sábado, 13 de abril de 2019

Praia da Barra à espera do verão

O farol com toda a sua imponência

Passadiço à espera de gente

Esplanada ainda sem ninguém

Sem crianças a brincar
Ontem, passámos pela nossa Praia da Barra. Manhã luminosa e amena estava mesmo convidativa e percebemos isso. Gente a gozar o prenúncio de tempo estival. Paredão-sul bem frequentado. Alguns rostos conhecidos e surfistas nas ondas sem frio... Bom fim de semana.

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Georgino Rocha: De Jerusalém para o mundo


JESUS APRESENTA-SE MONTADO NUM JUMENTO



Jesus sabe que a sua vida corre perigo e pressente que os últimos dias estão a chegar. A paixão por dar a conhecer a novidade do Reino de Deus, de que é portador/realizador, leva-o a ser criativo, a inventar maneiras, ainda que apoiando-se em citações e reminiscências dos profetas. A paixão por despertar a consciência ensonada dos responsáveis políticos e religiosos impele-o a empreender novas ousadias, a enfrentar armadilhas fatais. A paixão por desvendar ao povo humilde a verdade do que está a acontecer leva-o a apresentar-se montado num jumento na cidade de Jerusalém. Esta realidade constitui o pórtico da Semana Santa que, hoje, se entreabre com a bênção e procissão dos Ramos e a proclamação da narração da Paixão segundo Lucas (Lc 22, 14 - 21, 56).
Jesus está nas imediações do monte das Oliveiras, na aldeia de Betfagé, vindo de Betânia, terra do amigo Lázaro e sua família. Sonha com uma nova oportunidade e quer criar um facto histórico de grande alcance simbólico. Chama dois discípulos e diz-lhes: “Ide à povoação que está em frente e, logo à entrada, vereis um jumentinho preso…Soltai-o e trazei-o” (Lc 19, 30). Eles assim fizeram.
E o sonho converte-se em realidade. Entregam o animal a Jesus, preparam a montada, estendendo pelo dorso capas de protecção. Jesus sobe e começa a procissão rumo a Jerusalém, cidade do Templo que está ao alcance da vista. Os acompanhantes e outros peregrinos vão-se incorporando e o barulho aumenta. Capas estendidas, ramos de verdura agitados, gritos de hossana e outras aclamações são sinais da sua alegria e do seu entusiasmo. Cena, agora, evocada nas famílias e comunidades cristãs, a testemunhar a robustez da convicção religiosa e da fé católica numa sociedade que se afirma laicizada e, em que grupos aguerridos, teimam em impor a sua ideologia intolerante.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Otília Bola: Taizé é uma experiência fantástica

Otília Bola

Otília Bola, nossa conterrânea e docente no Agrupamento de Escolas de Vagos, onde leciona matemática e ciências naturais, participou recentemente numa peregrinação a Taizé, comunidade ecuménica com um dom especial para promover uma espiritualidade que convida à transformação interior que nos eleva a Deus, num ambiente de partilha com os irmãos de qualquer crença religiosa. “Ao ouvir tantos testemunhos, andava curiosa”, disse. 
O encontro decorreu na primeira semana de março, onde se concentraram mais de dois mil jovens de diversas regiões de Portugal, França, Alemanha, Estados Unidos e Coreia. 
O convite, “que há muito ansiava”, veio de uma aluna e a decisão foi rápida. Ouvida a família, marido e dois filhos, inscreveu-se, entusiasmada, integrando-se no grupo organizado no âmbito do agrupamento. E a curiosidade acicatou-lhe a interrogação: “O que tinha Taizé de especial para que toda a gente ali se sentisse tão tranquila, num ambiente de silêncio, de oração e reflexão, longe de todos os luxos que a sociedade hoje oferece?” E a resposta, porventura inexplicável para muitos, sentiu-a a Otília quando, na despedida, no regresso, depois da última oração, viu “tantos jovens que choravam emocionados, por tudo o que viveram durante aquela semana”. 
Mais de dois mil jovens de diversas confissões religiosas viveram silêncios impressionantes, entoaram cânticos inspiradores da alegria e conviveram num espírito de partilha e de fraterna cumplicidade. E uma jovem de 18 anos garantiu à Otília: “Eu vim a Taizé procurar horizontes para o meu futuro.”

quarta-feira, 10 de abril de 2019

"Santuário - um Lugar de Graças"

Santuário de Schoenstatt 
No próximo sábado, dia 13 de abril de 2019, integrado na Missão "40 Anos de um Lugar de Graças", terá lugar no Santuário de Schoenstatt da Diocese de Aveiro,  Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, entre as 17h00 e as 18h30, uma palestra intitulada "Santuário - um Lugar de Graças". O palestrante será o P. José Melo, diretor nacional do Movimento Apostólico de Schoenstatt. A entrada é livre e todos estão convidados a participar.

