terça-feira, 21 de março de 2006

Dia Internacional Contra a Discriminação Racial

Nos últimos seis anos, a Comissão para a Igualdade e Contra a Discriminação Racial (CICDR) recebeu 190 queixas, das quais só duas originaram coimas Em Portugal ainda se discrimina em função da cor da pele
Hoje, assinala-se o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, altura ideal para fazer um balanço dos seis anos de actividade daquela comissão (CICDR), que depende do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME).
O presidente da estrutura, Luís Pascoal, diz que o número de queixas representa a ponta do iceberg, pois todos os dias há casos de racismo que não chegam à comissão. "Assistimos a manifestações obviamente de carácter discriminatório, racista e xenófobo no nosso quotidiano, que não chegam sequer a ser formuladas como queixas e muito menos resultam numa condenação dos infractores", diz. As denúncias que chegam à CICDR prendem-se com as mais variadas situações, desde o emprego ao arrendamento de casa. Das 190 queixas recebidas, 69 estão a ser analisadas e apenas duas deram, até agora, origem a coimas - uma recusa em arrendar uma casa e um caso de discriminação no trabalho. Diz Luís Pascoal que muitas denúncias são arquivadas, porque é difícil estabelecer ou provar os factos relatados. Além disso, o tempo que demora o processo de instrução de uma queixa, entre dois ou três anos, dificulta o trabalho da comissão. A CICDR tem por objectivo prevenir e proibir a discriminação racial sob "todas as formas e sancionar a prática de actos que se traduzam na violação de quaisquer direitos fundamentais ou na recusa ou condicionamento do exercício de quaisquer direitos económicos, sociais ou culturais em razão da sua pertença a determinada raça, cor, nacionalidade ou origem étnica". A comissão, que reúne trimestralmente, é composta por elementos do ACIME e por representantes da Assembleia da República, do Governo, das associações de imigrantes, anti-racistas, patronais e defesa dos direitos humanos e das centrais sindicais. A CICDR possui uma Comissão Permanente cuja competência principal é a de se pronunciar previamente à decisão do alto comissário na aplicação das sanções. A última decisão cabe sempre ao alto comissário.
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Fonte RR

Um poema de Florbela Espanca

ÁRVORES DO ALENTEJO Horas mortas… Curvada aos pés do monte a planície é um brasido… e, torturadas, as árvores sangrentas, revoltadas, gritam a Deus a bênção duma fonte! E quando, manhã alta, o sol pesponte a oiro a giesta, a arder, pelas estradas, esfíngicas, recortam, desgrenhadas, os trágicos perfis no horizonte! Árvores! Corações, almas que choram, almas iguais à minha, almas que imploram, em vão, remédio para tanta mágoa! Árvores! Não choreis! Olhai e vede: – Também ando a gritar, morta de sede, pedindo a Deus a minha gota de água! : NB: Florbela Espanca, natural de Vila Viçosa, faleceu em Matosinhos em 1930, com 36 anos de idade.

ÍLHAVO: Concurso de fotografia

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“Olhos sobre o Mar”
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No seguimento do grande sucesso obtido com a realização das duas edições anteriores do Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”, a Câmara Municipal de Ílhavo aprovou as Normas de Participação no III Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”. Este concurso, e à semelhança dos anos anteriores, conta mais uma vez com o apoio do Centro Português de Fotografia/Ministério da Cultura, da revista FotoDigital e do Diário de Aveiro. O concurso será de âmbito nacional, nas categorias cor e preto/branco, decorrendo até meados de Junho.
A entrega dos prémios acontecerá em Agosto, mês em que os 50 melhores trabalhos irão ficar expostos na Sala de Exposições Temporárias (Porão de Salgado) do Navio Museu Santo André. Mais informações na própria Câmara Municipal, através do telefone 234 329 602 ou do e-mail geral@cm-ilhavo.pt.

QUERCUS: Comunicado sobre o Dia Mundial da Floresta

:: Sete prioridades
para a floresta Portuguesa
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Nos últimos 25 anos, e segundo dados oficiais da Direcção Geral dos Recursos Florestais, o equivalente a 1/3 do território português foi destruído pelos incêndios florestais (aproximadamente 2,9 milhões de hectares). Com os incêndios florestais e monoculturas de eucalipto e pinheiro-bravo, Portugal perdeu grande parte da sua riqueza florestal e biodiversidade.
Em 1995, a Quercus alertou que os “Fogos Florestais não são inevitáveis”, afirmando que qualquer solução para os problemas dos fogos teria de passar por um modelo equilibrado de intervenção sustentado em três vertentes fundamentais: Estudo, Prevenção e Combate. Passados 10 anos, foram realizados vários estudos, desenvolvidos planos e propostas, faltando agora a implementação de toda uma estratégia que aposte na prevenção, considerando que o combate é o último componente de uma estratégia global.
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(Para ler o comunicado, clique Quercus)

AVEIRO: Imagens doutros tempos

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Aveiro: À esquerda, o Hospital de Aveiro (1920)

DIA MUNDIAL DA FLORESTA

:: Plantações de árvores
um pouco por todo o País
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O Dia Mundial da Floresta é hoje assinalado com a plantação e distribuição de árvores à população, entre outras iniciativas que envolvem escolas, municípios e juntas de freguesia, alertando para a necessidade de preservar este património natural. Na Madeira, a Secretaria do Ambiente e Recursos Naturais promove até ao final do mês um conjunto de iniciativas que poderá contar com cerca de três mil participantes, incluindo alunos de vários graus de ensino, representantes das diferentes casas do povo, juntas de freguesia e câmaras municipais.
Os ambientalistas da Quercus aproveitam a ocasião para defender o alargamento da protecção legal de espécies autóctones ao carvalho, dando-lhe o mesmo regime do sobreiro ou da azinheira.
Em Castelo Branco, vai ser criada uma "árvore-mãe", para registar mensagens de crianças e jovens com ensinamentos relativos à preservação da natureza.
Em Santa Iria da Azóia, Loures, realizam-se actividades no Parque Urbano com escolas do concelho e no Montijo, além da tradicional plantação de árvores nos estabelecimentos de ensino e no Vale Salgueiro, vão ser distribuídos pequenos carvalhos aos munícipes durante a semana.
A Câmara de Alijó vai comemorar os 150 anos do plátano ex-libris da vila com 32 metros de altura com a plantação de 150 árvores desta espécie.
Na Serra da Estrela assinala-se a data com a plantação de oito mil carvalhos numa zona destruída pelo fogo no ano passado.
Na Marinha Grande, alunos de duas escolas secundárias vão limpar a berma da estrada que liga a cidade a São Pedro de Muel.Em Lisboa, a Associação Industrial Portuguesa vai distribuir 500 árvores - pinheiros, azinheiras e sobreiros - nos semáforos junto à estrada do Centro de Congressos.
Na Serra da Lousã, realiza-se uma acção de reflorestação do Azevinho, com a plantação de mil árvores, por iniciativa da Lexmark e da Liga para a Protecção da Natureza.
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Fonte: PÚBLICO

segunda-feira, 20 de março de 2006

INTOLERÂNCIA NO SÉCULO XXI

Convertido
ao cristianismo
arrisca-se
à pena de morte A notícia da eventual condenação à morte de um convertido ao cristianismo veio hoje no “PÚBLICO”, sem grande destaque. Um afegão, que se converteu ao cristianismo, foi detido e arrisca-se a ser condenado à morte se não voltar à sua fé original, de acordo com a "sharia", a lei islâmica, anunciaram as autoridades judiciais em Cabul. O homem, Abdul Rahman, – sublinha aquele diário – foi preso há duas semanas depois de familiares terem revelado à polícia a sua conversão, segundo revelou um juiz do Supremo Tribunal do Afeganistão, Ansarullah Mawalavizada. “Este homem converteu-se ao cristianismo e está a ser julgado por isso desde a semana passada” num tribunal ordinário, acrescentou o magistrado. Abdul Rahman poderá ser condenado à pena capital se não abjurar e voltar ao islamismo. A "sharia" proíbe a qualquer muçulmano a conversão a outra religião. E a constituição afegã, adoptada em Janeiro de 2004, estipula que “nenhuma lei pode ser contrária aos princípios da religião sagrada do Islão”. Se for condenado – diz ainda a notícia – Abdul Rahman será o primeiro afegão a ser castigado por se ter convertido a outra religião desde a queda, em 2001, do regime dos taliban. Em pleno século XXI, ainda é possível encontrar no mundo quem possa ser condenado por simplesmente se converter a outra religião. Luta-se pela defesa da democracia, pelos direitos humanos, contra a corrupção e contra as ditaduras, mas poucos se interessam por leis sem sentido, como estas, que condenam unicamente por se optar por uma qualquer religião. Ou por não se ter a religião que regimes políticos impõem aos seus cidadãos. É certo que a Igreja Católica, inspiradora de governantes ou de braço dado com eles, também já fez coisa semelhante… mas isso foi há séculos, e já evoluiu, também há muito tempo, para a cultura e para a defesa da civilização do amor e para a liberdade de consciência. Afinal, os afegãos ficaram livres do regime fundamentalista islâmico dos taliban, mas continuam com leis intolerantes e incompreensíveis. A pena de morte por se mudar de religião é inadmissível nos nossos dias. E mais não digo… Fernando Martins

