quarta-feira, 15 de outubro de 2008

O Fio do Tempo

A roda da Alimentação
1. Temos o privilégio de nos alimentarmos com regularidade neste lado do mundo. Tal facto também quer ter um rosto apreciador e cooperante dos que muito têm para os que nada têm para comer. Se nunca sentimos fome jamais compreenderemos o grito da angústia faminta. Pura e crua verdade! Desde 1981 que o dia 16 de Outubro é o Dia Mundial da Alimentação, efeméride celebrada em mais de 150 países do mundo. É uma rica ou pobre oportunidade para reflectir sobre os excessos e a escassez dos alimentos na vida das populações. Cada ano a FAO – Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura apresenta relatórios e propõe soluções. 2. Faz-nos bem a nível local apercebermo-nos da problemática global. Um novo conceito «glocal», que alia as duas, dinâmica provinda do grito ecológico «pensamento global, acção local» gera oportunidade de despertar, logo a partir das mais tenras idades, para o valor dos alimentos e o privilégio da alimentação. O que se desperdiça nos «restos» de comida dá para garantir VIDA a muita, muita gente… Sabermos desta realidade não pode soar a qualquer “moralismo” vazio pois o que está em causa não são ideias mas é própria sobrevivência. Também o facto de não termos as soluções todas à mão e da distância geográfica ser muita não pode desmobilizar nesta causa de todos. 3. Diz-se, volta e meia, que em Portugal há mais de 200 mil pessoas que passam fome, e que na conjuntura de crise a pior fome continua a ser camuflada. Na possibilidade discursiva do relativo das estatísticas também se ergue o absoluto de mais se sensibilizar para se viver pessoal e socialmente uma certa «nobreza» simples e generosa, evitadora dos milhentos supérfluos que até fazem mal à saúde. Saber-se alimentar bem não condiz com aquele anúncio publicitário em que uma criança no intervalo da escola deitava a sandes fora e comia o chocolate «kinder». Não (nos) enganemos!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Um livro de Rosário Sarabando

"Quero ver o meu filho crescer"
Ainda não estou totalmente refeita do choque emocional de domingo passado. Com efeito, isto deveu-se a um evento que teve lugar na Biblioteca Municipal de Ílhavo, concretamente, a apresentação dum livro de Rosário Sarabando, intitulado, “Quero ver o meu filho crescer”. A apresentação de um livro à estampa não teria nada de anormal, não fosse o caso de a autora ser uma mulher com características especiais. Na verdade, o que chocou profundamente o auditório daquela Biblioteca, naquele dia, foi a constatação da extrema tenacidade duma mulher, perante o infortúnio que a acometera. Portadora duma doença rara, degenerativa, que lhe foi minando a saúde progressivamente, esta mulher é exemplo ímpar duma vontade, duma resistência, dum heroísmo que nos tocam bem lá no fundo. Havia comoção, na assistência; lágrimas mais ou menos silenciosas, corriam livremente e desaguavam num mar de compaixão! O ambiente era pesado! Muitos testemunhos de pessoas que têm ajudado a Rosarinho, ao longo da evolução da sua doença, foram dados, ressaltando as provas de coragem desta Mãe Coragem! Evoco aqui o Bertolt Brecht e rendo toda a minha homenagem a esta grandiosa mulher! Grandes, não são só os que fazem grandes empreendimentos! Grande é esta mulher, que apesar de todo o infortúnio que a assolou, tem para nós, pessoas cheias de saúde, aquilo que nós esquecemos muitas vezes! A Rosarinho deixou-me a mim e a todos uma grande dádiva: o seu SORRISO! Obrigada, Rosarinho! Acho que não mereço!
Madona

REGATA DOS GRANDES VELEIRO


Há prazeres que só imaginados. Os vividos por alguns a bordo do Creoula (navio português integrado na Regata dos Grandes Veleiros, comemorativa dos 500 anos da fundação da cidade do Funchal, com as celebrações dos 200 anos da abertura da Barra de Aveiro de permeio) devem ficar para a história pessoal de cada um. Imagino sem medo de errar... Estas fotos, enviadas pela Joana Oliveira, fazem parte do album de Luís Costa, um dos felizardos. No Funchal, num local que já conheço, ainda houve tempo para passear pela cidade que já tem meio milénio de vida, com marcas indeléveis do esforço de tantos dos nossos antepassados que por ali se radicaram.