Bianca Bizarro representa Ílhavo num Concurso de Leitura

Escola Secundária da Gafanha da Nazaré (foto do meu arquivo)
Depois de apurada na primeira e segunda fase do Concurso Ílhavo a Ler+, no escalão de alunos do ensino secundário, a aluna Bianca Vidreiro Bizarro, do 10.A, irá representar o concelho de Ílhavo no Concurso Intermunicipal de Leitura. 
O evento, promovido pela Rede de Bibliotecas da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, decorrerá no dia 4 de maio, em Aveiro.

Caminhada: O que nos liga


«No próximo dia 25 de abril, o Grupo de Voluntariado Comunitário de Ílhavo da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) promove a Caminhada "O que nos Liga".Caminhada
A concentração dos participantes será às 9h00 no Relvado da Costa Nova, onde decorrerá uma aula de zumba, dinamizada pela professora Ana Gaspar, a anteceder a partida.
A inscrição na caminhada é de 5 euros (que reverte a favor da LPCC) e inclui uma t-shirt e água, e pode ser realizada junto dos voluntários do Grupo de Voluntariado Comunitários, através dos contatos 965038298; 966776111; bem como nos locais com a indicação "Inscreva-se aqui" e, ainda, nas juntas de freguesia.
Os participantes interessados poderão inscrever-se para o almoço, com um custo adicional. Este realiza-se no fim da caminhada, no Relvado da Costa Nova.
A ação visa a sensibilização para a adoção de estilos de vida saudáveis, a promoção da saúde e prevenção do cancro.
A Caminhada "O que nos Liga" tem o apoio da Câmara Municipal de Ílhavo.»

Ler mais aqui 

Ataque de coração: Recuperação feita em casa

Investigação com assinatura da ESSUA



«Depois da alta hospitalar, o processo de reabilitação cardíaca, incluindo a componente de exercício físico, após um enfarte agudo do miocárdio pode ser feita em casa e com excelentes resultados. As conclusões de uma investigação com participação da Escola Superior de Saúde da Universidade de Aveiro (ESSUA) confirmam isso mesmo e corroboram os resultados de vários estudos internacionais. O trabalho quer dar uma resposta domiciliária à maioria dos doentes que depois da alta se afastam dos programas de reabilitação dos centros hospitalares.»

Ver mais em UA

terça-feira, 9 de abril de 2019

Poluição na Ria de Aveiro


Apesar de tanto se falar e combater a poluição em todos os ambientes, a verdade é que há sempre quem teime em ofender a natureza. A GNR anunciou ter identificado uma empresa da Gafanha da Nazaré a lançar resíduos de construção civil na Ria de Aveiro, concretamente numa marinha. Esta notícia não pode deixar de ferir a sensibilidade de tantos que lutam contra a poluição neste  recanto paradisíaco que é a laguna aveirense. É óbvio que estes crimes não podem cair no esquecimento. 

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Moinho de Maré na antiga Capitania do Porto de Aveiro

Um pouco de história

Capitania antiga

"Em 1830, José Ferreira Pinto Basto, fundador da Fábrica de Porcelanas da vista Alegre, comprou o ilhote do canal do Cojo, reconstruindo o edifício e reactivando o moinho de marés para servir de apoio à fábrica de porcelanas. Para isso foi necessário desaterrar uma parte do ilhote a fim de formar uma caldeira. As obras do edifício foram entregues a Joaquim José de Oliveira, que manterá as pequenas abobadas formando vãos em arco, onde as rodas activavam as mós colocadas no amplo salão interior do edifício."

Nota: Com a devida vénia, transcrevi da Associação dos Portos de Portugal

domingo, 7 de abril de 2019

Anselmo Borges: O ícone de uma chaimite na Assembleia da República

Anselmo Borges

"Se fôssemos todos éticos, moralmente bons,
não era necessária a política. Mas não somos."


O texto que aí fica reproduz as palavras que proferi, na Assembleia da República, na passada Sexta-Feira, dia 4, na abertura da Exposição “Cinquenta Anos a Fazer P.Arte”, de António Colaço. 

Estudante em Roma, fui à Basílica de São Pedro muitas, muitas vezes, só para ver a Pietà. De um bloco de mármore, Miguel Ângelo arrancou a Pietà, que nos comove, e, imóveis, olhamos e olhamos... e contemplamos... o que lá está: a dor, a compaixão de uma mãe com o filho morto nos braços, toda a ternura compassiva do mundo, e mais e mais... E nunca nos cansamos de olhar... Aquele mármore é sempre mais do que mármore... Foi transfigurado, transfigurou-se. 
Em Amesterdão, contemplei as célebres Botas de van Gogh. Ninguém as pode calçar. Para que servem? Mas são as botas mais caras do mundo. O que está lá? Todos os caminhos dos homens e das mulheres... as suas dores e sofrimentos, os seus sonhos e esperanças... in-finitamente. 
O artista, grávido de mundos, vê o que outros não vêem e ensina a ver o que se vê, sempre mais do aquilo que se vê. A arte é símbolo: uma presença que aponta para lá, sempre mais para lá, para uma ausência presente, para a transcendência... na coincidência.

