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sexta-feira, 8 de julho de 2022

D. António Francisco nas Bibliotecas do Município de Aveiro

Biblioteca D. António Francisco dos Santos
na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro

D. António Francisco

Segundo informa a autarquia aveirense, o Executivo Municipal deliberou aprovar a celebração do Acordo de Cooperação entre o Seminário Santa Joana Princesa e a Câmara Municipal de Aveiro no sentido de integrar a Biblioteca D. António Francisco dos Santos na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro, potenciando um espólio de elevado interesse histórico e cultural, reconhecendo-se a sua utilidade para fins de gestão patrimonial e de investigação académica.
Congratulo-me com o facto, na convicção de que os amantes da cultura terão muito a ganhar com aquela decisão.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Georgino Rocha - Onde estão as freiras, nossas irmãs?

D. António Francisco 


«“É isto que, em nome da Igreja de Aveiro, vos peço: Sede testemunhas felizes da fidelidade de quem se encontra com Deus; sede apelo contínuo à vocação para que nunca faltem trabalhadores generosos da Messe do Senhor; sede trabalhadores incansáveis desta Igreja em missão”. Pedido feito por D. António Francisco no a 2 de Fevereiro de 2014, dia dos consagrados, e agora evocado como memória agradecida.»

“A maioria das pessoas que vejo nesta sala, afirma Carlos Mester ao iniciar a sua comunicação no congresso da vida religiosa activa no Nordeste brasileiro, tem cabeça de prata, corações de ouro e pés de ferro”. De facto este biblista notável socorre-se do seu fino humor para provocar uma grande gargalhada e animar a vasta assembleia de 250 freiras, todas bem entradas em idade. O realismo sadio faz encarar as situações como elas são e a procurar tirar partido das oportunidades que oferecem. Os pés de ferro, ainda que com alguma ferrugem, constituem o testemunho mais expressivo do valor da vida religiosa, pois são estão dotados de uma energia que brota do coração sempre disponível para servir por amor. A moldura grisalha fica mais visível com as brancas que predominam no cabelo da maioria.

Este cenário tem tanto de encanto como de provocador, tanto de memória agradecida como de ousadia profética. Onde estão as freiras, nossas irmãs? Pergunta que nos leva a Nazaré da Galileia, a casa de Ana e de Joaquim, e a ver de novo o portador de boas notícias, o Anjo Gabriel, a chegar onde está Maria, e a saúda com o convite à alegria por ser a cheia de graça. Pergunta que nos faz percorrer os espaços geográficos, mas sobretudo anímicos, relacionais ocupacionais/laborais e espirituais que configuram a vida das freiras e atestam a realização feliz da sua opção evangélica.

Fruto da consagração a Deus é a doação livre ao serviço integral da pessoa humana que se concretiza de diversas formas, tendo em conta o carisma original enriquecido pela leitura constante do magistério da Igreja e dos desafios da sociedade, pela experiência das pessoas envolvidas e opções feitas.

O serviço toma rosto no silêncio contemplativo e oração solícita do Carmelo, na acção de proximidade de quem ajuda as famílias empobrecidas a cuidarem dos próprios lares, no acolhimento e acompanhamento de mulheres e crianças em situação de risco, na instrução/educação de adolescentes e jovens que querem prosseguir estudos ou “encontrar uma casa fora de casa”, na orientação de momentos de oração e de grupos bíblicos e vocacionais, na colaboração em tarefas paroquiais e diocesanas, na presença feminina encorajante dos que se acolhem ao Seminário e pretendem amadurecer a opção da vida e ser consequentes. É um rosto plural, com traços pessoais e comunitários, acentuados pelo evoluir dos tempos e consumo de energias. É um rosto plural que irradia o amor que Deus nos tem e se humaniza em cada pessoa. É um rosto plural que carrega a suavidade do serviço livremente aceite e, tantas vezes, exemplarmente realizado, serviço que gere o presente e se abre ao futuro.

“Fiquei surpreendida com a agilidade, destreza e capacidade de uma Irmã, com oitenta anos, que orienta uma obra social e atende a 600 crianças e adolescentes, em risco constante, na periferia da cidade. Face à situação tem entre mãos e coordena o projecto que visa reorganizar a sua congregação, já que em breve terá de deixar o seu trabalho e quer prever as circunstâncias decorrentes”. Este testemunho pertence a Maria Inês Vieira Ribeiro, da CNBB, em relato da sua visita recente a uma comunidade situada nas periferias de uma cidade onde a riqueza e a miséria convivem em ostentação provocadora. Relato em que surge a afirmação taxativa; “A vida religiosa fechada nos nossos ambientes é testemunho de fragilidade, empobrecimento e tristeza”.

O desafio parece claro: Fechar-se e gerir razoavelmente as forças existentes, implorando do Senhor que faça o resto, e/ou reorganizar as congregações afins nos seus objectivos e relançar-se, com ousadia, em nova saída missionária? Apostar na proximidade das pessoas, sobretudo das que mais precisam, e/ou evangelizar por irradiação contagiante na certeza de que os dons de Deus contam com a colaboração de quem nEle confia e podem estar a florescer em outras modalidades mais consentâneas com os sinais dos tempos?

Na década de oitenta, do século 20, participei num processo de discernimento de oito reduzidas congregações religiosas na Bélgica com o objctivo de valorizar o que havia de comum e chegar a uma “plataforma” de entendimento. O resultado foi positivo, ficando apenas duas com renovado vigor e grande irradiação apostólica. O acompanhamento foi da responsabilidade da equipa local do Movimento por um Mundo Melhor.