O Fio do Tempo

O umbigo da Extrema riqueza
1. As crises económicas geram sempre oportunidades de rever hábitos e processos de injustiça que se foram instalando até serem tidos como “normais”. Notícia de última hora que ouvimos agora era o caso do treinador do milionário Inter de Milão (José Mourinho) estar interessado nos serviços de Pepe, jogador do todo-poderoso Real Madrid, cuja cláusula de rescisão está num patamar de 150 milhões de euros. Neste género de escândalos (com os dias contados, esperemos!) pode-se juntar toda a novela macro-económica de Cristiano Ronaldo, dos 100 milhões de Euros dispostos a dar pelos madrilenos ou dos 150 milhões que o Manchester City disse há semanas garantir. Pode-se, ainda, juntar os milhões do petróleo de Abramovich, este que garante a vida de rico do Chelsea. 2. Tudo precisa de ser revisto. A crise destas semanas tem este lado positivo: nada pode ser como dantes, é o novo imperativo ético das sociedades actuais. Não só neste mundo das emoções do desporto ou do espectáculo mas dos próprios vencimentos de gestores e administradores de todos os sectores de actividade humana. A “mão salvadora” aplicada nestes dias, na generalidade pelos Estados provindo dos contribuintes, obriga, como refere a Chanceler Ângela Merkel, a uma revisão de todo esse processo, dos altos vencimentos às mega-reformas. Quem não se lembra há dias do escândalo das rápidas férias de luxo (até aos 300 mil euros gastos) de alguns ex-administradores da recém-falida seguradora AIG?! 3. O umbigo, qual resort, dos que crescem desmedidamente às custas sabe-se lá de quê(m) é o novo escândalo gritante. A Consciência Humanitária emergente grita aos “ouvidos” que vivem na Riqueza Extrema que parem e olhem para o lado. Se não o fizerem qualquer dia terão de fugir para habitar noutro planeta. A distribuição dos bem essenciais à sobrevivência de todos os seres humanos não é uma “caridadezinha”, é uma questão de JUSTIÇA. A (r)evolução nasce aí!

ISCA-UA: Tributo a Jorge Godinho

O Conselho Directivo do ISCA-UA, aproveitando o lançamento do livro «Jorge Godinho» da autoria da Dr.ª Ana Maria Lopes, organiza no próximo dia 15 de Outubro, pelas 18.30 horas, uma sessão pública para prestar tributo ao Professor Jorge Godinho – membro do corpo docente do instituto no primeiro ano lectivo de funcionamento como escola integrada no ensino público, e falecido em 1972.

Vidas Exemplares

Ouvi esta manhã, na Terra Nova, uma entrevista com membros da ORBIS, Carina e Pedro Neto, sobre as suas experiências de vida, no campo missionário e na área da cooperação para o desenvolvimento. O próprio entrevistador, habituado a conversar na Terra Nova com gente de todos os quadrantes, políticos, religiosos, sociais, artísticos e profissionais, deixou transparecer alguma emoção pelas histórias que ia ouvindo e estimulando. O que eu quero aqui sublinhar é o empenhamento de muitos jovens, incansáveis na luta por um mundo melhor, com sacrifício, inúmeras vezes, das suas vidas privadas. A Carina e o Pedro Neto bem procuraram sublinhar que são jovens como outros quaisquer, com gostos semelhantes a outros jovens. Mas não concordo inteiramente com eles, neste ponto. É que eles não se ficam pela vida fútil de tantos jovens que conheço. Vidas sem objectivos elevados, sem princípios solidários, sem preocupação pelos que mais sofrem, sem gosto por um mundo mais fraterno. A diferença está precisamente nisto. A Carina e o Pedro deixaram tudo para se enriquecerem no contacto com outras culturas, com pessoas que nada têm, para além do ar que respiram. Foram para se darem e acabaram por regressar mais enriquecidos. Quando olho para tantos, jovens e menos jovens, que apenas cultivam o egoísmo, que passam a vida a olhar-se ao espelho para narcisicamente se envaidecerem, esses nunca saberão o que é contribuir para um mundo novo, mais humano. Mas reclamam da sociedade mais prazeres, riqueza, divertimentos estonteantes, trabalho sem esforço, liberdades para tudo.
FM

Carta Aberta contra a Pobreza e a Desigualdade

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Museu Marítimo de Ílhavo: Exposição de fotografia

No próximo dia 19 de Outubro, pelas 17 horas, será inaugurada uma exposição de fotografia, “A Maritime Album – 50 fotografias e as suas histórias”, com selecção de John Sarkowski e textos de Richard Benson. Esta exposição, que se integra na celebração do 7.º Aniversário da Ampliação e Remodelação do Museu Marítimo de Ílhavo, foi cedida pelo Mariner’s Museum, Virgínia, EUA).

