quinta-feira, 20 de março de 2008

Da comunicação faz-se Igreja




À medida que aquele canto ecoava por aquelas serranias, onde o vento já se fazia sentir com mais intensidade, dirigi-me, de imediato, para junto do tal grupo de jovens que tinha visto tempos antes, pois eram eles que entoavam este cântico de anúncio, de compromisso e de construção. Não servem as pedras para construir uma Igreja?
O estabelecimento da comunicação entre nós foi rápido, dando a impressão de que nos conhecíamos desde há muito tempo. E porque não? Não somos, todos, filhos do mesmo Pai? Não temos uma fé comum? Não estaríamos, todos, em “treino” espiritual?
Em brevíssimas palavras, direi que o Grupo era constituído por quatro raparigas e três rapazes, todos estudantes universitários. Eram de Vale de Cambra e estão inseridos em várias actividades eclesiais.
A dada altura da conversa, uma das jovens diz-me: “Vimos, para estas bandas da serra, para nos reencontrarmos com Jesus Cristo. E, depois de termos a certeza de que o reencontro foi feito, descemos a serra e Ele vem connosco.”
Por momentos, fiquei sem saber o que dizer, tal era a força da fé e a convicção que via na expressão daquele rosto. Recordei-me, mais uma vez, das palavras do Padre Tolentino Mendonça: ”Vamos ao deserto não para nos instalarmos nele, mas para fazermos dele um caminho para essa novidade pascal. Para grande alegria de Cristo, Homem novo.”
Eu que tinha ido até às bandas da Serra da Freita, para o meu “treino” espiritual, tinha acabado de experimentar que o silêncio pode ser aquilo que a gente quiser que ele seja, desde que tenhamos a possibilidade de o saborear no seu sentido autêntico da vida, através da nossa relação pessoal com Deus e com os homens.
Perante a fé firme daquela jovem, comparada ao granito que pisávamos, senti que “o silêncio não é uma ausência. É a presença plena, inteira e intacta do mundo.”
Muito ou pouco, nós éramos, ali e naquele momento, presença viva de Deus e do seu mundo.
O silêncio que procurávamos tinha dado o seu espaço a um “lugar de comunicação”. Comunicação essa que terá a sua plenitude quando anunciarmos e cantarmos, em alegria, que o Senhor Ressuscitou e está vivo!
Pouco depois, regressámos aos nossos lares, com algum frio e fome à mistura, mas com a certeza de que éramos, pelo menos, mais Igreja!

Vítor Amorim
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quarta-feira, 19 de março de 2008

