sábado, 24 de abril de 2021

Jesus e a Igreja. 2

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



«Como poderá ser a Igreja Católica, se se deixar orientar pelo Evangelho, por aquilo que Jesus anunciou e queria?»

A interpretação da Eucaristia como sacrifício teve várias consequências perniciosas. A maior foi a da ordenação sacra sacerdotal. Mas o Novo Testamento evitou a palavra hiereus - o sacerdote sacrificador de vítimas para oferecer à divindade e aplacá-la e pedir os seus favores. Jesus, que era leigo, foi vítima dos sacerdotes do Templo e, citando os profetas, colocou estas palavras na boca de Deus: "Ide aprender: eu quero justiça e misericórdia e não sacrifícios; os vossos sacrifícios aborrecem-me." Evidentemente, com a ordenação sacra, a mulher, ritualmente impura ficou excluída de presidir à Eucaristia.
O Novo Testamento diz que, pelo baptismo, todos formam um povo de sacerdotes, profetas e reis. Mas, com a ordenação sacerdotal, surgiu a distinção, essencial e não de grau, entre o "sacerdócio comum" dos fiéis e o "sacerdócio ordenado" e, com ela, o estabelecimento de duas classes na Igreja: o clero e os leigos. E entrou "a lepra do clericalismo", na expressão do Papa Francisco: de facto, a "hierarquia" (poder sacro) fica com todos os poderes - julgo que não se pensa suficientemente no que significou ser padre ou bispo, com o poder de "trazer Cristo à Terra, com a consagração", perdoar os pecados, decidindo da salvação eterna ou da condenação das pessoas... -, usando e abusando do poder..., até à tragédia da pedofilia, privilégios de toda a ordem...

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Dia Mundial do Livro

Neste Dia Mundial do Livro, 23 de Abril, haveria muito que dizer sobre a importância dos livros e das bibliotecas, como depósitos de saberes e fontes de cultura. A partir deles, calcorreamos caminhos de sonho e magia, encontramos outros povos e culturas, damos asas à nossa imaginação, ocupamos tempos livres, abafamos mágoas, recriamos alegrias.
Os livros são os nossos melhores amigos. Estão à nossa espera e sempre disponíveis, levam-nos a viajar no tempo e no espaço. São, para mim, companheiros fiéis de muitas horas e nunca me cansam.  
Com livros nas estantes nunca estamos sós e imensas vezes nas releituras conseguimos descobrir pormenores que nos haviam escapado. Boas leituras nas horas vagas, nos momentos de descontração, nas alturas de desânimo, nos tempos livres. Leiam e sugiram leituras. 

FM

Mini Feira Popular foi um sucesso

Uma evocação

 Este foi um cartaz da Mini Feira popular que se realizou no salão da nossa Igreja matriz, nos tempos do Pe. Miguel Lencastre. Recordo esses eventos com muita saudade, ao mesmo tempo que lembro esta iniciativa que teve como propósito unir o povo residente nos lugares da freguesia e paróquia da Gafanha da Nazaré: Cale da Vila, Chave, Cambeia, Bebedouro, Marinha Velha, Forte e Barra. Cada fim de semana ficaria responsável por um lugar.  A barraca da quermesse foi desenhada pelo artista Zé Penicheiro, amigo pessoal do Pe. Miguel. Vejam só! Os mais antigos hão de ter agradáveis reações.
Num apontamento que registei no verso deste cartaz diz assim: Podemos contar por sucessos todos os anteriores fins de semana, em que a palavra CONVÍVIO tem sido íman a atrair multidões. Ainda no passado domingo calculámos que se encontravam na sala, a dado momento, nada menos de 600 pessoas, e que teriam passado pela Mini Feira mais de 1200 pessoas nesse dia. 
A atuação do conjunto tem sido sucesso e tem revelado verdadeiros valores regionais da canção. 

