A idade é culpada de muita coisa, boa e menos boa. Se olhar bem, penso que o bom sobreleva o menos bom. Ainda bem.
Neste período de férias, dos muitos que já vivi, este será diferente. Não há férias iguais e a esperança de bons momentos não fugirá dos meus horizontes, tanto mais que reinará o calor até finais de setembro. O que importa é não cair na modorra de que a felicidade é que tem de vir até nós. O melhor é apostar em procurá-la e segui-la. Eu vou optar por esta postura.
Procurar a felicidade não implica, necessariamente, grandes despesas, grandes deslocações. O melhor, para gente da minha idade, está em gerir o tempo, olhando à volta e visitar com calma o que nunca soubemos apreciar. Descobrir, afinal, o muito que existe na nossa terra.
Nas redes sociais, é frequente clicarmos no “gosto”, com coraçõezinhos ou sem eles, ou comentarmos a beleza de paisagens, que podem ser vistas da nossa janela, a uns metros de nossa casa. Um desafio simples e barato, ao alcance de todos. E o telemóvel pode substituir a máquina fotográfica.
Boas férias para todos.
F.M.