segunda-feira, 11 de julho de 2022

Dia de São Bento - Padroeiro da Europa

São Bento
Celebra-se hoje, 11 de Julho, o Dia de São Bento (480-547), padroeiro principal da Europa, por declaração do Papa Paulo VI, em 1964. O Papa teve em conta o seu contributo para a cultura europeia.
A sua festa litúrgica realiza-se todos os anos a 11 de julho, data que assinala a transladação das suas relíquias para a Abadia de Saint-Benoît-sur-Loire, em França.
Muitos se questionam sobre a importância de um santo do século VI para os nossos dias, mas o Pe. Geraldo Coelho Dia, beneditino, esclarece que  São Bento, que escreveu a regra monástica, deu origem à Ordem dos Monges Beneditinos, a única na Europa Ocidental anterior ao ano mil, que "chegou ativa e viçosa aos tempos modernos".

O Cristianismo na guerra das armas e das ideias

Durante sua histórica visita às cidades bombardeadas de Hiroshima e Nagasaki, em Novembro de 2019, o Papa condenou o uso e a posse de armas nucleares por qualquer Estado.

1. Este título pertence ao ensaio de um teólogo, em plena produção e muito conhecido, Tomáš Halik, publicado pelo 7 Margens (18/5/2022). De facto, não é um autor desconhecido do público português. As Paulinas já editaram vários dos seus livros. Nasceu na Checoslováquia, em 1948, é um convertido e estudou Teologia e foi ordenado Padre na clandestinidade, durante o regime comunista, sendo psicoterapeuta para toxicodependentes e alcoólicos. Com a simbólica queda do muro de Berlim, foi nomeado conselheiro do presidente Václav Havel e, posteriormente, secretário-geral da Conferência Episcopal Checa.
Em 2017, a convite do arcebispo de Luanda e presidente da Conferência Episcopal Católica Angolana, Mons. Filomeno Dias, o teólogo Tomáš Halík participou no congresso de teólogos africanos e europeus, em Luanda, com a conferência A Arte de Ler os Sinais do Tempo. Hermenêutica Teológica da Cultura Contemporânea. Recordo-me de terminar a sua comunicação, pedindo a todos um apoio ao Papa Francisco que, na altura, estava a ser muito contestado.

domingo, 10 de julho de 2022

Festival de Folclore na Gafanha da Nazaré

O Festival decorreu à noite
no Jardim 31 de Agosto




"A nossa terra caracteriza-se por ter gente de trabalho e esta casa-museu é exemplo disso", afirmou Mariana Ramos, vereadora da Câmara de Ílhavo e responsável pela área da cultura, na cerimónia de abertura do XXXVII Festival de Folclore, organizado pelo Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN). A cerimónia decorreu ontem, à tarde, no pátio interior da Casa Gafanhoa, com a participação dos grupos convidados para o festival que se realizou à noite, no Jardim 31 de Agosto.
Para além do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN, o anfitrião, participaram o Rancho Folclórico de São Martinho de Mancelos, Amarante; o Rancho Folclórico "Os Rurais" da Lagoa da Palha, Palmela; o Rancho Folclórico de São Martinho, Castelo de Paiva; e o Grupo Folclórico de Recardães, Águeda.
Mariana Ramos, na sua intervenção, frisou que a Casa Gafanhoa  mostra a nossa "relação com o trabalho" na agricultura e louvou a dedicação do Grupo Etnográfico pelo cuidado e entusiasmo posto no funcionamento desta casa, "exemplo da memória do nosso povo".
Dirigindo-se aos convidados, a vereadora aconselhou-os a fruírem "as belezas da nossa terra, nomeadamente, as nossas praias", garantindo que "estaremos sempre de braços abertos para os acolher", porque essa é uma "característica do nosso povo". "A força das nossas associações está à prova na organização de eventos como este", disse.
Também José Arvins, membro da Junta de Freguesia e em representação do seu presidente, Carlos Rocha, ausente por motivo de férias, afirmou que o GEGN tem trabalhado imenso para "preservar as nossas tradições, desbravando um terreno que não é fácil", equiparando os seus dirigentes e membros  aos primitivos gafanhões "que transformaram estas terras áridas em terras fertilizantes". E convidou os grupos convidados a apreciarem as nossas paisagens, porque na nossa terra há muito para ver.
Da cerimónia, dirigida pelo presidente do Etnográfico, José Manuel Pereira, constou ainda a entrega de lembranças aos grupos e convidados.

