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sábado, 25 de junho de 2022

Lições da natureza


 Por vezes, sou ingrato. Por ninharias, desanimo. E quando ando um pouco por baixo tenho por hábito sair das comodidades da minha casa para respirar o ar que me envolve, permanentemente purificado pelo arvoredo há décadas espalhado pelo quintal. Hoje senti nestes pinheiros o  vigor da natureza. Uma lição para seguir.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

A Natureza é sempre uma opção viável

Dos jardins do Santuário de Schoenstatt 

Em tempo de crise ou de progresso, o encontro com a Natureza é sempre uma opção viável e até necessária. Viável, porque, em princípio, não implica grandes despesas; necessária, porque nos oferece uma infinidade de sensações e emoções que nos ficam para a vida.
Quem há por aí que possa ficar indiferente à beleza das paisagens, aos tons da vegetação, aos sons da brisa que nos refresca a face, às cores ímpares de um pôr do sol, à suavidade das borboletas que pousam nas flores, à cadência das ondas do mar ou aos espelhos da nossa laguna?
Por tudo isso, e pelo muito que fica por dizer, proponho hoje que aproveitemos os tempos livres para cirandarmos pela nossa região, tentando ver e sentir o que a natureza, na sua pureza, ainda nos reserva. Passeando pela ria, usufruindo da mata da Gafanha, descansando à sombra de uma árvore, de preferência com um frugal farnel, que recorde os tempos dos nossos avós.
Tratemos dos nossos jardins, visitemos outros de vizinhos e amigos, ou mesmo os públicos, por onde, normalmente, passamos a correr. Visitemos os parques de lazer e saibamos olhar o céu estrelado em noite de calmaria, alimentando conversas que em dias de trabalho nem tempo temos para manter.
A Natureza é sempre, se quisermos, uma inesgotável fonte de reflexão e uma riqueza permanente para o despertar dos nossos sentidos, face à beleza que dela emana. As cores, as formas, os sons e o casamento perene entre terra e céu aí estão à nossa discrição, como dádiva de Deus a não perder. Nas férias e nos tempos livres.

Fernando Martins

Nota: Texto escrito em 2009

segunda-feira, 20 de setembro de 2021

sábado, 6 de março de 2021

Bom fim de semana


O dia promete. Pelas janelas, vejo bem o sol a brilhar, garantia de dia bonito. E com esta promessa, vejo-me a caminhar pelo passadiço de uma das nossas praias virgens que nos conduz ao oceano. Bom fim de semana com saúde e ar puro. O convite da natureza aqui fica.

sábado, 13 de fevereiro de 2021

A beleza da vida e dos sonhos

Flores do nosso quintal

Azeda-flor

Jasmim

Jarro

Orquídeas 

Acordei assim-assim. Não descortinei razões plausíveis para tal. Olhei à volta e saí até ao quintal. O sol, que tem andado amorfo e arredio, surgiu e iluminou tudo. A natureza até parecia outra. Tudo brilhava, nem vento incomodava. E fotografei umas flores, mas um gatinho preto e branco escapuliu-se. Vadio que é, come cá por casa, mas não admite aproximações. Até ver.
Quem está obrigado a ficar por casa, limitado nos horizontes terrestres, terá tempo para sondar o infinito e o divino. Mas é preciso esperar a maré. Tenho cá um palpite que o dia acabará por me dar ânimo para me sentir mais humano e mais aberto à beleza da vida e dos sonhos.
Bom fim de semana para todos.