Da Páscoa à Profecia


Em horas de alegria e de festa ou em momentos de passos magoados pelo longo caminho do deserto, o povo de Israel recordava. Aí se afirmava o sentido da viagem e se confirmava o horizonte da terra da promessa.
Na longa viagem da vida, da cultura e da história deste povo, a presença e a intervenção de Deus são permanentemente lembradas através da voz dos profetas e dos acontecimentos da história.
Foi mais fácil para o povo de Israel abraçar a liberdade do que escolher a santidade e assumir a fidelidade.
Estava próxima a celebração desta festa da páscoa quando Jesus sentiu aproximar-se a Sua Hora. No horizonte ainda toldado pela iminência do sofrimento e pela certeza da morte desenhava-se já a profecia do tempo novo, da aliança eterna e da Páscoa definitiva.
É esta Páscoa que nos revisita e se revive agora.
Assim como os Israelitas liam a história do seu povo à luz da páscoa, da libertação e da aliança, igualmente os contemporâneos de Jesus só compreenderam o drama de uma condenação inocente e o valor profético das palavras do centurião romano iluminados pelo mistério e pelo milagre da ressurreição de Jesus: “ Na verdade este homem é o Filho de Deus”.
O povo de Israel parava para reunir a família à volta da mesa e da história; para evocar o que Deus fizera pelos seus antepassados; para fazer memória da liberdade e para saborear a passagem de um país de escravidão a uma terra de liberdade.
A pressa com que hoje se percorre a viagem humana, que é a vida de cada um de nós, das famílias, do trabalho e da convivência social, quase não nos deixa tempo para parar, para fazer evocação, para celebrar memória, para reviver, vivendo e contemplando.
É necessário parar demoradamente nesta Semana, maior do que o tempo todo; por isso a chamamos Maior. Aqui a pressa não tem lugar.
É imperioso parar: para acolhermos e agradecermos a vida; para nos colocarmos em atitude de presença e em gestos de veneração ao lado dos pobres, dos doentes e dos idosos; para experimentarmos o encanto do silêncio contemplativo diante do mistério da paixão, morte e ressurreição de Jesus.
No murmúrio dos silêncios calados e na atenção dada às palavras de Jesus no Calvário ouve-se a alma de todos os que vivem, sente-se o coração de todos os que sofrem e percebe-se que Deus está por perto de todos. Aí começa a Páscoa. A Páscoa da vida, da esperança e da ressurreição.
A Páscoa é a profecia dos tempos novos. Destes tempos em que a vida reencontra sentido e dignidade e recupera valor sagrado; em que o pecado humano é redimido; em que a humanidade é salva dos seus medos, inseguranças e atropelos da justiça, da verdade e da paz.
O mundo precisa desta Páscoa, que nos traz Deus, de novo, em Jesus Cristo, vivo e ressuscitado.
Uma das missões primeiras da Igreja é trazer a alegria e a certeza da Páscoa ao mundo, porque em Cristo ressuscitado encontramos a esperança que salva, a força que redime, a palavra que ilumina e o alimento espiritual que fortalece. Este é o memorial da Páscoa, sempre revivido e renovado em cada Eucaristia que celebramos.
Propusemo-nos como caminhada Quaresma-Páscoa, na Diocese de Aveiro, tudo fazer para que em Cristo ressuscitado haja vida nova para todos. Desejo esta vida nova, de alegria, de esperança e de fé, às pessoas e às famílias, aos movimentos apostólicos e às comunidades cristãs, em experiências criativas de fraternidade e de comunhão, e em serviço cuidado aos mais pobres para que a todos se revele a verdade da Páscoa que celebramos.
Que esta Páscoa seja uma contínua profecia de um admirável tempo novo, onde a audácia e a beleza do anúncio do Evangelho se unem à coerência e à coragem do testemunho cristão, para que mesmo aqueles que não se revêem na Igreja ou não acreditam em Deus se interpelem sobre as razões da nossa esperança e as certezas da nossa fé.
É no testemunho de alegria, de fé e de vida de toda a Igreja diocesana, bispo, sacerdotes, diáconos, consagrados e leigos de Aveiro, que esta mensagem assume o seu sentido mais belo e o seu autêntico valor pascal.
O anseio de um admirável mundo novo, que foi lema da Jornada Diocesana da Juventude de Aveiro, será sempre um dom nascido da Páscoa, que todos, na comunhão da Igreja que somos, incessantemente procuramos.
Santa e Feliz Páscoa.
António Francisco dos Santos,
bispo de Aveiro

