sábado, 9 de abril de 2022

OPI ANSELMO BORGES Francisco vai a Kiev?

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias

1 - Depois de uma invasão injustificável e uma uma guerra cruel, com milhões de deslocados e refugiados, crianças traumatizadas para sempre, prédios arrasados, o que fica para trás, após a retirada russa de perto de Kiev, nomeadamente em Butcha, é de uma atrocidade de pesadelo: corpos de civis com as mãos atadas e assassinados, valas com cadáveres ao abandono, mulheres violadas, num cenário de tragédia indescritível. Não há palavras. E alguém beneficia com estas atrocidades? Aqui, veio-me à mente um livrinho famoso. O seu autor: Carlo M. Cipolla (1922-2000), historiador da economia O seu título: As leis fundamentais da estupidez humana, de que fica aí uma resumo.

sexta-feira, 8 de abril de 2022

Ferry "Cale de Aveiro" já operacional

 
O “Cale de Aveiro” esteve em manutenção durante o último mês, mas já voltou a fazer a ligação a São Jacinto,  no passado dia 6 deste mês. Ainda bem para quantos vivem ou trabalham em São Jacinto, uma freguesia do concelho de Aveiro.

Humilhado na Morte, Glorificado na Ressurreição

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo de Ramos, 
Pórtico da Páscoa



"A paixão de Jesus consiste em viver para os outros, correr os riscos desta opção e pagar a respectiva factura de incompreensão e morte. Não é simples compaixão ou ingénua comiseração."

Hoje, domingo de Ramos, não somente recordamos um feito histórico, mas um acontecimento de fe; fazemos solene profissão de fe em que a cruz e morte de Cristo são, definitivamente, uma vitória. Palmas e ramos, sinais populares de vitória, manifestam que a morte na Cruz é caminho de vitória. Lc 22, 14 – 23, 56
A paixão de Jesus condensa e realiza, de forma sublime, o seu amor pelo bem dos outros. Mostra, com clareza, o centro da sua vida e missão. Une, de modo feliz, a dedicação às pessoas, com o desejo intenso de Deus Pai salvar a todos/as. Leva ao extremo a capacidade de doação que perdoa aos verdugos, suporta o abandono dos amigos, vibra e chora com a dor da multidão, aceita a ajuda dos que o acompanham na caminhada pública, solidariza-se com a sorte dos excluídos e condenados e condói com toda a humanidade.

quinta-feira, 7 de abril de 2022

PÁSCOA — Primeiro domingo depois da Lua Cheia


A Páscoa é uma festa móvel. Celebra-se sempre na Primavera, a partir de 21 de Março (Equinócio da Primavera  — dia igual à noite). A Páscoa é sempre no primeiro domingo depois da Lua Cheia. Confira num calendário lunar. A partir daí, procura-se o início da Quaresma  — 40 dias antes da Páscoa. E o Entrudo, na terça-feira que antecede o tempo de caminhada para a Páscoa, festa da Ressurreição de Jesus Cristo.
Boa Páscoa para todos, com saborosos folares.

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Deus ajuda a quem se ajuda

Oportuna reflexão 
de Manuel Alte da Veiga

“Rezar” só para pedir que tudo corra a nosso gosto faz lembrar a crítica de Jesus, na linha de tantos salmos e avisos de profetas: “Este povo louva-me com os lábios mas o seu coração está longe de mim.”

À pandemia seguiu-se a seca e rebentou Putin. O mais grave, porém, é que todos nos comportámos como sentinelas ensonadas – até por conveniência pessoal.
Ao pedir ajuda a Deus, será que damos a devida importância ao reconhecimento da culpa que nos cabe – por actos, pensamentos e omissões?
Em vez de encobrir os erros e comportamentos irresponsáveis do passado, precisamos de palavras sinceras e reflectidas sobre como deles tirar a devida lição. Ou será que achamos não valer a pena arranjar coragem para enfrentar a verdade e agir coerentemente? Ou que nos paralisa o medo de desagradar aos fanáticos e poderosos adoradores do Dinheiro – esses que são o mais terrível flagelo da Humanidade?
Contudo, sabemos que cada qual recebe de Deus um ou mais “talentos”, que hoje significam capacidades de trabalho produtivo. Esta imagem traduz o sentimento de que viemos a este mundo e dele saímos sem sermos previamente consultados – mas com a missão de pôr a render a “energia vital” que transparece em cada ser humano.
Ao longo da História, só muito lentamente nos fomos dando conta de que todos nós, por mais insignificantes ou inúteis que pareçamos, somos imprescindíveis para a evolução da Humanidade. Todos somos transmissores dessa energia vital. E todos concorremos para mutuamente estimular a capacidade intelectual, criativa e afectiva, que permita analisar e intervir nos graves problemas que nos afectam.