Fernando Martins

domingo, 31 de janeiro de 2021

Natureza triste

 

A natureza triste está bem patente nesta imagem. Para além da tristeza da natureza, eu pressinto o desânimo de muita gente por não vislumbrar um futuro risonho a curto prazo.

domingo, 13 de setembro de 2020

Hoje é domingo

 

Como diria o saudoso Raul Solnado, um artista como poucos a fazer graça sem baixezas, "hoje é domingo em todo o país" e para além dele, conforme o globo terrestre que rola sem darmos por isso. A semana de trabalho a sério começa/termina sempre com o domingo, para descanso, lazer e outros derivados a gosto de cada um. Conforme a idade, a estrutura mental, a educação, a necessidade física, mental e outras. Eu incluo-me nisto tudo. O domingo dá até para variar e hoje nem me apetece dormir a sesta para o aproveitar bem. Veremos se consigo. 
Para já, estou só com a Lita e no meu sótão reina um silêncio que dá conforto e paz de espírito. Suspendo por momentos a escrita para o ouvir melhor. Nem vento assobiando, nem passarada a chilrear, nem gatos a miar, nem cães a ladrar, nem galos a cantar, nem música! É meio-dia e nada. E é nesta calmaria que reflito sobre os discursos de que dei nota neste meu blogue do Papa Francisco e de António Guterres sobre a realidade da Mãe Natureza que tão vilipendiada tem sido pelos humanos, que somos nós, que nos dizemos sós, através dos milénios. Ganâncias desmedidas têm dado cabo do planeta Terra e da Humanidade em geral. Depois brotam calamidades de toda a ordem. Os arautos das verdades do bem e do belo são ridicularizados ou ignorados. Todos proclamamos a necessidade de cuidar da Natureza, mas todos, também, embarcamos nas marés do consumismo desenfreado. 
Apesar de tudo, bom domingo. 

Fernando Martins

sábado, 12 de setembro de 2020

PAPA ESTIMULA COMUNIDADES “LAUDATO SI”


Carlo Patrini e Papa Francisco 

O Papa Francisco disse hoje aos participantes no encontro das comunidades “Laudato Si'” que “a saúde do homem não pode prescindir da saúde do meio em que vive”, salientando que “as mudanças climáticas não apenas alteram o equilíbrio da natureza, mas causam pobreza e fome”, atingindo “os mais vulneráveis”e obrigando-os, às vezes, “a abandonar suas terras”. Torna-se notório que “o desprezo pela criação e as injustiças sociais influenciam-se mutuamente”, acrescentou o Papa. 
Agradecendo aos membros das comunidades “Laudato Si” que seguem os passos de São Francisco, “com mansidão e diligência”, renovou o seu apelo no sentido de se empenharem “na salvaguarda da nossa casa comum”, que é tarefa de todos, “especialmente dos responsáveis pelas nações e atividades produtivas. “É necessária uma vontade verdadeira para enfrentar as causas profundas dos distúrbios climáticos em curso. Compromissos, palavras, palavras genéricas ... não bastam ...”, frisou o Papa. E citando o teólogo mártir Dietrich Bonhoeffer, adiantou: “nosso desafio, hoje, não é “como vamos fazer”, como vamos sair disso; nosso verdadeiro desafio é “como pode ser a vida para a próxima geração”. 
O papa Francisco apresentou como palavras-chave da ecologia integral a contemplação e a compaixão. Sobre a primeira, disse que nos tornamos vorazes e dependentes de lucros, com resultados imediatos a qualquer custo. “O olhar sobre a realidade está-se tornando mais rápido, distraído e superficial, enquanto em pouco tempo as notícias e as florestas queimam”. E sobre a segunda, sublinhou que compaixão é "sofrer com", é ir  “além das desculpas e das teorias”. E frisou: “Tenho a certeza de que as vossas Comunidades não se contentarão em viver como espetadoras, mas serão sempre humildes e determinadas protagonistas na construção do futuro de todos. E tudo isso faz a fraternidade. Trabalhem como irmãos. Construam fraternidade universal. E esse é o momento, esse é o desafio de hoje.” 