Onde estão as freiras, nossas Irmãs? Pergunta que faz parte da consciência cristã decorrente do ser Igreja; pergunta que tem pleno cabimento no programa pastoral 2017/2018 da nossa diocese; pergunta que exige resposta positiva pois enquanto “a vida consagrada” não constituir preocupação apostólica constante, o Evangelho que anunciamos e a Igreja que construímos ficam empobrecidos e desfigurados. “Este estado, afirma o Vaticano II na constituição sobre a Igreja, pertence, de modo indiscutível, à sua vida e à sua santidade”. (LG 44).

“A vida religiosa está entre as questões urgentes e inevitáveis que não podem esperar”, afirma J. M. Castillo que reflecte sobre o magistério do Papa Francisco e destaca a prioridade que vê nesta urgência, fazendo um pedido: “ensinai-nos a procurar no encontro com Cristo a alegria que preencha a alma da Humanidade, a coragem que vença os medos do Mundo, e as certezas de fé e de esperança que desfaçam as injustiças sociais”. Aponta assim a projecção pública do encontro pessoal com Jesus Cristo, centro da vida cristã. E faz lembrar que a vida religiosa é um bem de excelência na sociedade actual: afirma o valor da pessoa e do sentido da vida aberto ao futuro de Deus, testemunha a relação humana no seio da comunidade, evidencia o valor da doação ao outro por amor solidário, empresta, como dizia Madre Teresa de Calcutá, as suas costas para carregar os pobre de Deus, como outrora o jumentinho de Jerusalém levou Jesus.

“É isto que, em nome da Igreja de Aveiro, vos peço: Sede testemunhas felizes da fidelidade de quem se encontra com Deus; sede apelo contínuo à vocação para que nunca faltem trabalhadores generosos da Messe do Senhor; sede trabalhadores incansáveis desta Igreja em missão”. Pedido feito por D. António Francisco no a 2 de Fevereiro de 2014, dia dos consagrados, e agora evocado como memória agradecida.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Quem ouve, hoje, a voz dos anjos no silêncio da noite?

Mensagem do Bispo do Porto:
Com Maria e José sonhar a alegria do Natal


1. Como sonhar a alegria do Natal nas ruas manchadas pelo sangue derramado em Paris, Nice, Ancara ou Berlim? Como construir presépios nas ruínas de Alepo, donde fugiram os cristãos? Que presente de Natal oferecer ao menino que chora convulsivamente porque o seu pai está preso, ao ouvir cantar os parabéns, no dia do seu aniversário, pelos companheiros e educadoras daquele Centro Social de um bairro pobre da cidade?
Vinte séculos depois, o mundo continua a fechar as portas das albergarias da cidade diante da vida que nasce e incomoda e frente a famílias de refugiados, sem teto, sem terra e sem trabalho.
Os poderosos do mundo parecem continuar distraídos de tudo isto, ocupados com outras coisas, enredados nos seus negócios ou absorvidos pela ambição desmedida do seu domínio.
Quem ouve, hoje, a voz dos anjos no silêncio da noite? Quem se apressa a acorrer à gruta de Belém? Quem se deixa iluminar pela estrela que nos conduz a Deus, nascido de Maria e velado por José, seu pai adoptivo. Que mistérios divinos contemplamos? Que sonhos de paz e de misericórdia embalamos? Que caminhos de luz e de sabedoria percorremos?

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A HISTÓRIA DO MUNDO NUNCA SE FARÁ À MARGEM DA EMIGRAÇÃO

Bispo do Porto no Santuário de Fátima



«O Bispo do Porto, que conhece, “por experiência”, o que é “ser emigrante com os emigrantes”, dirigiu-se, esta terça-feira, na homilia da vigília da peregrinação aniversária de Agosto, a todos os peregrinos reunidos na “mesa comum da família” - o Santuário de Fátima -, evocando a experiência humana da emigração, os “caminhos feitos de sonho e aventura”, na procura de uma “vida digna” e de um “trabalho honesto”. 
Na sua homilia, D. António Francisco dos Santos fez alusão à primeira leitura da Eucaristia, um excerto do Livro do Deuteronómio, para referir que também o povo de Deus foi “povo emigrante” no Egipto, foi “estrangeiro e escravo”, e que, por isso, “não pode ignorar o dever de cuidar dos estrangeiros com justiça e de os acolher com largueza de coração”.»

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domingo, 2 de março de 2014

ANTÓNIO FRANCISCO - BISPO DO PORTO

D. António Francisco


«Depois dos descaminhos da imprensa no ensaio de nomes, o Papa Francisco nomeou finalmente o novo bispo do Porto: António Francisco dos Santos, até agora bispo de Aveiro. Homem simples, humilde e sábio, vem como pastor para uma diocese tão importante quanto difícil. Também se chama Francisco, e, neste caso, o nome não é mera coincidência.»

Anselmo Borges 
no DN de ontem 

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O melhor Presépio



«O melhor presépio de Jesus será sempre o coração dos pobres em espírito, dos puros, dos misericordiosos, dos pacíficos, dos que fazem das bem-aventuranças critério de vida e se sentem tocados de perto pelo amor do nosso bom Deus.» 


António Francisco, 
Bispo de Aveiro