O Fio do Tempo

O significado de Família
1. Uma das questões que saltam à vista nos debates sobre as pretendidas alterações legislativas para o casamento de pessoas do mesmo género é a confusão, que faz despertar a urgência, em se considerar o que é a família ou o que não o é. O aliciante táctico das temáticas ditas de fracturantes, chamando de modernidade a cada nova fractura, é o novo aliciante de algumas convicções políticas. Por trás dessa modernice está o pano de fundo ideológico da rasgada “liberdade” em desprestigiar, quando não até ridicularizar, tudo o que tem o nome de tradicional. Nas modas, novelas e cinemas, a família, comunidade primordial, sofre as maiores afrontas… 2. Chamar-se intencionalmente de «família tradicional» à família de sempre será o maior engano que se vai multiplicando. Também é estratégica a colagem à noção única de família de outras formas de contratos (ou mesmo sem estes!). Encostando-se à família como comunidade vital e consagrada, reivindica-se um conjunto de direitos (afastando-se os deveres) para assim conseguir levar a água ao moinho, até no plano legal. Se todas as formas de vida merecem o saudável e tolerante respeito, todavia, todas as opções, eticamente, quererão ser aprofundadas à luz da consciência e dignidade humana, e não ser trampolim ideológico-político ou bandeira de generalização social. 3. A família com o pai, mãe, filhos, filhas, netos, avós, tios, merece hoje uma forte apologética em sua defesa, para o bem social. As novas formas que esquecem a diversidade (até de género) são já o reflexo da ausência em fechamento das complementaridades, facto que empobrece o ideal da experiência humana. Os tempos sociais são de não pensar muito e de juntar tudo no mesmo saco, e puxar pelo nome família para reivindicar direitos. Salvo o devido respeito, em consciência recta, não será por aqui que o tecido social conseguirá garantir um conjunto de princípios e valores insubstituíveis às comunidades… A caravana passa!

(Des)compensação

Era a 1.ª aula desse dia, do início da semana. Tudo indiciava que depois de um fim-de-semana, as energias repostas, quer pela parte docente, quer pelos discentes, o trabalho escolar, fluiria como os acordes de uma melodia! Estava a “Sora”, corruptela da corruptela “Setora”, a fazer um registo escrito no quadro, ainda de ardósia preta, em vias de extinção nas escolas hodiernas, quando é interpelada por um aluno, educadamente. Interrompendo a tarefa, em que estava concentrada, consciente que a aula é um processo dinâmico em que interagem várias forças em simultâneo, escuta, atentamente, o aluno e passa a inquirir a causa daquela interpelação. Ficou surpreendida, tanto mais, por que aquele aluno era dos tais a quem apetece passar a mão pelo pêlo, isto é, fazer uma carícia no cabelo, fazer uma brincadeira, etc. Ele não era daqueles a quem, se o professor dá um dedo, arrebanha logo o braço inteiro. Era educado, dócil e… até tinha uns olhos verdes que lhe faziam renascer a esperança... à “Sora”! É importante referir que isto se passou numa aula de gente miúda, que está ainda, na 1ª década da sua existência. Diz lá J..., estou pronta a ouvir-te! Replica a Profª, brandamente. – Aqui pode-se jogar às cartas? – Já disse que não quero que aqui, na aula, se acusem uns aos outros! Mais cedo ou mais tarde, eu descubro aquilo que estão a fazer! – Não é nada disso, “Sora”! É que isto é uma seca! A Profª... que no seu mister é obrigada a falar pelos cotovelos, a Profª... que atinge o limite dos decibéis permitidos pelos ouvidos e pelas cordas vocais... emudeceu! Não sei quanto tempo, não sei que expressão perpassou pelo seu rosto... mas um pensamento pungente ensombrou aquela criatura, que falou com os seus botões: – Gastei parte do fim-de-semana, a preparar o trabalho das aulas, incluindo as diversas partes que devem compor uma aula: a didáctica e a pedagogia, sempre presentes! No final… recebo este “bouquet” de flores, como (des)compensação)! E… há, ainda, quem não compreenda, valorize, respeite o trabalho dos Professores! Madona

