uma instituição de solidariedade social do Município.
Fonte: MMI
sexta-feira, 13 de julho de 2018
Ílhavo celebrou o 28.º aniversário da elevação a cidade
Ílhavo celebrou o 28.º aniversário da sua elevação a cidade, que ocorreu a 13 de julho de 1990. O Hastear das Bandeiras, uma reunião de trabalho entre a Câmara Municipal de Ílhavo e a Junta de Freguesia de S. Salvador e a visita técnica à obra da construção do Centro Escolar da Gafanha de Aquém foram momentos que assinalaram as comemorações.
Na reunião, os executivos consolidaram as ações inscritas no Contrato Interadministrativo assinado em maio, enquanto foram apontadas «algumas necessidades da Junta de Freguesia para o desempenho das suas competências».
No encontro, foram analisadas questões relacionadas com a reabilitação do antigo quartel dos Bombeiros Voluntários, que contemplará um espaço para a preservação do património ligado à Ria e ao Mar, mas também a sede da Confraria do Bacalhau e uma loja social. Ainda se falou da requalificação do Bairro dos Pescadores e da zona envolvente ao CIEMar, entre outros projetos.
Saúdo os ílhavos que preservaram uma identidade singular que lhes foi legada pelos seus ancestrais ao longo dos séculos.
Saúdo os ílhavos que preservaram uma identidade singular que lhes foi legada pelos seus ancestrais ao longo dos séculos.
sexta-feira, 29 de junho de 2018
Festa da Vista Alegre até 2 de julho
Até 2 de julho prossegue a Festa da Vista Alegre em honra de Nossa Senhora da Penha de França, venerada naquele lugar de São Salvador, Ílhavo.
Ver programa completo aqui
terça-feira, 8 de maio de 2018
“Tributo a Capitães de Ílhavo”
Um livro de Ana Maria Lopes
Ana Maria Lopes, em agosto, na apresentação do seu livro |
Li “Tributo a Capitães de Ílhavo”, com gosto e curiosidade, um livro de Ana Maria Lopes, editado quase há um ano, com prefácio de Álvaro Garrido, professor da universidade de Coimbra e Consultor do Museu Marítimo. Contou com o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo, do Museu Marítimo e, naturalmente, da Associação dos Amigos do Museu, de que a autora é membro qualificado pela sua entrega às questões do mar e da ria, de que é profunda conhecedora.
No Prefácio, Álvaro Garrido sintetiza o essencial do trabalho de Ana Maria Lopes, sublinhando: «Aqui se reúnem trinta breves biografias de Capitães ilhavenses já desaparecidos, conjugando palavras certas e belíssimas imagens, muitas delas inéditas porque residiam algures em silêncio. As biografias privilegiam o currículo marítimo dos oficiais e as principais peripécias dos navios que governaram. Homens houve que naufragaram três vezes. Muitos já eram filhos e netos de oficiais da Marinha Mercante. A esses detalhes narrativos, fios de água que levam ao mar, aditou-lhes a autora preciosas notas humanas, traços de vida e testemunhos de família que não deixarão de interpelar outras memórias quando estas páginas forem dissecadas emotivamente.»
“Tributo a Capitães de Ílhavo” apresenta-se com 178 páginas, a maioria com fotos a preto e branco, que na altura dos registos ainda estaria longe a fotografia a cores, dos biografados e dos navios que comandaram, o que enriquece sobremaneira o seu trabalho, que contou com testemunhos de familiares e amigos.
Ana Maria Lopes relata alegrias e tristezas, sucessos e naufrágios, festas e momentos de descanso, a dureza da vida no mar, usando o linguajar técnico e as expressões populares. Navios e seus apetrechos, o dia a dia a bordo, a ameaça dos medonhos icebergs, as empresas e os registos oficiais dos biografados dão-nos uma panorâmica histórica e humana dos capitães ilhavense já falecidos, muitos dos quais fizeram história na pesca do "fiel amigo".