Religião na sociedade portuguesa

Bento Domingues

"Ainda não dispomos de uma História, 
que se possa considerar científica, 
da Igreja em Portugal. É estranho."

1. A chamada modernidade triunfante – libertação da tutela religiosa – reforça-se, dia a dia, em alguns domínios, mas amplia, noutros, o regime da nossa mais profunda incerteza vital. Quando se desencanta dos seus próprios encantamentos, de modo diferente segundo os espaços culturais, torna-se menos arrogante e mais atenta à significação, às interrogações e apelos sobre o sentido da vida impregnada de mistério. 
É verdade que, na Europa, as instituições religiosas perderam o antigo poder de enquadramento social e cultural. Mas a religiosidade difusa está mais presente do que se julga. Cada pessoa passou a ter mais possibilidades de escolha e descoberta do que as impostas pela hierarquia eclesiástica em regime de cristandade [1]. 
As aldeias já não são o suporte tradicional da religião. Em alguns lados, o clero, escasso e mal preparado para a mudança, reforça o clericalismo, combatido pelo Papa Francisco, mediante o abuso pecuniário com os sacramentos e vai perdendo a sua diminuta população mais jovem. Em algumas localidades torna-se o agente mais eficaz de desertificação religiosa institucional. 
Nos grandes meios de comunicação social, os temas preferidos dos noticiários dedicados à religião são a pedofilia dos eclesiásticos de colarinho e de mitra, no âmbito católico, e o terrorismo, no mundo muçulmano. Noticiam a excepção que não pode ser mais perversa. 

2. Segundo as estatísticas, 80% da população portuguesa apresenta-se como católica. Apesar disso, ainda não dispomos de uma História, que se possa considerar científica, da Igreja em Portugal. É estranho.

Obrigado, amigo sol!


Ontem, sábado, não faltaram notícias com garantias de chuva e vento forte. Aproximei-me da janela para ver o tempo carrancudo, mas num instante, o sol, a caminho do oceano, onde passa a noite, deu um ar da sua graça e furou a tempestade para me dar alguma tranquilidade. Obrigado, amigo sol, pela tua simpatia!

sábado, 6 de abril de 2019

Os ÚLTIMOS TERRANOVAS PORTUGUESES

O mais recente livro de Senos da Fonseca



Nota: Não li o livro de Senos da Fonseca que vai ser apresentado no próximo dia 22 de abril, pelas 17 horas, no Museu Marítimo de Ílhavo, mas vindo de quem vem, um profundo conhecedor destes temas, posso garantir que será uma obra para ler e para consulta obrigatória.

Primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna

Atenas - 1896

Os primeiros Jogos Olímpicos da Era Moderna realizaram-se entre 6 e 15 de abril de 1896, em Atenas, ou não fosse esta iniciativa uma justa homenagem aos Gregos. Coube ao barão Pierre de Coubertin, um nobre francês, a ideia e a honra de lançar o grito de alarme, em 1890. «O desejo de ganhar é alimentando com muita frequência por algo diferente da ambição de uma distinção honrosa. Se não queremos que o Desporto degenere e morra uma vez mais, é preciso purificá-lo.», frisou há cerca de 129 anos. 
Defendeu na altura, e com razão, que os desportistas deveriam tão-só aspirar «a uma distinção honrosa», mas essa proposta ou sonho ficou pelo caminho, entre a maioria dos nossos desportistas e dirigentes. Hoje, o desporto, a vários níveis, enveredou por outros caminhos e o dinheiro passa a ser mola-real de tudo, como sinal dos tempos. De qualquer forma, os meus aplausos para todos os atletas olímpicos, em especial, e para os outros, em geral. E a Gafanha da Nazaré não tem uma atleta Olímpica, a Teresa Machado, e um treinador Olímpico, o Júlio Cirino? O meu aplauso para eles.

FM

Afinal, há prisão perpétua em Portugal?

P. João recebe prémio Foto © Manuel Meira
«Numa intervenção durante a projecção do documentário O Padre das Prisões – uma iniciativa 7MARGENS, no âmbito do Terra Justa –, Almeida Santos contestou a ideia de que não há prisão perpétua em Portugal. “As penas sucessivas e acessórias estão a fazer com que já haja prisão perpétua”, afirmou, com pessoas que passam a sua vida nas cadeias. Além disso, mais de 30 mil pessoas, sujeitas a medidas como a prisão domiciliária, pulseira electrónica, liberdade condicional ou suspensão de pena podem ir para a prisão a qualquer momento.»