Carreira das Neves no CUFC

BÍBLISTA FALA DE SÃO PAULO
Na próxima quarta-feira, 15 de Outubro, o biblista Carreira das Neves, Prof. Jubilado da Universidade Católica Portuguesa, vai falar sobre São Paulo, na perspectiva dos desafios que “o apóstolo” lança ao cristianismo. O encontro, integrado no Ano Paulista, começa às 21 horas, no CUFC, e destina-se aos crentes e não crentes. Também aos não crentes, porque a cultura não tem fronteiras nem limites. Já agora, permitam-me que acrescente que se destina a gente de todas as idades, porque o conferencista sabe falar da Bíblia numa linguagem que todos entendem. Dá gosto ouvi-lo, pela profundidade dos seus conhecimentos, apresentados num tom muitas vezes intimista.

O DESGRAÇADO QUE COMPROU O 'LISA'

Habituámo-nos a viver na sociedade em que nascemos. E de tal modo estamos identificados com ela, que nem sequer pensamos que se torna urgente contribuir para uma nova ordem social, que nos dê segurança e nos proporcione um futuro mais feliz. As recentes crises, no entanto, acordaram-nos para a triste realidade de que vivemos numa sociedade periclitante. Ora sentimos que vivemos num paraíso de liberdade total, ora acordamos com a ideia de que a justiça social e o bem-estar pessoal e colectivo não passam, quase sempre, duma miragem. O artigo de João César das Neves no DN de hoje faz-nos pensar um pouco. “A essência do nosso sistema económico é a liberdade de iniciativa. Cada um pode apresentar no mercado os produtos que quiser e, se forem preferidos pelos clientes, terá sucesso e prosperidade. Foi este sistema que gerou o incrível desenvolvimento da humanidade nos últimos dois séculos. Mas é também este mecanismo de experiência e tentativa, risco e atrevimento, que cria a instabilidade latente e recorrente na nossa vida. O tumulto não é acidente fortuito, mas elemento nuclear. Pode dizer-se que o capitalismo só floresce à beira do abismo.”

domingo, 12 de outubro de 2008

O Fio do Tempo

Martti Ahtisaari
O Diálogo Nobel da Paz
1. A mediação e o diálogo foram reconhecidos com o Nobel da Paz 2008. Teoricamente defendem-se os diálogos: ecuménicos, interculturais, inter-religiosos, e até estamos em 2008 – Ano Europeu para o Diálogo Intercultural. Na prática concreta, eles continuam a ser olhados com desconfiança, medo e mesmo mesquinhez, como se a aceitação clara do diálogo para determinados sectores da vida das sociedades significasse a perca da própria identidade. Quando tal acontece – e esse receio persiste – estamos diante de identidades fechadas; qual cegueira que impede o aprofundamento do seu essencial, este que gera pontes de entendimento e cooperação com as outras diversidades. A actualidade respira este desejo do diálogo mas também este lento impedimento bloqueador da ilusória segurança. 2. Felizmente a academia elegeu a capacidade de MEDIAÇÃO DE PAZ como digna de mérito, no sublinhar os rasgos máximos da conciliação humana. O professor, antigo presidente finlandês, Martti Ahtisaari, que ao longo de três décadas realizou numerosas mediações (re)conciliadoras em três continentes, tendo sido eleito entre 197 personalidades e organizações, é o laureado deste ano com o Prémio Nobel da Paz. Nasceu na Rússia, a 23 de Junho de 1937 e, diz-se pelo seu percurso, andou desde criança com a mala às costas, como peregrino da reconciliação dos povos e da Paz. Com 71 anos de idade, este Santo dos tempos actuais coloca no mapa dos destaques internacionais as práticas de diálogo, mediação e cooperação como o caminho… 3. Da nomeação Nobel recorda-se que Martti Ahtisaari teve uma série de sucessos nas mediações de paz tendo sofrido um importante revés, o Kosovo. Também esta mesma realidade sofrida nos ajuda a compreender que os percursos da história não são lineares mas têm recuos e que, por isso, também na complexidade das conjunturas actuais, o diálogo como plataforma de encontro superador vale mais que todo o crude do mundo! Seja! Alexandre Cruz

Portas da Cambeia

As Portas da Cambeia, chamadas antigamente, ao que julgo, Comportas da Cambeia, foram construídas em 1865. Hoje passei por ali e lembrei-me de registar a data da sua construção, para que não caia no esquecimento. Felizmente, as obras recentes do Jardim Oudinot preservaram este símbolo da nossa indentidade história.

