quinta-feira, 14 de março de 2024

CURIOSIDADES - Imposto sobre o vinho

Segundo informação que me veio, há anos,   do Domingos Cardoso, graças às pesquisas que tem feito nos arquivos da CMI, o nosso conterrâneo Manuel Cravo Júnior desenvolvia uma atividade curiosa. Diz assim:

«Arrematou os impostos sobre o vinho e num ano deu 135 contos à Câmara por esse imposto. A "coisa" fazia-se assim: o arrematante entregava o dinheiro à Câmara de uma só vez e adiantado e depois andava o ano inteiro a cobrar os impostos (neste caso sobre o vinho) aos vendedores. No fim do ano poderia ganhar ou perder dinheiro, dependendo do consumo e da eficiência do controlo e da cobrança do dito imposto.»

POSTAIS ILUSTRADOS - Rio Douro

“Nenhum outro caudal nosso corre em leito mais duro, encontra obstáculos mais encarniçados, peleja mais arduamente em todo o caminho… Beleza não falta em qualquer tempo, porque onde haja uma vela de barco e uma escadaria de Olimpo ela existe.” 

Miguel Torga, 
in “Portugal”

quarta-feira, 13 de março de 2024

Amaro Neves condecorado pelo Presidente da República

Amaro Neves, historiador aveirense, é agora Comendador da Ordem de Mérito. Foi condecorado no dia 29 de fevereiro pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, com o grau de Comendador da Ordem de Mérito. 
Ao "Correio do Vouga", Amaro Neves mostrou-se sensibilizado pela homenagem e também pelo facto de Marcelo Rebelo de Sousa ter conhecimento da sua atividade. "Deve saber mais da minha vida do que eu", já que invocou a "minha atividade e a minha responsabilidade de entidades e organismos de Ação Social, das Artes, da Investigação e da Cultura", disse o homenageado ao nosso jornal. 
O historiador aveirense realçou também a existência de diversas obras suas no espólio da Biblioteca Nacional. Em Aveiro, Amaro Neves desenvolveu um notável trabalho de sensibilização para a defesa do património cultural e natural, tendo desempenhado um papel relevante na fundação, em 1979, da ADERAV (Associação de Defesa e Estudo do Património Cultural e Natural da Região de Aveiro", associação que dirigiu durante vários anos. A par disso, e como investigador, publicou dezenas de livros sobre História, Património, Cultura e Personalidades Aveirenses, não só de Aveiro, mas também da região.

Texto do semanário diocesano, Correio do Vouga

NOTA: Congratulo-me com a condecoração de Amaro Neves, um historiador de renome e um cidadão exemplar  e culto. Felicito vivamente Amaro Neves. 


FADOS NA PRAIA DA BARRA

Há FADOS E MUITO MAIS

A Paróquia da Sagrada Família, Praia da Barra, promove no dia de 6 de abril, pelas 21h30, uma “Noite de Fados”, com Ana Rita Arez, Tomás Marques (vozes), Daniel Gomes e Fernandes Tona (guitarras). Os bilhetes (“6 fados” dos 5 aos 10 anos e “12 fados”), disponíveis na paróquia, dão direito a caldo verde, petisco e bebida.
Importa não esquecer que estes convívios proporcionam encontros com gente conhecida e amiga.

POSTAIS ILUSTRADOS - MARVÃO


Marvão ficou registado na minha memória. Por ali andámos há anos. Dois dias para me deliciar com as paisagens lindíssimas a perder de vista. Eram tempos sem cansaços e da curiosidade de gente, como nós, que vê água ao virar da esquina. Se eu pudesse, lá voltaria com todo o gosto.

terça-feira, 12 de março de 2024

COSTA NOVA DO PRADO - Zé Penicheiro

 

A Costa Nova, recanto simbólico da nossa região, merece a atenção de artistas. Tinha esta imagem guardada e não sei quem foi o seu autor, mas que ficou um conjunto bonito, lá isso ficou.

´´´´´´´
NOTA - Vejam como eu ando... completamente distraído. Disse em cima que não conhecia o autor! E não é que o tenho na sala onde estou agora a escrever? Peço desculpa pelo meu lapso.

GOSTO PELAS ALTURAS



 A Lita sempre gostou de desafios. De todo o grupo familiar que por ali passou, só ela mostrou que gosta das alturas. Subiu e sorriu. E ninguém a imitou.

