terça-feira, 17 de maio de 2005

Biografia de Bento XVI já publicada em Portugal

Posted by Hello
Com a chancela da Editorial Presença, será publicada hoje, dia 17 de Maio, a biografia do novo Papa, intitulada "O Papa Bento XVI - O Guardião da Fé". As únicas obras existentes no nosso mercado referiam-se, até agora, a ensaios e um conjunto de entrevistas do então Cardeal Joseph Ratzinger. Da autoria de Andrea Tornielli, jornalista italiano, esta biografia aborda questões tanto do foro profissional como pessoal. Por que linhas orientadoras se regia o novo Papa? Em que consistia a sua acção pastoral? Que mensagem queria passar aos seus congéneres e aos milhares de fiéis? Publicada originalmente em 2005, esta é uma biografia actualizada sobre o percurso do Papa, com constantes referências biográficas e trechos dos textos do próprio.

Fonte: Ecclesia

Portugal em baixo nas Políticas Familiares

Ao nível das políticas familiares, “os países do Norte da Europa estão mais desenvolvidos” – é o resultado do «Estudo comparativo das políticas familiares na Europa dos 15», apresentado no II Serão Nacional da Família, em Lisboa, dia 14 de Maio. Em declarações à Agência ECCLESIA Joana Pereira, uma das autoras do estudo juntamente com Maria Luisa Toledo Gomes, salientou que “a Dinamarca tem condições de defesa das famílias muito superiores a Portugal”. A própria cultura portuguesa não “tem muita sensibilidade de as próprias empresas fomentarem medidas de apoio à família”. E acrescenta: “se um pai, apesar da licença de paternidade estar legislada, pede 5 dias a entidade patronal fica um pouco reticente”.
Esta falta de sensibilização “é um problema gravíssimo” – critica Joana Pereira. Ao efectuar o estudo, a investigadora refere que “não estamos em último lugar no ranking dos 15” mas “Portugal, Espanha, Grécia e Itália” são os países mais preocupantes. No topo está a Dinamarca porque tem “uma política que ajuda a família”.
Para inverter esta lógica, Joana Pereira pede uma “consciencialização do Estado” e a fomentação “do trabalho em part-time”. Tópicos que promovem a família.Se não existir uma “boa conciliação” entre o papel familiar e profissional, o trabalhador “não rende a 100%”. As empresas “não têm essa noção” quando exigem “o trabalho ao fim de semana” – denuncia. Factores que fazem com que Portugal tenha “uma taxa de natalidade baixíssima”. E conclui: “as políticas têm de dar as mãos e valorizar a família”.

LSJ - LUZ E SEMENTE DE JESUS

SER FERMENTO DA BOA NOVA
LSJ - Luz e Semente de Jesus é um grupo de jovens que, em espírito de amizade, alegria e verdade, se empenha, com dinamismo, em ser fermento da Boa Nova de Jesus Cristo, no meio do mundo. Nessa linha, todos os seus membros procuram responder ao desafio de Jesus, esforçando-se por ser luz no mundo, e por viver e semear a Sua PALAVRA. Encontram-se, quinzenalmente, para reflectir e orar, e, mensalmente, para conviver e partilhar experiências, normalmente com o auxílio de convidados. Tudo acontece na Casa das Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena, perto da Universidade aveirense e junto do ISCAA (Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro), em espírito de abertura à comunidade envolvente. Também colaboram em actividades promovidas pelo CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) e pelo MJD (Movimento Juvenil Dominicano), desenvolvendo uma colaboração mútua com as Irmãs Dominicanas de Santa Catarina de Sena. Por outro lado, participam em campanhas de solidariedade, voluntariado e espiritualidade, enquanto festejam, em conjunto, os momentos fortes do Natal e da Páscoa. No fundo, os encontros do LSJ procuram ser espaços de abertura aos outros e à novidade das coisas, de encontro e de debate, com propostas de carácter cultural, artístico e pastoral.