Filarmónica Gafanhense em festa

Os mais recentes músicos da Filarmónica
JOVENS EM GRANDE MAIORIA NA FILARMÓNICA
Como havia divulgado, a Filarmónica Gafanhense celebrou ontem 172 anos de existência. A celebração revestiu-se de muito significado, pois foi uma boa oportunidade para mostrar a sua vitalidade. Para além da romagem ao cemitério para homenagear os músicos e dirigentes falecidos, a eucaristia da 18 horas, na igreja matriz, também serviu para mostrar que o Coral da Filarmónica, em fase de lançamento, está no bom caminho. À noite, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, aconteceu a festa da música, com actuação das Orquestras Juvenil e Jovem, e da Filarmónica Gafanhense, que actuou em conjunto com o Grupo Coral. Gostei do que vi. Dos números que tocaram, muitos deles melodias conhecidas que casam sempre bem com os nossos ouvidos, mas sobretudo da juventude que aprende e cultiva o gosto pela música nas escolas da Filarmónica Gafanhense. Quando muito se questionam sobre os caminhos trilhados por muitos jovens, caminhos de futilidades e muitas vezes sem horizontes credíveis de vida digna, não posso deixar de me congratular com o que contemplei. Os jovens, de ambos os sexos, estavam em grande maioria na Filarmónica Gafanhense. Parabéns para todos. FM

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 98

OS TRABALHOS MANUAIS
Caríssima/o: Da nossa vida escolar recordamos vários tipos de trabalhos: os de casa, os práticos e os manuais. Dos primeiros mostraremos algumas imagens noutro dia; os trabalhos práticos consistiam em pesagens e medições com o metro e com o litro e também com o nível de bolha de ar e com o prumo. Mas ocupar-nos-emos dos trabalhos manuais que, bem vistas as coisas, eram um passatempo que amortecia a actividade escolar; normalmente eram aos sábados e boa oportunidade para os habilidosos brilharem..., se bem que especialistas em papel podiam não ter grande jeiteira para os trabalhos com madeira. É que recortes e dobragens de papel eram o «ver se te avias» e, mais ou menos tortos e inclinados,surgiam o barco, o avião, o cisne, o fole e o «quantas queres?» (uma variação do fole). Quem há aí que não se lembre das miniaturas em madeira? E dos brinquedos? Ele era o telefone, aproveitando as caixas de fósforos vazias e uma ponta comprida de cordel; e o bufa-gatos com um botão e uma ponta de fio ou de linhas dobradas; e o catavento, ... e as castanholas, ... e os assobios e as gaitas, ... e as setas, ... e as balanças,... e as chumbeiras, ... e as adivinhas com arames, ... e as andas (ou pernas de pau), ... e por fim, a nossa favorita: a mota! Até dava para fazer recados com a saca dependurada do guiador! Alguns não esperavam pela escola para serem fabricados, mas era nessa idade que nos deliciávamos com eles e tantos outros que enchiam a fantasia do nosso mundo! Muita desta actividade manual foi-se perdendo com o rodar do tempo e o frenesim da preparação próxima para os exames, sendo certo que a maioria se terá contentado com as velhas dobragens. Contudo, para muitos será “consolador” reviver esses trabalhos, muitos deles começados e que só agora, com o rodar dos anos e da vida, puderam ser retomados e terminados... Com que brilho nos olhos me me têm sido mostradas (e até oferecidas... Não é Baltazar e Artur...?) belas e genuínas obras de arte, do artesanato que se queda em nossas casas espreitando as esquinas do tempo! Manuel

sábado, 11 de outubro de 2008

Jornal paroquial

Para ficar a conhecer um pouco a história do jornal TIMONEIRO, órgão oficial da paróquia da Gafanha da Nazaré, clique em Galafanha.

