sábado, 13 de abril de 2024

Hoje, sim…. Está um dia lindo


Hoje, sim…. Está um dia lindo. Sol a brilhar e o vento ainda não chegou. Chama-se a isto um sábado a sério. O pessoal corre para as praias com água fresquinha, indiferente ao sol que queima. São os escaldões, mas tudo bem. E por enquanto as praias ainda são de borla. Aproveitar é agora, mesmo que não haja um metro quadrado por pessoa.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

Uma história da Economia social

Este livro conta a história das organizações que deram origem ao conceito de «economia social»: das corporações medievais às misericórdias, das organizações mutualistas às cooperativas, do paternalismo patronal do século XIX aos seguros sociais.
Em Portugal, esta «ideia nova» transformou-se num variado movimento associativo, pouco suscetível de enquadramento nas diversas versões do Estado-Providência. A sua história permite identificar as tensões que surgiram entre um estado social mais ou menos ausente e uma economia social vigorosa.
Partindo das ideias, utopias e práticas da economia social na Europa, Álvaro Garrido, historiador natural de Estarreja e diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, esclarece neste livro o contexto português e traça o seu percurso do século XIX ao pós-25 de Abril.

NOTA: Texto transcrito de uma página publicitária.

A Costa Nova espera por nós


Passei há dias pela nossa Costa Nova do  Prado e, como normalmente, registei marcas de asseio e limpeza. Depois  de contemplar o nosso mar, apreciei este acesso, que partilho  com os meus amigos.

Ao sabor da maré



O rumo do barquinho não está ao meu alcance. Sei que está a navegar, serenamente, na Ria de Aveiro, perto da zona onde moro. E quando tenho saudades dela vou visitá-la.
O que sinto é tranquilidade e vontade de a reter no meu espírito por tempo sem fim. Que as boas memórias são para preservar e divulgar como mensagens de paz e fraternidade.
Tenho andado um pouco ausente, por razões que não consigo descortinar, mas hoje decidi renunciar a uma certa modorra para navegar tranquilamente ao sabor a maré.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Para retroceder no tempo


 Andava eu por aqui, sem inspiração e com preguiça, a olhar para o infinito, quando deparei com esta antiga fotografia. O seu valor, que o tem, está no que podemos intuir a partir dela. Afinal, uma extraordinária lição para retrocedermos no tempo.

sábado, 6 de abril de 2024

O Deus solidário com as vítimas

Crónica de Anselmo Borges
para este fim-de-semana

Comunidades cristãs vivas estão assentes em três núcleos ou pilares, que se interpenetram e exigem mutuamente.
Evidentemente, tudo se baseia na fé em Jesus Cristo e no seu Evangelho — Deus é bom, Pai e Mãe — como determinantes na vida e na morte e a celebração fraterna e bela dessa fé.
O outro núcleo é o da prática da justiça e do amor, o do combate lúcido e eficaz pela dignidade livre de todos os homens e mulheres, a começar pelos mais pobres, pelos humilhados e excluídos, no seguimento de Jesus, do que Ele fez e como fez. Não há religião verdadeira sem justiça e solidariedade. Mas isto implica que a justiça e o respeito pelos direitos humanos têm de começar pelo interior da própria Igreja. Na Igreja, Jesus queria mais do que uma democracia, pois o que Ele propunha era uma filadélfia, isto é, comunidades de amigos e irmãos (lê-se no Evangelho de S. João: “Já não vos chamo servos, mas amigos”).
O terceiro núcleo, que pode ser o primeiro, é o da pastoral da pergunta, da interrogação, e tem a ver com dar razões da dúvida e razões da fé e da esperança. Lá está a Primeira Carta de São Pedro, capítulo 3, versículo 15: “No íntimo do vosso coração, confessai Cristo como Senhor, sempre dispostos a dar a razão da vossa esperança a todo aquele que vo-la peça.” Isto significa que a fé não pode encerrar-se nas muralhas de um dogmatismo fixo e morto, tem de abrir-se ao diálogo e à razão crítica.

Flores nos meus caminhos


 Fiquemos hoje apenas com uma flor como esta para nos acompanhar nos caminhos da vida.

Serão democratas?

Estou numa fase de observador da nova governação do nosso país, depois de longo período sob a responsabilidade do PS. Não sou nem nunca fui dos que acham que quem governa só faz asneiras e que os outros é que são bons. Por princípio, creio que os governantes, sejam de que partido forem, fazem  o melhor podem e sabem, tendo em consideração as necessidades das pessoas. Sabemos que Deus que é Deus não agrada a todos e que, nas nossas mãos, está o remédio do futuro.
Novos governantes vão agora arrumar a casa a seu jeito, como é lógico, e acreditamos que muito em breve tudo há de rolar sobre carris bem alinhados.
Vem isto a propósito de críticas que já estão a fervilhar, afinando as amar para as guerras que vão anunciando. Serão democratas?

sexta-feira, 5 de abril de 2024

Luís Gomes de Carvalho: um herói esquecido


Em 1800, a Gafanha era já bastante povoada, na sua maioria por foreiros, e em 1808, a 3 de Abril, Luís Gomes de Carvalho abre a Barra, escancarando a porta à purificação da laguna e ao progresso da região. Estávamos a sofrer as consequências das Invasões Francesas, que tanto devastaram pessoas e bens no nosso país.

O comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, numa conferência que proferiu em 14 de Junho de 1930 — AVEIRO: Soluções para o seu problema marítimo, a partir do século XVII — descreve com alguma poesia a forma como Luís Gomes de Carvalho, genro e continuador dos projetos do engenheiro Oudinot, inaugurou a nova Barra de Aveiro, depois de ela andar de Anás para Caifás durante séculos. 

Diz assim:

«Em 3 de Abril, domingo, [Luís Gomes de Carvalho] verificou que o desnível era de dois metros do interior para o exterior. Às 7 horas da tarde, em segredo, acompanhado por Verney, pelo marítimo Cláudio e poucas pessoas mais, arrancam a pequena barragem de estacas e fachina que defendia o resto da duna na cabeça do molhe, cortam a areia com pás e enxadas, e Luís Gomes de Carvalho, abrindo um pequeno sulco com o bico da bota no frágil obstáculo que separava a ria do mar, dá passagem à onda avassaladora da vasante para a conquista da libertação económica de Aveiro depois de uma opressão que durara sessenta anos.»

Se hoje recordo este acontecimento de suma importância para a nossa terra e região, e até para o país, é porque considero oportuno lembrar que Luís Gomes de Carvalho acabou por ser vítima de ódios políticos. Liberal por convicção, em plena guerra das Invasões Francesas, sofreu implacáveis perseguições dos absolutistas, tendo sido violentamente afastado da direcção das obras em 1823, vindo a falecer em Leiria em Junho de 1826, como refere o comandante Rocha e Cunha na obra citada.

Porque a sociedade não tem alma, facilmente ostraciza os seus heróis. Os que ontem aplaudiu hoje condena ao esquecimento. A Gafanha da Nazaré deve-lhe uma homenagem significativa, por mais simples que seja.

Fernando Martins

NOTA: Depois deste meu registo, há anos,  Luís Gomes de Carvalho foi contemplado com o seu nome atribuído a uma rua da nossa terra. 

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