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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

ROSSIO - Palmeira vestida

 


No Rossio, em Aveiro, há 10 anos, houve uma iniciativa curiosa. Quem aprecia, pode concluir que a ideia visou proteger a Palmeira do frio ou do calor. A sua altura, um pouco fora do comum, talvez tenha justificado a proteção. Ou não passou de uma forma de tornar mais belo e mais acolhedor o ambiente?

NOTA: O que aconteceu pode ser visto aqui 

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

AVEIRO em poucos minutos

Palmeira com vida

Restos mortais de uma palmeira

Do outro lado do canal

Para crianças e não só

Hoje, em tempo de frio e chuva, fomos até ao Rossio, presentemente tão badalado a propósito da sua eventual ou apregoada reformulação, assunto que deixo à consideração dos aveirenses. Saí do carro e fui registar algumas fotos, tendo na memória uma rápida reportagem que fiz, há anos, para o jornal Solidariedade, órgão da atual CNIS (Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade). Na altura, as palmeiras do Rossio tinham sido “vestidas” por idosos de instituições de Aveiro.
Olhei desolado para os restos mortais de algumas palmeiras; as que sobreviveram, as que resistiram à peste mortal, são umas heroínas. Deus queira que sobrevivam para podermos, por elas, recordar a harmonia com que todas nos brindavam. 

Fernando Martins

sábado, 16 de junho de 2018

Aveiro: Rossio com ares de festa






Passei hoje pelo Rossio, de que se tem falado bastante, ultimamente. Há planos, tanto quanto é público, para reconverter aquele espaço, decerto para o transformar numa sala de visitas da cidade. Penso que o objetivo fundamental passa, necessariamente, por isso. Ora, ao ver a animação que há por ali, mesmo nas costas de João Afonso de Aveiro — Um dos homens de D. João II que desvendaram os segredos da terra e do mar no caminho das Índias —, julgo que os projetos de reformulação do Rossio precisam  de ser muito bem equacionados para o escolhido permitir convívios destes. 
O Rossio estava cheio de gente, com caravanas de comes e bebes, com prevalência para os petiscos regionais, muitos com sabor a maresia. Mas os ovos moles também eram saboreados com explicações de uma aveirense. Os destinatários (casal espanhol) das suas palavras ficaram a saber que os ovos moles naquela hora da prova eram feitos num “forno a lenha”. Nunca ouvi tal, mas estamos continuamente a aprender! 
Lá estavam os palcos para os festejos musicais e outros, ecrãs para se ver, com certeza, o futebol do mundial, áreas reservadas com mesas e cadeiras convidativas às conversas amenas ou mais acaloradas, ao jeito do que se vê nas TV, porque há sempre quem concorde com a grande penalidade e, naturalmente, quem discorde. O ar livre convida aos gritos de vitória, mesmo que seja um empate, como foi o caso de ontem, no jogo com a Espanha. Eu sei que todas as conversas, faladas e escritas, envolveram o melhor do mundo. 
Ao lado, os moliceiros, alguns mascarados por haver sinais de cultura chinesa, com imensa gente a dar as ininterruptas voltinhas pelos canais. “Segurem a menina” — recomendava um marinheiro a propósito da miúda que saltitava de contente por entrar no moliceiro. 
E junto aos Arcos, na praça Joaquim Melo Freitas, lá estava uma artista chinesa, sorridente enquanto cantava e depois quando agradecia as palmas. A música era, obviamente, gravada. 
Eu prometi à Lita que um dia destes também teríamos de ir à festa do Rossio. Apareçam para uma curta cavaqueira, enquanto se saboreiam uns petisquinhos. Não devem colidir com as dietas das pessoas mais maduras, admito eu. 

Fernando Martins