Crónica de Maria Donzília Almeida
para o Dia dos Namorados
Gosto de pensar no amor
na terceira idade como um renascer
As intempéries que têm vindo a assolar-nos, neste inverno tenebroso, tanto na meteorologia como na política deste país, têm dado o seu contributo para o humor depressivo deste povo paciente! São muitos os contratempos que a natureza nos tem apresentado e a capacidade de tolerância e encaixe vão diminuindo.
O inverno é mesmo assim, taciturno e melancólico. Mas, alegremo-nos, pois vem aí a efeméride que tem o condão de nos tirar deste torpor depressivo em que mergulhámos.
O Dia de S. Valentim, mais conhecido por Dia dos Namorados, já que estes pouco se importam com a figura do santo, aí vai estar com pompa e consumismo.
As superfícies comerciais rejubilam com este evento, já que fazem medrar os seus rendimentos. As montras exibem toda uma panóplia de artefactos, que satisfazem os gostos mais requintados e fazem as delícias dos apaixonados.