Para ajudar o leitor, que nem todos estarão por dentro dos termos técnicos, a autora oferece um Glossário sucinto, que necessita mesmo de ser consultado, para se compreender cabalmente o que se lê. E na Bibliografia, estão indicados os livros, revistas, jornais, o Arquivo Marítimo do CieMar-Ílhavo e alguns blogs, com destaque para o seu "Marintimidades".
Nos agradecimentos, Ana Maria Lopes sublinha, entre outros colaboradores, Etelvina Almeida e Paulo Miguel Godinho, seu filho, que procederam ao tratamento e limpeza de quase duas centenas de imagens.
Fernando Martins
terça-feira, 17 de abril de 2018
ÍLHAVO NA ASSOCIAÇÃO DE CIDADES E VILAS DE CERÂMICA
Ontem, ao noticiar a constituição da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica (APCVC), verificámos que Ílhavo também faz parte da referida associação, o que nos apraz registar. Um leitor amigo e visitante assíduo do meu blogue teve a gentileza de me enviar um texto alusivo ao processo da adesão do nosso município à APCVC. A ilustração é referente à peça que atesta o valor da cerâmica ilhavense, concretamente, da Oficina da Formiga, de Jorge Saraiva.
![]() |
Prato da Abundância |
"O Executivo Municipal deliberou aprovar a adesão do Município de Ílhavo à Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica. O processo de criação desta associação teve início em janeiro de 2016, numa reunião em Mafra, após uma visita em dezembro de 2015, do coordenador europeu e simultaneamente italiano das cidades cerâmicas, acompanhado pelo coordenador espanhol, que executavam uma missão do Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial das Cidades Cerâmicas – com vista ao estabelecimento, na maioria dos países europeu, das respetivas associações de cidades cerâmicas.
Presentemente, este Agrupamento, uma estrutura com peso institucional no seio da União Europeia, já agrega associações de cidades cerâmicas de Itália, Espanha, França, Roménia e Alemanha, contando com mais de uma centena de cidades cerâmicas do continente europeu. O principal objetivo desta associação portuguesa será a defesa, a valorização e a divulgação do património cultural e histórico cerâmico, bem como o intercâmbio de experiências entre os associados, nomeadamente a nível da conservação do património, o estabelecimento de parcerias entre cidades e vila com vínculos tradicionais à cerâmica, seja do tipo produtivo, cultural ou de qualquer outro âmbito.
Tem ainda por objetivo a promoção da criação artística e a difusão da cerâmica tradicional e contemporânea, bem como o incentivo de relações de cooperação e intercâmbios entre os municípios associados a nível nacional ou na rede europeia. Para a assinatura do protocolo o Município de Ílhavo optou pelo Prato da Abundância da Oficina da Formiga"
Jorge Saraiva,
da Oficina da Formiga
Ficha técnica:
Historial:
PRATO DA ABUNDÂNCIA
Ficha técnica:
Material: Prato Ø36x5,5 cm em faiança calcária
Pintura: No centro, peixe em postas e faca e garfo, com pintas azuis e reticulado em castanho. Na beira, vegetalista, motivo floral e uvas. Filete no bordo do prato e na caldeira uma serpente em castanho claro. Usado o método de estampilhagem e pintura livre.
Autoria: Mestre João Marques de Oliveira, conhecido no mundo da cerâmica artística e da azulejaria aveirense por João Lavado – Aveiro - 1945 a 1975
Prato em faiança tradicional portuguesa outrora oferecido aos noivos, simbolizando os votos de abundância de alimento, de dinheiro, de trabalho, de harmonia, de fertilidade e também lembrando que a tentação existe.
O peixe às postas simboliza o milagre bíblico da partilha e da multiplicação. As pintas azuis, o dinheiro que surgiu por milagre bíblico na boca do peixe quando foi pescado, mas também, como o resultado do trabalho na pesca (simbolizado pela redes pintadas), ou do trabalho no campo. Para que nunca falte o trabalho e o dinheiro em casa dos noivos.
