sábado, 25 de janeiro de 2020

Bom e oportuno conselho



Bom e oportuno conselho. Todos podem enfiar a carapuça. Mesmo com erros ortográficos, toda a gente entende. Sigam esta proposta neste fim de semana. E depois digam alguma coisa... 

Foto captada no google

sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Gafanha da Nazaré - Rua do Casqueirita

A propósito do Armando Ferraz, 
um amigo evoca o Tio Casqueirita,
nome de rua na Marinha Velha  

Ontem, ao editar um texto alusivo a um projeto da Câmara de Ílhavo, no qual se falava de Armando Ferraz, o último fantocheiro, como um dia o designei num escrito que elaborei para o recordar, apontei um link para mais informações sobre o seu trabalho de artista popular, muito querido na terra. E ao revisitar o que então escrevi sobre o Armando Ferraz deparei com um comentário, muito oportuno e desafiante. Veio de Nelson Calção e de sua esposa Teresa, pessoas amigas que muito estimo, residentes nos Estados Unidos da América. 
No comentário em que aplaudiam o que eu havia escrito sobre o último fantocheiro, referiram outra figura que também devia merecer a minha atenção, o que não fiz na altura, nem sei porquê. A vida às vezes ocupa-nos com tantas banalidade que nem tempo nos dá para o essencial.  E disseram assim:

«Obrigado por dedicares este teu blog a uma pessoa [Armando Ferraz] tão simples, mas em meu ver muito merecida.
Outras personagens não menos castiças da nossa terra, merecem de igual forma o seu espaço neste magnifico "forum".
E porque recordar é viver, aqui vai mais uma dica: lembras por certo, tão bem ou melhor do que eu, do "ti Casqueirita", que como o Armando Ferraz se envolvia praticamente em tudo: lembro-me dos ranchos folclóricos, do futebol, e se não estou em erro foi também o dono do primeiro carro de praça como então era chamado, da nossa terra, e muitas outras coisas que agora não me vêm à mente.
Talvez num futuro próximo, alguém se debruce sobre a sua história, para que todos conheçamos melhor essa personagem castiça da nossa gente, e não caia no esquecimento.
Uma vez mais um sentido obrigado pela tua dedicação.
Um abraço amigo para todos.» 

Nelson P. Calção 

NB: Ora aqui está uma boa achega sobre uma figura típica da nossa terra, que em devido tempo foi homenageada pela nossas autarquias, ao atribuírem-lhe a honra de ser nome de uma rua na Gafanha da Nazaré, Rua do Casqueirita. O seu filho emigrou  para o Brasil. 
Realmente, o Tio Casqueirita, de seu nome Manuel Casqueira,  merecia-a, bem perto da casa em que viveu, na Rua Padre Américo, na Marinha Velha. E sublinho que, para além do rancho folclórico e do clube de Futebol, o Atlético Clube da Marinha Velha, ainda cultivava e vendia  flores, mas ainda  fazia caixões. A sua residência era conhecida por Casa das Flores, assinalada, bem à vista, em painel de azulejo. 

F. M.

Resposta pronta a Jesus que chama

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo da Palavra de Deus, 
III do Tempo Comum

“Precisamos de entrar em confidência assídua com a Sagrada Escritura"

Papa Francisco 

“Imediatamente” é a expressão usada no Evangelho de Mateus para indicar a reacção dos irmãos Pedro e André, pescadores do mar da Galileia, ao apelo/convite de Jesus para o seguirem. O mesmo acontece a outros dois irmãos Tiago e João, filhos de Zebedeu. “Vinde e segui-me”, diz-lhes Jesus indicando o que pretendia confiar-lhes: serem pescadores de homens, libertos da estreiteza da faina enredada e abertos à largueza dos horizontes da missão itinerante. - Mt 4, 12-23.
A que se deverá esta prontidão? À vontade de aliviar o cansaço da rotina sem futuro, à fama incipiente de Jesus, em Cafarnaum, à novidade da mensagem anunciada na pregação, ao desejo secreto do coração humano sempre inquieto na busca da verdade e do bem, ao olhar penetrante de Jesus e à força convincente do seu apelo? Será difícil apontar uma razão objectiva, mas o narrador do episódio destaca que “Jesus viu” e, assim, despertou energias adormecidas e motivou decisões ousadas.
“Precisamos de entrar em confidência assídua com a Sagrada Escritura, afirma o Papa Francisco na Carta Apostólica em que institui o Domingo da Palavra de Deus que hoje ocorre; caso contrário, o coração fica frio e os olhos permanecem fechados, atingidos, como somos, por inumeráveis formas de cegueira”.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