O Esplendor de Portugal

O EXPRESSO publica hoje, na REVISTAÚNICA, na capa, um excerto do Hino Nacional. Sublinhada está a expressão “O esplendor de Portugal” e dentro, à sombra dela, há o Prato Principal da revista, com uma entrevista a Saramago; Um País como nunca se viu, em fotografia; estatísticas sobre o O que dizem os números; Empresas do futuro; Ícones e outros temas interessantes. Tudo para nos fazer pensar. Tudo para nos sentirmos orgulhosos. 
Deixo aos meus leitores o prazer de ler esta revista do EXPRESSO. Aqui e agora quero, somente, lembrar que sou do tempo em que o Hino Nacional era aprendido nas escolas, desde a primeira classe. A minha geração e as que se seguiram sabiam cantar bem o Hino. Afinado e com altos e baixos aplicados com rigor. Depois veio a moda de que isso era nacionalismo serôdio e o ensino do Hino Nacional começou a ficar esquecido. Houve um despacho ministerial no sentido de se retomar o ensaio do nosso Hino, mas penso que as nossas escolas o deixaram cair para os espaços museológicos. Então, como pela força das circunstâncias importa cantá-lo, é certo e sabido que se cai na desafinação geral. Muitos só sabem a parte final, quando se apela: “Às armas, às armas! Pela Pátria Lutar Contra os canhões Marchar, marchar!” Já agora, permitam-me que alinhe com o escritor Alçada Baptista, quando um dia disse que era tempo de substituir precisamente este final, por não ser adequado aos tempos que vivemos, tempos de lutar pela Pátria, sem violência, mas com inteligência e com criatividade. 

FM

Desta vez cai no templo...

As coisas não vão mal em todo o lado e sempre bem na Igreja. Um juízo farisaico e cego o de quem assim pensar. Todos temos telhados de vidro. Recebo, regularmente, um jornal oficial de uma das mais antigas dioceses de Espanha. Num dos últimos números, onde vêm sempre ou quase sempre coisas de interesse, dava-se nota do número de cónegos dessa diocese. 44 ao todo, nada menos. Uns são dignidades, outros cónegos comuns, outros eméritos e ainda alguns honorários. Há dias juntaram-lhe mais 5. Bem se vê que não há crise de vocações canonicais. Lá parece que também a não há de vocações sacerdotais. Não sei há alguma relação entre as duas coisas. Vi o que faziam e todos têm ocupação na catedral e nas suas capelas e ritos.Lembrei a Espanha a clamar por uma evangelização persistente. Fechei os olhos para ver ao longe e ao perto e deixei que me martelasse aos ouvidos o mandato de Cristo: “Ide, evangelizai, fazei discípulos…” E vi como lá, cá e acolá, muita gente na Igreja se ocupa, com grande zelo, em tarefas secundárias, e pouca gente na linha da frente. A lucidez manda hierarquizar as acções em função dos objectivos e os recursos em função do que é essencial, para que não se desbaratem talentos e dons, nem fiquem frentes decisivas a descoberto. Que tenho eu a ver com isto? Agora dizem-me, em documento oficial, que como emérito devo ter a solicitude de todas as Igrejas. Pois! Como conheço bem o bispo dos muitos cónegos, vou-lhe falar desta preocupação. Sei bem que o muro é alto para o poder saltar, mas pode ser que o meu desabafo lhe dê algum conforto. António Marcelino

