domingo, 31 de dezembro de 2023
ÚLTIMO DIA DE 2023
sábado, 30 de dezembro de 2023
Obra da Providência
Dona Rosa Bela e Dona Maria da Luz |
sexta-feira, 29 de dezembro de 2023
AVEIRO : Trânsito caótico
Não se assustem com o texto. A cidade é sempre bonita e acolhedora |
quarta-feira, 27 de dezembro de 2023
ASCÊNCIO DE FREITAS - Guisadinho à gafanhoa
VOTOS DE BOAS FESTAS
terça-feira, 26 de dezembro de 2023
Ontem foi Dia de Natal
Ontem foi dia de Natal. Em nossa casa, alguns se juntaram à volta da mesa e depois conversámos mais descontraídos ao sabor da maré.
Estávamos tranquilos e recebemos alguns familiares. Fomos premiados com os descendentes que iniciaram há pouco as suas aventuras neste nosso mundo tão minado por guerras que julgávamos em sono profundo. Dormiam apenas em jeito de descanso, ao que parece para ganhar forças. E as guerras, cada vez mais mortíferas, continuam nos mais variados quadrantes. E Deus não podia intervir, fazendo o milagre de acalmar os guerreiros? Se o fizesse, deixaríamos de ser livres e autónomos, para nos tornarmos escravos.
Deus dá os conselhos, direta ou indiretamente, mas não força ninguém a segui-los. E aqui está um desafio extraordinário para cada um de nós. O que gostaria Deus que eu fizesse para contribuir para a paz nas famílias e no mundo?
Fernando Martins
domingo, 24 de dezembro de 2023
Pedro H. de Mello — VELHA MESA
Pai e Mãe.
À cabeceira,
Nosso Avô e nossa Avó...
Perto, o calor da lareira,
Que não deixa ninguém só.
E a história daquela mesa,
De ano a ano repetida,
Lembra uma lanterna acesa
Que alumia toda a vida!
Pedro Homem de Mello
Natal de1959
David Mourão-Ferreira — Voto de Natal
Acenda-se Jesus nos olhos dos meninos!
Como quem na corrida entrega o testemunho,
passo agora o Natal para as mãos dos meus filhos.
E a corrida que siga, o facho não se apague!
Eu aperto no peito uma rosa de cinza.
Dai-me o brando calor da vossa ingenuidade,
para sentir no peito a rosa reflorida!
Filhos, as vossas mãos! E a solidão estremece,
como a casca do ovo ao latejar-lhe vida...
Mas a noite infinita enfrenta a vida breve:
dentro de mim não sei qual é que se eterniza.
Extinga-se o rumor, dissipem-se os fantasmas!
O calor destas mãos nos meus dedos tão frios?
Acende-se de novo o Presépio nas almas.
Acende-se Jesus nos olhos dos meus filhos.
David Mourão-Ferreira,
A NOSSA CONSOADA
Pascal: o Homem e Deus
sábado, 23 de dezembro de 2023
A noite de Natal - Cecília Sacramento
que jamais esquecerei
E a subida do nível do mar?
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Boas festas para todos
quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
Júlio Dinis passou pela Gafanha
quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Mourão-Ferreira — Natal, e não dezembro
Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.
Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.
David Mourão-Ferreira
terça-feira, 19 de dezembro de 2023
DIFERENÇAS — Cardeal Tolentino
Os sonhos comandam a vida
segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
Recordando um amigo: Georgino Rocha
domingo, 17 de dezembro de 2023
O PRESÉPIO de João Saraiva
Menino vestido pela Lita por causa do frio |
Numas palhinhas deitado,
abrindo os olhos à luz,
loiro, gordinho, rosado,
nasce o Menino Jesus.
Uma vaquinha bafeja
seu lindo corpo divino,
de mansinho, que a não veja
e não se assuste o Menino!
Meia-noite. Canta o galo.
Por essa Judeia além
dormem os que hão de matá-lo
quando for homem também!
E, pensativa, a Mãe pura
ouve, embalando Jesus,
os rouxinóis na espessura
dum cedro que há de ser cruz!
Pascal: o Homem e Deus
no Diário de Notícias
sábado, 16 de dezembro de 2023
NATAL — Provérbios
O Nosso Menino Jesus |
- Ande o frio por onde andar, no Natal cá vem parar.
- Caindo o Natal à segunda-feira, tem o lavrador de alugar a eira.
- Festa do Natal no lar, da Páscoa na praça, do Espírito Santo no campo.
- Mal vai a Portugal se não há três cheias antes do Natal.
