quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

EXEMPLOS DA MANEIRA DE SER PORTUGUESA

Ontem tivemos dois belíssimos exemplos da maneira de ser portuguesa: as declarações de Freitas do Amaral sobre o governo Sócrates e as nomeações para cargos públicos (uma cedência à pressão para nomear boys para jobs públicos...).
Fiquemos pelo primeiro. Freitas do Amaral culpa os erros de Sócrates (excesso de despesa) pelo estado do país: "Todos sabemos que é uma situação para a qual fomos empurrados, em primeiro lugar por uma crise internacional e em segundo pelos três últimos anos de governação de José Sócrates, que foram muito mal orientados", disse Freitas à Antena Um. Para depois acrescentar: "Andámos anos a gastar demais, agora temos de apertar o cinto para pormos as contas em ordem".

UMA FLOR COM VOTOS DE BOAS FESTAS




É sempre agradável receber votos de Boas Festas. E se eles vierem com a beleza das flores, com a sensibilidade de quem as vê e as regista como expressão de serenidade e paz, então os votos hão de deixar marcas para mais um bom ano de vida e de fraternidade. Obrigado, meu caro Carlos. Para ti, também, tudo de bom, com muita arte à tua volta.

A IMACULADA CONCEIÇÃO E A HISTÓRIA DE PORTUGAL




"As Nações sobrevivem à erosão do tempo e permanecem vivas na história dos povos se prosseguirem na fecundidade que lhes vem da sua espiritualidade e da sua cultura. A diluição espiritual e cultural de um povo significará inevitavelmente a perca da sua identidade e a sua fusão num hoje sem futuro.
A História de Portugal regista dois momentos altos na recuperação da sua independência: a Revolução 1383-1385 e a Restauração de 1640.
Na Revolução de 1383-1385 salienta-se o cerco de Lisboa, que durou cerca de cinco meses e terminou em princípios de setembro de 1384, acentuando-se durante o assédio, o significado da vitória alcançada por D. Nuno Alvares Pereira em Atoleiros a 6 de abril de 1384 e a eleição do Mestre de Aviz para Rei de Portugal, curiosamente a 6 de abril de 1385. Em 15 de agosto travou-se a Batalha de Aljubarrota, sob a chefia de D. Nuno Alvares Pereira, símbolo da vitória e da consolidação do processo revolucionário de 1383-1385."
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Imaculado Conceição, Padroeira de Portugal


Nossa Senhora da Conceição


A Igreja Católica celebra hoje, 8 de dezembro, a Imaculada Conceição. Imaculada significa, naturalmente, sem mácula, sem pecado. Os crentes católicos aceitam, desde tempos imemoriais, que Nossa Senhora foi concebida sem pecado desde os primeiros instantes, precisamente numa perspetiva de vir a ser a mãe do Salvador. Também sempre acreditam, ainda hoje, que a Virgem Maria viveu completamente livre de manchas do pecado.
A Festa da Imaculada Conceição, que se comemora em 8 de dezembro, foi definida como Festa Universal em 1476, pelo Papa Sisto IV. Porém, o dogma católico da Imaculada Conceição foi declarado pelo Papa Pio IX, por bula,  em 8 de dezembro de 1854.
É justo lembrar que este dogma, como outros, tem bases bíblicas e goza do apoio dos Padres da Igreja, quando afirmam que era necessário que a Virgem Maria estava completamente livre de pecado para poder gerar seu filho Jesus.

Ambos degustámos um saboroso naco de conversa



Francisco 
Maria Donzília Almeida

Pela proximidade e comodidade de abastecimento, costumo deslocar-me à cidade vizinha, para fazer as minhas compras da semana: legumes, fruta, peixe e carne. Nesse sábado, após algumas aquisições, pão, queijo, etc, abeirei-me duma jovem vendedora, para uma compra de maior vulto. Por isso, pedi que ma transportassem ao carro, ali próximo, no estacionamento. A menina, que rondaria os seus catorze/quinze anitos, pega no telemóvel e informa que vai chamar o seu irmão, para desempenhar o papel de moço de recados, recoveiro, dos tempos antigos. 
Para meu grande espanto, vejo aproximar-se um miúdo franzino, de cabelo louro caído em anéis sobre o rosto, rebelde, onde se adivinha uma força endiabrada, pelos movimentos de agitação que lhe comandam os membros. Já o tinha visto noutras circunstâncias, quando a mãe referia que o rapaz nunca parava, sempre na brincadeira, naquele espaço do mercado. Ali, pude observá-lo bem, a destreza com que pegou no saco de batatas, quase sozinho, a prontidão com que acedeu ao pedido de colaboração, enfim, aquele pigmeu feito herói! Toda a família trabalhava ali, cada um no seu ponto estratégico, mas o Francisco era o pião das nicas! Estava sempre pronto para o que fosse preciso, apesar da sua figura franzina, mas determinada! No percurso para o carro, enquanto ele conduzia o carrinho de ferro, entabulei conversa com o pimpolho. Inteirei-me da sua frequência escolar, no 5.º ano, numa escola de Vagos, do seu aproveitamento, enfim, ambos degustámos um saboroso naco de conversa. Depreendi, depois confirmado pela mãe, que era um pouco distraído, brincalhão... nada que um aluno que se preza, nos dias de hoje, não possa ser! Enquanto conversava, ia observando aquela cara de feijão miúdo, com o cabelo pelo ombro a dançar-lhe, ao ritmo dos seus movimentos.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

PATEIRA DE FERMENTELOS

COM FORMATAÇÃO DE CÉU VIEIRA








Imagens lindas de um Portugal pouco conhecido.

DIA DE TIMOR-LESTE - 7 DE DEZEMBRO





UMA NAÇÃO TRANSCONTINENTAL
Maria Donzília Almeida 

 Um pequeno grupo de caçadores e agricultores já habitava a ilha de Timor por volta de 12 mil anos a.C. Há documentos que comprovam a existência de um comércio esporádico entre Timor e a China a partir do século VII, baseado na venda de escravos, cera de abelha e sândalo. Esta madeira nobre era utilizada no fabrico de móveis de luxo e na perfumaria, cobrindo praticamente toda a ilha. A palavra Timor provém do nome dado pelos Malaios à Ilha onde está situado o país, Timur, que significa Leste
Quando os mercadores Portugueses chegaram à Ilha, em 1512, a parte Leste que hoje equivale a Timor-Lorosae, era habitada pelo Povo Maubere dividido entre duas confederações de reinos, os Serviãos e os Belos. Já a parte Oriental da ilha, hoje equivalente à província Indonésia de Timor Oriental era habitada pelo povo Atoni, traidicionais inimigos dos Serviãos e dos Belos. Assim, enquanto estes últimos se aliaram aos Portugueses, os Atoni resistiram a fazer comércio com eles e quando em 1651, a Companhia Holandesa das Índias Orientais conquistou Kupang, os Atoni decidiram aliar-se aos Holandeses contra os Portugueses e os Mauberes.

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