IX Jornadas de Universitários Católicos

Universitários (Foto do meu arquivo)
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Redescobrir a Cidadania
- contributos para a mudança -
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"A cidadania exprime igualmente a vontade de que todos tenham lugar na nossa sociedade. A sua prática assenta em capacidades e competências que pressupõem integração social. Não se trata apenas de um direito, mas de um direito que exige condições e possibilidades reais de participar. Na nossa sociedade há demasiadas pessoas para quem falar de cidadania não faz sequer sentido, porque as condições anteriores que possibilitariam o seu exercício não estão satisfeitas. À escala mundial, este problema de exclusão da cidadania é ainda mais gritante. Na expressão de João Paulo II, se pensarmos numa “cidadania mundial”, todos temos responsabilidades para com as situações de miséria, opressão e pobreza que afectam mesmo os nossos irmãos mais distantes.
Assim, a cidadania exprime o nosso compromisso uns para com os outros. Importa afirmar a necessidade de uma ética do compromisso – compromisso uns para com os outros, compromisso nos espaços onde estamos envolvidos, nas estruturas sociais onde participamos."
: (Para ler todo o documento, clique aqui)

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Largo da Praça do Peixe e cheias de 1938

DIA DA POESIA: 20 DE MARÇO

Um poema de Teixeira de Pascoaes O POETA O Poeta, concebendo A divindade, diviniza O nosso mundo; E faz brilhar a luz eterna Na candeia mortal Que é o corpo humano. E as nebulosas são auréolas Que circundam a fronte Do criador. E a Cruz do Sul Parece erguida Num etéreo Calvário, Como simbólica do drama De Jesus.

domingo, 19 de março de 2006

Museus Vaticanos reinauguram secção paleocristã

MUSEU DO VATICANO: Um conjunto de monumentos, galerias e palácios pontifícios
O Museu Cristão, um espaço artístico que fica dentro do complexo dos Museus Vaticanos, foi reinaugurado, após sua ampliação, por ocasião do 500º aniversário dos museus do Vaticano.
A secção paleocristã foi reformada, expondo objectos e formas decorativas desse período, reunidos a partir das colecções das famílias nobres romanas no século XVI.
O Museu Cristão foi criado em 1756 para reunir e preservar diversos objectos que, no decorrer da primeira metade de 1700, se tinham misturado com as colecções da Biblioteca Vaticana, com a explícita finalidade de "promover o esplendor de Roma e afirmar a verdade da religião cristã".
A colecção incluí, sobretudo, antiguidades paleocristãs, na sua maior parte objectos provenientes de cemitérios, como medalhas, vidros talhados e objectos de bronze de pequenas dimensões.
Os Museus Vaticanos nasceram com uma pequena colecção privada de esculturas pertencentes a Júlio II (Papa de 1503 a 1513), situada no chamado “Pátio das Estátuas do Belbedere”, hoje “Pátio Octogonal”.
Os Museus, 12 ao todo, ocupam no conjunto uma área de cerca de 40 mil metros quadrados e recebem todos os anos perto de três milhões de visitantes. Na sua forma actual, os Museus Vaticanos são um conjunto de monumentos, galerias e palácios pontifícios que começaram a ser construídos durante o século XVIII, nos pontificados de Clemente XIV e Pio VI.
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Fonte: Ecclesia

Claudette Albino expõe fotografias

“Patrimónios”
na
Galeria Morgados da Pedricosa
Na Galeria Morgados da Pedricosa, em Aveiro, está patente ao público, até ao dia 4 de Abril, a exposição de fotografia “Patrimónios”, da autoria da artista aveirense Claudette Albino.
A mostra apresenta diversas fotografias, de grandes dimensões, impressas sobre tela, que retratam, em imagens de grande beleza natural, a força do mar contra rochosas falésias, algures numa praia.
A par dessas, esta mostra fotográfica é ainda constituída por dezenas de fotos, de menores dimensões, impressas sobre papel, que retratam puxadores, batentes, ferrolhos e “tramelas” de portas, o que forma um interessante conjunto de relevância para o estudo da evolução desses acessórios de portas e portões.
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Fonte: Correio do Vouga

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Em Vilnius o Cristo pensador
Karl Rahner, talvez o maior teólogo católico do século XX, deixou escapar um dia, numa aula, uma daquelas observações que nunca mais se esquecem: na Igreja Católica é obrigatório confessar os pecados graves e mortais, mas não estava a ver que algum bispo ou padre ou superior religioso, ministro ou professor católico se tenha confessado do pecado grave e, frequentemente, mortal, da ignorância culpada, da incompetência fatal, da inteligência irresponsavelmente menorizada.
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Editorial de António José Teixeira, no DN

Atoleiro
Três anos após o início da invasão do Iraque, o mundo está mais perigoso. Pouco antes de ordenar o ataque, George W. Bush declarava: "Após a sua libertação, o Iraque poderá mostrar o poder que a liberdade tem para transformar aquela região vital, enchendo de esperança e progresso as vidas de milhões de pessoas." Três anos volvidos sobre a mentira das armas de destruição maciça, o Iraque é provavelmente o país mais inseguro do planeta. Ingovernável, apesar de já ter ido a votos, sem esperança nem progresso, tornou-se campo de batalha permanente, atoleiro terrorista por excelência. Não passou muito tempo para que boa parte da desesperada população iraquiana tenha chegado a sentir saudades da ditadura sádica de Saddam Hussein.
: (Para ler todo o Editorial, clique aqui)

AVEIRO: Imagens doutros tempos

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Aveiro: Avenida Dr. Lourenço Peixinho.
Ao fundo vê-se a Estação da CP (1928).

Gotas do Arco-Íris - 9

QUE AS FADAS SE CUIDEM...
Caríssimo/a:
Sempre fadas e contos infantis nos levaram para regiões de sonho... Um dos contos que marcaram, por muitos anos, o imaginário das nossas crianças terá sido aquele em que entravam os dez anõezinhos da tia Verde-Água... Creio que todos o recordamos e que a estória tem um fim que surpreende a nossa trabalhadeira:
: “– Ai, minha Tia, os seus dez anõezinhos fizeram-me um servição; trago agora tudo arranjado, e o meu homem anda muito meu amigo. O que lhe eu pedia agora é que mos deixasse lá ficar. A velha respondeu-lhe: – Deixo, deixo. Pois tu ainda não viste os dez anõezinhos? – Ainda não; o que eu queria era vê-los. – Não sejas tola; se tu queres vê-los olha para as tuas mãos, e os teus dedos é que são os dez anõezinhos. A mulher compreendeu a causa, e foi para casa satisfeita consigo por saber como é que se faz luzir o trabalho.”
: Mas a que propósito é que vêm aqui e agora os dez anõezinhos, perguntarás? Ali mesmo à minha frente, no outro banco do autocarro fascinam-me os dedos que percorrem o teclado do telemóvel: que maravilha! Sem olhos que os guiem, lá vão pousando delicadamente nas teclas e o trabalho deve estar perfeito, porque no rosto da jovem nem um músculo se mexeu... Passados alguns segundos, um toque introdutor de encantadora sinfonia;... ligeiro relance do olhar sobre o visor ...e lá voltam os dedos para a sua dança mágica. E digo mágica porque quase se não mexem, é um ligeiro movimento ondulante que afaga as teclas... E este bailado deve encantar quem está do outro lado, porque a melodia responde à dança... E vamos nisto toda a viagem. Saio na minha paragem, passada uma boa meia hora, e a moura encantadora continuava na sua dança... Mas pensando bem, afinal, ela fazia o bailado apenas com os cinco dedos da mão direita que a esquerda pegava no aparelho... E é aqui que eu digo: “que se cuidem as fadas que agora para que o serviço fique bem feito não mais do que cinco anões são necessários...” E neste dia do Pai, pois claro, que se cuidem os Pais, que as fadas já pouco ajudam. Manuel