F. M.

sábado, 9 de julho de 2022

O humor, o riso e o divino

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

O humor e o riso, repito, são um sinal evidente de inteligência, desdramatizam a vida, permitem viver de modo sadio consigo próprio, fazem bem à saúde, abrem transcendências

Pediram-me uma vez uma reflexão precisamente sobre o tema em epígrafe. Aí fica uma tentativa. Sobre Deus que sabemos nós? Ele é infinito e está para lá de tudo o que possamos pensar ou dizer. O que sabemos dEle sabemo-lo através de Jesus, a sua revelação no mundo.
Através de Jesus, sabemos que Deus é, como se lê na Primeira Carta de São João, Agapê: Amor incondicional. Mas o Evangelho segundo São João também diz que Deus é Logos: Razão, Inteligência e que tudo foi criado pelo Logos. Por isso, Deus tem sentido de humor, pois o humor é sinal de inteligência. Não é o humor fino revelador de uma inteligência fina?
Logo no primeiro livro da Bíblia, o Génesis, há uma passo belíssimo em conexão com o riso. "O Senhor apareceu a Abraão quando ele estava sentado à porta da sua tenda", sob a figura de três homens. "Onde está Sara, tua mulher?" Ele respondeu: "Está aqui na tenda. Um deles disse: Passarei novamente pela tua casa dentro de um ano, nesta mesma época, e Sara, tua mulher, terá já um filho".

O calor abrasador está aí

Praia da Barra com farol à vista

O calor abrasador está aí. Não sei se vem para ficar ou se vem tocado por algum fenómeno meteorológico. Com os 33.º anunciados, os mais idosos têm mesmo de se resguardar. Os mais idosos e os mais novos, que as altas temperaturas poderão ser prejudiciais a todos.
Com o calor anunciado, as praias serão procuradas e as apetecidas sombras estarão disponíveis, mas os corpos necessitam de muitos líquidos, em especial água. Pela minha parte, que gosto do calor mais do que de tempos incertos, garanto que ficarei em casa a ver como param as modas, que motivos não me faltam para me sentir tranquilo. E que fazer num dia destes, sem compromissos profissionais, sociais ou outros? Lembrar que a natureza tem os seus ciclos,  todos fundamentais à vida.

sexta-feira, 8 de julho de 2022

D. António Francisco nas Bibliotecas do Município de Aveiro

Biblioteca D. António Francisco dos Santos
na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro

D. António Francisco

Segundo informa a autarquia aveirense, o Executivo Municipal deliberou aprovar a celebração do Acordo de Cooperação entre o Seminário Santa Joana Princesa e a Câmara Municipal de Aveiro no sentido de integrar a Biblioteca D. António Francisco dos Santos na Rede de Bibliotecas do Município de Aveiro, potenciando um espólio de elevado interesse histórico e cultural, reconhecendo-se a sua utilidade para fins de gestão patrimonial e de investigação académica.
Congratulo-me com o facto, na convicção de que os amantes da cultura terão muito a ganhar com aquela decisão.

Vai e cura com misericórdia os feridos da vida

Reflexão de Georgino Rocha 
para o domingo XV do Tempo Comum

Vai e faz o mesmo porque o amor de Deus envolve necessariamente aqueles que Deus ama, sem distinção de género ou de raça; percorre os seus caminhos de aproximação e serviço; reveste os seus sentimentos de ternura e misericórdia.

Esta exortação assertiva, clara e interpelante, surge na parábola do samaritano, narrada por Jesus, como resposta ao mestre de leis preocupado com o sentido da vida e com os meios a usar para alcançar a vida eterna; decorre, como consequência lógica e coerente, do amor a Deus e ao próximo, síntese de todos mandamentos, como bem acentua o jurista inquieto e desejoso de acertar na solução do futuro; comporta uma orientação fundada e constitui um guia seguro de atitudes e comportamentos para o relacionamento das pessoas em sociedade, sobretudo em situações de especial necessidade; destaca a importância da rede de cuidados e da cooperação entre os intervenientes; apresenta um dos traços mais fortes da identidade dos discípulos/cristãos e define a marca mais vigorosa do seu testemunho público. Lc 10, 25-37.

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