domingo, 15 de janeiro de 2012

ANA MARIA LOPES HOMENAGEADA PELO LIONS




NOTA: No Diário de Aveiro de hoje

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 273


PITADAS DE SAL - 3 



OS MARNOTOS DA GAFANHA 

Caríssima/o: 

Já tanto se tem escrito sobre esta figura, agora quase lendária, que pouco sobra para mim. 
João Pedro Marnoto, no seu blogue, registou: 

«O marnoto é o trabalhador que nos meses entre a Primavera e o final do Verão se dedica às salinas, ou marinhas — como se diz na gíria em Aveiro —, na produção de sal. Encher e remexer os tabuleiros com água nova, quebrar e puxar o sal após a cristalização e carregar o sal em canastras pesadas sobre a cabeça é o ofício do marnoto, que trabalha de corpo robusto e queimado pelo sol intenso. Às vezes, só de cueca.» 

Nos desdobráveis turísticos lá vem: 

«O marnoto é o tradicional trabalhador das salinas, acompanhante de todas as actividades que elas exigem, dos meados da primavera ao final do outono; Era por regra bronzeado do sol de verão, vestia camisa de lã branca sobre a qual usava, em volta do pescoço, um lenço de cor vermelha preso com uma caixa de fósforos, enquanto na cabeça se protegia com chapéu preto de feltro com abas largas; Para baixo, vestia bragas ou calções largos de cor azul em algodão, aos quais chamavam manaias. ... é caracterizado por ser uma figura de braços hercúleos, traços morenos e pele bastante bronzeada pelo sol devido às actividades desenvolvidas nas salinas, ... Apresenta mãos calejadas dos remos e pés endurecidos pelos cristais do sal.» 

E o nosso João Magueta acrescenta como bom conhecedor: 

«... limpar a marinha e prepará-la para uma produção de qualidade, rer e transportar o sal, à cabeça, numa canastra, até ao cocuruto do monte, debaixo de um sol escaldante, sete dias por semana. Não havia domingos, nem feriados, nem dias santos. Folgas, só quando chovia, mas nem assim podiam abandonar as salinas, porque um ou outro temporal podia fazer estragos, exigindo pronta reparação.» 

VINDE VER, RESPONDE O MESTRE

Um artigo de Georgino Rocha


Esta resposta é, no mínimo, surpreendente, mas profundamente apelativa. É dada por Jesus de Nazaré aos discípulos de João Baptista que seguiam no seu encalço e lhe haviam feito a pergunta crucial: Mestre, onde moras?
Os discípulos, pescadores de profissão e habituados a arriscar, vão, vêem e ficam. E em consequência, desencadeiam um dinamismo vocacional digno de registo.
A resposta de Jesus, embora situada no tempo, é dirigida a todos os que buscam sinceramente algo ou alguém que a sua consciência pede de formas diversificadas. De facto, que procuramos na vida? Tem sentido o que fazemos? Se reservássemos uns instantes para “balanço”, que saldo positivo verificaríamos? Estamos a atender o que é prioritário e se enriquece à medida que a vida desliza ao longo dos anos?

sábado, 14 de janeiro de 2012

Av. José Estêvão da Gafanha da Nazaré: 60 anos separam as duas imagens


A mesma avenida, com 60 anos a separar as duas imagens. A de cima exibe o seu traçado rectilíneo e quase sem casas a  ladeá-la. A segunda, que me foi remetida ontem pelo Ângelo, mostra claramente uma zona urbana, onde o casario tem lugar de destaque. Quase nem distinguimos a avenida, hoje chamada José Estêvão. As fotos foram tiradas da torre da igreja matriz. Como a vida se desenvolveu e tudo se alterou! 

Efeméride: Um século da igreja matriz

14 de janeiro de 1912


A nossa igreja matriz completa hoje um século. Foi inaugurada, segundo rezam as crónicas, neste dia, mas há 100 anos. Recordei aqui.

Um poema para este sábado




Grandeza do Homem

Somos a grande ilha do silêncio de deus
Chovam as estações soprem os ventos
jamais hão-de passar das margens
Caia mesmo uma bota cardada
no grande reduto de deus e não conseguirá
desvanecer a primitiva pegada
É esta a grande humildade a pequena
e pobre grandeza do homem

Ruy Belo,
 in "Aquele Grande Rio Eufrates"

ÍLHAVO: 13.º Capítulo da Confraria Gastronómica do Bacalhau




Realiza-se no próximo de 21 o 13.º Capitulo da Confraria Gastronómica do Bacalhau, em Ílhavo, com inicio às 10horas, no Museu Marítimo, onde decorre a sessão de boas vindas, a troca de lembranças, a “patanisca de honra” e a entronização dos Confrades de Honra e Confrades Efetivos. Segue-se o cortejo das Confrarias presentes até ao Hotel de Ílhavo onde decorre o almoço festivo. 
Este ano, os Confrades de Honra, propostos pela Direção, são a Escola Superior de Estudos Industriais e de Gestão (Hotelaria), pelo seu trabalho na divulgação de tudo o que se relaciona com a Restauração, sendo já um parceiro importante da Confraria, nomeadamente, com a realização de encontros com alunos e professores; o Diário de Aveiro e a Rádio Terra Nova, dois meios de comunicação social que, ao longo de 13 anos, tem divulgado todas as atividades da Confraria assim como de iniciativas que se relacionem com a preservação e divulgação do “fiel amigo”. 

Secularização e destino da Europa

Um texto de Anselmo Borges

Václav Havel

Aí está um tema fundamental. Mas, quando se reflecte, é necessário perceber que há vários sentidos de secularização.

1. O primeiro sentido - secularização vem do latim saeculum (mundo) - tem a ver com a autonomia das realidades terrestres. A Bíblia é essencialmente dessacralizadora da natureza, da história e da política, precisamente porque a criação ex nihilo por Deus, pessoal e transcendente, criando, não por necessidade, mas livremente e por amor, implica a autonomia das criaturas.
Este sentido de secularização é particularmente importante para a política, que deve estar separada da religião. O Estado deve ser laico e não confessional. Jesus tinha dito: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus." Mas também as ciências, a economia, a filosofia, a própria moral são autónomas, com as suas próprias leis, sem pedir legitimação à religião.

OS LOBBIES DOS PARTIDOS NÃO PERDOAM

Os lobbies dos partidos políticos não perdoam. Quando chega a hora de colocar os correligionários nos "tachos", não hesitam. É vê-los a entrar...
Veja aqui

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