DIA DO PAI: 19 de Março

Mensagem da Associação Portuguesa de Famílias Numerosas

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PAI: UM DOS BENS
MAIS PRECIOSOS
Um Pai é um dos bens mais preciosos que um ser humano pode ter.
O Pai representa a protecção e o amparo, contra os medos e perigos, reais ou imaginários, das crianças.
Através do Pai, os rapazes aprendem a ser homens, e as raparigas aprendem a ser mulheres. Os laços de afectividade e segurança que podem emanar de um pai são extraordinários.
Se todos os pais se apercebessem da importância do seu papel, é provável que não houvesse tantos órfãos de pais vivos.
Os órfãos de pais vivos são aqueles que, infelizmente, têm pai mas são por ele abandonados, esquecidos, ou rejeitados.
Órfãos de pais vivos são os filhos de casamentos desfeitos, de famílias destroçadas cuja cura é extremamente difícil. Vítimas de perda irreparável, os órfãos de pais vivos repetirão, muito provavelmente, o padrão de comportamento que viram no seu próprio pai.
Porque um pai presente é um pai que ensina os filhos homens pelo seu exemplo e pela sua presença. O seu exemplo e a sua autoridade podem fazer a diferença, quando se trata de afastar o filho de caminhos tortuosos como a criminalidade ou as drogas.
Também na educação da filha a presença do pai é fundamental. Ela aprende, através dele, a ter uma relação assexuada com o sexo oposto. Ou seja, aprende que é possível a amizade com um homem, sem implicar, necessariamente, mergulhar num tipo de relação que muitas vezes não deseja.
O Pai é um bem. É um tesouro. É uma certeza, para toda a vida.
Assim, a APFN deseja a todos os pais que se apercebam do seu importantíssimo papel na Família e que nunca desistam de educar os seus filhos, para que, um dia, eles também se tornem homens e mulheres saudáveis capazes de construir as suas próprias famílias.
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A APFN deseja a todos um excelente dia do pai!

sábado, 18 de março de 2006

CUFC apresenta outras religiões

“Conhecer
a Religião Bahá’í” No CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura), vai ter lugar no próximo dia 22 de Março, quarta-feira, pelas 21 horas, a apresentação da Religião Bahá’í, em sessão aberta a todos universitários e demais pessoas interessadas em conhecer culturas e filosofias que dão corpo a outras espiritualidades. Mário Mota Marques, presidente da Comunidade Bahá’í de Portugal, será o convidado para desenvolver o tema “Conhecer a Religião Bahá’í” e para dialogar com os participantes.

Um poema de Miguel Trigueiros


DEUS NO SOFRIMENTO

Chamaste por mim, Senhor?
Há pouco, (a tarde era calma
E o dia
Empalidecia
Com a nostalgia da cor)
Ouvi passos no caminho
No meu caminho interior ...
E bateram de mansinho
À porta da minha alma.
Fui abrir.
Nesse momento (Foi um momento sem fim!)
Dei guarida ao sofrimento
Dentro de mim.
Talvez um lobo do Vício
(A quem Tu, Senhor, não dês
O orgulho do sacrifício)
Tivesse medo...
Talvez.
Mas eu que vivo a buscar-Te
E sei que moras na Dor,
Eu que Te amo em toda a parte
Não senti esse temor.
Venho apenas perguntar-Te: -
Chamaste por mim, Senhor?

AVEIRO: Imagens doutros tempos

Aveiro: Zona das Pontes - 1950
NB: Um amigo fez-me chegar, via Internet, algumas fotos antigas, da cidade de Aveiro. Aqui as publicarei, a partir de hoje, como documentos históricos, que os meus leitores saberão apreciar.
Aceito, como é óbvio, outras fotos, da região de Aveiro, para as partilhar com os cibernautas.
F.M.

Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

Confusão e batota na defesa do País
Ainda há empresas onde o Estado português deva participar? Com que finalidades? E como?
João Cravinho levantou estas interrogações no DN do passado dia 27, criticando a falta de clareza estratégica do Governo na matéria.
De facto, reina aí a confusão, sentida sobretudo quando as privatizações entram em jogo e os governos pensam antes de mais no encaixe financeiro. Mas a confusão vem muito de trás.
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(Para ler tudo, clique aqui)

Dificuldades técnicas

Depois de um dia de ausência, por dificuldades técnicas a que fui alheio, cá estou de novo com os meus fiéis leitores e amigos.
FM

quinta-feira, 16 de março de 2006

Ajuda na área da saúde

Aprovada rede nacional de apoio a idosos e pessoas dependentes
O Conselho de Ministros aprovou hoje o decreto que cria a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, que se destina a prestar apoio a pessoas idosas doentes e a cidadãos em situação de dependência. "Os cuidados continuados integrados destinam-se a prestar cuidados de saúde a pessoas idosas doentes e a cidadãos em situação de dependência, independentemente da causa ou idade, e será aplicado de um modo transversal, visando cobrir as necessidades dos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros.
O decreto "visa a prestação de cuidados continuados integrados e tem como objectivo eliminar uma das mais graves lacunas do Serviço Nacional de Saúde em articulação com os serviços da Segurança Social e com as instituições da rede solidária", segundo o Executivo.
O Governo afirma também que a rede será organizada em dois níveis de operacionalização - regional e local - e "é constituída por unidades e equipas de cuidados continuados de saúde (convalescença, média e longa duração), apoio social, e cuidados e acções paliativas com origem nos serviços comunitários de proximidade, abrangendo hospitais, centros de saúde, serviços distritais e locais da Segurança Social, a rede solidária e as autarquias locais".
"O programa é gerido em articulação entre os ministérios da Saúde e da Solidariedade, sendo os encargos partilhados entre ambos na proporção das suas responsabilidades directas na saúde e no apoio social", acrescenta ainda o comunicado do Conselho de Ministros.
Em conferência de imprensa, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, disse que o diploma será apresentado ainda esta tarde, detalhadamente, na Assembleia da República pelo ministro da Saúde, Correia de Campos. :
Fonte: "PÚBLICO" online

Fórum Mundial da Água

ÁGUA: Recurso amplamente desperdiçado
Inicia-se hoje, 16 de Março, o IV Fórum Mundial da Água, que o México acolhe até ao próximo dia 22, procurando encontrar formas mais justas de distribuição de um recurso mal repartido e amplamente desperdiçado.
O evento é realizado conjuntamente com o Conselho Mundial da Água, sendo esperada a presença de mais de 130 ministros, bem como jornalistas e participantes de todo o mundo.
O Fórum Mundial da Água é o evento mais importante no mundo, nesta matéria, em que se adoptam políticas públicas para o adequado uso da água. Este é um fórum não-governamental que vai retomar a discussão sobre os avanços dos Objectivos do Milénio, da ONU e abordar questões como as secas, inundações, poluição, acesso à água potável, irrigação e distribuição de água.
“Acções locais para um objectivo global” é o lema do Fórum Mundial da Água, procurando privilegiar as acções locais que constituem exemplos de gestão adequada. São cinco eixos temáticos: água para o crescimento e para o desenvolvimento; instrumentalização da gestão integrada de recursos hídricos; água e saneamento para todos; água para a alimentação e o meio ambiente; e gestão de riscos.
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(Para ler mais, clique aqui)

"Os Evangelhos 2006 Comentados"

Evangelhos

devolvidos ao povo

O acesso fácil à leitura dos Evangelhos e à Bíblia é algo de muito recente. Tão recente que nos pode espantar que tenha sido possível viver tantos séculos sem proximidade à “feliz notícia”. Na verdade, a proximidade à Palavra da Vida era feita de outras formas que não a leitura individual. Era feita de audição dos pregadores e de visão das esculturas e imagens das igrejas. As catedrais, como é vulgar dizer, eram “Bíblias esculpidas”, tal era a profusão de figuras e cenas bíblias que explicavam em pedra o que estava escrito em letras inacessíveis para a maioria do povo. E, além das esculturas havia as pinturas, os frescos, os vitrais. Entre católicos, só a partir do século XX foi possível que o simples cristão pudesse ler a Bíblia no recanto da sua casa sem sobre ele pairar a suspeita de “protestante”. Compreende-se. A história estava ensanguentada pelas divisões que o princípio da livre interpretação das Escrituras provocou entre cristãos. Mas o reverso da não permissão (ou pelo menos do não aconselhamento) de leitura da Bíblia por parte do catolicismo teve outras consequências negativas, que até nem são propriamente espirituais. A leitura popular da Bíblia, nos países protestantes, fez com que o analfabetismo desaparecesse mais rapidamente do que nos países tradicional e maioritariamente católicos. E quem diz analfabetismo, diz subdesenvolvimento. : (Para ler mais, clique CV)

