Um barco divaga
sonolento
sob as ondas
redondas
do mar.
Um barco único,
minúsculo,
como uma estrelinha
brilhando
no imenso crepúsculo.
Um barco…
sem remos,
sem velas,
sem asas…
Um barco sereno,
como a brisa do mar.
Norberto Rosa
In Timoneiro,
Setembro/Outubro de 1980