Gafanha da Nazaré - Robertos e Marionetas


O Palheta, festival de Robertos e Marionetas, regressa de 5 a 8 de março sob o mote da viagem, na Gafanha da Nazaré, «uma cidade em que as pessoas se movimentam cada vez mais de bicicleta, mas também num Município que se abre cada vez mais para acolher outros lugares no seu projeto através da cultura». Trata-se de uma organização do 23 Milhas, um projeto cultural da CMI que pretende animar a nossa terra, envolvendo toda a comunidade. E não faltará um percurso artístico orientado pela artista Vera Alvelos, lê-se no site da autarquia ilhavense. 
Ainda está agendada «uma exposição permanente sobre a relação da Gafanha da Nazaré com os Robertos e as Marionetas, sem esquecer um dos seus grandes impulsionadores, Armando Ferraz; a outra, praticamente inédita em Portugal, é uma exposição de marionetas do Oriente, as “Vozes da Terra”, através do espólio de Elisa Vilaça, uma viagem fascinante numa forma alternativa de construir e contar o teatro de marionetas.»

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quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Saramago - Aí para baixo é a ria de Aveiro


«É um momento solene. Aí para baixo é a ria de Aveiro, quarenta quilómetros de costa, vinte quilómetros para o interior, terra firme e água rodeando, todas as formas que podem ter as ilhas, os istmos, as penínsulas, todas as cores que podem ter o rio e o mar. O viajante fez bem as suas orações: não há vento, a luz é perfeita, as infinitas águas da ria são um imóvel lago. Este é o reino do Vouga, mas não há-de o viajante esquecer as ajudas da arraia-miúda dos rios, ribeiras e ribeirinhos que das vertentes das serras da Freita, de Arestal e do Caramulo avançam para o mar, alguns condescendendo afluir ao Vouga, outros abrindo o seu próprio caminho e encontrando sítio para desaguar na ria por conta própria.
Digam-se os nomes de alguns, de norte para sul, acompanhando o leque desta mão de água: Antuã, Ínsua, Caima, Mau, Alfusqueiro, Águeda, Cértima, Levira, Boco, fora os que só têm nome para quem vive à borda deles e os conhece de nascença. Se este tempo fosse de estivais lazeres, estariam as estradas em aflição de trânsito, as praias em ânsia de banhos, e nas águas não faltariam as embarcações de folguedo mecânico ou à vela. Mas este dia, mesmo de tão formoso sol e de tão aberto céu, é de alto Inverno, nem sequer está a Primavera em seus primeiros ares. 
O viajante, pelo menos assim quer acreditar, é o único habitante da ria, além dos seus naturais, homens e bichos da água e da terra. Por isso (todo o bem há-de ter sua sombra) estão as salinas desertas, os moliceiros encalhados, os mercantéis ausentes. 
Resta a grande laguna e a sua silenciosa respiração azul. Mas aquilo que o viajante não pode ver, imagina, que também para isso viaja. A ria, hoje, tem um nome que bem lhe quadra: chama-se solidão, fala com o viajante, ininterruptamente fala, conversas de água e limosas algas, peixes que param entre duas águas, sob a reverberação da superfície. 
O viajante sabe que está a querer exprimir o inexprimível, que nenhumas palavras serão capazes de dizer o que uma gota de água é, quanto menos este corpo vivo que liga a terra e o mar como um enorme coração. O viajante levantou os olhos e viu uma gaivota desgarrada. Ela conhece a ria. Vê-a do alto, risca com as pendentes patas a polida face, mergulha entre o moliço e os peixes. É caçadora, navegante, exploradora. Vive ali, é ao mesmo tempo gaivota e laguna, como laguna é este barco, este homem, este céu, esta profunda comoção que aceita calar-se.» 

José Saramago 
“Viagem a Portugal”, 1981 

Isabel dos Santos e as fortunas fáceis

Isabel dos Santos 
Com razão, criticamos os que enriquecem rapidamente sem possuírem ordenados por aí além, sem grandes heranças e sem negócios reconhecidamente rentáveis. De um dia para o outro, apresentam-se  na praça pública de brutos carros, férias de sonho, moradias de luxo e hábitos de vida sumptuária. De onde lhes vem o suporte para tudo isso? Está no segredo dos deuses. 
Porém, quando se trata de figuras públicas, nomeadamente, políticos e empresários, ninguém escapa à possível denúncia do povo que se sente traído pela confiança nelas depositada. E a comunicação social encarrega-se de denunciar segredos, que os poderes judiciais não terão tempo nem pessoal para investigar ou sequer procurar saber a origem dos rendimentos patentes aos olhos de toda a gente.
O caso de Isabel dos Santos saltava à vista. Todos se espantavam com os seus investimentos e negócios de projeção internacional, mas ninguém ousava alertar o mundo para o que se passava em Angola. Seu pai,  José Eduardo dos Santos, seria o escudo oficial que protegia fortunas acumuladas por sua filha, deixando na miséria milhões de angolanos. Sem dó nem piedade. O ex-presidente até poderá declarar que nunca se meteu em negócios nem rascunhou cartas de recomendação para sua filha Isabel singrar na alta finança. Nem seria preciso. O apelido “dos Santos” seria o suficiente. 
Felizmente, a democracia conseguiu impor-se e o novo Presidente da República, João Lourenço, abre as portas dos cofres fortes para mostrar que estão vazios. 
Há, como não podia deixar de ser, cúmplices em Portugal e um pouco por toda a parte, alguns dos quais terão comido do mesmo saco, direta ou indiretamente. E agora, curiosamente, não sabem de nada.
Aguardaremos as conclusões das investigações em curso com serenidade. Não podemos acreditar que tudo venha a cair em saco roto.