Um artigo de D. António Marcelino

FORMAÇÃO
DO CORAÇÃO Os jornais diários noticiaram-no à saciedade: andam carrinhas com gente da Segurança Social por esse país fora, a fim de ajudar os idosos de oitenta anos e mais a preencher os papéis, que lhes poderão aumentar em vinte e cinco euros mensais, a sua magra pensão social. Ouvi, aqui há umas semanas, remoques partidários sobre a facilidade e a dificuldade dos idosos porem nomes e cruzes em tais papéis. Também pude saber que nas paróquias se estavam disponibilizando voluntários para tal tarefa. Dei-me, por tudo isto, ao trabalho de ler jornais, recheados de episódios, que dedicaram páginas a esta tarefa. Comovi-me. Eu sei que há muitas situações dramáticas e sei o que algumas instituições da Igreja estão fazendo para pagar medicamentos necessários e cada vez mais caros. Mais gente a necessitar deste apoio do que se pode pensar. À volta das senhoras do Estado, vindas de longe, sempre com horas contadas e pouco tempo para ouvir e guardar o que se ouve, muitos idosos abriram a sua alma e a sua vida, como quem se confessa. Uns surdos, outros analfabetos, alguns sem família ou mal amados dos filhos que vivem longe ou que pouco aparecem, baralham os dados, esqueceram o óbvio, não sabem o nome da rua onde moram, nem o país onde estão os filhos emigrantes… “- Quanto recebe de pensão?” “275 euros. Metade vai logo para a renda de casa e para os remédios”. –“Quanto tem no banco?””Cinco mil euros, que venho poupando há muito tempo para o meu funeral.” -“Sendo assim, não tem direito a receber…” Pobres dos pobres! Eu sei que o país está mal de finanças, que tem de haver normas, que há gente que não precisa e recebe, que as senhoras da Segurança Social cumprem ordens e regem-se pelo que vem de Lisboa, que umas delas são frias no trato a todos por igual, e que outras também sofrem com o que ouvem e têm paciência para explicar… O mundo dos pobres, e mais ainda dos idosos marcados pela solidão e por muitas dores, não se trata só com burocracias. Trata-se com amor e com o olhar do coração…Tão poucos são capazes de compreender esta gente, ferida no seu pudor por ter de dizer o que nunca dissera dos filhos menos gratos, penalizada pela preocupação de poupar para o funeral, tirando à boca o pão do dia a dia, regressada, depois disto, à noite das necessidades, sempre maiores, só porque ainda não tem oitenta anos ou porque o seu caso, bem doloroso, não cabe nas normas do ministério… Gente que descontou, numa longa vida de trabalhos e sacrifícios (nem só o dinheiro é desconto para o Estado), para criar um rancho de filhos, muitos deles, gente que hoje enriquece o país com o seu trabalho e poupança, aqui ou além fronteiras. Mesmo quando, por exigência das normas, se lhes negam vinte e cinco euros, os idosos têm direito a um sorriso, a um carinho, ao respeito silencioso de quem fez abrir seu coração com perguntas secas e a contra relógio. Leio na encíclica de Bento XVI “Deus é amor!” que àqueles que servem os mais feridos da vida, são isso mesmo os muitos milhares de idosos sós e roídos por carências e saudades, seja gente das instituições do Estado, seja das particulares, para além da competência profissional, sempre exigida, se lhe deve requerer também a “formação do coração”, nunca dispensada. Vivendo e praticando o amor, afectivo e efectivo, se poderá fazer entrar no mundo dos que sofrem, a luz indispensável de Deus, traduzida em amor humano. Mesmo para preencher papéis a quem não o sabe fazer, não se pode dispensar o olhar do coração.

quarta-feira, 15 de março de 2006

Um artigo de Joaquim Franco, na SIC

O inexplicável que inquieta
Não há percurso sem obstáculos, nem obstá-culos sem uma "pas-sagem". Há sempre uma "passagem" num caminho sinuoso. E mesmo quando o obs-táculo se apresenta inultrapassável, há sempre um impulso no âmago da convicção, seja a teimosia do instinto ou uma qualquer inter-venção do transcendente.
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Os judeus evocam a Páscoa como a passagem do "anjo da morte" ao lado da casa dos filhos de Israel, poupando-os ao sacrifício. Mas fazem a festa como celebração da liberdade e encontro com a "terra prometida" após uma "passagem" pelas adversidades do deserto.
Os cristãos, moldados pela fé na vitória sobre a morte que é esperança de salvação do espírito, reenquadraram o sentido da "passagem" na inevitabilidade da própria vida. A Quaresma, vivida no contexto cíclico de uma natureza que tem de "morrer" para voltar a ser fértil, remete para o sentido das limitações. Para o óbvio das dificuldades vividas ou por viver.
"Morrer" nas contingências do quotidiano, para "nascer" de novo e descobrir a "passagem" dos obstáculos que atormentam. O deserto que os calendários religiosos lembram por estes dias é por isso uma metáfora da própria existência. No limite do inexplicável, a liturgia cristã deste tempo lembra o episódio de um homem que, no extremo do sofrimento, perdoa os que não o compreendem e lhe causam a morte.
Um absurdo? Embora transversal e inevitável nas relações, o "perdão" é hoje uma palavra gasta, um valor incompreendido. Implica dois sentidos. Só perdoa quem promove sinceramente a valorização do outro para voltar a fazer encontro. A paz, na dimensão utópica da plenitude ou na concretização pontual e verdadeira, é sempre uma "passagem" no final de um percurso com difíceis atalhos de perdão…

DIA MUNDIAL DOS DIREITOS DO CONSUMIDOR: 15 de Março

Consumidores devem
informar-se sobre
os seus direitos
Celebra-se hoje, 15 de Março, o Dia Mundial dos Direitos do Consumidor, boa razão para que todos tomemos consci-ência dos nossos direitos. Não para simplesmente os ficarmos a conhecer, mas sobretudo para que saibamos exigir, na hora da aquisição de bens ou serviços, que nos respeitem enquanto consumidores. : O consumidor tem direito: a) À qualidade dos bens e serviços; b) À protecção da saúde e da segurança física; c) À formação e à educação para o consumo; d) À informação para o consumo; e) À protecção dos interesses económicos; f) À prevenção e à reparação dos danos patrimoniais ou não patrimoniais que resultem da ofensa de interesses ou direitos individuais homogéneos, colectivos ou difusos; g) À protecção jurídica e a uma justiça acessível e pronta; h) À participação, por via representativa, na definição legal ou administrativa dos seus direitos e interesses. : Claro que esse conhecimento exige algum esforço na procura do conhecimento e das leis que regem o consumo. Há literatura sobre isso e há, nas autarquias, gabinetes especializados para prestarem todos os esclarecimentos aos consumidores, quando estes se sentem prejudicados, mas sobretudo antes, a fim de se evitarem problemas. Para que isso não aconteça, importa conhecer, no mínimo, a legislação sobre o assunto, que está resumida em desdobráveis postos à disposição das pessoas. Só que, raros são os consumidores que os procuram. Talvez fosse útil que as autarquias, associações e gabinetes do consumidor organizassem sessões de esclarecimento, no sentido de levarem ao maior número de pessoas os direitos do consumidor, mas lembrando-lhes que também têm obrigações.
F.M.

Um artigo de Jorge Pires Ferreira, no Correio do Vouga

Para não deixar sabotar o Concílio
"Talvez Bento XVI seja verdadeiramente o primeiro papa pós-conciliar. E isso pode ter várias interpretações: significar que o Concílio está devidamente assimilado, por-tanto não será preciso a ele voltar; ou significar que é preciso esquecê-lo, relegá-lo para um lugar secundário, voltar a trás ou, quem sabe, dar um passo em frente e convocar um Vaticano III." : (Para ler mais, clique aqui) :
"Vaticano II, 40 anos depois"
Organizador: Ângelo Cardita
Textos de: Ângelo Cardita, José Eduardo Borges de Pinho, José Carlos Carvalho e João Duque.
Ariadne Editora
156 páginas

Efeméride aveirense: Convento das Carmelitas

1905: Os aveirenses dirigiram-se a El-Rei, pedindo-lhe que obstasse à projectada demolição do Convento das Carmelitas, "que redundaria em ofensa ao amor com que a cidade quer respeitar as suas tradições e quanto lhas pode lembrar".
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Fonte Calendário Histgórico de Aveiro

