terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Charles Dickens: nasce a 7 de fevereiro

Um texto de Maria Donzília Almeida


Charles Dickens nasceu no dia 7 de fevereiro de 1812, assinalando-se hoje, o bicentenário do nascimento do reputado escritor britânico.
Nome eterno na sua arte, Charles Dickens, foi considerado o mais popular romancista da era vitoriana, conquistando fama mundial com os romances e contos que escreveu. A sua escrita retrata a realidade do seu tempo e contribuiu decisivamente para a crítica social, na literatura inglesa, da forma como a conhecemos na atualidade.
A primeira formação foi-lhe dada pela mãe, em demoradas lições de Inglês e de Latim. Na sua infância e juventude, tinha como principal passatempo ler livros de Tobias Smollett, Daniel Defoe, Goldsmith, Henry Fielding, alguns dos seus autores preferidos.

O Espírito e a geografia curial


Um texto de João Aguiar Campos

 
Creio, sobretudo, que o Espírito continua a ser capaz de entrar em todas as salas, estejam ou não abertas as portas, suscitando impertinências que nunca O deixam prisioneiro

Realiza-se, dentro de dias, o IV Consistório do papado de Bento XVI. Nele serão criados 22 novos cardeais.
Em Portugal olhamos para o acontecimento com um misto de alegria nacional e eclesial, pois entre os eleitos está o vimaranense D. Manuel Monteiro de Castro.
É normal este regozijo. É, aliás, compreensível que, especialmente em momentos de crise, todos os pretextos sejam bons para levantar o ego e fazer festa. Com uma ressalva, porém: que não se esqueçam, nas dobras do bairrismo, os méritos do eleito - uma vez que a sua escolha pressupõe uma vida pautada por sã doutrina, costumes, piedade e prudência.

Efeméride: falecimento do poeta Sebastião da Gama


7 de fevereiro



Sebastião Artur Cardoso da Gama (Vila Nogueira de Azeitão, 10 de abril de 1924 — Lisboa, 7 de fevereiro de 1952) foi um poeta e professor do Ensino Secundário.
Sebastião da Gama licenciou-se em Filologia Românica, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em 1947, e exerceu a docência em Escolas Industriais e Comerciais.
A sua obra encontra-se ligada à Serra da Arrábida, onde vivia, bem retratada no livro Serra-Mãe, de 1945, e à sua tragédia pessoal motivada pela tuberculose.
O seu Diário, editado postumamente, em 1958, é um belíssimo testemunho da sua experiência como docente e uma valiosa reflexão sobre o ensino. Trata-se de uma obra cuja leitura devia ser obrigatória para todos os candidatos à missão de ensinar. E ainda para os professores no ativo.

***
Pequeno poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

Pra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Sebastião da Gama

Programa Thalassa, France TV 3, em Ílhavo

«Nos cem anos do Titanic - 1

Talheres do Titanic


Perante o andar dos acontecimentos e o «puzzle» que se tem vindo a completar, resolvi reorganizar e reescrever as minhas memórias dos talheres do Titanic existentes em Ílhavo, a que já dedicara alguns posts, em anos transactos.
Mas, como disse, a estória, longe de estagnar, avançou e tem vindo a atingir o auge, com algumas coincidências, cruzamentos de dados e interesses criados, perante o ano de comemoração do desditoso naufrágio do grande Titanic – 2012.


Opinávamos em escritos anteriores – Ílhavo na «rota» do Titanic. À primeira impressão, pareceria descabido, mas, o que é certo, é que acabámos de receber, há dias, a televisão francesa, do Programa Thalassa, France 3, que por Ílhavo permaneceu três dias, para gravar alguns depoimentos e plasmar algumas imagens acerca de artefactos (talheres) do fatídico navio, bem como acerca do fascínio que em torno dele se tem vindo a gerar.
Desde que me lembro, comecei, na juventude, a ouvir falar do Titanic, em casa dos meus avós maternos, onde hoje habito, a propósito, de umas simples, mas fortes e sóbrias colheres de sopa, de prata, com uma estrela relevada, na extremidade do cabo, logotipo da White Star Line.»

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ROMA: Abusos sexuais em debate

No Diário de Notícias de hoje




(Clicar nas imagens para ampliar)


segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

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