Fernando Martins

Ler o discurso do Papa aqui 

Nota: Carlo Patrini é o fundador das comunidades “Laudato Si”

domingo, 10 de maio de 2020

UM ASTROFÍSICO E UM FILÓSOFO FRENTE À COVID-19

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias


Têm outro horizonte de compreensão e, por isso, podem ajudar-nos no discernimento da presente hecatombe. Ambos muito conhecidos. Um é astrofísico, o outro é filósofo. Do alto do seu saber e da sabedoria que a idade, 88 e 98 anos, respectivamente, também dá, vale a pena ouvi-los. Foi o que fiz, pela intermediação de entrevistas que deram, a partir do seu confinamento. 

1. O astrofísico é Hubert Reeves, que conversou com Luciana Leiderfarb para o Expresso. E que disse? 
Constatou o facto: em casa, confinados, por causa de um vírus invisível. “A única coisa que não é clara para mim é se a poluição e a degradação do planeta a que estamos a assistir e a que chamamos a ‘sexta extinção’ estão ou não relacionadas com este vírus.” Embora não seja especialista na matéria, pensa que “está perto da verdade: a pandemia não foi causada directamente pela sexta extinção, mas indirectamente, facilitando as condições para o coronavírus se expandir tão depressa.” 
De qualquer modo, somos muito maus a fazer antecipações: “Ninguém sabe do futuro. É a imprevisibilidade da realidade que quero destacar. A realidade é difícil de prever, e somos muito maus a fazê-lo.” Mas temos hoje excesso de poder que nem sempre queremos ou somos capazes de controlar, e aí está o perigo: “Temos duas formas de nos autodestruirmos: através de uma guerra nuclear ou da sexta extinção. Ambas podem eliminar-nos e dependem do nosso autocontrolo.”

sábado, 13 de julho de 2019

Mais aconchegado pela natureza

Igreja matriz que se vê do meu alpendre
Apesar do ventinho frescote, gosto de me instalar no alpendre voltado para o quintal. Sinto-me muito mais aconchegado pela natureza envolvente, que vai para além dos meus domínios. Olho a torre da igreja matriz que sobressai entre o casario térreo e evoco tantas vivências que moldaram o meu caráter e a forma de ver o mundo com sentido otimista. E nestas recordações, torno presente tanta gente que conheci: vizinhos, gente da lavoura que labutava nas campos ao frio ou à torreira no pino do verão, passantes que me saudavam, amigos que paravam para um dedo de conversa. 
As couves precisam de água, o batatal carece de sulfato, as (poucas) árvores esperam por uma poda a preceito — atiravam os amigos que gostavam de conversar e de dar conselhos. E com todos (e foram tantos!) me relacionei e aprendi. Fotografias deles não as possuo, mas todos moram mesmo na minha alma. 
Um amigo e vizinho disse-me um dia: — O  teu quintal, Manuel Fernando (era assim que me chamava),  está subaproveitado: faltam as laranjeiras e os limoeiros. Se for preciso, eu posso dar uma ajudinha. E assim foi. Mas disso falarei um dia destes. 

F.M.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

Dia Mundial da Criança: Ao Encontro da Natureza



«No âmbito das comemorações do Dia Mundial da Criança (01 de junho) os “Amigos do Oceano” convidam crianças, entre os 7 e os 12 anos, a virem ao encontro da Mãe Natureza. O dia será passado entre o Mar e a Ria. Vamos aprender algo com as ondas do mar, o sol, o vento e as gaivotas. Vamos também conhecer um pouco da Ria e ajudá-la a continuar limpa e bonita.
A atividade tem um número limitado participantes e com INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA. O dia (entre as 09h30 e as 16h30, almoço incluído) será composto por atividades de iniciação ao meio aquático, exploração da natureza e de sensibilização ambiental.»