Nota: Texto reeditado 

Ruy Belo - A flor da solidão


Vivemos convivemos resistimos
cruzámo-nos nas ruas sob as árvores
fizemos porventura algum ruído
traçámos pelo ar tímidos gestos
e no entanto por que palavras dizer
que nosso era um coração solitário silencioso
silencioso profundamente silencioso
e afinal o nosso olhar olhava
como os olhos que olham nas florestas
No centro da cidade tumultuosa
no ângulo visível das múltiplas arestas
a flor da solidão crescia dia a dia mais viçosa
Nós tínhamos um nome para isto
mas o tempo dos homens impiedoso
matou-nos quem morria até aqui
E neste coração ambicioso
sozinho como um homem morre cristo
Que nome dar agora ao vazio
que mana irresistível como um rio?
Ele nasce engrossa e vai desaguar
e entre tantos gestos é um mar
Vivemos convivemos resistimos
sem bem saber que em tudo um pouco nós morremos

Chamados a seguir o Bom Pastor

Reflexão de Georgino Rocha para o domingo do Bom Pastor



“É isto mesmo que as vocações tendem a fazer: gerar e regenerar vidas todos os dias. O Senhor deseja moldar corações de pais, corações de mães, corações abertos, corações capazes de grandes ímpetos, generosos na doação, compassivos para consolar as angústias e firmes para fortalecer as esperanças”. 

Papa Francisco

O domingo IV da Páscoa é também conhecido pelo domingo do Bom Pastor, domingo em que a Igreja celebra o Dia Mundial de Oração pelas Vocações, domingo em que cada um/a de nós é convidado/a a rever a sua relação com Jesus, o Belo Pastor que nos encanta pela bondade e pelo exemplo, domingo que nos faz ver “em pano de fundo” a atitude de figuras que exercem a autoridade pública e religiosa.
João, o autor que faz a narrativa da parábola com grande mestria, lança mão de recursos vários para apresentar a identidade de Jesus. Após a cura do cego de nascença e do diálogo tenso que o envolve, pressente-se a necessidade de uma afirmação clara, de uma interpelação forte dos interlocutores, as autoridades dos judeus. E recorre à parábola do rebanho que tem pastores mercenários e um apenas que o não é. Jo 10, 11-18.
“Os cristãos da Igreja primitiva popularizaram a figura de Jesus na imagem do Bom Pastor com uma ovelha aos ombros. Preferiam representar assim o seu Senhor, antes que crucificado. O Bom Pastor era para eles uma imagem amiga, símbolo da bondade, da solicitude amorosa do amor a toda a prova e assim chegou até nós. Que acertada imagem para um mundo que caminha sem rumo e sem guia!” Homilética.

quinta-feira, 22 de abril de 2021

Dia Mundial da Terra - O que fazemos de concreto?

paisagem açoriana 

O Dia Mundial da Terra celebra-se hoje, 22 de Abril, tendo sido criado em 1970 para sensibilizar todo o mundo para a defesa de um planeta sem poluição, como garantia de um ambiente onde os seres vivos possam usufruir de melhores e mais dignas condições de felicidade. Ano após ano refletimos sobre esta questão, mas logo depois vem outro dia com outras questões ou não questões que nos fazem mudar de rumo. A nossa mãe Terra fica presa ao calendário com os nossos votos de que passe bem e até pró ano.
Outros Dias Mundiais virão, pelo menos um para cada dia dos 365 que regista o calendário. E as nossas preocupações fundamentais, as que se ligam concretamente ao planeta que habitamos, caem no limbo do esquecimento
Os cientistas e investigadores, bem apoiados por ativistas, não tantos quantos seriam necessários, continuam a alertar-nos para os perigos do aumento da temperatura global da Terra, da extinção de espécies animais, da crescente subida de nível dos oceanos e da cada vez maior escassez da água potável. Nem se esquecem de lembrar as catástrofes naturais, as tempestades, as secas e ondas de calor.
Tenho escrito que o planeta Terra, a casa comum que habitamos, como têm alertado os Papas da minha geração, precisa mais do que nunca dos nossos cuidados e dos nossos carinhos. E o que fazemos de concreto, individual ou comunitariamente? 