CONSCIÊNCIA ESCLARECIDA, CAMINHO DE BEM-FAZER


Aqui há meses, o Courrier Internacional dava honras de capa à Igreja Católica, anotando, logo no mesmo espaço para o caso de não se querer ou não se poder ler o que se escrevia no interior da revista, que “o Vaticano não desiste de tentar influenciar os comportamentos…” Então, tratava-se de situações relacionadas com a sexualidade sem regras. Agora os jornais noticiaram, com comentários, que “ o Vaticano criou mais sete pecados mortais”, sem apagar os outros sete que se recordam do catecismo.
Não faltou humor fácil à volta da notícia, considerada estranha e fora do tempo, uma vez que, no mundo de hoje, falar de pecado é remar contra a corrente e desconhecer os imperativos da modernidade. De facto, esta decretou que cada um pode fazer o que quiser, uma vez que é, sem apelo nem recriminação de outros, regra e norma subjectiva da moralidade dos próprios actos. Tudo o que desejar e lhe interessar é bom.
Alguns jornalistas, com propensão para catequistas e teólogos, misturaram logo novos pecados com condenação eterna, e não se furtaram a dar picadas no Papa, considerado, mais uma vez, como reaccionário e ultrapassado.
Já se disse que o maior pecado da humanidade é ter-se negado a realidade do pecado, tanto do pecado pessoal, como do social. Este alheamento de muita gente em relação ao desregramento moral reinante, ao agir sem ética e ao dispensar consciente de princípios e valores, está aí na praça pública com o estendal de consequências e desgraças de quem não se respeita a si próprio, nem aos outros com seus direitos, tornando cada dia mais difíceis as relações e a vida em sociedade.
Todos somos capazes de andar por caminhos desencontrados e ausentes de valores e princípios morais, empurrados, então, se for essa a opção, para becos sem saída e para um desgaste sem crescimento interior, nem protagonismo social. Porém, uns lutam para evitar esta tendência e este drama, outros ou andam alheados ou programam caminhos que alarguem espaços agradáveis, mas não inócuos, ao seu viver humano e social.
Muita gente beneficia e é solidária no bem que se faz. É também verdade que nenhum mal, praticado por nós ou por outros, nos fica alheio pelas consequências e pelo clima corrosivo que provoca e vai alastrando à nosso volta.
A Igreja, de facto, não pode desistir de tentar influenciar os comportamentos para que eles sejam expressão e prática diária de bem-fazer. Agora, com objectividade e louvável sensibilidade, chama a atenção e coloca no plano da consciência moral, sem receio de ser denegrida, gozada ou deturpada, realidades e comportamentos de inegáveis consequências, ligados à manipulação genética, à grave poluição do ambiente e depredação da natureza criada, à acumulação injusta de riquezas que provocam pobreza que se torna miséria, ao tráfego de drogas destruidoras, à violação dos direitos humanos fundamentais… Certamente que muitas outras realidades deste género se poderiam acrescentar à lista enunciada, na esperança de que haja sempre gente honesta que o queira continuar a ser.
Muitas destas coisas já estão sancionadas por leis nacionais e internacionais. Mas não falta quem ajude a fugir e a passar ao lado delas, não raro com o favor de quem tem no assunto interesses variados.
Trazemos inscrita em nós, pessoas humanas livres e responsáveis, a lei que é voz na consciência de cada um, a convidar ao bem e a evitar o mal. Porém, o barulho que nos envolve é tão ensurdecedor que todos precisamos de ser acordados e orientados.
Não se podem calar os profetas que clamam pela verdade objectiva e pela justiça social. O seu grito é sempre a favor das pessoas, da sociedade, da natureza criada. Se se calarem, o espaço ficará a descoberto e a favorecer o individualismo de quem só pensa em si e na promoção dos seus interesses.

