domingo, 23 de março de 2014

Noivos preparam os seus matrimónios

Numa época do descartável... 

Noivos à porta da  matriz da Gafanha da Nazaré (Foto FM)

Hoje tive a dita de participar na eucaristia das 11.15 horas na matriz da Gafanha da Nazaré. Dita, porque tive a sorte de testemunhar a participação de 25 pares de noivo, depois de terem vivenciado um encontro/retiro preparatório da celebração dos seus matrimónios, que hão de ser testemunhados pelas suas comunidades paroquiais, familiares e amigos, com a bênção mística de Deus, nosso Salvador.
Numa época do descartável, como é a que vivemos, não poderia ficar indiferente a esta opção de 25 pares de noivos, certos de que, com Deus, tudo será mais fácil. Os problemas que em todos os casamentos surgem, porque homem e mulher não são anjos, hão de ser vencidos com a graça do Criador e os ensinamentos assentes na Boa Nova de Jesus Cristo, que estimulam de forma sensível a compreensão e a paciência mútuas, a capacidade de diálogo e de perdão sem limites, e o amor e a caridade que tudo vencem.
Para os noivos, um abraço amigo e votos de um futuro risonho.


Dia Mundial da Meteorologia

Uma história




Conta-se que uns engenheiros andavam numas aldeias serranas, que bem podia acontecer no nosso país, a proceder ao levantamento de alguns dados geográficos para estudos científicos. Manhã cedo, lá iam eles serra acima, cruzando-se, normalmente, com um velho pastor que guiava o seu rebanho. Para meter conversa, perguntavam-lhe pelo tempo e o pastor respondia de pronto o que os esperava: Chuva, vento brando ou forte, chuviscos, trovoada, sol radioso e por aí fora, que as nuvens diziam tudo, sublinhava, antevendo ainda o tempo que faria nos dias seguintes. E o engenheiro-chefe comentava: 
— Estes velhos sabem muito; com um simples olhar e com a experiência da vida sabem mais que os meteorologistas. 
Ora acontece que um certo dia, depois de tantas certezas ditadas sobre o tempo, certezas que tranquilizavam os nossos engenheiros, a eterna pergunta dirigida ao pastor lá veio: 
— Então que tempo teremos hoje, meu amigo? 
— Hoje nada posso dizer, senhor engenheiro, acabaram as pilhas do meu rádio.


A samaritana não se disfarçou de santa

Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO

Porque teria Jesus confiado a evangelização 
da própria Igreja às mulheres?


Frei Bento Domingues

1. Ao longo dos anos, foi-se desenvolvendo nestas crónicas a convicção do nosso atraso, como Igreja e como sociedade secular, em relação ao questionamento social e místico de Jesus Cristo: não vos conformeis com a situação actual do mundo! Ao ler o texto do Evangelho na Missa, em vez do ritual, “naquele tempo”, parece-me preferível um convite: escutemos o que diz, hoje, Jesus aos seus discípulos…

Pensava nisto, ao entrar numa casa de artigos religiosos sem qualquer beleza, acompanhados de livrinhos de piedade rançosa, quando deparei com um título inesperado naquele cenário: As 23 Mulheres do Concílio. A presença feminina no Vaticano II.

O papa Paulo VI anunciou oficialmente a presença de vinte e três mulheres, como auditoras, no Concílio Vaticano II. De Setembro de 1964 a Agosto de 65, foram chamadas, uma por uma: dez religiosas e treze leigas, escolhidas segundo critérios de competência e de internacionalidade”.

sábado, 22 de março de 2014

Uma vida a tentar dar novas oportunidades

Isabel Monteiro (foto FM)


Isabel Monteiro já foi magistrada, religiosa durante 25 anos e hoje está ao serviço da Cáritas Diocesana de Setúbal

Isabel Monteiro está na Cáritas de Setúbal há nove anos e sente como uma missão e serviço à Igreja, onde tenta dar novas oportunidades às pessoas, como disse à Agência Ecclesia.“Estou ao serviço da Igreja, faço o que posso e o que não posso” foi assim que Isabel Monteiro definiu a sua maneira de estar na Cáritas de Setúbal.
Depois de uma vida de magistrada do Ministério Público e 25 anos de vida consagrada, a trabalha na área social e na promoção das pessoas, a sua vida mudou.“Além de trabalhar na promoção de pessoas também eu me sentia promovida porque, trabalhar com os mais pobres, dá-nos uma visão diferente da vida”, confessou.

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NOTA: Sublinho esta notícia da Ecclesia porque conheci e entrevistei, há anos, para o Jornal Solidariedade, Isabel Monteiro, ao tempo diretora da Casa Nossa Senhora do Rosário, da Figueira da Foz, e cujo dinamismo fiquei a conhecer. Isto em 8 de janeiro de 2006. Mais tarde soube que passou a trabalhar na Cáritas de Setúbal. Folgo em saber, agora, que continua muito ativa e muito envolvida na problemática social, em favor dos mais desfavorecidos. Vai amanhã, domingo, pelas 6 horas, na Antena 1, no Programa da Igreja Católica,  dizer o que pensa sobre  matérias tão atuais. 

Dia Mundial da Água

Na hora de matar a sede no Luso

"Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água."

Ouvir o silêncio que fala

Crónica de Anselmo Borges 





1. E pus-me a caminho de Lisboa. Com a única finalidade de prestar uma última homenagem ao colega e amigo José Policarpo, cardeal-patriarca emérito. Fomos colegas na Universidade Gregoriana, em Roma, e ficámos amigos e, quando um amigo se nos vai embora, precisamos de uma despedida.
Jazia dentro da urna fechada, no chão da sé catedral. Desde a sua morte que as palavras nunca mais pararam. E falou-se, falou-se, falou-se. E imagens e mais imagens sobre outras imagens. E talvez poucos se tenham ocupado com estar calados. Talvez precisemos tanto de falar porque temos medo do silêncio da morte. Os mortos não falam. Está ali, imenso, o silêncio que fala, a dizer o essencial. Mas quantos estão preparados para, num tempo de rebuliço, ouvir o silêncio?

SACIA-TE NA FONTE DE ÁGUA VIVA

Reflexão de Georgino Rocha



A samaritana acorre ao poço de Jacob para buscar água fresca. Leva consigo o cântaro vazio, símbolo do seu coração ansioso que procura saciar as sedes que manifestamente o inquietam e perturbam. Habita-a o sonho de felicidade, sempre adiada, apesar das tentativas fugazes de prazeres efémeros. Acolhe o pedido ousado do judeu desconhecido e questiona-o sobre o seu atrevimento. Abre-se ao diálogo num “taco-a-taco” impressionante pelo realismo personalizado e pela caminhada espiritual de abertura e comunicação.
Jesus, paciente e confiante, situa-se ao nível da samaritana. Aproveita a oportunidade de estar cansado e de ser pleno dia para manifestar a necessidade de saciar a sua sede. “Dá-me de beber” – diz-lhe. “Como?” – pergunta ela. “Se conhecesses quem te pede” – acrescenta Jesus, abrindo horizontes novos às sedes humanas que só podem ser satisfeitas por águas vivas oferecidas por quem as possui e está pronto a reparti-las.

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