A MULHER ADÚLTERA

Cristo e a acusada de adultério, Bruegel, o Velho, 1565


A MULHER ADÚLTERA

O que escreveu na areia?,
ainda hoje se pergunta,
e são várias as vozes
dos que depois vieram,
legislando,

como os que estão aí,
calçados e erguidos
acima do degrau

Conseguiriam ler o que dizia a areia,
os que ali estavam?,

Soube-o ela?, as suas mãos cruzadas
sobre o ventre, a cabeça inclinada
gentilmente

Ou souberam-no as pedras
que se veem ainda pelo chão?,
aos pés dos fariseus
e dos escribas

as pedras, que não morrem,
mas possuem o poder de
matar

mulheres

ainda hoje


Do Livro ÁGORA de Maria Luísa Amaral

segunda-feira, 11 de março de 2024

GAFANHA DA NAZARÉ - BRASÃO

Data da adoção do atual brasão: 
16 de janeiro de 2004


Descrição: Escudo de prata, navio bacalhoeiro de azul vestido do mesmo, mastreado e encordoado de negro e realçado do campo, acompanhado em orla de uma grinalda de flores de vermelho, bordadas de outro e folhas de verde. Coroa mural de prata de cinco torres. Listel branco, com a legenda a negro: Gafanha da Nazaré.
O primeiro brasão foi adotado em 1992, com a coroa de 4 torres representativas da vila, que mais tarde se tornou cidade, o que motivou a alteração do brasão em 2004, passando este a ter uma coroa de 5 torres. Denota uma identidade mais específica à pesca do bacalhau, perpetuando o contributo desta freguesia para tal atividade ao longo dos tempos. Os motivos florais recordam a ligação igualmente importante com a Ria de Aveiro, sugerindo a decoração tradicional dos moliceiros, os barcos mais conhecidos desta região.

PORTO DE AVEIRO

APP Portos de Portugal


«Com uma localização privilegiada na costa ocidental da Península Ibérica, o porto de Aveiro serve o vasto hinterland económico da zona centro e norte do país e o centro de Espanha.
Sendo uma infraestrutura portuária nacional com planeamento recente, possui uma área bem ordenada e integrada, dispondo de 7 terminais especializados com aproximadamente 4 Km de cais e 2 zonas logísticas intermodais.
É um porto multifuncional, posicionando-se primordialmente ao serviço dos diversos setores industriais da região. Regista um movimento de cerca de 5 milhões de toneladas, tendo amplas áreas para armazenagem a descoberto e a coberto.

A DEMOCRACIA TRIUNFOU

A Democracia triunfou uma vez mais. Os portugueses sabem o que querem e teimam em mostrar, nos momentos decisivos, o que é melhor para o futuro de uma nação que renasceu no 25 de Abril. Agora, com estas eleições, que todos saberemos respeitar, importa esquecer quezílias eleitorais e avançar para a reconstrução do futuro de todos os portugueses com determinação.
Que nos próximos tempos haja trabalho para todos, que os pobres não sejam esquecidos e marginalizados, que as famílias consigam educar os seus filhos para o estudo e trabalho. E mais; que o Governo tenha em conta a saúde, a educação, a cultura do civismo. E que todos, de mãos dadas, cada um na sua área, consigamos sensibilizar os que nos cercam para os desafios do progresso que nos espera.  


domingo, 10 de março de 2024

A LITA ESTÁ DE PARABÉNS





A Lita está hoje de parabéns. Nasceu em Pardilhó em casa da avó paterna e de tias. A mãe acompanhou o pai que trabalhava longe da terra natal. Na adolescência veio para Aveiro, onde na juventude a conheci. E o nosso casamento foi celebrado em 7 de Agosto de 1965.
Ao completar 84 anos de vida, mantém a liderança da casa, cultivando a harmonia entre todos os membros da família. Nunca escondeu a idade que tem e até faz gala de sublinhar que já passou a barreira dos 80 anos, à espera dos 90. Não tem o dinamismo que a caracterizou ao longo da nossa vida em comum, a caminho dos 59 anos, mas demonstra à evidência a alegria de viver e de partilhar o dom de amar os que a rodeiam e de criar amizades com uma facilidade que me espanta.
A festa que a Lita bem merece vai ser celebrada hoje na nossa casa, rodeada por toda a família, exceto uma neta, a Filipa, presentemente no Dubai, mas, como o amor não tem barreiras, do longe se faz perto, graças aos meios de comunicação.
A Lita precisa e merece a ternura de todos nós, a atenção dos que a envolvem, porque é na dor de cada um, nas preocupações de todos que o amor da Lita sobressai com o carinho adequado, os conselhos oportunos e a disponibilidade total para o que for preciso.
Com o passar dos anos, as limitações não deixam de marcar terreno, a saúde vai dando lugar a certas incapacidades, mas a Lita não desiste de procurar soluções.
Consulta médicos, cuida da sua alimentação como ninguém, governa a casa como só ela sabe, vai às compras com os cuidados necessários e teima em me proibir porque, garante, nunca sei o que é preciso e nem olho para os preços.
Neste outono da nossa existência, continuaremos a acreditar que a vida plena, com a alma primaveril, merece ser partilhada com a família toda, em especial, e com todo o mundo, em geral.
Com muita ternura e amor, aqui fica um beijo para selar a nossa união até ao fim dos tempos.

Teu…

Fernando Martins

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