Todos nós, os noivos e os casados,
namoramos realmente todos os dias
Começo com um lugar-comum: Dia dos Namorados é quando quisermos. Sendo verdade pura como a água cristalina do regato, nem por isso rejeito a celebração. É preciso comemorar este dia, na data própria, porque imensas vezes andamos distraídos com assuntos importantes, mas também com banalidades sem conta que nos desviam do essencial da vida em casal.
O Dia dos Namorados é, por isso mesmo, um marco simbólico para reflexão e ponto de partida para continuar na caminhada partilhada, na busca constante da harmonia, no sentido da compreensão mútua, na aceitação do outro tal qual como é, tendo no horizonte a passagem do testemunho para os nossos filhos e netos dos valores que enformam a sociedade em que nascemos e crescemos. Valores assentes na verdade, na justiça, na liberdade, na fidelidade, na alegria, na paz, na ternura e no amor.
Visto nesta perspetiva, o Dia dos Namorados não pode nem deve cair no esquecimento nem tão-pouco alimentar risos sem nexo, nem comentários acintosos, muito menos de menosprezo pela simbologia que ostenta, quantas vezes envolvido pelo afirmar que tal dia é quando nós quisermos. Afinal, todos nós, os noivos e os casados, namoramos realmente todos os dias e em cada momento do dia, mas, para além disso, a celebração e a festa, mais ou menos simples, são naturalmente uma mais-valia para enriquecimento do amor do noivado ou do casal.
Bom Dia dos Namorados para todos…
Fernando Martins