Na beira do prato, as sete composições (correspondente aos sete dias da semana), cada uma com a espiga de trigo, cacho de uvas e uma flor (papoila), representando a satisfação das necessidades diárias de pão (que dá vida ao mundo), de vinho (sangue da vida), da fertilidade e felicidade.
A serpente simboliza a tentação e o pecado, para lembrar que existe e que a devem evitar.
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Aveiro e Ílhavo: Cidades e Vilas cerâmicas
Amanhã, terça-feira, em Mafra, vai acontecer a cerimónia de constituição da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas Cerâmicas (AptCC), da qual a Câmara Municipal de Aveiro (CMA) faz parte integrante do grupo fundador.
O ato solene ocorre durante a Assembleia Geral do Agrupamento Europeu das Cidades Cerâmicas, que se realiza no Palácio Nacional de Mafra, esta segunda e terça-feira (16 e 17 de abril). O grupo fundador é composto pelas Cidades e Vilas de Alcobaça, Aveiro, Barcelos, Batalha, Caldas da Rainha, Ílhavo, Mafra, Montemor-o-Novo, Redondo, Reguengos de Monsaraz, Tondela, Viana do Alentejo, Viana do Castelo e Vila Nova de Poiares, ficando a sede instalada nas Caldas da Rainha e estando consensualmente definido que, neste primeiro mandato, a presidência da Associação é assumida por Mafra.
A escritura pública da Associação Portuguesa, a ser assinada pelas 14 Câmaras Municipais – que inicialmente se organizaram para promover e preservar a cerâmica portuguesa – permitirá a Portugal ter assento no Agrupamento Europeu de Cidades Cerâmicas (AeuCC), uma estrutura criada em 2014, com peso institucional junto da Comissão e do Parlamento Europeu e que está a preparar e a desenvolver outros projetos culturais e económicos, patrocinados por várias organizações internacionais, incluindo a UNESCO.
Esta integração na Associação das Cidade e Vilas Cerâmicas permitirá, sem dúvida, contribuir para uma mais ampla divulgação das artes ligadas à cerâmica artística. E aí, Aveiro e Ílhavo, com toda uma tradição riquíssima, sairão valorizados, no que podem aprender e ensinar, sendo certo que as cidades e vilas terão a sua especificidade muito própria.
Fonte: CMA.
Nota: Alterei título e o último parágrafo, hoje, 17 de abril, às 14h50
Nota: Alterei título e o último parágrafo, hoje, 17 de abril, às 14h50
segunda-feira, 26 de março de 2018
sábado, 27 de janeiro de 2018
CARNAVAL PARA ANIMAR A MALTA
Como manda a tradição, o Carnaval vai ser celebrado por todo o país, como, um pouco, por todo o mundo. No município de Ílhavo, não se foge à regra e não faltará quem ouse substituir a máscara de todos os dias, muito camuflada, por uma mais adequada à quadra. Digo “máscara” de todos os dias a brincar, não só por sempre ouvir dizer que tal é mesmo assim, quando muitos escondem as suas personalidades, em obediência ao politicamente correto, mas também por reconhecer que a vida precisa de ser vivida com alegria a transbordar. E nesses dias, é certo e sabida que não faltarão as críticas diretas e oportunas dirigidas, normalmente, às pessoas que, às vezes, brincam com coisas sérias na arte da governação, mas não só.
Pessoalmente, não me atraem esses festejos, por razões que nunca percebi, mas admiro quem tem a coragem de sair à rua mascarado e com ditos, em princípio educados, mas com muita graça. Oxalá o Carnaval nos ajude a pensar na vida, atirando para trás das costas o que tanto incomodou tanta gente.
Boas festas carnavalescas para todos, para os que gostam e para os que não gostam.
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
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