Amiga lembra efeméride...





"Boa tarde Professor Fernando. Espero que esteja bem. Gostava que desse uma vista de olhos nestas páginas deste livro. Cada vez que o abro,  lembro-me de si. Um abraço."

Lola

Notas: 

1. Obrigado, Lola, pela mensagem muito simpática que tiveste a gentileza de me enviar. É bom saber que há amigos e amigas que não se esquecem de nós;
2. Já vi que a razão da tua mensagem tem por objetivo recordar que o Mestre de Aviz, D. João, foi aclamado Rei de Portugal  nas Cortes de Coimbra, em 6 de abril de 1385.

sexta-feira, 5 de abril de 2019

Se as nossas ações inspirarem outros...



«Não é preciso sermos famosos para deixarmos a nossa marca. Não é preciso sermos líderes para inspirar outras pessoas. Aliás, parafraseando o 6.º Presidente dos Estados Unidos, John Quincy Adams (1767-1848), “Se as suas ações inspirarem outros para sonharem mais, aprenderem mais, fazerem mais e se tornarem em mais, você é um líder.”»

Serrazes: De passagem para matar saudades

Solar dos Malafaias
Na Pedra da Escrita com filhos e amigos, há anos

Os meus filhos no tanque-piscina, à espera da água que não tardou

Eu e a Lita na última visita

A piscina com água, que nunca falta, no recente dia da visita

A Lita com o Pedro, nosso filho, junto à casa do Guarda Florestal

Presidente da Junta 
Foi com mágoa que há tempos os meus olhos contemplaram a desolação que encontrámos em Serrazes, concretamente no espaço do antigo Parque de Campismo. Notámos, então, que o parque já não correspondia à beleza que há décadas nos atraiu, proporcionando a toda a família o usufruto da natureza verdejante, do sossego tranquilizante e da paisagem virgem. Mas ainda do contacto afável com as gentes, da descoberta da Pedra da Escrita, da visita que pudemos fazer ao solar dos Malafaias, da descobertas das aldeias e vilas circundantes e do conhecimento daquele recanto da etnografia da região de  Lafões. Foi muito bom… 
Na recente visita, pudemos confirmar que o fogo havia atingido de morte aquele recanto, com sinais evidentes da sua passagem destruidora. Contudo, percebemos que andavam obras em curso. Limpeza e plantação de árvores davam sinais de ressurreição, própria da primavera. O que se pretendia? 
Contactámos o presidente da Junta de Freguesia de Serrazes, Armando Pereira, que ficou agradado pelo nosso interesse. E disse: “Infelizmente essa área veio a ser totalmente destruída nos incêndios que decorreram nos dias 15 e 16 de outubro de 2017, assim como toda a área florestal envolvente, bem como quase a totalidade da área da freguesia, onde arderam, além da floresta, casas, barracões e propriedades agrícolas.” 
Valorizando o apoio que a Junta tem recebido do Estado, Câmara Municipal de São Pedro do Sul e entidades privadas, informa que tem sido possível “virar a página da tragédia”. Nessa linha, a autarquia de Serrazes ”tem vindo a recuperar o antigo Parque de Campismo, partindo quase do nada”, tendo já procedido à limpeza total, plantando “mais de 500 árvores folhosas, autóctones e exóticas”, que já dão sinais de vida. 
Armando Pereira garante que daqui a alguns anos, “aquele espaço volte a ser um local aprazível, talvez não como Parque de Campismo, mas, provavelmente, como Parque de Merendas e Caravanismo”. 
Será que ainda estarei a tempo, nessa altura, de poder refazer a imagem daquele rincão de ares puros da paisagem onde fui tão feliz com a família? 

Fernando Martins 

Georgino Rocha: Jesus, a sós, com a mulher adúltera

Georgino Rocha

“Quem dentre vós estiver sem pecado 
atire a primeira pedra”

Jesus vem do Monte das Oliveiras, onde tinha pernoitado. É de manhã cedo. A cidade desperta para um novo dia portador de uma nova esperança. Em frente, ergue-se o Templo, centro da vida religiosa e social, memória de uma história atribulada, presença viva de acontecimentos notáveis, que, em breve, irão consumar-se na tragédia do Calvário e, sobretudo, no vazio surpreendente do túmulo de José de Arimateia.
Chegado ao Templo, Jesus senta-se na esplanada. João, 8, 1-11, faz o relato numa narração que parece de repórter, evidenciando a importância da cena. O povo vai-se reunindo e Jesus inicia os seus ensinamentos. Acorrem também escribas e fariseus acompanhados por uma mulher forçada que, sem demoras, acusam de adultério, de ter sido apanhada em “flagrante”. O centro da atenção transfere-se imediatamente. Os ouvintes tornam-se expectadores. A acusada sente-se observada e incriminada. Os acusadores fazem-se porta-vozes da indignação pelo delito ocorrido. E Jesus suspende o que faz, acolhe quem chega, escuta com ouvidos do coração, “desacelera” a pressa e a emoção e começa a marcar o ritmo do processo.
Que pedagogia de Mestre! Que exemplo nos deixa, sobretudo neste tempo de vozes cruzadas em que parece ter razão quem fala mais ou enfeita melhor!

