sexta-feira, 27 de julho de 2018

Gosto das férias e preciso delas como de pão para a boca



Gosto das férias. Quem não gosta? E preciso delas como de pão para a boca. Preciso de arejar o espírito e de refrescar a alma. E preciso de oferecer algum descanso ao corpo. Preciso de fugir do trivial e sonhar com o possível... ou impossível. Não é o sonho que comanda a vida? Vou pensar nisso. 

Adquire um novo olhar

Georgino Rocha

«“Do que sobrou, que nada se perca”, recomenda Jesus, após os comensais se terem saciado. A medida do alimento foi a necessidade. E a recolha é orientação de vida dada pelo Mestre. Há fome em muitas partes. O desperdício não é humano nem cristão. A ética dos bens económicos tem necessariamente implicações práticas. Também aqui o Evangelho é luz para a nossa passagem à outra margem do mar da vida. Faz-te conviva de Jesus. Alcançarás um novo olhar.»


Jesus continua a missão à beira do mar da Galileia. Vinha da outra margem, acompanhado por numerosa multidão. As atitudes que assume denotam o ânimo de cansado peregrino. Sobe ao monte, lugar de repouso e de oração. Com ele vão os discípulos. Senta-se, como bom Mestre a fazer os seus ensinamentos. Levanta o olhar e vê quem vem ao seu encontro: A multidão que persiste em ficar com ele. Parece “esquecer” o que pretendia com o refúgio procurado.
E age imediatamente. É preciso dar de comer àquela gente. O amor compassivo move-o a tomar a iniciativa. Embora saiba o que há-de fazer, quer envolver na busca de solução os discípulos. E assim nos ensina com o seu proceder. As maravilhas de Deus, de que ele é portador/realizador, passam por mãos humanas. Que alegria! Que responsabilidade! Agora, somos nós os “felizardos”.

João, o narrador, apresenta a cena ocorrida com detalhes significativos (Jo 6, 1-15). Indica o local e o tempo, narra o diálogo em busca da melhor solução, mostra a acção dos discípulos, faz-nos ver o proceder de Jesus e o comportamento da multidão que segue prontamente as suas orientações. E deixa, em relevo, a atitude do rapazinho do farnel. É nele que está a reserva do presente e a esperança do futuro: Partilha dos dons e promessa do Pão da vida, a Eucaristia; base de alimentação para os convivas acompanhantes, agora, e símbolo da refeição dos “convidados para a ceia do Senhor”, sempre, como se recorda antes da comunhão na missa. E tudo acontece em ambiente de pic-nic, diríamos em linguagem de hoje!

quarta-feira, 25 de julho de 2018

FESTIVAL DO BACALHAU - 8 a 12 de agosto

Cenário do Festival com as tendas onde pode ser degustado o melhor bacalhau do país
Navio-museu Santo André, arrastão da pesca do bacalhau 
Um aspeto do Jardim Oudinot
A 11.ª edição do FESTIVAL DO BACALHAU vai ter lugar, como desde a primeira hora, no Jardim Oudinot, Gafanha da Nazaré, entre 8 e 12 de Agosto. Trata-se de uma organização da CMI, em parceria com a Confraria Gastronómica do Bacalhau. 
Pela projeção que tem alcançado, garantida pelo êxito das ofertas gastronómicas à volta do fiel amigo, com todas as suas variedades comestíveis (boas postas, caras, línguas, samos), estamos convencidos de que, nesta edição, não hão de faltar visitantes de todos os quadrantes do nosso país e até, ouso arriscar, do estrangeiro. 
É claro que nem só de comer vive o nosso povo. Por isso, haverá animação musical, exposições, concursos e a possibilidade de visitar o navio-museu Santo André, que este ano celebra, com honra, o 70.º aniversário da sua construção.

Fogos na Grécia: perguntas sem sentido

Desolação 

A catástrofe que varreu Portugal no ano passado repetiu-se agora na Grécia. O mundo até parece que está a ferro e fogo. E tanto em Portugal como agora na Grécia multiplicaram-se os gestos de generosidade e de solidariedade fraterna. É nestas ocasiões que se veem os amigos. 
Ora, acontece que há atitudes que não compreendemos. Em Portugal, tanto quanto se sabe ou julga saber, houve quem quis aproveitar-se para conseguir apoios indevidos para a reconstrução de casas, alterando a residência. Os poderes da Justiça e do Estado estão a averiguar. Os chicos-espertos tentam tirar partido, mas desta vez foram apanhados, se a Justiça confirmar que houve, realmente, tentativa de fraude.
No caso da Grécia, ainda me chocou a forma indecorosa como alguns jornalistas se comportaram, com perguntas dirigidas a meros assistentes da tragédia e a comentadores, impróprias de quem tem a obrigação de conhecer a ética profissional. Do género: Que explicação tem para estes fogos? Como vai contribuir para ajudar este povo? Acha oportuna a solidariedade do Estado português? Francamente!

Fernando Martins

terça-feira, 24 de julho de 2018

Dia dos Avós na Biblioteca Municipal de Ílhavo



A Câmara Municipal de Ílhavo convida todos os avós e netos a participarem na comemoração do Dia dos Avós que terá lugar na Biblioteca Municipal, na quinta-feira, dia 26 de julho, pelas 14h30. Nesta comemoração, não hão de faltar atividades para serem vivenciadas por todos os que se associarem à festa. Realmente, quando avós e netos se juntam, há sempre uma festa de franco e salutar convívio.

À descoberta da natureza



Blocos para dominarem o mar

As férias são, sem dúvida, se quisermos, um convite para descobrirmos a beleza da natureza. Diz-se, por vezes com calor, que essa é uma obrigação que carregamos no espírito durante o ano de trabalho, enquanto aguardamos, ansiosos, pelo tempo de descontração. Contudo, se é verdade que a descoberta da natureza nos deve preocupar e enriquecer, também é verdade que o homem, com toda a sua arte e inteligência, nos delicia com o muito que nos oferece. Hoje e aqui mostro blocos que a sabedoria humana criou para dominar a força do mar.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Gaivotas em terra, tempestade no mar





Hoje acordei cedo. Penso que este madrugar, dia a dia repetido, é próprio da idade. Quanto mais velhos, menos dormimos. Dizem que os idosos não dormem… dormitam. Se calhar, é isso mesmo. 
Para ver como estava o tempo, abri uma janela, ainda o sol não tinha acordado. E vi então, na casa de vizinhos, quatro gaivotas que ali, decerto, passaram a noite. Diz um ditado que “gaivotas em terra, tempestade no mar”. Confesso que nunca averiguei esse facto. E fotografei-as. Elas olharam para mim, de soslaio, espreguiçaram-se e foram à vida delas. E eu fui à minha.

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