O SÍNODO E A BÍBLIA

No domingo passado, Bento XVI inaugurou a XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada para debater A Palavra de Deus na vida e na missão da Igreja. Na homilia de abertura, o Papa traçou um quadro negro sobre a perda de influência do cristianismo na Europa e advertiu que a fé pode mesmo extinguir-se em certas regiões do mundo. O Sínodo, que foi criado em 1965 por Paulo VI e se reúne, de forma ordinária, de três em três anos, é, a seguir a um Concílio Ecuménico, a instância mais importante de cole-gialidade "democrática" na Igreja, ainda que o seu poder não seja de decisão, mas só de aconselhamento do Papa. A presente Assembleia, que decorre até 26 deste mês e reúne 253 padres sinodais - 90 delegados vêm da Europa, 51 da África, 62 da América, 41 da Ásia, e nove da Oceânia -, havendo ainda a presença de 41 peritos (de 23 países), 37 auditores (de 26 países) e representantes de dez Igrejas e comunidades eclesiais não católicas -, tem algumas novidades. Assim, logo na segunda-feira, o rabino Shear Yeshuv Cohen, de Haifa, foi o primeiro judeu a dirigir-se a um Sínodo. Referiu a importância dos textos bíblicos para a vida e oração dos judeus, mas, inesperadamente, reabriu a polémica sobre o Papa Pio XII, por causa da sua atitude durante o Holocausto. Explicitando, disse aos jornalistas: "Pio XII não deveria ser beatificado, porque não nos salvou nem levantou a voz, embora tenha procurado ajudar secretamente." Bento XVI veio em defesa de Pio XII, e o secretário de Estado, cardeal T. Bertone, escreveu: "Pio XII não ficou em silêncio nem foi anti-semita, foi prudente." Também num gesto inédito, no próximo dia 18, o patriarca ortodoxo de Constantinopla, Bartolomeu I, dirigir-se-á igualmente ao Sínodo. Outra novidade é uma significativa presença de mulheres: 25, sendo seis peritas - a maior parte delas professoras de Bíblia -, e 19 auditoras, isto é, assistentes. Aliás, o movimento Somos Igreja tinha reivindicado que o Sínodo reconsiderasse a necessidade de uma mais viva participação das mulheres na Igreja, em conexão com a Bíblia. Neste sentido, há quem chame justamente a atenção para a influência que as mulheres enquanto teólogas e professoras de Sagrada Escritura acabarão agora por ter na formação dos futuros padres. Durante 20 dias, os bispos tentarão concertar estratégias para acabar com a desligação da Bíblia por parte dos cristãos católicos. Este interesse é recente, posterior ao Concílio Vaticano II. Conheço uma freira a quem a superiora tirou a Bíblia, quando, na década de 50 do século passado, chegou ao convento. Em 1713, o Papa Clemente XI condenou como errada a seguinte afirmação: "A leitura da Sagrada Escritura é para todos." Outras questões estarão sobre a mesa dos debates do Sínodo: as relações entre a religião e a ciência, a indiferença religiosa crescente, sobretudo na Europa, a relação com o judaísmo. Mas é de supor que o núcleo da reflexão girará à volta da interpretação da Bíblia. Não se pode esquecer que a Bíblia é constituída por 73 livros - 46, no Antigo Testamento e 27, no Novo - e que o processo da sua formação e redacção durou mais de mil anos. Trata-se, pois, de uma obra de muitos autores, a maior parte deles desconhecidos, tornando-se assim claro que, em ordem à sua compreensão, é necessário conhecer a história dos textos, as línguas em que foram escritos, os lugares, os tempos, os géneros literários e os contextos em que foram redigidos e os destinatários a que se dirigiam, e ainda atender à sua configuração final. O Sínodo tem consciência do trabalho ingente neste domínio. No documento que serve de introdução e preparação dos seus trabalhos, lê-se: "Não faltam os riscos de uma interpretação arbitrária e redutora, resultantes sobretudo do fundamentalismo, que faz com que, por um lado, se manifeste o desejo de permanecer fiéis ao texto, mas, por outro, se ignore a própria natureza dos textos, caindo em erros graves. E, depois de alertar para o perigo das "chamadas leituras ideológicas", conclui: "Nota-se, em geral, um conhecimento fraco ou impreciso das regras hermenêuticas." Anselmo Borges, no DN