Séneca: Citação

A Sabedoria e a Alegria
Vou ensinar-te agora o modo de entenderes que não és ainda um sábio. O sábio autêntico vive em plena alegria, contente, tranquilo, imperturbável; vive em pé de igualdade com os deuses. Analisa-te então a ti próprio: se nunca te sentes triste, se nenhuma esperança te aflige o ânimo na expectativa do futuro, se dia e noite a tua alma se mantém igual a si mesma, isto é, plena de elevação e contente de si própria, então conseguiste atingir o máximo bem possível ao homem! Mas se, em toda a parte e sob todas as formas, não buscas senão o prazer, fica sabendo que tão longe estás da sabedoria como da alegria verdadeira. Pretendes obter a alegria, mas falharás o alvo se pensas vir a alcançá-la por meio das riquezas ou das honras, pois isso será o mesmo que tentar encontrar a alegria no meio da angústia; riquezas e honras, que buscas como se fossem fontes de satisfação e prazer, são apenas motivos para futuras dores. Toda a gente, repito, tende para um objectivo: a alegria, mas ignora o meio de conseguir uma alegria duradoura e profunda. Uns procuram-na nos banquetes, na libertinagem; outros, na satisfação das ambições, na multidão assídua dos clientes; outros, na posse de uma amante; outros, enfim, na inútil vanglória dos estudos liberais e de um culto improfícuo das letras. Toda esta gente se deixa iludir pelo que não passa de falacioso e breve contentamento, tal como a embriaguez, que paga pela louca satisfação de um momento o tédio de horas infindáveis, tal como os aplausos de uma multidão entusiasmada - aplausos que se ganham e se pagam à custa de enormes angústias! Pensa bem, portanto, no que te digo: o resultado da sabedoria é a obtenção de uma alegria inalterável. A alma do sábio é semelhante à do mundo supralunar: uma perpétua serenidade. Aqui tens mais um motivo para desejares a sabedoria: alcançar um estado a que nunca falta a alegria. Uma alegria assim só pode provir da consciência das próprias virtudes: apenas o homem forte, o homem justo, o homem moderado pode ter alegria.
: Séneca, in 'Cartas a Lucílio'
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Fonte: Citador

Um artigo de Alexandre Cruz

Opas grandes.
E os pequenos?
1. Nos últimos tempos as grandes Opas (operações públicas de aquisição), como estratégia económica dos grandes grupos, têm sido notícia destacada. São mais que milhões em jogo, corridas e silêncios na táctica de surpreender, grandes oportunidades para uns e fim de ciclo para outros. Tem-se ouvido mesmo que “nada será como dantes”, e que tais opas, as maiores de sempre na nossa economia, são sinal de vitalidade, retoma, mobilização criativa do nosso mercado… Duvidamos. Se é certo que o apurar contínuo da qualidade e exigência deverá fazer parte de qualquer instituição ou entidade (também da área financeira), já temos dúvidas que tais “trilhões” em jogo sejam esse sinal de vitalidade e reequilibro de vida dos portugueses. Mesmo pressupondo toda a saudável liberdade que também tem a sua expressão com equilíbrio na área económica, num ambiente em que o mercado corrige os exageros (quer de paralisantes proteccionismos ou de economicismos desumanos) parece-nos que esta crua “lei do mais forte”, qual combate na arena, acabará por criar cada vez “mais fracos”, semeando ainda mais desigualdades sociais. Mesmo para os leigos na matéria económica, para aqueles que nunca pisaram qualquer bolsa de valores e estão distantes na teoria das micro ou macro economias, a forte sensação de que cada vez são menos a terem mais e mais a terem menos é algo que deixa uma profunda inquietação. 2. O saber-se que, para além dos sempre possíveis excessos de endividamento de muitas famílias (também num ambiente de profunda instabilidade, dramática mesmo, no mundo do trabalho), a pobreza de uns é a riqueza dos outros é algo que se parece mais com um jogo de bola que propriamente com a vida e a dignidade das pessoas. Repare-se que no ano 2005 a banca cresceu, enriqueceu fortemente, facto a que não será alheio toda a gama de pormenores, vírgulas aliciantes capazes de captar, tantas vezes, a ilusão do cliente que ficará prisioneiro e altamente “jurado” por toda a sua vida. Opas, serão sinal de dinamismo económico para um progresso humano, justo e social? Não sabemos… Mas o que claramente sabemos é que serão os mesmos a crescerem ainda mais. Onde e como estão os outros, a classe média? É nela que vemos a verdade do país, é nela que percebemos a verdade sobre o desenvolvimento humano e social, e a este respeito as coisas não terão Opa instantânea que resolva. E os “pequenos”? Entre os muitos níveis, os daqueles que o são por própria cabeça (perguiçosamente e mal!) e os que heroicamente tudo fazem todos os dias para avançar na vida…, que dizem as opas de preocupação social com os mais “pequenos”? Que olhar inclusivo há para a verdade total da sociedade, ou trata-se só de ter mais lucro, dinheiro e poder? Os “pequenos” que sobrevivem em muitos dos “grandes” serão só para produzir sem olhar a meios dignos? E os “pequenos” com vícios de grandes ou que se deixaram ficar na praia a ver a vida a passar…sentirão este “safanão” como um forte impulso e desafio a agarrar cada dia presente como uma oportunidade a não adiar? 3. A forte aposta na qualificação e formação contínua de todos, certamente que quererá caminhar a par de uma ética da responsabilidade quer pessoal quer empresarial; só assim os desafios do presente construirão futuro, e os sinais de “impulso” da economia serão mesmo construção social, onde o mínimo de dignidade para cada um seja a realidade. Não é palavra oca, é a crua “outra face da moeda” também: que dirão as bem mais de duzentas mil pessoas que passam fome todos os dias das gigantes Opas. Que dirão as Opas (para além do seu próprio umbigo) da realidade social portuguesa e do seu maior compromisso social? Sem que isso signifique permissividade ao perguiçoso “deixar andar”, e mesmo naturalmente na valorização do mérito, haverá, contudo, mais algum espaço para uma maior distribuição dos bens entre todos na nossa economia? Com uma essencial e futurista finalidade: construir um ambiente sócio-económico onde haja mais equilíbrio entre todos. Se assim não for, a médio / longo prazo, não haverá nem dignidade (para os “pequenos”) nem mérito (dos “grandes”). Hoje, quando falamos de economia, falamos de pessoas, vidas, famílias…e, desse a volta que se lhe der, nunca haverá futuro num país / mundo onde que poucos têm quase tudo. O primeiro sinal de subdesenvolvimento é, precisamente, esse fosso e desequilíbrio entre ricos e pobres. Vale a pena pensar nisto!...

Uma correcta gestão da água

"ÁGUA, fonte de vida, património da humanidade"
Está a decorrer, até ao próximo dia 19 deste mês, a semana Cáritas, que este ano é subordinada ao tema «Água, fonte de vida, património da humanidade». Em declarações à Agência ECCLESIA Eugénio da Fonseca, Presidente da Cáritas Portuguesa, sublinhou que esta "é uma ocasião para revitalizarmos a partilha de bens". Cada vez mais, os cristãos "têm a consciência que é um imperativo a atenção aos problemas dos irmãos". E acrescenta: "esta é uma das recomendações de Bento XVI na encíclica «Deus Caritas Est».
"O tema da água está em destaque nesta semana porque "não sei se todos têm consciência que estamos a falar de um recurso esgotável e indispensável à nossa sobrevivência" - disse o presidente da Cáritas.
Na linha de S. Francisco é-nos pedido que "conservemos a criação e a respeitemos". Devido à sua escassez, a água está a ser alvo "da cobiça por parte de particulares", mas esta tem de ser colocada "à disposição de todos" - referiu Eugénio da Fonseca. "Nós defendemos uma correcta gestão deste recurso" - esclareceu.
Comparando com outros países, Portugal é um privilegiado neste campo. Se não fossem os incêndios que têm fustigado o nosso país nos últimos anos e têm criado alguma desertificação, "existia uma maior abundância de água". E lamenta: "temos irmãos de outros países que são vítimas de longas secas".
Durante a semana decorrente, as várias cáritas diocesanas estão a realizar iniciativas: simpósios, assembleias de esclarecimento, recolha benévola de sangue e o peditório público que irá decorrer de 16 a 18 de Março. Actividades para assinalar esta semana que "está no coração da Quaresma" - finaliza Eugénio da Fonseca.
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Fonte: Ecclesia

terça-feira, 14 de março de 2006

FEIRA DE MARÇO

Feira de Março:
a maior festa da região
A secular Feira de Março, a maior festa da região de Aveiro, vem aí, para gáudio de quantos apreciam a alegria. O povo de Aveiro gosta da Feira de Março, com tudo o que ela tem, mesmo que seja quase sempre uma cópia das edições anteriores. A abertura, como habitualmente, é no dia 25 de Março.
Cá por mim, não deixarei de lá ir, quanto mais não seja para saborear uma fartura, já que durante o ano estou privado de doçuras.
Segundo consta, a Feira de Março vai ser animada, esperando-se, como é normal, a adesão das gentes das redondezas, e não só. Quando lá vou, costumo encontrar pessoas de longe, sinal de que a feira, afinal, é de todos.