Fonte: Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré

Ler mais aqui

terça-feira, 9 de abril de 2019

Poluição na Ria de Aveiro


Apesar de tanto se falar e combater a poluição em todos os ambientes, a verdade é que há sempre quem teime em ofender a natureza. A GNR anunciou ter identificado uma empresa da Gafanha da Nazaré a lançar resíduos de construção civil na Ria de Aveiro, concretamente numa marinha. Esta notícia não pode deixar de ferir a sensibilidade de tantos que lutam contra a poluição neste  recanto paradisíaco que é a laguna aveirense. É óbvio que estes crimes não podem cair no esquecimento. 

terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Não devolva à natureza o que não é natural


Ora aqui está uma recomendação que merece ser divulgada e partilhada nas redes sociais, bem como por outras formas de comunicação, por tão urgente ser ela. Não é fácil convencer o povo, das mais variadas idades e condições sociais, do perigo que todos corremos pelas ofensas que infligimos à mãe Terra, mas é sempre tempo de dar os primeiros passos.
A iniciativa partiu dos Portos de Aveiro e Figueira da Foz.

Vi  aqui 

terça-feira, 24 de julho de 2018

À descoberta da natureza



Blocos para dominarem o mar

As férias são, sem dúvida, se quisermos, um convite para descobrirmos a beleza da natureza. Diz-se, por vezes com calor, que essa é uma obrigação que carregamos no espírito durante o ano de trabalho, enquanto aguardamos, ansiosos, pelo tempo de descontração. Contudo, se é verdade que a descoberta da natureza nos deve preocupar e enriquecer, também é verdade que o homem, com toda a sua arte e inteligência, nos delicia com o muito que nos oferece. Hoje e aqui mostro blocos que a sabedoria humana criou para dominar a força do mar.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

NATUREZA NA MINHA TEBAIDA


Gosto da natureza… Quem não gosta?! Gosto tanto, que nem prescindo dela. E se possível, ou quando possível, instalo-a ao pé de mim, para que a beleza me envolva, dando-me energia para a vida diversas vezes monótona. Aqui fica como inspiração para os meus amigos. É uma pena de pavão que alguém, apaixonado por aves, nos ofereceu. E se é verdade que o verdadeiro dono dela já partiu para o céu dos passarinhos, terei muito gosto em o perpetuar junto de nós.

sábado, 18 de novembro de 2017

O Homem e a Natureza


«O mundo tornou-se perigoso, porque os homens aprenderam a dominar a natureza antes de se dominarem a si mesmos.»
Albert Schweitzer (1875-1965)
Teólogo, filósofo, músico e médico alemão

domingo, 17 de setembro de 2017

Miguel Torga — Um poema


UM POEMA

Um poema, poeta!
É o que a vida te pede.
A fome diligente
Colhe
E recolhe
Os frutos e a semente
Doutros frutos.
Junta à fecundidade
Da natureza
Os frutos da beleza...
Versos grados e doces
Na festa do pomar!
Versos, como se fosses
Mais um ramo, a vergar.


Miguel Torga,
in "Poesia Completa"

Ilustração da rede global

terça-feira, 5 de setembro de 2017

REVISTA SAÚDA — Vagueira - Entre a Ria e o Mar, um paraíso


Texto de Rita Leça
Fotografia de Miguel Ribeiro Fernandes

«Quando chegamos somos facilmente enganados. A Gafanha da Vagueira parece, à primeira vista, mais uma simples vila de Portugal. Rapidamente compreendemos o erro. Somos guiados por José Giro, proprietário da farmácia com o mesmo nome, a viver aqui há 25 anos. É ele quem nos abre as portas da Natureza de par em par, como se a terra, o verde, a ria e o oceano fossem seus. Uma atitude típica de uma gente habituada ao trabalho árduo, seja na terra, seja no mar. 
Há quem saia para a pesca todos os dias. Duas, três, às vezes quatro vezes por dia. Encontram-se às 4h da manhã e pescam mediante a tradicional arte xávega, com os seus barcos altivos, de madeira e cores fortes, azul e vermelho principalmente. As redes puxam os cardumes, antigamente com a ajuda de bois, hoje com tractores aliados à força braçal de quem construiu sobre este trabalho a sua vida. Uma mão cheia de homens no meio do oceano, a contar com as poucas ferramentas de que dispõem, aliadas ao conhecimento milenar sobre os humores do mar e os seus indícios.»

Ler reportagem na Revista Saúda