- Natal à sexta-feira, por onde puderes semeia; ao domingo, vende bois e compra trigo.
- O Natal ao assoalhar e a Páscoa ao luar.
- Depois que o Menino nasceu, tudo cresceu.
- Natal ao sol, Páscoa ao fogo fazem o ano formoso.
- Depois do Natal, saltinho de pardal
- Pelo Natal, cada ovelha no seu curral.
- Pelo Natal, neve no monte, água na ponte.
- Chuva em Novembro, Natal em Dezembro.
- Do Natal a Santa Luzia, cresce a noite e mingua o dia.
- Dos Santos ao Natal, bom é chover e melhor nevar.
- Dos Santos ao Natal, perde a padeira o seu capital.
- Dos Santos ao Natal, é inverno natural.
- Natal em casa, junto à brasa.
- No dia de Natal têm os dias bico de pardal.
- No Natal semeia o teu alhal se o quiseres cabeçudo pelo Entrudo.
- Pelo natal, se houver luar, senta-te ao lar; se houver escuro, semeia tudo.
- Pelo Natal, sachar o faval.
- Pelo Natal, tem o alho bico de pardal.
:
NB: Há mais provérbios... Quem quer dar uma ajuda?
Homenagem a Tolentino Mendonça
sexta-feira, 15 de dezembro de 2023
Férias inesquecíveis
Tolentino Mendonça na UA
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
"No Peito Quero Guardar-te, Meu Amor!"
Manuel Araújo
terça-feira, 12 de dezembro de 2023
As Grandes Navegações Portuguesas
GAIVOTAS NA HORA DA SESTA
Missa marca aniversário do Correio do Vouga
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
Aveiro — Honoris causa para D. Tolentino
domingo, 10 de dezembro de 2023
PASCAL: O HOMEM E DEUS
sábado, 9 de dezembro de 2023
Decoração de Zé Augusto na Praia da Barra
sexta-feira, 8 de dezembro de 2023
A VIDA DE MARIA
Dia da Imaculada Conceição
quinta-feira, 7 de dezembro de 2023
ESTOU POR CASA
quarta-feira, 6 de dezembro de 2023
JOSÉ TOLENTINO — NATAL NÃO É ORNAMENTO
O Natal não é ornamento: é fermento
É um impulso divino que irrompe pelo interior da história
Uma expectativa de semente lançada
Um alvoroço que nos acorda
para a dicção surpreendente que Deus faz
da nossa humanidade
O Natal não é ornamento: é fermento
Dentro de nós recria, amplia, expande
O Natal não se confunde com o tráfico sonolento dos símbolos
nem se deixa aprisionar ao consumismo sonoro de ocasião
A simplicidade que nos propõe
não é o simplismo ágil das frases-feitas
Os gestos que melhor o desenham
não são os da coreografia previsível das convenções
O Natal não é ornamento: é movimento
Teremos sempre de caminhar para o encontrar!
Entre a noite e o dia
Entre a tarefa e o dom
Entre o nosso conhecimento e o nosso desejo
Entre a palavra e o silêncio que buscamos
Uma estrela nos guiará
José Tolentino Mendonça
segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
Primeira sede da Junta de Freguesia
Primeiro edifício-sede da Junta de Freguesia |
PAPA SEMPRE OPORTUNO
domingo, 3 de dezembro de 2023
ADVENTO - 3 DE DEZEMBRO
ETNOGRÁFICO ORGANIZA CONVÍVIO DE NATAL
UM CONTO DE NATAL
O REGRESSO DO IRMÃO PRÓDIGO
A Imaculada Conceição, o pecado original e o sexo
sábado, 2 de dezembro de 2023
sexta-feira, 1 de dezembro de 2023
PARA RECORDAR - 1
PORTUGAL RETOMA A INDEPENDÊNCIA
RIA DE AVEIRO - BARCO MOLICEIRO
RIA DE AVEIRO
Na ria de Aveiro
Quero um pequenino
Barco moliceiro.
Também sou menino.
Na ria de Aveiro
Podeis vir comigo,
Barco moliceiro
Nunca tem perigo.
Nunca se naufraga
Na ria inocente:
Da crista da vaga
Vêm braços à gente.
Quer vão ao moliço,
Quer soltem as redes,
O mar é submisso
Aos barcos que vedes.
Brancas, amarelas,
Na ria de Aveiro
Se espalham as velas:
Brinquedo ligeiro.
Também sou menino,
Ó moças de Aveiro!
Dai-me um pequenino
Barco moliceiro