Um artigo de António Rego

Os merceeiros globais
Ao ouvir eminentes mestres e executantes de economia na Semana Social de Braga, fui acometido duma frase que por vezes me visita: a ciência tem mais dúvidas que a fé. E se algumas vezes isso diz respeito às origens do mundo e evolução do cosmos, outras diz respeito ao homem, selecção única e irrepetível de milhões de hipótese expulsas do carreiro em direcção à vida. E quando o homem se combina, em afecto, em bando, em tribo, em comunidade social ou religiosa, mais complexa se torna - para não dizer impossível - essa ciência rígida sobre comportamentos e previsões.
Ao procurar explicações claras para todas as crises e casas sem pão, enreda-se na sua própria linguagem, mistura certezas com hipóteses, futuros com futuríveis. Mesmo nas barras e nos números. Eis um terreno minado pela surpresa constante dos mercados, pela mala às costas com que andam as empresas – como feirantes de rua – a ver onde se engana mais, se explora melhor, se compra barato e se vende mais caro. Para um sustentado crescimento económico – diz-se.
Tudo isso, segundo os tecnocratas, toma nomes empolgantes, modernos, inglesados, científicos, como se se tratasse da descoberta duma nova fórmula mágica que explica e resolve todos os problemas, menos os dos mais pobres, em todos os países do mundo.
Em grandes linhas, temos a experiência do mercado que cria leis, livremente, segundo o apetite dos compradores – inclusive de dinheiro, e esse outro que, inspirado em Marx, parecia, no papel, apaziguar algumas utopias sociais, mas que teve, como se sabe, um estrondoso desfecho de falência, com estilhaços que ainda andam por aí.
Continuam a esboçar-se mini sistemas. Alguns pedindo à economia o que ela menos gosta de dar: respeito pela pessoa, com ética a preceder a eficácia. O outro caminho é o da sacralização das regras cegas do mercado, salvando a economia e levando na frente quanto e quantos tenha de levar. Com total impotência para oferecer a cada ser humano o digno pão de cada dia.
É volumoso e duro o recente Compêndio da Doutrina Social da Igreja. Reúne o pensar e o dizer do Evangelho com incursões pela economia de vários tempos incluindo o nosso. Marcando, com clareza, os terrenos da eficácia e as áreas sagradas da ética e do homem: “o destino universal dos bens está na base do direito universal ao uso dos bens… Trata-se dum direito natural, inscrito na natureza do homem… É inerente à pessoa, a cada pessoa, e prioritário a qualquer intervenção humana..” (nº172).
A economia não pode ficar entregue a contas de merceeiros globais… sem escrúpulos.

Dia Internacional do Livro Infantil - 2 de Abril

O destino dos livros está escrito
nas estrelas Ján Uličiansky Os adultos perguntam com frequência o que acontecerá aos livros quando as crianças deixam de os ler. Talvez esta seja uma resposta: «Nós carregá-los-emos todos em enormes naves espaciais e enviá-los-emos para as estrelas!» Uau...! Os livros são realmente como estrelas num céu nocturno. Há tantos, não podem ser contados e frequentemente estão tão longe de nós que não ousamos procurá-los. Mas imaginem só como ficaria escuro se um dia todos os livros, esses cometas no nosso universo cerebral, partissem e cessassem de fornecer essa energia ilimitada da imaginação e do conhecimento humanos... Valha-nos Deus! Vocês dizem que as crianças não podem compreender uma ficção científica como esta?! Muito bem, eu viajarei para a terra e permitir-me-ei recordar os livros da minha própria infância. De qualquer maneira, isto é o que me veio à mente quando eu estava a olhar para a Ursa Maior, a constelação a que nós, Eslovacos, chamamos «Grande Carroça», porque os meus livros mais preciosos me chegaram numa carroça... Isto é, não chegaram inicialmente a mim, mas à minha mãe. Foi durante a guerra. Um dia, estava ela à beira da estrada quando passou chocalhando uma carroça – uma carroça de feno atulhada de livros e puxada por uma parelha de cavalos. O condutor disse à minha mãe que estava a transportar os livros da biblioteca da cidade para um lugar seguro, para impedir que fossem destruídos. Nesse tempo a minha mãe era ainda uma menina pequena, ansiosa por ler, e à vista daquele mar de livros os olhos dela iluminaram-se como estrelas. Até então só tinha visto carroças cheias de feno, palha ou talvez estrume. Para ela uma carroça cheia de livros era como algo saído de um conto de fadas. Arranjou coragem para pedir: «Por favor, não poderia dar-me ao menos um livro dessa grande pilha?» O homem sorriu, assentiu, saltou da carroça abaixo, desatou um dos lados e disse: «Podes levar para casa todos os que caírem no caminho!» Alguns volumes caíram ruidosamente na estrada poeirenta, e pouco depois aquela estranha carroça já tinha desaparecido numa curva da estrada. A minha mãe apanhou os livros, com o coração a bater furiosamente de excitação. Depois de lhes limpar o pó, verificou que entre eles, perfeitamente por acaso, havia uma edição completa dos contos de Hans Christian Andersen. Nos cinco volumes de várias cores não existia uma única ilustração, mas aqueles livros iluminaram milagrosamente as noites que a minha mãe tanto temia. Isso acontecia porque durante aquela guerra ela tinha perdido a sua própria mãe. Quando lia aqueles contos ao serão, cada um deles era para ela um pequeno raio de esperança, e com uma imagem tranquila no coração, pintada com pestanas meio fechadas, podia adormecer sossegadamente, pelo menos durante um bocado... Os anos sucederam-se e aqueles livros passaram para mim. Eu levo-os sempre comigo pelas poeirentas estradas da minha vida. De que poeira é que eu falo, perguntam vocês? Ah! Talvez eu estivesse a pensar na poeira de estrelas que se instala nos nossos olhos quando nos sentamos numa cadeira a ler numa noite escura. Isto é, se estivermos a ler um livro. No fim de contas, nós podemos ler todo o tipo de coisas. Uma face humana, as linhas da palma de uma mão, e as estrelas... As estrelas são livros num céu nocturno e iluminam a escuridão. Sempre que eu duvido se vale a pena escrever mais um livro, contemplo o céu e digo para mim próprio que o universo é realmente infinito e que ainda deve haver lugar para a minha pequena estrelinha.
: Ján Uličiansky nasceu em 1955 em Bratislava. Tendo estudado dramaturgia, é autor de peças de teatro e contista, tendo sido director do Teatro de Marionetas de Košice e trabalhando actualmente como dramaturgo na rádio eslovaca. Diversas vezes premiados, os seus livros para crianças parecem buscar uma nova coerência na relação entre a lógica infantil e a lógica adulta. Humor, paródia, aventura são aspectos recorrentes na sua escrita, que explora de modo criativo o ludismo verbal. Dos seus livros destacam-se As Ilhas dos Bonecos de Neve (1990), Temos a Ema (1993), Histórias Extraordinárias dos Sete Mares (2003) e Um Rapaz Mágico (2005). : Versão portuguesa: José António GomesAutor do cartaz: Peter ČisárikO DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL É UMA INICIATIVA DO IBBY (INTERNATIONAL BOARD ON BOOKS FOR YOUNG PEOPLE), REALIZADA ANUALMENTE DESDE 1967. O PATROCINADOR DE 2006 É A SECÇÃO NACIONAL DO IBBY DA ESLOVÁQUIA.DIFUSÃO EM PORTUGAL: APPLIJ – SECÇÃO PORTUGUESA DO IBBY

Um artigo de José Manuel Barroso, no DN

Religiões, guerra e paz
"Independentemente do posicionamento de cada um perante a religião, é incontestável que a raiz dos valores essenciais das nossas sociedades tem a ver com o cristianismo. A luta da Europa pelos seus valores - o que não significa guerra de civilizações, mas não impede choque de civilizações - é vital para a manutenção desses valores. Incluindo os da sociedade laica, só presentes nas sociedades de raiz cristã. A arquitectura cultural, social, jurídica e política do nosso mundo baseia-se neste legado."
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(Para ler todo o artigo, clique aqui)

