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terça-feira, 1 de dezembro de 2020

1.º DE DEZEMBRO - RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

PARA QUE CONSTE

Travessa dos conjurados 

«O dia 1 de Dezembro é feriado desde a segunda metade do século XIX, sendo o feriado civil mais antigo, tendo sobrevivido à Primeira República, ao Estado Novo e à chegada da democracia.
Menos de uma semana após a revolução republicana de 1910, um decreto acabou com os feriados religiosos e instituiu apenas cinco dias de "folga nacional". Os republicanos aceitaram apenas uma celebração civil vinda da monarquia: o feriado que marca a Restauração da Independência, em relação a Espanha.
É costume comemorar-se este feriado na Praça dos Restauradores, em Lisboa com honras de Estado onde também se comemora o Dia da Bandeira. Em 2012, o XIX Governo Constitucional, apoiado por uma maioria PSD-CDS e liderado por Passos Coelho, suspendeu o feriado em dia da semana a partir de 2013. Esta medida, inicialmente anunciada como abolição,[99] foi posteriormente redesignada de suspensão. O objectivo da medida, conforme declaração do Governo, era o de "acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o País atravessa".[99] O feriado foi reposto em Janeiro de 2016, com os votos do XXI Governo Constitucional liderado por António Costa e com o apoio parlamentar dos partidos de esquerda.[99]»

sábado, 1 de dezembro de 2012

1.º de Dezembro


Celebra-se hoje o 1.º de Dezembro. Penso que ainda é feriado, mas o anúncio da sua extinção, a partir do próximo ano e durante não sei quantos anos, terá ditado o seu fim prematuro. A memória dos portugueses começa a ficar curta e o que importa, a nível de feriados de cariz religioso ou cívico, é o lazer e os dias sem trabalho, também importantes, aliás. 
Ficam uns feriados e terminaram a sua vigência uns tantos. É sempre discutível a importância dos mais significativos numa sociedade multifacetada como a nossa. Para alguns portugueses, os crentes, os religiosos seriam mantidos, mas os não crentes viveriam provavelmente muito bem sem eles. De qualquer forma, uns e outros têm a sua razão de ser. Os cívicos, admito eu, serão mais consensuais.
Cá para mim, o 1.º de Dezembro, que comemora, para quem não sabe, a restauração da nossa independência, cerceada durante 60 anos pelo jugo filipino, seria de manter. A revolta dos conjurados, neste dia de 1640, traduz a força, a coragem e a determinação da nossa identidade face ao opressor. Todo o povo rejubilou com a proclamação da nossa liberdade. Exceto, naturalmente, os vendidos aos reis de Espanha, que puseram acima dos interesses pátrios os seus interesses pessoais. Ontem como hoje, infelizmente. 
Penso que a nossa história não pode ser esquecida pelas atuais e futuras gerações. Em minha modesta mas livre opinião, o 1.º de Dezembro devia ocupar um lugar de honra na vida cívica portuguesa, pela riqueza do seu simbolismo. Qualquer movimento que se organize nesse sentido poderá contar com o meu voto. 

FM 

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Lá se vão os feriados

Lá se vão quatro feriados. A mim, e a muitos como eu, aposentado, não faz grande diferença haver ou não haver feriados. Todos os dias, faça sol ou venha chuva, são dias de trabalho, voluntário, livre. E também dias de lazer. Tudo ao sabor da maré.
Agora, com a Troika a ditar leis, é preciso trabalhar mais, dizem os entendidos. Cá para mim, a produtividade ficará na mesma e quem paga as favas são os trabalhadores, que ficam sem uns dias para descanso. Penso que  é injusto. 
Os feriados há muito que serviam simplesmente para descanso e lazer. Poucos portugueses se preocupavam com o 1.º de dezembro, 5 de outubro, 25 de abril. Exceção para o 1.º de maio, festa de quem trabalha. Mas a folga nestes dias e noutros fazia jeito. 

Ver aqui

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

O Carnaval é mais importante que o 5 de Outubro?


Camilo Lourenço pergunta bem no Negócios online: «O Carnaval é mais importante que o 5 de Outubro?»... veja a resposta aqui. E eu acrescento: se a demagogia pagasse imposto, Portugal nunca estaria na situação em que está.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

1.º de dezembro, um feriado a eliminar...

Celebra-se este ano, provavelmente pela última vez, de forma oficial, o dia da restauração de Portugal. Segundo rezam as crónicas, o 1.º de dezembro vai ser um dos quatro feriados a extinguir. Os feriados, que poucos portugueses mobilizam para comemorações condignas, são, fundamentalmente, dias de descanso e de lazer. Quando muito, levam alguns a pensar nas razões que os justificaram. E já não é muito mau. Contudo, sabe-se que a nossa juventude está a leste dessas histórias de vivência que os nossos antepassados protagonizaram.
Quanto ao 1.º de dezembro, que se evoca como dia da libertação do jugo espanhol, com a entrega da coroa ao duque de Bragança e futuro D. João IV, ele significou, em especial, um gesto de amor pátrio e de consciência cívica do nosso povo. Haverá outras leituras, mas a ideia que ficou, entre o povo, resume-se à noção da reconquista da nossa independência.
Confesso que tenho dúvidas sobre os feriados que podiam ser eliminados. Alguns dias santos, de certo modo equiparados a feriados, poderão celebrar-se aos domingos. De resto, parece-me mal atirar para o saco do esquecimento certas datas tão marcantes da nossa vida cívica, como é o caso do 1.º de dezembro. Além do mais, uns dias de folga sabem sempre bem, embora as pontes que suscitam provoquem quebras na produção de algumas empresas, sobretudo numa fase difícil da economia nacional e até internacional.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Igreja Católica disponível para dialogar sobre alteração do número de feriados

A Igreja Católica, atenta à situação de crise que se vive, está disponível para dialogar com o Governo sobre    alteração dos feriados, partindo do princípio de que há datas que devem ser mantidas, como é o caso do Natal...