Viver o Natal é celebrar o Deus que toma a iniciativa de sair ao nosso encontro, que se esconde na humildade de um Menino que, das alturas, nos visita como o Sol nascente (cf. Lc 1,78). Este Menino é o Filho de Deus, que brilha para todos e que mobiliza e motiva tantos encontros pessoais, familiares, eclesiais, sociais e culturais.
O Natal é, portanto, ponto de encontro de Deus connosco e de encontro entre as pessoas. Coloca-nos diante do rosto de um Menino que vem para nos salvar com a sua proximidade. O caminho é este: «Encontrareis um Menino recém-nascido, envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lc 2,12). Este Menino nascido em Belém é o sinal que nos indica o caminho e o sentido da própria vida. Os Pastores, iluminados em plena noite, «foram apressadamente» (Lc 2,16) ao seu encontro. Também os Magos fizeram o percurso para irem ao seu encontro. Os que O procuram encontram-no, mas não no bulício das luzes e das multidões. Para O encontrar, é preciso ir aonde Ele está, pôr-se a caminho, inclinar-se, ser pequeno, para percebermos a grandeza do momento que celebramos. Como os Pastores e os Magos, iluminados pelo esplendor da glória de Deus, que se reflete no rosto de Jesus Menino, façamos também nós a caminhada para irmos ao seu encontro. Sem Jesus, não há Natal.
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