Estamos a caminho do final do mês de Agosto, assumido pela sociedade ocidental, decerto por proporcionar temperaturas agradáveis que sugerem praias, banhos e ares sadios, como tempo de férias, sempre desejadas, mas nem sempre sentidas. Caminhamos apressados e talvez cansados para os trabalhos e canseiras do dia a dia, reconfortados apenas pela ausência de horários estabelecidos e metas a alcançar.
Para os aposentados ou idosos, que à partida estão sempre de férias, o mês de Agosto tem a virtude contagiante de os convidar a pensar os dias diferentes, sensibilizados pelos que, realmente, fogem dos hábitos e trabalhos normais.
Hoje, domingo, depois da participação na Eucaristia dominical, que não tem férias, chego a casa onde me espera um convívio familiar limitado, ao ar livre, não vá o diabo tecê-las. Todo o cuidado é pouco.
Vim aqui por momentos apenas para manter o ritmo que impus a mim mesmo de escrevinhar qualquer coisa no dia a dia, não vá dar-se o caso de começar a cair para a indiferença pela vida ativa, coisa que nem quero sonhar. E lá vou para ajudar a pôr a mesa, que os grelhados estão quase prontos.