Fernando Martins

terça-feira, 21 de janeiro de 2020

Para recordar Camilo Castelo Branco

Coloquei, na coluna lateral do meu blogue,  o rosto da capa de uma antologia com textos da obra do conhecido [julgo eu] escritor Camilo Castelo Branco, autor que tanto me fascinou na minha juventude. Importa, porém, sublinhar que esta antologia — Histórias do meu tempo — foi organizada e prefaciada por José Viale Moutinho para a editora Temas e Debates, merecendo o meu aplauso, em jeito de quem recomenda a sua leitura aos que leram, há muito,  o consagrado homem de letras, um tanto ou quanto caído no rol do esquecimento. 
Numa época, como a nossa, tão cheia de propostas de leitura, entre outras tão envolventes como TV, cinema, teatro, revistas, jornais em papel e online, mais telemóveis, mais novos escritores, etc., não há, realmente, tempo para reler os nossos clássicos. Algumas editoras, contudo, têm sabido dar a volta à nossa distração, oferecendo-nos antologias que nos permitem matar saudades. 
A edição, diga-se de passagem, é excelente.

F. M. 

O Dia Mundial da Religião quer promover a paz entre os povos


Hoje, 21 de janeiro, celebra-se  o Dia Mundial das Religiões (DMR). A palavra religião provém do latim e significa a restauração da relação entre o Homem/Mulher e o Universo Sagrado de diversas sensibilidades, culturas e povos. 
O DMR celebra-se desde 1949 com a preocupação de promover a união das religiões, na convicção de que, deste modo, o mundo poderá vir a ser mais fraterno. 
Infelizmente, por muito que se fale e escreva com aquela preocupação, a verdade é que, neste universo de tantos povos e tantas religiões, ainda há quem mate e explore em nome de Deus.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Azulejos na Gafanha da Nazaré


Distingui hoje, na "Fotografia da semana", azulejos da nossa terra, como sinal de interesse para a cultura das Gafanhas. Tenciono fotografar outros quando os topar a jeito nas minhas curtas caminhadas. E pergunto: Haverá algum estudo sobre os azulejos ainda existentes em moradias da Gafanha da Nazaré? Gostaria de o conhecer. 

Saudades

Praia da Vagueira
Com o frio que sentimos, tenho saudades destas paisagens quentes que a maresia torna apetecíveis. Falta muito para as podermos usufruir? Quem espera sempre alcança.
Boa semana.

Moliceiro - Fim sem honra nem glória



Decerto depois de uma vida longa ao serviço dos homens e das paisagens lagunares, o velho moliceiro foi abandonado sem honra nem glória. Assim os objetos e as pessoas... Terminada a beleza, acaba a vida, na opinião de muitos...

domingo, 19 de janeiro de 2020

Despoluir a natureza e a Igreja

Crónica de Bento Domingues no PÚBLICO

Sem o sentido do sagrado, do mistério, sem sabedoria e ética, 
consentimos, dia a dia, em degradar a natureza que nos degrada a todos.

1. O poema bíblico da criação, ao celebrar a vitória sobre o caos e ao exaltar a harmonia humana e divina do universo, é fundamental para não desesperarmos dos trabalhos que exige a sua urgente recriação [1].
O desequilíbrio ecológico tem muitas causas. Mas as crenças que exaltam o individualismo, o progresso ilimitado, a concorrência irracional, o consumismo, o mercado sem regras movido apenas pela ganância, tendem a ignorar que não vale tudo. Esquecem que não dispomos de outro universo suplente como alguma imaginação delirante supõe.
Sem o sentido do sagrado, do mistério, sem sabedoria e ética, consentimos, dia a dia, em degradar a natureza que nos degrada a todos. Dispomos, no entanto, de recursos científicos e técnicos para poder dizer que, hoje, pode ser mais harmonioso do que ontem.
As televisões encheram-se de imagens do fogo que, em Portugal no longo verão de 2017, dizimou a floresta em grande escala associada à tragédia da morte de dezenas de pessoas. A destruição em curso da Amazónia, pulmão da humanidade, foi ridicularizada pelo próprio Presidente do Brasil. A Austrália em chamas tornou-se irreconhecível. Como se tornou hábito repetir, sem grande convicção, a crise climática tornou-se a questão incontornável. O próprio Papa a propôs na Encíclica Laudato Si’, que explicita contributos fundamentais sobre a educação ambiental e a conversão ecológica [2]. Lamentavelmente, ainda não penetrou na pastoral constante das paróquias e dos movimentos da Igreja Católica.