António Marcelino

CRUZ FLORIDA DE CRISTO


A FORÇA CONFIANTE DOS POBRES

“Se as pessoas tivessem em conta a palavra de Cristo: amar os inimigos, não havia atitudes de rejeição nem de discriminação como estas de que falamos.”
Quem o afirma é um sexólogo psiquiatra com programa diário na rádio portuguesa. A conversa que mantinha com a sua interlocutora versava a situação de crianças infectadas pelo vírus que provoca o HIV e, na sua fase mais avançada, a SIDA.
Manter o silêncio a respeito de tais crianças para fazerem a sua vida normal, sobretudo na escola? Deixar correr o “presumido” perigo de contágio, colocando as outras crianças em risco? Dar a conhecer essa situação, ainda que discretamente, e aceitar o “alvoroço” dos pais temendo o pior para os seus filhos?
A conversa ia animada, matizando aqui, esclarecendo além, ilustrando umas vezes, denunciando outras. A conclusão, com sabor a sentença, chega quando são descritas as atitudes das pessoas face a quem é vítima daquela situação e de tantas outras que debilitam e arruínam a saúde, a honra, a honestidade, a posse e o uso de bens, a identidade cultural, as convicções e as práticas religiosas. A sentença veio clara e sonante – após uma série de advertências aos radiouvintes para que não achassem estranho o que ia ser dito: Amar como Jesus amou até os próprios inimigos.
Sinceramente fiquei perplexo. Não pelo acerto da afirmação, mas por vir de quem veio, conhecido que é pela sua “distância” em matéria religiosa e “alergia” a assuntos que dizem respeito à Igreja e à mensagem que anuncia. A minha perplexidade foi momentânea, vencida pela recordação de tantas frases bonitas e dignas do amor humano onde brilha uma centelha divina.
E ocorre-me Einstein na sua célebre afirmação: “ Vivemos no mundo quando amamos. Só uma vida vivida para os outros merece ser vivida”. E Saint Exupéry: “O amor é a única realidade que cresce quando se partilha”. E Papini: “O amor é como o fogo: se não se comunica, apaga”. E Unamuno: “O amor é compassivo; quem mais ama, mais se compadece”.
Estes e outros autores descobrem, saboreiam e apregoam o amor como radical modo de ser humano. O ódio é a expressão máxima de desumanidade e constitui o maior perigo para a vida em sociedade. O cortejo das suas vítimas, ainda que se observe apenas o início do novo Milénio, é incontável e a malvadez do seu requinte é indescritível.
O amor de Jesus dá sentido a tudo o que faz e diz, silencia e suporta. A sua paixão dura a vida inteira e tem um único propósito: Que todas as pessoas consintam em ser irmãs umas das outras porque filhas do mesmo Deus que é Pai e aceitem gerir os bens da terra de modo que não falte o necessário a cada uma nem se estrague coisa alguma na casa de outra. Que os seres humanos consintam na grandeza da sua vocação e realizem fielmente a sua missão para glória de Deus Pai é o que dá força e determinação a Jesus Cristo. Sempre, mas sobretudo no período final da sua vida terrena, aquele que a Igreja celebra na Semana Santa Pascal.
Na paixão de Jesus de Nazaré, brilha o contraste de opostos irreconciliáveis: amor e ódio, compaixão e injúria, presença e afastamento, poder e debilidade, ostentação e pobreza, desprezo infamante e proximidade radical.
Chegada a manhã da ressurreição, verifica-se que a razão está do lado de Jesus. A sua opção é confirmada para sempre por Deus Pai. O futuro – para além da morte física – está definitivamente aberto. À sua luz, tudo tem outro valor, aquele que Jesus foi desvendando nas suas atitudes terrenas.
O Deus que se manifesta em Jesus não está vinculado à força, ao poder, ao êxito. Mantém e renova a aliança com o seu povo. Assume a condição humana, as leis físicas e morais; é vítima de conspiração dos dirigentes e da traição de um amigo; sujeita-se a um processo de desacreditação da sua honra, morre no maior abandono e silêncio.
Por isso, os empobrecidos da terra e os espoliados da dignidade se revêem em Jesus e encontram na sua atitude corajosa a força indestrutível para o calvário da vida, para a agonia de todas as horas, para o peso de tantas cruzes.
Em Jesus, o amor sem medida faz-se respeito a todos: a Judas, a Pedro, aos discípulos ensonados, à trupe que o prende, ao sinédrio que o julga, a Pilatos que o condena, ao povo “volátil” que, ora o aclama festivamente, ora pede a sua crucifixão, aos soldados que o guardam e insultam, a Deus Pai que parece tardar em dar resposta aos seus pedidos.
A resposta chega em tempo oportuno. A cruz seca cede o lugar à cruz florida. É a ressurreição que culmina a Páscoa. Do mais profundo do opróbrio humano, Jesus é elevado à glorificação, abrindo um caminho de futuro a todos os que vivem a sua mensagem e se orientam pelos valores do seu Espírito.

Georgino Rocha
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Foto: Einstein

Na Linha Da Utopia


Páscoa, a festa da Humanidade!