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Dia Mundial da Saúde Mental

TEM QUE HAVER UMA FORÇA INTERIOR MUITO GRANDE...
O Dia Mundial da Saúde Mental, que hoje se comemora, permite-me recordar uma visita que fiz, há mais de 40 anos, à Casa de Saúde do Telhal, da Ordem Hospitaleira de São João de Deus. Foi uma experiência extraordinariamente enriquecedora, pois foi-me dada a oportunidade de conhecer de perto o trabalho ali feito com doentes mentais. O grupo foi recebido por um Irmão de São João de Deus, um homem que deixou tudo para trabalhar com pessoas muito doentes. E desse primeiro contacto ainda recordo o sorriso com que nos acolheu e a maneira simples como nos explicava todo o trabalho por eles realizado com aquelas pessoas. Havia doentes de todo o género, desde os apáticos aos violentos, desde jovens a idosos, desde os que se ocupavam de diversas tarefas aos que se recusavam a trabalhar, desde os indiferentes a tudo aos faladores. E para todos havia, da parte dos Irmãos de São João de Deus, uma atenção especial, por vezes redobrada, por necessidades compreensíveis. Vi ali, há tantos anos, que predominava uma pedagogia ocupacional. Uns trabalhavam na cozinha, outros na lavandaria, outros na rouparia, uns eram porteiros, alguns cuidavam dos jardins, outros ficavam simplesmente sentados a ver os que trabalhavam. E ainda recordo como um grupo coral, devidamente ensaiado, cantava melodias portuguesas, acompanhadas por instrumentos musicais que uns tantos dominavam. Num espaço amplo havia doentes violentos. Mas não cheguei a ver qualquer agressão. Uns Irmãos acompanhavam-nos com muita atenção e depressa agiam quando pressentiam agitação em qualquer dos doentes. Falo disto para enaltecer vocações raras, mas fundamentais. Estas vocações, de quem deixa tudo para trabalhar com doentes mentais, não têm explicação à luz das realidades comezinhas em que vivemos. Tem que haver uma força interior, superior, que impele pessoas para este trabalho dificílimo com doentes mentais. Para eles o meu aplauso e a minha muito grande admiração. Fernando Martins

Regata dos Grandes Veleiros

Vida a bordo é dura...

Veleiro Kaliakra

O Carlos Ramos, que teve o privilégio, como muitos outros, de participar na Regata dos Grandes Veleiros, a bordo do "Kaliakra", enviou-me algumas fotos, gentileza que agradeço, para testemunhar o empenho de toda a tripulação, incluindo os convidados. Mais: para demonstrar que o Eng. Lagarto trabalhou mesmo a bordo, como se vê na foto, a manobrar as velas lá bem no cimo. Aqui ficam para testemunhar esse facto e para mostrar como é dura, para alguns, a vida a bordo de um Veleiro. As fotos ao pôr do sol são mesmo do "Astrid" na passagem pelo cabo Finisterra, já depois da etapa da regata ter terminado.

Tampas que valem oiro

Joana Pontes já angariou mais de dez toneladas de tampas
A Joana Pontes é da Gafanha da Nazaré e é, pelo que tenho ouvido dizer, uma jovem bastante ocupada. Mas nem por isso esconde o seu lado humanitário. O Diário de Aveiro mostra que é assim, divulgando que ela já angariou dez toneladas de tampas, cujo produto reverterá para cadeiras de rodas. Como cada tonelada dá para uma cadeira de rodas, digam os meus leitores se a Joana não merece um aplauso muito forte, para que a sociedade acorde! "Desta vez, as instituições contempladas serão o CASCI, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo e o Banco de Ajudas Técnicas de Ílhavo. revela o Diário de Aveiro.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

PVU – Projectos Voluntariado Universitário

Bairro de Santiago
HÁ SEMPRE TEMPO PARA DEDICAR AO BEM COMUM
À sombra do CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) e da AAUAv (Associação Académica da Universidade de Aveiro) nasceu o PVU – Projectos Voluntariado Universitários, que conta com o apoio dos Serviços de Acção Social e da Reitoria da UA. Partindo do princípio de que há sempre, se quisermos, um tempo para dedicar ao Serviço do Bem Comum, espera-se que os alunos do Ensino Superior de Aveiro adiram a estas acções de bem-fazer. Há campos para o voluntariado com várias expressões e para todos os gostos: Explicações no Bairro de Santiago, Voluntariado em Instituições Comunitárias e colaborações, a nível da Capelania da Cadeia, no Estabelecimento Prisional de Aveiro. É claro que estes tipos de voluntariado pressupõem uma certa formação. Para isso, contactar o CUFC e a AAUAv

Jazz na UA: início previsto para 28 de Outubro

Curso de Iniciação ao Jazz

«Iniciação ao Jazz», ministrado por José Duarte, é um curso aberto à comunidade que terá início a 28 de Outubro. Numa linguagem acessível a todos, José Duarte propõe, comenta e ensina a ouvir a música dos principais actores da história do Jazz. A formação decorre às terças, entre as 18h30 e as 20h00, no Centro de Estudos de Jazz da Universidade de Aveiro.

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A Alegria do Amor A. M. 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