no Jardim 31 de Agosto
"A nossa terra caracteriza-se por ter gente de trabalho e esta casa-museu é exemplo disso", afirmou Mariana Ramos, vereadora da Câmara de Ílhavo e responsável pela área da cultura, na cerimónia de abertura do XXXVII Festival de Folclore, organizado pelo Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN). A cerimónia decorreu ontem, à tarde, no pátio interior da Casa Gafanhoa, com a participação dos grupos convidados para o festival que se realizou à noite, no Jardim 31 de Agosto.
Para além do Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré (GEGN, o anfitrião, participaram o Rancho Folclórico de São Martinho de Mancelos, Amarante; o Rancho Folclórico "Os Rurais" da Lagoa da Palha, Palmela; o Rancho Folclórico de São Martinho, Castelo de Paiva; e o Grupo Folclórico de Recardães, Águeda.
Mariana Ramos, na sua intervenção, frisou que a Casa Gafanhoa mostra a nossa "relação com o trabalho" na agricultura e louvou a dedicação do Grupo Etnográfico pelo cuidado e entusiasmo posto no funcionamento desta casa, "exemplo da memória do nosso povo".
Dirigindo-se aos convidados, a vereadora aconselhou-os a fruírem "as belezas da nossa terra, nomeadamente, as nossas praias", garantindo que "estaremos sempre de braços abertos para os acolher", porque essa é uma "característica do nosso povo". "A força das nossas associações está à prova na organização de eventos como este", disse.
Também José Arvins, membro da Junta de Freguesia e em representação do seu presidente, Carlos Rocha, ausente por motivo de férias, afirmou que o GEGN tem trabalhado imenso para "preservar as nossas tradições, desbravando um terreno que não é fácil", equiparando os seus dirigentes e membros aos primitivos gafanhões "que transformaram estas terras áridas em terras fertilizantes". E convidou os grupos convidados a apreciarem as nossas paisagens, porque na nossa terra há muito para ver.
Da cerimónia, dirigida pelo presidente do Etnográfico, José Manuel Pereira, constou ainda a entrega de lembranças aos grupos e convidados.
F. M.