Ir visitar os outros é que é o Colégio Diaconal

Gafanha da Encarnação
Encontro anual 
de Diáconos Permanentes de Aveiro 


São Vicente
“Ir visitar os outros, tentar perceber como se encontram e convidar para o evento a viúva e filhas do diácono permanente Arnaldo Almeida, isto é que é o Colégio Diaconal”, referiu o Pe. Manuel Joaquim Rocha, Vigário Geral da Diocese, no encerramento do almoço-convívio dos Diáconos Permanentes, que se realizou na Gafanha da Encarnação, no domingo, 19 de janeiro. O encontro, ano após ano repetido,  evoca o padroeiro dos diáconos, São Vicente, que é, também, padroeiro de Lisboa.
O Vigário Geral valorizou o facto de o segundo grupo dos diáconos da Diocese de Aveiro ter visitado os colegas doentes e idosos, frisando a importância de os outros grupos procederem do mesmo modo. Disse que há alguns homens em escola de formação, programada para três anos, de onde poderão eventualmente surgir vocações para o ministério diaconal. Ainda informou que o nosso Bispo, D. Manuel Moiteiro, não pôde marcar presença nesta celebração por razões pastorais, já programadas.
A Eucaristia, presidida pelo Vigário Geral, foi concelebrada pelo pároco da Gafanha da Encarnação, Pe. Gustavo Fernandes, e pelo assistente dos diáconos, Pe. José Manuel Pereira, e nela participaram 16 diáconos permanentes e esposas, bem como membros da comunidade local. Foram evocados os diáconos já falecidos, os doentes e impossibilitados por outras razões.
No momento próprio, os diáconos permanentes renovaram as promessas diaconais, assumindo “viver mais intimamente unidos a Cristo”, configurando-se “com Ele que veio para servir e não para ser servido”. Comprometeram-se, entretanto, a permanecer fiéis ao serviço da Igreja, “na proclamação do Evangelho, no serviço do altar, no exercício da caridade verdadeira e na solicitude por todas as formas de pobreza”.
O almoço, num restaurante local, culminou com algumas notas históricas referentes à Gafanha da Encarnação, incluindo a Costa Nova do Prado, parte integrante daquela freguesia, sob o ponto de vista civil. 
O diácono António Delgado, que organizou o encontro-convívio, com colegas e esposas  do segundo grupo,  mostrou-se agradado pela forma como tudo decorreu, louvando a colaboração do seu pároco, Pe. Gustavo, que até conseguiu uma imagem de São Vicente para estar connosco nesta celebração.

Fernando Martins

A pessoa e a dinâmica religiosa. 2

Crónica de Anselmo Borges 

"A vida é exaltante, mas também é terrível por vezes - traz exigências, dificuldades, opções que exigem algo de heróico"


O Homem tem uma constituição paradoxal. Por vezes, constata que fez aquilo de que se espanta negativamente, erguendo, perplexo, a pergunta: como foi possível eu ter feito isso? - aí, não era eu. Há, pois, o "isso" em nós sem nós, de tal modo que fazemos a experiência do infra ou extrapessoal em nós. Talvez fosse a isso que São Paulo se referia quando escreveu: "Que homem miserável sou eu! É que não faço o bem que eu quero, mas o mal que eu não quero, isso é que pratico." Por outro lado, o Homem dá consigo como sendo mais do que o que é: ainda não é o que quer e há-de ser. Ainda não sou o que serei. Uma das raízes da pergunta pelo Homem deriva precisamente desta experiência: eu sou eu, portanto, idêntico a mim, mas não completamente idêntico, porque ainda não sou totalmente eu. Então, o que sou?, o que somos?, o que é o Homem? O Homem não se contenta com o dado. Quer mais, ser mais, numa abertura sem fim. Exprimindo esta abertura ilimitada, há uma série de expressões famosas: citius, altius, fortius (mais rápido, mais alto, mais forte), o lema olímpico; o Homem é bestia cupidissima rerum novarum (animal ansiosíssimo por coisas novas), dizia Santo Agostinho; Max Scheler definiu-o como "o eterno Fausto", e Nietzsche, como "o único animal que pode prometer"; Unamuno escreveu: "Mais, mais e cada vez mais; quero ser eu e, sem deixar de sê-lo, ser também os outros." Mesmo na morte, o Homem não está acabado, pois é o animal do transcendimento e sempre inconcluído.

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