FADO
Com a minha mão direita
fiz uma cova no chão
Para enterrar os meus olhos
que tão desgraçados são.
Venho de amar a Jacinta,
de apanhar cevada à mão.
Minha mãe era Jacinta
meu pai era Jacintão.
Oh! Costa Nova do Prado
e pedras do paredão,
e palheiros de S. Jacinto
onde os meus amores estão.
Oh! igreja da Murtosa
feita de pedra morena,
dentro dela ouço missa,
Oh! olhos... que me condena.
Rezo da minha janela
à Senhora das Areias
que me traga o meu amor
que anda por terras alheias.
Adeus Carmo mais ao sul,
E a Encarnação mais ao pé,
Adeus Senhora da Saúde
E Senhora da Nazaré.
In Monografia da Gafanha
Com a minha mão direita
fiz uma cova no chão
Para enterrar os meus olhos
que tão desgraçados são.
Venho de amar a Jacinta,
de apanhar cevada à mão.
Minha mãe era Jacinta
meu pai era Jacintão.
Oh! Costa Nova do Prado
e pedras do paredão,
e palheiros de S. Jacinto
onde os meus amores estão.
Oh! igreja da Murtosa
feita de pedra morena,
dentro dela ouço missa,
Oh! olhos... que me condena.
Rezo da minha janela
à Senhora das Areias
que me traga o meu amor
que anda por terras alheias.
Adeus Carmo mais ao sul,
E a Encarnação mais ao pé,
Adeus Senhora da Saúde
E Senhora da Nazaré.
In Monografia da Gafanha