Dia Mundial da Atividade Física

6 de Abril

Caminhar na bela paisagem do Jardim Oudinot

Celebra-se hoje, 6 de Abril, o Dia Mundial da Atividade Física, com o objetivo de promover a prática do exercício junto das pessoas, tendo em conta os benefícios que daí resultam, fundamentalmente  para evitar o excesso de peso e a obesidade. Nesse pressuposto, urge ter em conta que a obesidade provoca doenças que afetam as pessoas.
Dizem os entendidos que o exercício físico,  caminhadas, mas não só, reduz a tensão arterial, elimina o stresse, melhora a auto-estima e contribui para o bem estar físico e psicológico. Afirmam os especialistas que não podemos dispensar 30 minutos de exercício físico por dia.
A Organização Mundial de Saúde, que instituiu esta data, lembra que a inatividade física é o quarto maior fator do risco de morte no mundo. Sendo assim, importa apostar no exercício físico, diariamente. Caminhar, tanto quanto sei, é uma boa forma de apostar na saúde física e mental. 

terça-feira, 5 de abril de 2022

Uma janela algures

 
Quem nunca espreitou pela janela? Da parte de dentro e da parte de fora? E também quem nunca se viu ao espelho numa janela? A pensar nisso, gostei de fotografar o reflexo da palmeira na janela próxima.

Horrores na Ucrânia

Foto da rede global

As notícias que nos chegam por variadíssimas fontes sobre a guerra na Ucrânia deixam-nos perplexos sobre a desumanidade em pleno século XXI. Depois das lições das guerras em tantos quadrantes do mundo, umas mais visíveis do que outras, nos recantos em que vivemos, os meios de comunicação social, cada vez mais potentes e atentos, têm-nos revelado imagens terrivelmente chocantes, que julgávamos há muito impossíveis. A interrogação que fazemos a nós próprios resume-se nisto: Como é possível tal brutalidade e tanta desumanidade?
Os repórteres dos nossos órgãos de comunicação, que nos habituámos a considerar credíveis e competentes, relatam-nos horrores perpetrados por militares de russos contra um povo que tem o direito de escolher o seu destino de vida e trabalho, apoiado numa sociedade democrática com história. Eu admito que o autor dos massacres horríveis, o líder russo, Vladimir Putin de seu nome, jamais verá o sol livre, protegido pela sombra dos seus jagunços. Mas também não consigo compreender o apoio que lhe é dado pelo Patriarca Ortodoxo Cirilo, um pregador, ao que suponho, da mansidão e amor de Jesus Cristo. Ou será também um traidor  da moral e fé que diz professar?

F. M. 

segunda-feira, 4 de abril de 2022

Passeio de pasteleiras e piquenique

Sábado - 9 de Abril

Pasteleira que foi do Pe. Manuel Maria Carlos, restaurada por João Vinagre

A Comissão de Festas em honra de Nossa Senhora da Nazaré vai organizar um passeio de pasteleiras e piquenique, sábado dia 9 de Abril, com o seguinte programa: 9:30 – inscrições; 10:00 Horas – saída do Jardim 31 de Agosto; 13:00 Horas – almoço convívio no Jardim 31 de Agosto. Ajudemos a Comissão de Festas participando.

NOTA: Sobre o restauro desta bicicleta,  pode ler aqui

O que foi preciso para aqui chegar

Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO de ontem

Para Ratzinger, há uma Igreja que vai desaparecer, mas a Igreja de Jesus Cristo permanecerá. Tornar-se-á pobre e será uma Igreja dos pequeninos. O processo será longo e penoso, mas depois uma força pujante brotará de uma Igreja interiorizada. Deus o ouça!

1. Joseph Ratzinger não é o teólogo das minhas preferências, mas confesso que a sua Introdução ao Cristianismo (1968), que teve várias edições em diversas línguas, continua, para mim, um livro de referência. Mas não é esse livro o assunto desta crónica.
Em 1970, publicou, em Munique, uma série de conferências que tinham sido transmitidas pela rádio. Em 1971 já estava traduzido pela Editora Vozes (Petrópolis). Foi esta a primeira versão que li. Desde 2008, dispomos, em Portugal, de uma nova versão, da Editora Principia [1]. Diz, no Prefácio, que todas as conferências gravitavam em torno do mesmo tema: a interrogação sobre a fé e o futuro.

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