Agosto, o mês de férias por excelência, já passou para a segunda quinzena. Como o tempo passa tão a correr! Esperado por mim com ansiedade, o melhor mês do ano, com tempo quente e sem responsabilidades de maior, permite-me recordar férias de outras épocas, com os filhos à nossa volta e longe dos hábitos do dia a dia e de tarefas profissionais. Fico, frequentemente, quietinho a lembrar terras por onde passámos e amigos que ficaram para a vida. É certo que muitos já não estão entre nós, mas de quando em vez lá nos cruzamos nas redes sociais com companheiros de horas de lazer e de vivências em comum. E quando me cruzo com alguns, ao fixá-los, faço as contas aos anos que já passaram. E são tantos, já!
E enquanto olhava à volta, dei comigo a pensar, nem sei por que carga d’ água, que era nesta praia, mais metro menos metro, que as personagens principais do célebre romance de Eça de Queirós – O Crime do Padre Amaro – veraneavam, carregando para aqui, desde Leiria, o essencial de que precisavam, para umas boas férias, de banhos de mar e de sol.
F. M.