segunda-feira, 16 de maio de 2005

D. Manuel Clemente diz que é pelo caminho que se dialoga

Posted by Hello D. Manuel Clemente INDEFINIÇÕES
É o tempo delas, de facto. Se não fosse a contradição dos termos, definiriam o tempo presente, culturalmente falando.
Peço desculpa, por juntar o testemunho pessoal: no último ano fui repetidamente convidado para falar sobre dois temas nas mais variadas instâncias, das académicas às paroquiais: as raízes cristãs da Europa e O Código Da Vinci… Em qualquer dos casos, é de indefinição que se trata. Ou, se quisermos, de questões de identidade.
Quanto às raízes cristãs da Europa, sabemos como João Paulo II repetidamente as lembrou, a propósito do primeiro esboço constitucional europeu, que acabou por esquecê-las. Injustamente, porque, além do (muito) mais, é uma questão de óbvia geografia, física e cultural. A Europa de que falamos hoje constituiu-se na Alta Idade Média pela progressiva adesão ao Cristianismo de vários chefes e povos “bárbaros”. Tal adesão recortou o espaço em que nos situamos, do Atlântico aos Urais, do Mediterrâneo ao Mar do Norte. E deu-lhe uma “alma”, mais ou menos distinta, mas com inegável referência evangélica. Diga ou não diga, negue ou afirme, pelo modo de se situar face aos outros e ao Mundo. Aí estão precisamente as “raízes”.
Com O Código Da Vinci, de Dan Brown, a questão é outra, mas de indefinição também. Antes de mais, do próprio estatuto da obra, que tanto se diz romance como reivindica base histórica. Tudo a (des)propósito da pretensa descendência de Jesus e Maria Madalena, que urgiria resgatar para com ela afirmar também uma feminilidade perdida… Mas a interrogação põe-se necessariamente, sobre o repetido êxito editorial dum livro onde não é difícil encontrar parágrafos em que os erros bíblicos e históricos se distribuem linha a linha… E ainda sobre a perturbação que tem causado em muitos crentes, que se deixam abalar por um texto tão inconsistente e medíocre.
- Afinal, perguntaremos, de que europeus se tratava acima e de que cristãos se fala agora?
Culturalmente, concluiremos, a tarefa é enorme. Inadiável também. Porque importa “cultivar” solidamente a todos e a cada um. Com informação sempre acrescentada e bases consistentes. Progredir doutro modo é impossível, porque não se caminha sem firmar um pé. E é pelo caminho que se dialoga também. Mesmo que a definição evolua.
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NB: Texto publicado no "site" da Comissão Episcopal da Cultura

No Centro Cultural e de Congressos

Encontro de Coros Posted by Hello Centro Cultural e de Congressos de Aveiro
No próximo dia 18 de Maio, pelas 21.30 horas, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, vai realizar-se um Encontro de Coros. Participam o Coro do Conservatório de Música de Aveiro, o Coral de São Pedro de Aradas, o Grupo Coral A Cantata, o Coral da Vera Cruz, o Orfeão Universitário de Aveiro, o Coral Poífónico de Aveiro e o Coro de Santa Joana. Este é um elenco de muito nível, o que garante, à partida, um espectáculo imperdível, para os amantes da música e para os que, não o sendo tanto, apreciam a arte e a beleza.

DECO defende restrições à publicidade

Ir às compras com uma criança significa, muitas vezes, comprar produtos que nem imaginava existirem. E isto acontece porque as televisões abusam da publicidade destinada às crianças, anunciando alimentos que prejudicam a saúde, como bolos, bolachas, cereais e lacticínios com muito açúcar, aperitivos salgados e bebidas com corantes, denuncia a Deco. A associação de consumidores acusa as televisões e anunciantes de não cumprirem a lei e exige restrições durante o horário infantil.
(Para ler o texto na íntegra, clique DN)

Um artigo de Sarsfield Cabral, no Diário de Notícias

MAL E CULTURA
Um documentário transmitido há dias pela ARD, estação pública de televisão da Alemanha, veio abalar a imagem ainda hoje corrente de Albert Speer, o arquitecto que chegou a ministro do Armamento de Hitler. Tradicionalmente considerado como um gentleman nazi, Speer era visto sobretudo como um inofensivo homem de cultura, que tinha excelentes relações pessoais com o Führer. Sabe-se, agora, que ele participou activamente na organização do Holocausto e que até enriqueceu com bens tirados a judeus. Mas o facto de A. Speer se ter revelado um "organizador do mal" não contradiz o facto de ele ser uma pessoa culta.
Vem isto a propósito da questão levantada por Manuel de Lucena (DN do dia 10) sobre se Hitler era ou não culto. "Sendo a cultura, para muita gente, depois da 'morte de Deus', o sumo Bem, como poderia ser culto este homem no qual, mais do que em qualquer outro, terá encarnado o Mal? Não obstante, lá que a seu modo ele foi bastante culto - muito mais, em todo o caso, do que grande parte dos nossos actuais políticos - eis o que se me afigura inegável."
Concordo com Manuel de Lucena. Só não vejo qualquer incompatibilidade entre a cultura e o mal. A barbárie do nazismo e do Holocausto aconteceu num dos países mais cultos do mundo - não foi no "terceiro mundo" ou na atrasada Rússia. Já aqui lembrei que alguns torcionários nazis eram grandes melómanos. E inúmeros músicos, pintores, poetas, romancistas de primeiro plano, como pessoas foram autênticos estafermos, gente de baixo estofo moral. A cultura é algo excelente, claro. Mas, por si só, ela não defende ninguém do mal. Até pode refinar o mal. Quem espera da cultura a perfeição moral engana-se. O belo e o bem talvez se encontrem algures. Mas, pelo menos por enquanto, eles não coincidem neste mundo.

domingo, 15 de maio de 2005

"Mário Soares: os poemas da minha vida"

Mário Soares Com o "PÚBLICO" de sábado, foi distribuído um livro que se lê com muito agrado. Trata-se de "Mário Soares: os poemas da minha vida", o primeiro de uma colecção dedicada à poesia. A ideia foi sensibilizar os leitores do "PÚBLICO" para a leitura de poemas, através de escolhas feitas por diversas personalidades da vida pública portuguesa. Para começar, tivemos o ex-Presidente Mário Soares e depois virão Freitas do Amaral, Marcelo Rebelo de Sousa, Urbano Tavares Rodrigues, Maria Barroso e Vasco da Graça Moura, entre outros. Cada um fará a selecção dos melhores poemas que leu na vida, mostrando, dessa maneira, a sua sensibilidade ou os seus gostos. Estou em crer que muitos comprarão os livros só pela curiosidade de ficar a conhecer as preferências poéticas das personalidades convidadas a entrar num "jogo" de sedução, para levar os eventuais leitores a olharem um pouco mais para a poesia. Diz Mário Soares, no prefácio, que a poesia é "o veio mais rico, original e fecundo da literatura portuguesa. Críticos e historiadores de literatura, portugueses e estrangeiros, são unânimes nesta opinião. Realmente, desde as Cantigas de Amigo, de Amor, de Escárnio e Maldizer (...), até à novíssima poesia, publicada já no nosso actual século XXI, esse veio poético, de alta qualidade e beleza, tem estado sempre presente, na abundância dos seus diferentes géneros. É por isso, seguramente, que a língua portuguesa tem sido tão marcada pela poesia, no seu desenvolvimento sempre em expansão". Em minha opinião, esta colecção é para ser feita e para ser lida, na certeza de que haverá alguns poemas repetidos. Tão belos são eles. Para além dos poemas escolhidos, o leitor pode contar com notas breves sobre os autores seleccionados. E agora um poema BUCÓLICA A vida é feita de nadas De grandes serras paradas À espera de movimento; De searas onduladas Pelo vento; De casas de moradia Caídas e com sinais De ninhos que outrora havia Nos beirais; De poeira; De sombras de uma figueira; De ver esta maravilha: Meu Pai erguer uma videira Como uma mãe que faz a trança à filha. Miguel Torga

Dia Internacional da Família

Medidas urgentes para a família ficaram na gaveta Famílias numerosas querem abonos actualizados e bilhetes especiais para transportes. CGTP-IN defende o pagamento a 100% da maternidade. (Para ler no DN)

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello Foto de Crixtina, pseudónimo artístico de Dora Bio

Matriz da Gafanha da Nazaré

Posted by Hello INAUGURAÇÃO E BÊNÇÃO
Sábado, dia 21 de Maio, às 17.30 hoas.
Cerimónia presidida pelo nosso Bispo,
D. António Marcelino.

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