sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

AVEIRO, à tardinha

Aveiro, à tardinha


A natureza está sempre a desafiar-nos. Sabe-se, há muito, que fomos brindados com novas tecnologias que nos facilitam a vida, como é o caso dos telemóveis.
Há anos, quando estava mais envolvido no jornalismo, tinha sempre o cuidado de me munir de máquina fotográfica. Motivo de interesse ficava enriquecido na hora da publicação. Era a teoria de que uma boa imagem vale por mil palavras.
Desde que os telemóveis passaram a ter acoplados um sistema de fotografar, as máquinas passaram a viver nas gavetas. São usadas, fundamentalmente, por artistas que, com elas, associadas a novas tecnologias, produzem autênticas obras de arte.

Luz de Natal: São José, homem dos sonhos de Deus

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo IV do Advento
 
Ilustração de Daniele Crespi


 Deus sonha. E São José aparece no Evangelho deste 4º domingo como um homem que sonha, que configura o sonho de Deus ao fazer-se humano. E acontece o Nascimento. O Papa Francisco, grande devoto de São José, dedica-lhe uma Exortação Apostólica com pertinentes e sábias observações.
O sonho na Bíblia e nas culturas antigas, simboliza a vida espiritual. É através dele que Deus se manifestava e falava no íntimo de cada um. No entanto, adianta o Papa Francisco, dentro de nós não existe apenas a voz de Deus, existem muitas outras vozes: a voz dos nossos medos, de experiências passadas, de esperanças, e até a voz do maligno que nos quer enganar e confundir. Por isso, é importante discernir qual é a voz de Deus.
São José, porque se acostumou ao silêncio e à oração, foi capaz de dialogar com Deus no seu interior. Isso mesmo testemunham quatro sonhos que teve. No primeiro, o anjo ajuda-o a resolver o drama que lhe causou a inesperada gravidez de Maria; a partir do segundo decide fugir para o Egito, porque a vida de Jesus corria perigo; já em terra estrangeira, José espera um sinal de Deus, que chega no terceiro sonho e lhe permite voltar para casa; por fim, quando José regressava, ao saber que a Judeia ainda não era lugar seguro, sentiu medo, mas graças à mensagem do quarto sonho, não se deixou abater e decidiu ir para Nazaré, na Galileia.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

Tolentino Mendonça vence prémio da Fundação Ilídio Pinho

 
 O cardeal José Tolentino Mendonça foi o vencedor do prémio atribuído pela Fundação Ilídio Pinho, da importância de 100 mil euros. Esta foi a primeira edição do referido prémio.
A notícia foi divulgada por alguns órgãos de comunicação social, onde se diz que se trata do maior prémio pecuniário atribuído em Portugal e exclusivamente português. Note-se que este galardão contempla personalidades que trabalhem "na promoção e defesa dos valores universais".
O júri foi composto pelos presidentes da Câmara de Lisboa, Porto, Vale de Cambra e reitores das Universidades do Porto, Aveiro, Católica e Trás os Montes.

Mensagem de Natal do Bispo de Aveiro



Viver o Natal é celebrar o Deus que toma a iniciativa de sair ao nosso encontro, que se esconde na humildade de um Menino que, das alturas, nos visita como o Sol nascente (cf. Lc 1,78). Este Menino é o Filho de Deus, que brilha para todos e que mobiliza e motiva tantos encontros pessoais, familiares, eclesiais, sociais e culturais.
O Natal é, portanto, ponto de encontro de Deus connosco e de encontro entre as pessoas. Coloca-nos diante do rosto de um Menino que vem para nos salvar com a sua proximidade. O caminho é este: «Encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2,12). Este Menino nascido em Belém é o sinal que nos indica o caminho e o sentido da própria vida. Os Pastores, iluminados em plena noite, «foram apressadamente» (Lc 2,16) ao seu encontro. Também os Magos fizeram o percurso para irem ao seu encontro. Os que O procuram encontram-no, mas não no bulício das luzes e das multidões. Para O encontrar, é preciso ir aonde Ele está, pôr-se a caminho, inclinar-se, ser pequeno, para percebermos a grandeza do momento que celebramos. Como os Pastores e os Magos, iluminados pelo esplendor da glória de Deus, que se reflete no rosto de Jesus Menino, façamos também nós a caminhada para irmos ao seu encontro. Sem Jesus, não há Natal.

Ler toda a Mensagem em Diocese de Aveiro

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Mercadinho de Natal em Schoenstatt

O movimento apostólico de Schoenstatt promove no próximo fim de semana (sábado, das 15h às 22h30; e domingo, das 10h às 20h) um Mercadinho de Natal, no santuário da Gafanha da Nazaré, com serviço de refeições, workshops e animação para crianças. “Neste mercadinho de Natal vamos ter tendinhas com comidas tradicionais desta época natalícia, bebidas e sobremesas deliciosas. Teremos também vários produtos para vender, bem como lembranças e decorações de Natal, entre outras diversões e animações”, refere o movimento numa nota enviada ao Correio do Vouga. 
No dia 17, às 16h00, haverá um workshop de bolachas com motivos de Natal, dinamizado por Lucina Almeida, que foi concorrente do MasterChef.
No dia 18, às 15h30, o workshop é sobre carapinha (frutos secos caramelizados), dinamizado pelas Irmãs de Maria.

Nota: Texto do Correio do Vouga

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

David Mourão-Ferreira — Um poema de Natal


NATAL, E NÃO DEZEMBRO

Entremos, apressados, friorentos,
numa gruta, no bojo de um navio,
num presépio, num prédio, num presídio,
no prédio que amanhã for demolido…
Entremos, inseguros, mas entremos.
Entremos, e depressa, em qualquer sítio,
porque esta noite chama-se Dezembro,
porque sofremos, porque temos frio.

Entremos, dois a dois: somos duzentos,
duzentos mil, doze milhões de nada.
Procuremos o rastro de uma casa,
a cave, a gruta, o sulco de uma nave…
Entremos, despojados, mas entremos.
De mãos dadas talvez o fogo nasça,
talvez seja Natal e não Dezembro,
Talvez universal a consoada.

David Mourão-Ferreira

in 'Cancioneiro de Natal'

domingo, 11 de dezembro de 2022

Flores do nosso quintal



Desde o nosso casamento (1965), sempre cuidamos das flores que nos rodeiam, plantadas, semeadas ou nascidas espontaneamente, com as sementes trazidas pelos ventos. Depois, sob o olhar atento da Lita, outras se instalaram por aqui. E quando as suas cores me desafiam, de muitas guardo registos fotográficos. A natureza, que tão delicadamente nos envolve, também tem períodos de revolta. Que o digam as pessoas que estão a sofrer com as raivas provocadas  pelas alterações climáticas.

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