F. M. 

quarta-feira, 21 de abril de 2021

Estamos a destruir o planeta

‘Estamos a destruir o planeta e o egoísmo de cada geração não se preocupa em perguntar como é que vão viver os que virão depois (...)’

Saramago

No PÚBLICO de hoje

terça-feira, 20 de abril de 2021

Gafanha da Nazaré - Rua Professor Filipe

Manuel Filipe Fernandes nasceu na Gafanha da Nazaré, a 18 de dezembro de 1899. Filho de Duarte Filipe e Ana de Jesus Caleiro.
No ano de 1919 obteve o seu Diploma na Escola de Ensino Normal de Aveiro, tendo exercido a sua profissão de professor primário na Escola Primária da Cale da Vila por mais de 50 anos.
A 9 de abril de 1928 contraiu matrimónio com Maria da Luz Carlos, também professora primária na Gafanha da Nazaré. Deste casamento nasceram dois filhos, Juvenal, oficial da Marinha Mercante, e Hermengarda [professora].
O Professor Filipe era um pessoa muito preocupada com o desenvolvimento da Gafanha e além do seu papel como educador, em 1938 torna-se o sócio n.º1 da Cooperativa Elétrica da Gafanha e o primeiro Presidente da Direção desta instituição.
A Cooperativa Elétrica da Gafanha tinha como objetivo a aquisição e fornecimento de corrente elétrica de forma a alimentar a iluminação pública e de particulares que desejassem associar-se. Entre os fundadores encontramos o Mestre Mónica e João Maria Vilarinho.
A 2 de junho de1969 foi agraciado com a Medalha da Ordem da Instrução e nesse mesmo ano, recebe uma homenagem por parte dos seus colegas de profissão.
Faleceu a 22 de janeiro de 1986, com 86 anos.

Informação Memorial sobre o Topónimo

O professor Filipe foi um cidadão muito respeitado na Gafanha da Nazaré, tanto como professor da escola da Cale da Vila, onde foi mestre de algumas gerações, como na comunidade, envolvendo-se, direta ou indiretamente, na defesa dos interesses da nossa terra. Homem de trato simples e afável, modesto no viver e simpático por natureza na conversa com toda a gente, marcou muitos dos que tiveram o privilégio de o ter por amigo. Com a maior naturalidade, deslocava-se de bicicleta na Gafanha da Nazaré e quando ia a Ílhavo e Aveiro. Depois de aposentado, por limite de idade (70 anos), colaborou nos serviços da paróquia, no registo de batizados, casamentos e óbitos, usando uma caligrafia muito personalizada. 
Permitam-me que destaque neste curto memorial o gosto que ele tinha pelas flores que cultivava no seu quintal, com talhões feitos a régua e esquadro, flores que se destinavam, julgo que fundamentalmente, a enfeitar a campa de sua esposa, falecida em 20 de Abril de 1950. Todos os domingos, antes da missa da 11 horas, ia ao cemitério depositar o ramo de flores que amorosamente colhia no seu jardim

Informação Histórica do Topónimo

1 - Trabalho elaborado pelo CDI (Centro de Documentação de Ílhavo) da CMI;
2 - Na Gafanha da Nazaré, encontramos a Rua Prof. Filipe. Este topónimo foi uma proposta apresentada pela Junta da Freguesia da Gafanha da Nazaré a 29 de agosto de 1991 (Ata da JFGN n.º 38/91, de 29 de agosto de 1991).

Manhã de Abril

 Zé Penicheiro - Acrílico s/ tela



As cores do artista Zé Penicheiro, o figueirense que tinha a nossa ria no coração. 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Como estamos de caminhos-de-ferro?