quinta-feira, 4 de abril de 2019

Domingos Cardoso e o vento cortante como gume


FOI O VENTO

Foi o vento cortante como gume,
Que me fez companhia nessa espera
Em que só a saudade mais austera
Me falava de ti, como um queixume.

Foi o vento que trouxe o teu perfume
Nessa clara manhã de Primavera,
E, então, eu senti, que antes de quimera,
Eras rosa vermelha em fogo e lume.

E os dias se passaram a correr
Num tempo de alegrias e prazer
Como só haveria em pensamento.

E essa ardente harmonia em nossa vida
Foi repartida ao mundo, a toda a brida,
Por esse arruaceiro que é o vento!

Domingos Freire Cardoso

Museu de Ílhavo: Mar Film Festival


Entre 26 e 28 de abril, vai decorrer, no Museu de Ílhavo, a terceira edição do Mar Film Festival, com filmes (ficção, documentário ou animação) que têm por temática o mar. Informa o MMI que este festival explora “a multiplicidade de expressões que a imagem em movimento tem desenvolvido em torno do universo marítimo”. E acrescenta que esta diversidade se renova “com as curtas metragens que saem do concurso Novas Vistas Lumière e com as entrevista do concurso Memórias de RiaMar.

Papa questiona a cultura do provisório


"A vocação laical é, sobretudo, a caridade na família, a caridade social e a caridade política: é um compromisso concreto a partir da fé para a construção de uma sociedade nova, é viver no meio do mundo e da sociedade para evangelizar as suas diversas instâncias, para fazer crescer a paz, a convivência, a justiça, os direitos humanos, a misericórdia e, assim, estender o Reino de Deus no mundo"

Papa Francisco 

Exortação apostólica pós-sinodal ‘Cristo Vive

quarta-feira, 3 de abril de 2019

Primeira chamada via telemóvel

Martin Cooper, o homem que revolucionou a história das comunicações
A primeira chamada telefónica via telemóvel aconteceu a 3 de abril de 1973. Nesse dia, o engenheiro da Motorola Martin Cooper fez uma chamada para o seu maior rival no setor das telecomunicações, Joel Engel, dos Bell Labs, a partir de um telemóvel. “Sabes de onde te estou a ligar?” foram as primeiras palavras que proferiu, decerto muito feliz. 
Dirigia-se ele para uma conferência onde iria anunciar a sua extraordinária invenção, talvez a mais revolucionária do século XX.

Um poema de Vitorino Nemésio para variar...



SEMÂNTICA ELECTRÓNICA 

Ordeno ao ordenador que me ordene o ordenado 
Ordeno ao ordenhador que me ordenhe o ordenhado 
Ordinalmente 
Ordenadamente 
Ordeiramente. 
Mas o desordeiro 
Quebrou o ordenador 
E eu já não dou ordens 
Coordenadas 
Seja a quem for. 
Então resolvo tomar ordens 
Menores, maiores. 
E sou ordenado, 
Enfim — o ordenado 
Que tentei ordenhar ao ordenador quebrado. 
— Mas — diz-me a ordenança — 
Você não pode ordenhar uma máquina: 
Uma máquina é que pode ordenhar uma vaca. 
De mais a mais, você agora é padre, 
E fica mal a um padre ordenhar, mesmo uma ovelha. 
Velhaca, mesmo uma ovelha velha, 
Quanto mais uma vaca! 
Pois uma máquina é vicária (você é vigário?): 
Vaca (em vacância) à vaca. 
São ordens... 
Eu então, ordinalmente ordeiro, ordenado, ordenhado, 
Às ordens da ordenança em ordem unida e dispersa 
(Para acabar a conversa 
Como aprendi na Infantaria), 
Ordenhado chorei meu triste fado. 
Mas tristeza ordenhada é nata de alegria: 
E chorei leite condensado, 
Leite em pó, leite céptico asséptico, 
Oh, milagre ordinal de um mundo cibernético! 

