segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

Evocando um amigo - Ângelo Ribau Teixeira


Ângelo com um Soba


Ângelo Ribau
Quando estava por aqui, no meu habitual recolhimento, à procura de tema para ocupar algum tempo livre, saltou do meu subconsciente um amigo de coração, Ângelo Ribau, falecido a 11 de Agosto de 2012. Não resistiu a grave doença e deixou em muitos amigos e familiares saudades que perduram. Recordá-lo-ei sempre porque me acompanhou como ninguém na minha doença da juventude.
Para além de diversos livros da biblioteca de sua família que me ia emprestando, lia o que eu tinha em casa, mas ainda conversávamos,  o que  tornava os meus dias menos monótonos. Era visita diária ou quase.
Os anos passaram e quando criei o blogue  Pela Positiva passou a ser um apreciador atento e crítico. De vez em quando lá vinha, por telefone ou e-mail, o que considerava mais certo, sugestões que vezes sem conta eu aproveitava, para corrigir ou complementar.
Hoje, quando no sótão procurava um livro, encontrei um de sua autoria, “Retalhos das memórias de um ex-combatente”, que tenho em mãos para releitura. O que farei com muito gosto, em sua memória.
Pode ser lido aqui.

Tornar possível o Advento da paz

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO 

Perante os conflitos que surgem entre grupos, países e continentes, quais serão os melhores caminhos para instaurar a paz? Parece evidente que o país agredido tem o direito e o dever de se defender.

1. A crónica do domingo passado tinha por título Advento de um mundo outro e podia acrescentar, por uma Igreja outra e por outro comportamento de todas as religiões e de todos os cidadãos religiosos ou não. É, com efeito, para um mundo outro que se devem dirigir todos os esforços dos cristãos que o sejam de verdade, isto é, pacificadores.
É, por isso, duplamente escandalosa a guerra entre os que se dizem cristãos. Esse escândalo obriga a interrogar todas as orações, todas as liturgias, todas as formas de culto. Sem ética são vazios os cuidados com a indispensável qualidade estética da liturgia dominical. O que verdadeiramente conta é o seu contributo para mudar a vida, em todas as suas dimensões, sob o ponto de vista individual e comunitário (1).

domingo, 4 de dezembro de 2022

O CITAQUA será a terceira unidade do ECOMARE

Apresentado o CITAQUA
- Centro de Inovação e
Tecnologia em Aquacultura

Ecomare no dia da inauguração

Apresentado no passado dia 16 de novembro (Dia Nacional do Mar), pelo Ecomare - Laboratório para a Inovação e Sustentabilidade dos Recursos Biológicos Marinhos da Universidade de Aveiro, o CITAQUA - Centro de Inovação e Tecnologia em Aquacultura ficará instalado nas antigas instalações da depuradora de bivalves no Porto de Pesca Costeira do Porto de Aveiro (Gafanha da Nazaré) e ocupará uma área de 2800 metros quadrados. 
O CITAQUA será a terceira unidade do ECOMARE, sendo composto por dois laboratórios: o Laboratório Nacional para a Rastreabilidade dos Produtos da Pesca e Aquicultura e o Laboratório para a Produção 5.0 Super-Intensiva de Algas e Bivalves.
Este novo projeto, que se prevê possa entrar em funcionamento em 2025, envolve um investimento de sete milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

NOTA: Texto publicado no Correio do Vouga

BEJA: Pessoas em situação de sem abrigo

Foto do Google
«O provedor da Cáritas Diocesana de Beja, Isaurindo Oliveira, disse ao PÚBLICO já ter alertado o director do Centro Distrital da Segurança Social de Beja para que seja accionado o Plano de Protecção Civil e preparado “o apoio que terá de ser dado às pessoas em situação de sem abrigo”, que vão aparecer nas ruas de Beja com o finalizar da campanha de colheita de azeitona.»

Há dias afirmei neste meu blogue que há trabalhadores a serem explorados nas alturas de plantação e colheita de produtos agrícolas no Alentejo. Apanhados por redes de tráfico de pessoas para trabalhos duros, gente sem escrúpulos deixa-os sem documentos e sem dinheiro. Esta situação não é de agora e os nossos governantes sabem disso e pouco ou nada têm feito. O jornal PÚBLICO fez reportagem que merece ser lida.

Já se fala do Menino



Em que se fala do Menino Jesus

Fiz a maldade e olhei Jesus.
Ele baixou os olhos e corou,
e toda a gente julgou
que quem fez a maldade foi Jesus.

E todos lhe perdoaram...

- Obrigado, Menino! Mas agora
tira os olhos do baile e vem brincar,
que eu prometo, pra não Te ver corar,
já não fazer das minhas.
Anda jogar, ao pé das flores, no chão,
comigo, às cinco pedrinhas...!
anda jogar, pra não esqueceres
o preço do meu perdão…

Sebastião da Gama

sábado, 3 de dezembro de 2022

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

O Dia Internacional das Pessoas com Deficiência (DIPD) comemora-se anualmente a 3 de dezembro, razão para implementarmos uma maior compreensão dos assuntos relativos à deficiência. Em 1998, a Organização das Nações Unidas avançou com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, de onde nasceu a proposta para naquela data se celebrar o DIPD. Confesso que não tenho dado conta de quaisquer cerimónias ou outras iniciativas que nos lembrem a necessidade de termos em consideração a situação das pessoas portadoras de qualquer deficiência. Mas reconheço que toda a gente tem em conta o respeito e o apoio que são devidos aos deficientes.

Pensar sobre a actualidade

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Pensar é essencial e talvez seja o que mais falta. Pensar vem do latim pensare, que significa pesar razões, mas é de pensare que vem também o penso sanitário, pois pensar cura. Ficam aí alguns temas da actualidade para pensar e agir.

1. Segundo as Nações Unidas, pela primeira vez na história somos 8.000.000.000. Impressiona o ritmo de crescimento da população no mundo. Os Homo sapiens sapiens, e, como acrescento sempre, ao mesmo tempo demens demens, uma espécie muito recente, poderia, segundo José Arregi, somar, há uns 12.000 anos, antes da revolução neolítica, à volta de 1 milhão; há 2.000 anos, no tempo de Jesus, eram uns 200 milhões; no ano 1800, ascendiam a uns 1.000 milhões; mas, passados 100 anos, chegavam quase a 2.000 milhões; e no ano 2000 éramos 6.000 milhões, para, vinte anos depois, sermos 8.000 milhões.
Esta situação obriga evidentemente a pensar. Estão aí problemas gigantescos e é urgente reflectir sobre as questões que se colocam, desde a alimentação para todos e a ecologia, ao futuro da humanidade, e isso implica pensar concretamente numa governança global...

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