Portugal tem hoje os mesmos quilómetros 
de caminhos-de-ferro que em 1893


"A monarquia construiu quase tudo da rede ferroviária que hoje temos. A I República pouco adiantou, a ditadura estagnou e a democracia fechou linhas. O regime saído do 25 de Abril (que encerrou 40% das vias férreas) tem agora a oportunidade de inverter um ciclo de desinvestimento e voltar a expandir o mapa dos caminhos-de-ferro portugueses, que tem hoje o mesmo número de quilómetros (2546) que tinha em 1893."

Ler mais no PÚBLICO

Analfabetos

Ninguém calcula as saudades que eu tenho de entrar numa livraria. 
Será amanhã? Quando lá for, direi...

LELLO - Livraria histórica do Porto 

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem."

Mario Quintana

No Pensador

Gafanha da Nazaré é cidade há 20 anos


A Gafanha da Nazaré celebra hoje, 19 de abril, o 20.º aniversário da sua elevação a cidade. Sendo certo que esta efeméride evoca um crescimento a vários níveis, não podemos ignorar que a valorização de uma cidade segue um processo sem fim à vista, com o contributo de toda a comunidade.
Criada freguesia em 23 de Junho de 1910 e paróquia em 31 de Agosto do mesmo ano, a Gafanha da Nazaré é elevada a vila em 1969. A cidade veio em 2001 por mérito próprio. O seu desenvolvimento demográfico, económico, cultural e social bem justifica as promoções que recebeu do poder constituído no século XX, a seu tempo reclamadas pelo povo.
A Gafanha da Nazaré é obra assinalável de todos os gafanhões, sejam eles filhos da terra ou adotados. De todos os pontos do País, das grandes cidades e dos mais pequenos recantos, muitos chegaram e se fixaram, porque não lhes faltaram boas condições de vida.
A Gafanha da Nazaré é uma mescla de muitas e variadas gentes que, com os seus usos e costumes e muito trabalho, enriqueceram, sobremaneira, este rincão que a ria e o mar abraçam e beijam com ternura.
O Decreto-lei n.º 32/2001, publicado no Diário da República de 12 de Julho do mesmo ano, foi aprovado pela Assembleia da República em 19 de Abril de 2001, registando em 7 de Junho desse ano a assinatura do Presidente da República, Jorge Sampaio.
O povo comemorou a elevação a cidade com muita alegria, precisamente no dia da aprovação pelo Parlamento, cumprindo-se o desejo das autoridades e de quantos sentem esta terra como sua. A legitimidade popular consagrou essa data, 19 de Abril, como data de festa, sobrepondo-a à assinatura do Presidente da República.
O título de cidade colocou a nossa terra com mais propriedade nos mapas e roteiros. Mas se é verdade que o hábito não faz o monge temos de reconhecer que pode dar uma ajuda. Como cidade, passou a reivindicar infraestruturas mais consentâneas com esse título, podendo então os gafanhões assumir este acontecimento como marco histórico da sua identidade, como cidadãos de pleno direito.

Fernando Martins

domingo, 18 de abril de 2021

Tenho saudades de ruas com vida

Dos meus arquivos 

AVEIRO: Gente na rua que se diverte e passeia

Ruas e esplanadas 

Mulher-estátua com seu bebé procura ganhar a vida


Grupo ASK – AVEIRO SKETCHERS —  reúne-se  para desenhar, partilhando, posteriormente, nas redes sociais, os seus desenhos.

Cá estou de novo

Igreja matriz vista do meu sótão

O que é que lhe aconteceu que já não o vejo há uns três dias? Assim fui questionado, frente à nossa igreja matiz, por um amigo de longa data. Percebi. Realmente, estive uma semana sem escrever no meu blogue. Contudo, o ritmo das visitas têm-se mantido, acima das mil entradas por dia, sinal de que há amigos à minha espera. Ou sabem que há muito por ler neste meu cantinho do ciberespaço. Ainda bem.
Estou de volta, então, porque me sinto muito bem, graças a Deus.