Vitorino Nemésio, Limite de Idade (1972)

Reflexão sobre o edifício do Seminário de Santa Joana


Sublinhando que nos seminários a educação integral deve tender a que os alunos se formem no sentido de se tornarem “verdadeiros pastores de almas à imitação de Nosso Senhor Jesus Cristo, Mestre, Sacerdote e Pastor», no dizer do Concílio Vaticano II, o Bispo de Aveiro, António Moiteiro, acaba de criar uma comissão para refletir sobre o modo como “o edifício do nosso Seminário de Santa Joana, em Aveiro, pode servir para residência de uma comunidade de seminaristas, ter espaços para o Centro de Formação D. António Marcelino, os Secretariados Diocesanos e outros serviços que nele se possam instalar”. Nessa linha, espera-se que a comissão proceda à reflexão que se impõe, apresentando propostas que venham a ser analisadas nos próximos Conselhos Presbiteral e Pastoral.

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Abertura da Barra de Aveiro - 3 de abril de 1808



Carta de Luís Gomes de Carvalho dirigida ao príncipe, futuro D. João VI

Celebra-se hoje, sem pompa, que não estamos em  número redondo, a abertura da Barra de Aveiro. São 211 anos, muitos dos quais, cerca de 80, com os meus olhos a contemplarem o fascínio da boca da barra, de horizontes largos, a desafiar os nossos sonhos. Fica a carta, na qual,  Luís Gomes de Carvalho garante tratar-se de  "hum segundo dia de creação" para estes povos...
Luís Gomes de Carvalho, o grande responsável por tão importante obra, acabou por cair no esquecimento... e somente há poucos anos mereceu a honra de figurar com o seu nome numa rua da nossa terra. Injustiças próprias de rivalidades políticas. Há mais de 200 anos, como agora. E a barra, em constantes readaptações às circunstâncias, aí está aberta ao futuro. 

FM

terça-feira, 2 de abril de 2019

Todos aprendemos todos os dias

Clara Magalhães, da UA: 
“No ensino o que mais me fascina é ver a mente dos alunos a funcionar" 


Gosto de visitar, com alguma frequência, o site da UA (Universidade de Aveiro) porque há sempre motivos interessantes e fundamentais à ação formativa. Todos aprendemos todos os dias, se quisermos. 
«Clara Magalhães, professora do Departamento de Química, ligada durante 20 anos à formação de professores, afirma: “No ensino o que mais me fascina é ver a mente dos alunos a funcionar". E garante: “Para se ser bom professor, em primeiro lugar, tem que se dominar bem o conhecimento científico da área que está a ensinar. Obviamente que gostar do que se faz ajuda muito, mas não chega. Um professor excecional é aquele que alia o conhecimento com o prazer de ensinar – que faz os alunos apaixonarem-se!”» 

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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Pe. João Gonçalves recebe prémio «Gente de Paz e de Justiça»



«O coordenador nacional da Pastoral Penitenciária, padre João Gonçalves, vai receber o prémio "Gente de Paz e de Justiça" no encontro internacional de Causas e Valores da Humanidade que decorre em Fafe (Arquidiocese de Braga) de 03 a 06 deste mês». Li esta notícia na Agência Ecclesia e fiquei agradado com o reconhecimento do mérito de um bom amigo, pelo seu trabalho, a nível local e nacional, no âmbito da pastoral aberta aos reclusos. Para além de outras tarefas diocesanas, o Pe. João Gonçalves tem mostrado à saciedade uma rara capacidade de intervenção social e eclesial, bem como uma vocação especial para se entregar a causas de justiça e de atenção aos outros, em especial aos mais débeis da sociedade.
O Padre das Prisões, como é sobejamente conhecido, não sabe ignorar quem  sofre, quem está excluído, quem está carente de bens e afetos, quem foi rejeitado pelos poderes públicos ou outros, quem cai na lama e não consegue levantar-se para continuar a caminhada.
Daqui o saúdo com um abraço muito reconhecido pelo seu exemplo de vida.

Fernando Martins

Sociedade Civil de Aveiro mobiliza-se para o combate pela modernidade


As organizações, empresas e instituições da sociedade civil, chamadas pela “Plataforma Cidades” a pensar e projectar o futura da cidade e região de Aveiro, “mostraram-se preparadas para integrar vários processos de mudança”, salientou Júlio Pedrosa, no final da sessão, ontem realizada na Casa de São Sebastião, em Aveiro.
O antigo reitor da Universidade de Aveiro (UA) e ex-ministro da Educação sumariou que da primeira reunião de trabalho ficou a convicção de que um mundo em transformação tecnológica acelerada exige a activação de “respostas” a novos desafios, através da educação e da formação. Acrescentou que a carência de quadros e de mão-de-obra se resolverá pela qualificação de recursos humanos, assim como pela atracção de pessoas, incluindo migrantes, num processo que –sublinhou – exige um comba­te à burocracia também por parte dos actores da sociedade local.

No Diário de Aveiro de ontem, domingo.

domingo, 31 de março de 2019

Quem há por aí que não sinta já a primavera?


Quem há por aí que não sinta já a primavera? Quem há por aí que não se delicie com as flores que desabrocham por todos os cantos? Quem há por aí que não aprecie a natureza na sua fase maravilhosa de ressurreição? Quem há por aí que não aprecie os cheiros frescos e doces desta já certeza da estação que nos abre as portas a mais felicidade?
Deliciosa primavera para todos.

FM

Bento Domingues: Confessar-se, pelo menos, uma vez por ano

Bento Domingues

"A queixa actual é contra a obrigação de se confessar antes de comungar. Tanta gente a comungar e tão pouca a confessar-se"

1. O título deste texto pode parecer ridículo por anacrónico. Quem desejar conhecer as posições oficiais da Igreja sobre os Sacramentos deve ler os textos do Vaticano II, o Código de Direito Canónico (1984) e as orientações de reforma da Igreja do Papa Francisco, expressas nos documentos por ele assinados. Se mantenho este título, é porque ele serviu para dar cobertura a uma história de terror, para distorcer a prática sacramental da Igreja e ocultar a própria essência do cristianismo. Por outro lado, a discussão actual, em torno dos ministérios ordenados, não se deve deixar polarizar, apenas, por carências funcionais da pastoral actual da Igreja, embora a situação seja calamitosa. 
O título desta crónica tem uma história. O IV Concílio de Latrão é assim chamado porque foi realizado em Roma, na Basílica de S. João de Latrão, a cátedra do Papa. Aconteceu entre 11 e 30 de Novembro de 1215. 
Esta iniciativa de Inocêncio III teve a maior participação de bispos de toda a Antiguidade, Idade Média e Idade Moderna. É considerado, pelos historiadores, como o ponto mais alto e importante do papado do século XI ao século XIII [1]. 
Compareceram 404 bispos, 71 primazes e metropolitas, 800 abades e priores. Além disso, cada bispo possuía uma numerosa comitiva. Os patriarcas orientais, embora convidados, não compareceram, mas todos os reinos cristãos enviaram representantes. 
Este concílio confirmou as magníficas orientações de reforma da Igreja do grande Papa Inocêncio III; deixou-se, porém, enredar nas obsessões da Quinta Cruzada e das medidas violentas contra os albigenses. Deu, no entanto, amplo espaço à doutrina sobre a Eucaristia e o sacerdócio ministerial, acolhendo o conceito de transubstanciação, cunhado pela primeira escolástica. A obrigação da confissão anual e da comunhão pela Páscoa foram as ordenações mais notadas do concílio e mais duradoiras. 

Anselmo Borges: O que queremos? Ser felizes. Decálogo para a felicidade

Anselmo Borges

1. Agora, há dias de tudo e para tudo. Certamente o dia mais universal é o dia 20 de Março, porque nele se celebra o Dia Mundial da Felicidade. Sim. O que é que verdadeiramente queremos? Não há dúvida sobre isso. Queremos todos ser felizes. O Papa Francisco acaba também de o reconhecer e dizer: “A busca da felicidade é algo comum em todas as pessoas, de todos os tempos e idades”, pois foi Deus que colocou “no coração de todo o homem e mulher um desejo irreprimível da felicidade, da plenitude”. “Os nossos corações estão inquietos e em contínua busca de um bem-estar que possa saciar a nossa sede de infinito”, desejo dAquele que nos criou e que é, Ele mesmo, o amor, a alegria, a paz, a verdade e a beleza. 

2. Precisamente por ocasião desse dia a celebrar a felicidade, Vatican News propôs, a partir de textos e declarações de Francisco, uma espécie de decálogo para a alegria e a felicidade. 

Ficam aí, em síntese, dez pontos sobre o tema, esse Decálogo. 

2. 1. O início da alegria é começar a pensar nos outros 

O caminho da felicidade começa pela necessidade de passar do egoísmo ao pensar nos outros. “Quando a vida interior se encerra nos próprios interesses”, sem “espaço para os outros”, não se goza da “doce alegria” do amor. Não se pode ser “feliz sozinho”. É necessário redescobrir a generosidade, porque, como disse São Paulo aos Coríntios, “Deus ama quem dá com alegria”. Jesus também disse: “Dá mais alegria dar do que receber”. “Se conseguir ajudar uma só pessoa que seja a viver melhor, isso já é suficiente para justificar o dom da minha vida”. 

2. 2. Afastar a melancolia 

Hora de verão já está em função



Hora de verão já está em função. Apesar dos sonhos de alguns, nos quais me revia, a hora do verão continua a marcar os nossos ritmos. Durante uns dias vamos andar com os apetites trocados, mas logo depois tudo entra na normalidade. Ando nisto desde que me conheço como gente de pensar. E nunca, que eu saiba, morreu ninguém por cauda da mudança de hora. 
Bom domingo para todos.

FM;

sexta-feira, 29 de março de 2019

Anselmo Borges em Caminhos para a Liberdade

Feira de Março: E cumpriu-se a tradição…

A Lita prefere os doces...
Eu vou mais para os petiscos
Em maré de ensaios 

Onde saboreámos as farturas
Tendas para todos os gostos 
E cumpriu-se a tradição: Fomos à Feira de Março e comemos farturas. Apreciámos o ambiente e vimos caras conhecidas. Comes e bebes por cada canto, diversões em maré de espera e de ensaios. Sim… de ensaios, porque há equipamentos mecânicos que têm de funcionar com garantias a nível de segurança. Tendas de tudo e mais alguma coisa, da nossa região e de outras. Há gente, naturalmente, que governa a vida nas feiras de forma permanente. Do outro lado da rua, num espaço próprio, assentaram um bairro de “moradias” dos feirantes.
Nos pavilhões, lá estavam os mostruários de indústrias, não apenas do nosso distrito, mas de outros. Ou do nosso distrito que se expandem para além dele. “Passamos a vida nas feiras”, disse um. Vieram de outras regiões, percebemos nós. 
À chegada, foi difícil arrumar o carro perto dos portões de entrada, como aconselhava a nossa idade. E entrámos. Fomos, primeiramente ao que íamos: Ás farturas, está bem de ver. E entrámos no espaço habitual deste doce típico à moda de Lisboa, onde pontificavam rostos na confeção e no serviço que nos eram familiares. E comemos as ditas com apetite… redobrado, que isto é só uma vez por ano. Já agora, peço ao meu médico que me não ralhe por esta confissão livre e espontânea. Quem se confessa, pode contar sempre com a absolvição, porque estes pecadilhos não são mortais. Não passam de veniais, como aprendi na catequese da senhora mestra. 
A Feira de Março, que se prolonga até finais de Abril, tem programação adequada para animar a vida. A folia, com regra, não faz mal a ninguém. Os ensaios e afinações estavam a decorrer e prometia noite para aquecer o ânimo de algumas agruras. À entrada da Feira, quando saímos, já se cobravam os bilhetes de ingresso. Antigamente, lá muito para trás, que me lembre, as entradas eram livres. 
Os nossos olhares fixaram-se em sonhos e em memórias de outros tempos que voltaram à tona como se fora maré viva. Garantida está, se Deus quiser, a próxima visita, em 2020, número redondo, que trará outros prazeres, se a Câmara de Aveiro puder ajudar com algumas inovações, que não sei se tal será possível.
Cumprida a promessa, o regresso foi lesto, que a resistência física, na nossa idade, atingiu os limites. 
Boa Feira de Março para todos. 

Fernando Martins

Farol da Barra de Aveiro à vista


Para nós, os da ria e do mar, o Farol da Barra de Aveiro é uma das nossas grandes referências. E como assim é, julgo que indiscutivelmente, onde quer que estejamos, estaremos sempre com olho nele, tanto quanto for possível. De longe, aqui fica a foto que captei um dia destes, apesar de a minha máquina ter apenas o nível de um amador.

Georgino Rocha: Abraço do Pai acolhe Filho reencontrado



«“O meu filho voltou à vida. Foi reencontrado. Façamos festa”. O símbolo não podia ser mais rico. O rosto de Deus que Jesus anuncia fica bem desenhado. Captemos o seu sentido. Vivamos a sua misericórdia. Deixemo-nos envolver pelo seu abraço de reconciliação sanadora»

A parábola do “filho pródigo” atinge o seu momento mais expressivo no abraço do Pai que, pacientemente esperava o seu regresso. A narração é uma maravilha saída da pena de Lucas. A mensagem é um primor que Rembrandt visualiza de forma magistral. Os protagonistas apresentam traços humanos do rosto de Deus que Jesus insistentemente quer que os seus interlocutores acolham, admirem e apreciem. A Igreja prolonga na história a missão de Jesus e esforça-se por lhe ser fiel e por fazer brilhar em si e nos seus membros a ternura, o calor e a misericórdia que transparecem naquele gesto familiar. Os cristãos ficam constituídos em seus discípulos missionários pelo estilo de vida e pela prática de obras de justiça impregnada de amor de serviço generoso.
Assim o proclama o Papa Francisco que, no passado dia 25, no Santuário de Loreto, na Itália, assinou a exortação pós-sinodal sobre os Jovens e afirma que a preocupação do seu novo texto é ajudar as novas gerações no processo de “escuta da palavra-projeto de Deus”, discernimento e decisão, envolvendo os diversos campos da pastoral da Igreja – juvenil, vocacional e familiar”. E acrescenta: “A família e os jovens não podem ser dois setores paralelos da pastoral das nossas comunidades, mas devem caminhar juntos, porque muitas vezes os jovens são aquilo que uma família lhes deu, no período de crescimento”. Bela e oportuna coincidência!

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