sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Recantos da minha terra


Tenho como um dos meus maiores prazeres divulgar as belezas da minha terra, a Gafanha da Nazaré. Há muito que o faço, mas tenciono intensificar esse prazer. Quando era miúdo assisti, por vezes, a conversas que depreciavam as Gafanhas e suas gentes. E isso terá contribuído para que, pessoalmente,  me envolvesse na divulgação deste recanto beijado pela Ria e pelo Mar, através da comunicação social. Sinto  que, desde há muito, as Gafanhas passaram a ocupar, dignamente, um lugar cimeiro no panorama regional e até nacional.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Cortejo dos Reis - 7 de janeiro de 2024


Na Gafanha da Nazaré, o Cortejo dos Reis é uma festa. Há pessoas disponíveis, há música com cantares dos nossos antepassados e os autos apresentados durante e no fim do Cortejo têm décadas de existência. Há gafanhões, homens e mulheres, que sabem de cor os diálogos das diversas cenas.
Os participantes usam trajes um tanto ou quanto da área do folclore e o povo participa com alegria. Os contributos pessoais e o leilão das ofertas destinam-se às despesas correntes e a obras da paróquia.

Tempo de ingénuas memórias

Nos votos de Natal e Ano Novo aproveitamos a deixa para evocar tempos idos. Um dia destes contactei uma prima para saber da sua saúde. Vive só, com doenças próprias da idade, com bengalas para se deslocar, mas com as visitas regulares das filhas. Vai vivendo, como me segredou, mas é uma mulher que consegue resistir e ultrapassar obstáculos.
Lembro-me perfeitamente do seu nascimento, Tinha eu seis anos. A novidade chegou-me pela minha mãe:
— O padrinho Necas foi à pesca e encontrou uma menina na borda. Vamos vê-la! E lá fomos.
Eu e o meu irmão, com os seus três anitos. 
Vimos a criança e eu perguntei, preocupado, como é que ela apareceu na borda… e como não morreu?
— Só Deus sabe, disse a minha mãe.
A ingenuidade é muito bonita!

NOTA: Uma saudação amiga com votos de coragem, que a vida vale a pena ser vivida,

Jorge P. Ferreira - Reflexão oportuna

Jorge Pires Ferreira, 
diretor do Correio do Vouga 
- Diocese de Aveiro

A declaração (“Fiducia supplicans”) que possibilita abençoar, dentro de certas condições, casais em situações irregulares e casais do mesmo sexo causou várias reações entre católicos e não católicos.
Entre estes últimos, indiferentes na sua grande maioria para a questão, as opiniões que se ouviram foram de apreço. Parecia, a julgar pelas primeiras notícias na comunicação social generalista, que finalmente a Igreja aceitava a homossexualidade.
Entre os católicos, as reações foram – e são – de dois tipos. Para uns, é um passo em frente, e positivo, na abordagem da homossexualidade (os “casais em situações irregulares” pouco interessam para o caso). Estes, que consideram o documento como algo positivo, subdividem-se entre os que acham que há novidade na prática e os que dizem que não há propriamente novidade porque “não se pretende sancionar nem legitimar nada” (n.º 34).
Para os outros, os que receberam negativamente a declaração, há novidade, mas é uma contradição em relação ao que a Igreja sempre pensou e disse sobre a homossexualidade e o casamento católico.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

BABE - Bragança

Uma fotografia
com história 

Grupo de Cantares de Babe

Trabalhos relacionados com jornalismo levaram-me a Bragança em novembro de 1995. Numa hora de descontração, os participantes foram contemplados com uma visita a Babe, uma freguesia histórica que muitos desconheciam.   Ao encontrar esta fotografia, fui até lá com a minha já frágil memória. 
Frente à igreja matriz, entrámos num pequeno salão que dava pelo nome de Celeiro. O povo, que ainda hoje é pouco, ali guardava os seus cereais e este grupo tocou e cantou as suas modinhas para os jornalistas visitantes.
O mais curioso para mim e para outros foi o acontecimento histórico que se realizou naquela humilde povoação de Bragança. A 26 de Março de 1387 o Duque de Lencastre despediu-se de sua filha D. Filipa de Lencastre, casada com D. João I, Rei de Portugal, tendo sido consagrada a aliança com a Inglaterra.

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

As nossas origens



Hoje foi dia de mexer em papelada antiga guardada numa pasta. Pela sua curiosidade, aqui fica cópia de um recorte com algumas dicas. Foi publicado no Timoneiro em janeiro de 1971.

ANTÓNIO FEIJÓ - O Amor e o Tempo

De uma passagem 
por Ponte de Lima


Quando viajamos, temos por hábito procurar monumentos ligados a artistas e escritores, em especial. Em Ponte de Lima registei este  poema. 


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