Casas do Gaiato com novo modelo

OBRA DA RUA tem um projecto pedagógico próprio
A Casa do Gaiato, em Coimbra, dá posse esta terça-feira ao primeiro conselho pedagógico-social para acompanhamento dos jovens, que será constituído, entre outros, pelo próprio director, o psicólogo e professores das casas, representantes dos jovens e ainda por duas personalidades exteriores à instituição de acolhimento, mas com ligação à Igreja.
Este formato procura pôr cobro a alguns problemas surgidos do facto da Obra de Rua, criada pelo Pe. Américo, ter um projecto pedagógico próprio, que nem sempre se encaixa na visão que os sucessivos governos têm para esta área.
Em declarações à Agência ECCLESIA, Lages Raposo, membro da comissão criada há mais de um ano pelo Governo para acompanhar a situação na Casa do Gaiato, garante que as mudanças em curso "estavam a ser preparadas há meses e nada têm a ver com os casos noticiados mais recentemente".“As pessoas que estão a ser integradas neste Conselho já lá estavam, quase todas, apesar de se estar a alargar a presença externa”, acrescenta.
As Casas do Gaiato nasceram da intuição da necessidade sentida pelo Padre Américo Monteiro de Aguiar, visitador dos pobres e dos bairros degradados.
A finalidade de cada Casa do Gaiato é acolher, educar e integrar na sociedade crianças e jovens que, por qualquer motivo, se viram privados de meio familiar normal.
O novo modelo procura respeitar a intuição original do Padre Américo, dando-se como exemplo o facto dos “maioriais” (gaiatos mais velhos) estarem presentes no conselho pedagógico-social, na linha do regime de “autogoverno” preconizado pela Obra.
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Fonte: Ecclesia

segunda-feira, 13 de março de 2006

Material didáctico para a Guiné-Bissau

Até Maio,
Universidade de Aveiro
lança campanha de recolha de materiais
lúdicos e didácticos para a Guiné-Bissau
No âmbito do Projecto «Melhorar a Educação de Infância na Guiné-Bissau», está a decorrer na Universidade de Aveiro uma campanha de recolha de livros, brinquedos, jogos e materiais didácticos. O objectivo é apetrechar um Centro de Recursos Educativos na Guiné-Bissau. Em Março, Abril e Maio junte livros, brinquedos, jogos e materiais didácticos para crianças entre os 2 e os 8 anos e deixe-os num dos seguintes locais de recolha da Universidade de Aveiro: átrio da Reitoria, Departamento de Ciências da Educação, Departamento de Didáctica e Tecnologia Educativa, CIFOP, CUFC, CUA, ou ainda nos jardins-de-infância da Prática Pedagógica e escolas do 1º Ciclo do Ensino Básico da Prática Pedagógica.
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(Para mais informações, clique aqui)

V JORNADAS SE SAÚDE MENTAL DO IDOSO

Amanhã e quarta-feira, na Universidade de Aveiro
Com o apoio da Universidade de Aveiro, a CMStatus, empresa de organização de eventos científicos e culturais, leva a cabo, nos próximos dias 14 e 15 de Março, no Auditório da Reitoria e no anfiteatro do Departamento de Ambiente e Ordenamento da UA, as V Jornadas de Saúde Mental do Idoso. A organização oferece 20 entradas livres a docentes da Universidade de Aveiro.
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(Para saber mais, clique UA)

"MÚSICA NA ESCOLA"

FILARMONIA DAS BEIRAS APRESENTA "MÚSICA NA ESCOLA"
O Projecto “Música na Escola” vai ter lugar nos dias 14, 15 e 17 de Março de 2006, pelas 9.45 horas, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.A cargo da Orquestra Filarmonia das Beiras, o projecto “Música na Escola” tem por principal objectivo a divulgação, sensibilização e formação de público infantil para a música.
Segundo o Vereador responsável pelo Pelouro da Educação, Pedro Ferreira, “esta iniciativa é muito importante para o desenvolvimento de cada criança da educação pré-escolar e do primeiro ciclo, visto que ficam sensibilizadas para esta área de formação que é a música”.
Cerca de 2000 crianças do primeiro ciclo e dos jardins-de-infância dos Agrupamentos de escola de Aradas, Aveiro, Cacia, Eixo, Esgueira, Oliveirinha e São Bernardo, vão assistir ao Concerto “O Carnaval dos Animais” de Camille Saint-Saëns, uma das peças mais utilizadas nas actividades de divulgação e de sensibilização do público infantil e juvenil à música, em geral, e à música orquestral, em particular.
Esta obra encerra uma série de características que a tornam extremamente apelativa e apropriada para concertos pedagógicos, como por exemplo, o carácter descritivo das várias peças, a variedade de instrumentos utilizados e a exploração das suas possibilidades específicas, a dimensão de cada secção, a evocação dos animais e o espírito geral muito bem disposto – satírico, por vezes, da obra.
Por outro lado, a obra permite aos professores desenvolverem e explorarem conteúdos relacionados, de outras áreas – várias ciências, como por exemplo, a biologia, a geografia, a língua, entre outros – que são suscitados pelo conhecimento e audição do “Carnaval dos Animais”.
Com esta iniciativa, pretende-se que a experiência de assistir a uma sessão pedagógica e a um concerto não comece e acabe nesses momentos, mas que venha já da sala de aula e regresse a ela depois, de forma a consolidar e sedimentar essa mesma experiência. Deste modo, o aluno trabalha na sala de aula com o seu professor alguns dos assuntos e aborda alguns conteúdos programáticos.
Depois o aluno vai assistir a uma sessão com a Orquestra Filarmonia das Beiras, comentada e interactiva, em que pode experimentar, ouvir e constatar parte dos conteúdos que já abordou.
De regresso à escola, o aluno faz trabalhos relacionados com o concerto a que assistiu e pode preparar algum material para o concerto final – dia 19 de Março, às 16 horas, no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro -, no qual poderão colaborar com a Orquestra. Por último, é proposto ao aluno a realização de um trabalho individual sobre o concerto final a que assistiu com a família.
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Fonte: "Site" da CMA

Doutrina Social da Igreja indica vias para a paz

Cardeal Renato Martino encerrou Semanas Sociais em Braga A paz plena compreende
a verdade, a liberdade e a justiça
O presidente do Conselho Pontifício para a Justiça e Paz (CPJP) espera que o Compêndio da Doutrina Social da Igreja seja lido em Portugal, inspirando as pessoas a modificarem a sociedade, através do seu pensamento e da sua acção.
O Cardeal Renato Martino, que esteve ontem no encerramento das Semanas Sociais Portu-guesas, em Braga, recordou que o Catecismo Social encara a paz como «vida plenamente huma-na».
Nesta perspectiva, a paz plena compreende a verdade, a liberdade e a justiça, sendo a única que permite chegar à ausência de guerra. O Cardeal defendeu ainda que «o agir humano em relação à natureza deve ser orientado eticamente».
A propósito das Semanas Sociais, o Cardeal Renato Martino referiu que elas são «um instrumento muito importante que deve ser plenamente valorizado para facilitar uma abordagem correcta dos numerosos problemas sociais, económicos e políticos que o nosso tempo propõe à consciência humana e para dar a esses problemas respostas culturais adequadas, inspiradas pelo Evangelho e pela Doutrina Social da Igreja».
O orador disse que o Compêndio da Doutrina Social da Igreja «dá o seu aval à organização» destas iniciativas, que «são uma escola qualificada onde os fiéis leigos podem exprimir-se e crescer» e são capazes «de oferecer um contributo específico para a renovação da ordem temporal».
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Livro sobre as Semanas Sociais
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O presidente da Comissão Coordenadora Nacional das Semanas Sociais, Manuel Porto, revelou ontem que a organização da iniciativa vai editar em breve um livro com as comunicações proferidas durante os vários dias de reflexão. O responsável sublinhou que diversas intervenções proferidas pelos convidados foram escritas propositadamente para o evento.
Fazendo um balanço da iniciativa, que, desde quinta- feira e até ontem, decorreu em Braga, Manuel Porto disse que passaram pelas Semanas Sociais cerca de 500 pessoas, o que é motivo de «regozijo». O responsável destacou a presença verificada em termos de número, mas também de «qualidade».
Neste evento, promovido pela Comissão Episcopal do Laicado e Família da Conferência Episcopal Portuguesa, estiveram representados «todos os distritos e Dioceses, incluindo as regiões autónomas, e pessoas de diferentes entidades e qualificações », disse Manuel Porto, que focou o «alto nível das comunicações».
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa e Arcebispo de Braga, D. Jorge Ortiga, destacou o interesse que, através da sua presença, as Dioceses portuguesas tiveram no sentido do «conhecimento e da necessidade de concretizar a Doutrina Social da Igreja».
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Fonte: Ecclesia e Diário do Minho

domingo, 12 de março de 2006

As minhas escolhas

Pós-modernidade? Uma cosmovisão outra
O homem é no tempo, melhor, é temporal, pois o tempo é o modo como o ser finito se realiza. Somos seres históricos e, também para melhor nos situarmos, dividimos a História em épocas: a Antiguidade, a Idade Média, a Modernidade. Não falta quem fale já em pós-modernidade - outros dirão modernidade tardia, segunda modernidade... Não vamos entrar nesse debate. Partimos apenas do entendimento de que, com esse termo, se quer exprimir uma crise e que precisamos de uma nova cosmovisão.
(Para ler todo o artigo de Anselmo Borges clique aqui)

APRECIEM, POR FAVOR

COMENTÁRIOS PARA QUÊ?
NB: Enviado por João Caniço

Citação

“O retiro quaresmal não é para preparar a ressurreição futura. O importante é captar os fluxos de vida espiri-tual que percorrem o universo em novas experiências de trans-figuração da existência do quotidiano. Lamenta-se, e com alguma razão, que os grandes meios de comunicação social engordam quase só com notícias de desgraças e com a exibição de banalidades. Em vez de engrossar essas queixas, é preferível um longo jejum dessas imagens em troca da fruição da natureza, de boa música, de leitura, de meditação e oração, de partilha com os pobres, da presença aos doentes e idosos. Por aí corre a vida que mais vale. A surdez metafísica, poética e musical perde-nos do mundo da beleza. A falta de justiça e compaixão perde-nos de Deus e dos seres humanos.” : Frei Bento Domingues, in PÚBLICO

A foto do dia

Aveiro: Zona de lazer
junto ao Canal de São Roque
Quem resiste, com este lindo dia de sol, a ficar em casa? Depois do frio e da chuva, o sol voltou a brilhar, para nos convidar a uns passeios, em espaços que convidam ao encontro com a natureza.
Neste caso, de um lado está o Canal de São Roque, com pontes, água mais límpida e barquinhos. Do outro fica o IP5, com todo o movimento, que hoje não deve ser pouco, a caminho das praias. No centro fica uma zona de lazer, por onde se pode caminhar, enquanto se conversa.
Experimente e depois diga se vale ou não a pena esta minha sugestão para sair de casa.