Silêncio 

Durante todo este tempo descansei, recebi a segunda dose da vacina para ficar mais tranquilo, respirei fundo e cultivei um certo silêncio, prazer que não dispenso. Na minha idade, consigo alhear-me de muita coisa quando os meus pensamentos cirandam pelas minhas histórias de vida, umas muito agradáveis, as que ocupam mais espaço, e outras que tento atirar para um canto. 


Covid-19 - A pandemia do século

A rápida resposta da ciência à pandemia, com a descoberta das vacinas para prevenir o Covid-19, mostra à saciedade a capacidade do homem/mulher face a desafios que outrora durariam anos a resolver. Sou do tempo do sarampo, da varíola, da varicela, da tuberculose, da sida e de outras maleitas devastadoras que dizimaram milhões pelo mundo. Mas desta vez, a evolução da ciência mostrou que está à altura das circunstâncias e nem sempre valorizamos isso. As vacinas serão a solução, depois de milhões de vítimas mortais de todas as idades e estratos sociais. 

O meu retrato, feito pela Sofia, que encontrei no sótão

Depois, tentei arrumar o meu sótão que,  apesar de pequeno, me dá muita paz. Manuseei livros e revistas das minhas coleções que me dão imenso gozo quando as cotejo. Vêm de outros tempos, sem os desafios que as televisões nos vieram impor, roubando-nos por vezes a liberdade de pensar e conversar. Contudo,  para gáudio de todos, são espaços de cultura, diversão e sonhos. Quem não gosta de sentir o palpitar do mundo nos ecrãs, viajar no tempo, calcorrear caminhos de paisagens e vidas tão diferentes das nossas? E encontrei o meu retrato feito por uma menina, a Sofia, da Escola da Marinha Velha, há oito anos. Uma saudação especial para ela e para os seus  colegas e professora, que tão bem me receberam.

Olhei para muitos que não reconheci

Reiniciei as saídas com natural serenidade. Apresento-me “disfarçado” com a máscara, mantenho os distanciamentos aconselhados e sinto um prazer enorme ao reconhecer os amigos e conhecidos que não via há mais de um ano. Nem sempre é fácil, mas tudo se há de recompor.

Hans Küng: o teólogo mais católico, o mais universal

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO



"Hans Küng realizou-se como verdadeiro e apaixonado teólogo católico. Ao tentar calá-lo, o Vaticano perdeu a voz que o tentava alertar para aquilo que era urgente corrigir."

1. Há filósofos e teólogos famosos que dão trabalho para serem entendidos em vida e, sobretudo, depois da morte. Suscitam, por isso, obras de iniciação ao seu hermético pensamento e alimentam gerações e gerações de comentadores que se julgam donos da boa interpretação do mestre venerado.
Seria injusto dizer que todos os autores difíceis escreveram para não serem entendidos. Existem, de facto, obras de tal profundidade, riqueza e complexidade que se tornam fontes de inesgotáveis e criativas interpretações. Despertam sempre para novos horizontes e para dimensões ocultadas ou descuidadas da existência humana. São mil vezes preferíveis aos produtos do contrabando da publicidade de êxito fácil, que rapidamente se esgotam na sua brilhante superficialidade. Isto para não falar da abundante literatura de espiritualidade, à qual falta sobretudo Espírito Criador.
Hans Küng não pertence a nenhum desses mundos. Miguel Esteves Cardoso, num pequeno texto, bem-humorado, O milagre de Küng [1], tocou no essencial: “Na verdade, a obra de Küng presta-se a simplificações. A razão é só uma: porque ele próprio fez por isso, fartando-se de trabalhar para atingir uma simplicidade cintilante. (…) Não são livros pequenos, porque não podem ser. Mas têm uma virtude que se pode dizer mais do que divina, porque o próprio Deus não a tem: clareza.”

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue