sábado, 5 de fevereiro de 2011

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros

D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes


Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».

"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"


Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa

Anselmo Borges

É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O que espoliámos à geração sem remuneração


José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz:  Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política,  da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.

E a Igreja sabe comunicar?

Almeida Garrett nasceu há 212 anos

Almeida Garrett

Seus Olhos

Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.

Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.

Almeida Garrett

Forte da Barra em dia de sol


Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o  sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Porquê tantos deputados?

Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!

Crises?

A crise não sai dos nossos horizontes. Todos sabemos que algumas empresas passam por enormes dificuldades e ninguém ignora que muitas fecham, deixando no desemprego centenas e centenas de trabalhadores... Mas os bancos, pelo que se ouve e lê, apesar das queixas que apregoam, lá vão lucrando, não obstante limitarem os créditos a quem precisa. Vejam só: «Os três maiores bancos privados portugueses lucraram em 2010 quase mil milhões de euros, ou seja, mais 75 milhões do que no ano passado. O bom resultado surge num quadro de crise de liquidez e de necessidade de capitalizar as instituições, o que está a obrigar os bancos nacionais a rever as suas estratégias de remuneração accionista.» 

Ler mais aqui 

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rita Guerra no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré



Rita Guerra, uma das cantoras portuguesas mais populares, volta a surpreender com esta digressão, sozinha e ao piano, revisitando alguns dos grandes sucessos da sua carreira, num espectáculo intimista e inédito. No próximo sábado, 12 de Fevereiro, pelas 22 horas, teremos uma boa oportunidade para apreciar a sua arte.

Estado: “ou assinas ou perdes tudo”

Afinal, senhora ministra da Educação,
quem mente e quem manipula?

António Marcelino


«As escolas privadas, do que recebem do Estado, e só do Estado, pagam ordenados, fazem a manutenção diária, conservam os edifícios, assumem os encargos sociais. Se os alunos vêm de fora do concelho, o transporte toca aos pais. A Ministra apenas faz contas ao que é mandado para as escolas estatais e que corresponde a pouco mais que os ordenados. Tudo o resto, e é muitíssimo, não entra nas suas contas, nem os encargos sociais, nem a manutenção e conservação dos edifícios, nem transportes dos alunos, que recaem nas autarquias.»

Egipto em guerra

Perigos no Egipto

Francisco Sarsfield Cabral

Há 32 anos uma revolução derrubou a autocracia monárquica do Xá do Irão. Mas em breve se instalou ali uma teocracia islâmica, que ainda hoje perdura. Em matéria de liberdades os iranianos ficaram a perder.
Na Argélia realizaram-se eleições em 1992. Venceu o partido islâmico radical, que certamente iria acabar com eleições. Para evitar tal resultado, os militares tomaram conta do poder e limitaram a democracia. Seguiram-se dez anos de terrorismo sangrento na Argélia.
Em 1978 o presidente do Egipto Sadat e o primeiro-ministro israelita Begin assinaram um acordo de paz, mediado por J. Carter, presidente americano. Sadat foi assassinado três anos depois por um extremista islâmico. Sucedeu-lhe Mubarak, seu vice-presidente, que até hoje manteve a paz com Israel. Daí que o presidente israelita Shimon Peres tenha manifestado apoio a Mubarak na actual crise egípcia. Estes factos levam a olhar com prudência a eventual transição democrática no Egipto. Para já, é positivo que os islâmicos radicais não estejam na linha da frente da revolta. Mas daqui a algum tempo…

In Rádio Renascença

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