Carta por Acabar, do Ir. Roger

P r o c u r a r a Reconciliação e a Paz “Procurar a reconciliação e a paz supõe uma luta interior. Não é um caminho de facilidade. Nada de duradouro se constrói na facilidade. O espírito de comunhão não é ingénuo, é coração que se alarga, é bondade profunda que recusa dar ouvidos à desconfiança. Para sempre portadores de comunhão, será que avançaremos, nas nossas vidas, pelo caminho da confiança e de uma bondade do coração sempre renovada? Nesse caminho encontraremos por vezes contratempos. Lembremo-nos então que a fonte da paz e da comunhão está em Deus. Em vez de nos desanimarmos, invocaremos o seu Espírito Santo sobre as nossas fragilidades. E, ao longo de toda a vida, o Espírito Santo ajudar-nos-á a retomar o caminho e a ir, de começo em começo, em direcção a um futuro de paz…” : Excerto da Carta por Acabar, Ir.Roger Mote para o Encontro Europeu de Taizé-Milão 2006 :
NB: Texto retirado do ROADBOOK – Caminhada de Quaresma
> Páscoa SDPJ, pág 23

Um artigo de Tiago Mendes, no Diário Económico

Deficiências
Um desejo:
que o tema dos direitos dos deficientes não fique apenas na agenda da Primeira Dama. Há uma magistratura de influência por cumprir
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Muitas coisas separam Portugal de Inglaterra. Uma é evidente: a forma como os deficientes se integram na sociedade. Algo que põe à prova, mais do que o sentido de justiça social, o valor da cidadania de um país. Em Oxford, não se sente o ostracismo relativamente aos deficientes que há em Portugal. Apercebemo-nos disto um pouco por toda a parte: das universidades aos teatros, das discotecas aos ginásios. E, claro, na rua, onde reaprendemos a olhar o deficiente como um cidadão igual aos outros. Sem qualquer reacção especial. Sem a escolha angustiante entre olhar e não olhar. A ”normalidade” no tracto social é um dado adquirido. O exemplo maior? Enquanto o português discute o politicamente correcto da denominação ”pessoa com deficiência” face a ”deficiente”, os ingleses têm, na famosa série ”Little Britain”, um personagem que anda de cadeira de rodas sem precisar dela, divertindo-se à custa do amigo. Já dizia Pessoa que um dos traços distintivos entre os homens é a qualidade da ironia, marca superior da civilidade.
O sentido de justiça para com os deficientes diz muito do país que somos. Sobretudo em relação aos que não têm qualquer responsabilidade pela deficiência que possuem. Em Portugal, existe uma miríade de leis por cumprir. Na Inglaterra, não. Os edifícios têm acessos adequados e os passeios estão rebaixados. As universidades garantem igualdade de oportunidades no acesso, na frequência e na avaliação dos estudantes. É comum vermos cadeiras de rodas mecanizadas e cães-guia pela cidade. Um cão-guia custa três anos de treino e cerca de 20 mil euros. As cadeiras não serão baratas. A diferença nos níveis de vida é real, mas acaba por ser uma questão menor: o importante é a igualdade de oportunidades na sociedade em que se vive.
Na política portuguesa há pouco interesse no tema, não obstante a minoria silenciosa de 500 mil portugueses com algum tipo de deficiência poder mudar uma eleição. Três razões ajudam a perceber o porquê disso. Primeira: a inveja, pouco convidativa a olharmos para aqueles que têm menos ”projecção social” do que nós. Segunda: uma débil consciência cívica, favorável à continuação do estado das coisas. Terceira: a dependência do Estado, uma forma de alívio rápido para as consciências de muitos. A Inglaterra notabiliza-se também aqui, por ter visto crescer, a par da liberdade, um forte espírito de comunidade, onde a participação do cidadão no espaço público é uma imagem de marca. E onde os ‘lobbies’ têm um papel natural, havendo alguns que lutam pelos direitos dos deficientes, algo pouco visto em Portugal. O que nos leva - no contexto da tomada de posse do novo Presidente da República - a juntar ao desejo de ”boa sorte”, este outro: que o tema dos direitos dos deficientes não fique apenas na agenda da Primeira Dama. Há uma magistratura de influência por cumprir.
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Publicado no Diário Económico, a 8 de Março de 2006

GOTAS DO ARCO-ÍRIS - 8

E DEUS FEZ UMA ALIANÇA!...
Caríssimo/a:
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Andávamos nós muito divertidos, quando fomos confrontados com a doença... Ainda bem que tudo parece ultrapassado pois, de repente, surge-nos um texto que responderá ou não às nossas inquietações e perplexidades: traz-nos a própria voz de DEUS.
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“DEUS disse a Noé e seus filhos: Estabelecerei a minha aliança convosco, com a vossa descendência e com todos os seres vivos que vos acompanham: as aves, os animais domésticos, os animais selvagens que estão convosco, todos quantos saíram da arca e agora vivem na terra...
DEUS disse ainda: Este é o sinal da aliança que estabeleço convosco e com todos os animais que vivem entre vós, por todas as gerações futuras: FAREI APARECER O MEU ARCO SOBRE AS NUVENS, QUE SERÁ UM SINAL DE ALIANÇA ENTRE MIM E A TERRA. Sempre que eu cobrir a terra de nuvens e aparecer nas nuvens o ARCO, recordarei a minha aliança convosco e com todos os seres vivos e nunca mais as águas formarão um dilúvio para destruir todas as criaturas.”
E se DEUS disse, está dito!...
Sobre a semana que passou apenas duas pequenas gotas que, na sua frescura, me permitam prestar homenagem sentida a João Cidade e à Mulher.
João Cidade, português, mais conhecido no Mundo por S. João de Deus, é um exemplo vivo de louco pelo Homem! Arco altaneiro que abrigou e continua a abrigar os mais de menos que a sociedade enjeita e repele...A sua obra aí está para quem quiser ver.
À Mulher e da Mulher outros dirão o que é bom que se diga; por mim, levanto aqui o meu arco a todas as Mulheres que me têm ajudado (e continuam a ajudar) a crescer. E se as actuais o permitirem, gostaria de trazer para junto de nós aquelas heroínas que, na sua humildade e no seu labor silencioso, fizeram a nossa Terra. Bem hajam!
Manuel

Uma reflexão do padre João Gonçalves, pároco da Glória

Oferta estranha
Há quem dê do que sobra; há quem dê do que faz falta - já custa mais. Mas há quem se dê a si mesmo - em tempo, em presença, em vida por vida. Ao Patriarca Abraão foi pedido que oferecesse o próprio filho; a sua atitude interior foi de disponibilidade ainda que, certamente, de interrogações e sofrimento.
Deus fez o mesmo; quando entendeu necessário para nós, ofereceu-nos o Seu Filho Jesus. E se a Abraão Deus dispensou do acto da oferta de Isaac, com Jesus não fez o mesmo: deixou que o processo fosse até ao fim, e acabou em oferta de cruz.Era preciso salvar a Humanidade e recriar no Homem o sentido da esperança; e, quando se ama, faz-se tudo pelo amado, nem que vá até ao Calvário ou à morte.
Deus está por nós; está do nosso lado, apesar das nossas infidelidades; vem ao nosso encontro, por ruas e avenidas, pelos montes e vales; e não desiste de procurar quem se perdeu, e oferece sempre novas oportunidades, a maior das quais foi a oportunidade de Se fazer encontrar connosco, no Seu Filho muito amado, entregue em oferta por todos nós.
Da nossa parte há-de ficar sempre lugar para a gratidão, gentil e delicada. Afinal, amor paga-se com amor!
: In "Diálogo", 1065 - II DOMINGO DA QUARESMA - Ano B

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