1. Chega-se à Páscoa mediante a realização do caminho vivido. A Páscoa não vem de fora, brota de dentro. Sendo em si um acontecimento de percepção definitiva e intemporal, a sua lembrança na história de cada ano vem recordar-nos que há VIDA para além da vida diária. As festividades pascais não chegam de forma instantânea, nem são umas tantas coisas que se saboreiam, comem, bebem ou cantam. O sentido autêntico da Páscoa quer corresponder ao dar largas à nossa própria interioridade, abrindo as janelas do coração à esperança que insiste sempre em triunfar sobre tudo aquilo que a retarda... Como há dias de forma muito interessante dizia Bento Domingues, «fora do amor não há salvação». A Páscoa quer ser a festa do amor que brota da fonte inapagável de Deus-Pessoa e que quer “jorrar” para uma vida (e)terna.
2. A Humanidade como a conhecemos está repleta de histórias, pensamentos, concepções, filosofias, políticas, visões de personalidades que foram alavancando o futuro. Muitas dessas formas de ler a vida e as sociedades, com os impulsos do progresso, foram passando à história, e muitas delas mesmo, levadas ao limite, originaram grandes guerras e divisões sociais. Que o diga o Séc. XX! Quanto mais as concepções foram ou vão absolutizando a história concreta das coisas mais a fronteira foi ou vai resvalando para o limitado, “cego” e mesmo absolutizador interesse particular. Essa foi sempre a matriz das ideologias totalitárias, que a partir da parte procuraram explicar “tudo”. Já em contrapartida, quanto mais ampla é a abrangência do coração humano mais essa “revelação” se abre de forma integrada à totalidade de todo e cada ser humano. Este é o “passo” definitivo que faz perdurar na história da humanidade as visões supra-históricas como o pensamento das grandes filosofias ou religiões.
3. Compreender o verdadeiro sentido da Páscoa (judeo-cristã) obriga a situarmo-nos acima das coisas diárias. Pelo recolhimento, na busca de elos de unidade entre o que somos, fazemos e desejamos de melhor. Na Páscoa Deus e o ser humano encontram-se, superam-se, transcendem-se, libertam-se na “liberdade” do Amor. Na Páscoa, a história que foi visitada (no Natal) não é fechada, não é “eterno retorno”, é abertura sem fronteiras, convite que inclui quem quer “tocar” o ilimitado, quem alia todas as “razões” e todo o “sentir” emocional; como na vida existencial, tudo se junta, tudo se liberta e tudo se transfigura. Tal como o grão de trigo... Mas para dar fruto é preciso plantar e cuidar. Sendo da “razão” que não se pode esperar fruto onde não se semeou, para o surpreendente Amor Absoluto de Deus…nunca é tarde. A Mesa está posta! Mesmo para “Quem” habita nas “encruzilhadas” dos caminhos. Basta “querer” (reviver) para ser Páscoa! Tão fácil, mas tão difícil. Que todos os “filhos” queiram a Mesa do Pai!

Alexandre Cruz

Viagem de finalistas diferente

Finalistas do 12º ano de colégio de Vagos,
Aveiro, vão a Cabo Verde
fazer experiência de voluntariado

A viagem de finalistas para 10 alunos do Colégio Nossa Senhora da Apresentação, em Vagos, na diocese de Aveiro, vai ser diferente. O destino é Cabo Verde, com sol, praia, calor, mas em espírito de voluntariado e não de férias turísticas.
O sonho foi surgindo na cabeça de Carla Santos, aluna do 12º ano da área de desporto, que o partilhava com um colega e com o professor de Educação Moral e Religiosa Católica.
“Eles achavam que a ideia de fazer voluntariado estava muito distante das suas possibilidades”, afirma à Agência ECCLESIA Jorge Carvalhais, professor de Português, Inglês e Educação Moral e Religiosa Católica no Colégio Nª Sº da Apresentação e também Director da turma que vai partir em voluntariado.
Talvez pela sua experiência de quatro anos de voluntariado no nordeste do Brasil com os missionários da Boa Nova, o docente acompanhou de perto este projecto que, recorda, “começou quando os alunos frequentavam o 9º ano”.
Dia 23, Domingo de Páscoa, 10 alunos acompanhados de sete professores rumam à Ilha de Santiago, em Cabo Verde, para uma semana de voluntariado.

AVEIRO NA REDE INTERNACIONAL DE CIDADES ARTE NOVA

Casa Major Pessoa
Foi aceite a candidatura da Câmara Municipal de Aveiro a uma rede internacional de cidades Arte Nova, anunciou a autarquia. Com a adesão a esta rede, fica aberta a porta às candidaturas a fundos comunitários destinados à salvaguarda e promoção da corrente Arte Nova. Também já foi anunciado que o Museu Arte Nova de Aveiro vai ficar instalado na Casa Major Pessoa, no Rossio, casa recentemente restaurada. Esta opção vem, sem dúvida, valorizar o património cultural e histórico da cidade e região, sendo, ainda, uma mais-valia para o turismo local e mesmo nacional.

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