domingo, 5 de junho de 2005

De JOÃO XXIII, o bom Papa JOÃO

DECÁLOGO DA SERENIDADE

1 – Procurarei viver, pensando apenas no dia de hoje, exclusivamente neste dia, sem querer resolver todos os problemas da minha vida de uma só vez. 2 – Hoje, apenas hoje, procurarei ter o máximo cuidado na minha convivência: afável nas minhas maneiras, a ninguém criticarei, nem pretenderei melhorar ou corrigir à força ninguém senão a mim mesmo. 3 – Hoje, apenas hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para a felicidade, não só no outro mundo, mas também já neste. 4 – Hoje, apenas hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que sejam as circunstâncias a adaptarem-se aos meus desejos. 5 – Hoje, apenas hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura. Assim como o alimento é necessário para a vida do corpo, assim a boa leitura é necessária para a vida da alma. 6 – Hoje, apenas hoje, farei uma boa acção e não o direi a ninguém. 7 – Hoje, apenas hoje, farei apenas uma coisa que me custe fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba. 8 – Hoje, apenas hoje, executarei um programa pormenorizado. Talvez não cumpra perfeitamente, mas, ao menos, escrevê-lo-ei. E fugirei de dois males: a pressa e a indecisão. 9 – Hoje, apenas hoje, acreditarei firmemente – embora as circunstâncias mostrem o contrário – que a Providência de Deus se ocupa de mim, como se não existisse mais ninguém. 10 – Hoje, apenas hoje, não terei nenhum medo. De modo especial, não terei medo de gozar o que é belo e de acreditar na bondade.

Horizonte da felicidade

"As bem-aventuranças são o horizonte da felicidade de uma vida sob o signo da bondade, porque a felicidade não é simplesmente aquilo que não tenho, o que espero ter, mas também aquilo que saboreei" De Paul Ricoeur, falecido recentemente, com 92 anos de idade, filósofo e teólogo luterano, citado hoje por Bento Domingues, no seu habitual artigo dominical, no PÚBLICO

Um artigo de Helena Sacadura Cabral, no DN

Ataque em seis frentes
O título desta crónica revela, infelizmente, algumas das minhas dúvidas relativamente às medidas do actual primeiro-ministro, nas seis frentes do seu combate, apregoadas pela comunicação social e nas quais me baseio.
Combate à fraude fiscal. A verdadeira batalha neste campo passa menos pela atitude delatora de publicitar os "rendimentos brutos" - geradores de mais ódio do que os líquidos, cuja redução substancial não produz tanto impacto - e mais pela adopção de regras que impossibilitem certos empresários e alguns profissionais liberais de declarar em sede de IRS menos do que a minha empregada doméstica recebe, por mês, nas duas casas em que trabalha.
Já agora, e a propósito, passará também por tributar igualmente salários iguais. Porque um assistente meu na Universidade leva para casa, deduzidos os impostos, menos do que ela, que recebe 15 ordenados e não declara nenhum deles. Quanto ao resto, a Segurança Social, sou eu que a pago. Por ela e por mim.
(Para ler a crónica na íntegra, clique aqui)

Mao: Um déspota brutal

Posted by Hello Praça Tiananmen Entrevista exclusiva ao secretário particular de Mao Tsé-Tung: "A China deve confrontar-se com o seu passado obscuro", diz o homem de confiança de Mao, ao jornal The Guardian
O secretário particular de Mao, numa entrevista exclusiva ao jornal The Guardian, teve a coragem de afirmar: «Os pedidos dos estudantes de Tiananmen, duma maior democracia e menor corrupção, eram justos».
Neste 16º aniversário do horrível massacre da Praça de Tiananmen, tais afirmações não podem deixar tranquilas as consciências dos líderes comunistas chineses, que insistem em afirmar que o massacre dos milhares de estudantes foi algo «necessário» para o desenvolvimento do País. Mas também as consciências dos numerosos parceiros comerciais do «Gigante China», perante o sangue destes jovens, não podem ficar tranquilas…… O seu retrato gigantesco domina a entrada da Cidade Proibida, o seu corpo embalsamado está num mausoléu no centro da Praça de Tiananmen (1), a sua efígie é a única que aparece na última série de notas de banco. Quase trinta anos depois da sua morte, Mao continua a ser figura mais central da China. Mas aqui não há qualquer sinal de debate.
Uma nova biografia inglesa (2), realizada com a coordenação de Jung Chang, a autora de «Wild Swans» [«Cisnes selvagens»], define Mao como o maior assassino de massas da história. Porém, não se irá falar deste livro nos cafés e restaurantes de Pequim, nem as suas teses encherão as páginas dos jornais chineses. Porque o livro não será publicado na China e dificilmente se encontrarão quaisquer informações acerca dele na Internet.
Segundo Li Rui – o homem que foi o secretário particular de Mao no período mais sangrento do Grande Timoneiro – é esta recusa de se confrontar com os episódios mais escuros do passado chinês e de os submeter a revisão que impede o País de alcançar o potencial do seu desenvolvimento.
Nesta entrevista, uma das poucas concedidas, Li Rui afirma que o maior problema da China moderna é a sua incapacidade de encarar a própria história, cujos horrores poucos conhecem melhor do que este senhor de 88 anos, o qual, por ter expresso abertamente as suas próprias opiniões, conheceu primeiramente o centro do poder em Pequim e depois a brutalidade dos gulags na província glaciar de Heilongjiang.
– Grande parte das punições eram decretadas pelo seu dirigente e principal atormentador, Mão, cujos piores crimes são ainda hoje um assunto tabu.
Li Rui: «Esse é o maior problema da China. Mao era demasiado autocrático. Não suportava dissensões. Tinha a convicção supersticiosa de ter sempre e absolutamente razão. Mas o problema de Mao é também um problema do sistema. Era causado pelo sistema do Partido».
– O senhor ainda não leu o novo trabalho sobre Mao, mas a tese segundo a qual ele foi culpado da morte de dezenas de milhões de chineses durante o Grande Salto em Frente e a Revolução Cultural não será certamente uma surpresa para si…
Li Rui: «O modo de pensar e de governar de Mao era aterrador» Li treme de raiva quando se lhe pergunta acerca da personalidade do presidente. «Não dava valor à vida humana. A morte dos outros não significava nada para ele. Eu não gostava nada dele».
(Para ler a entrevista na íntegra, clique pensaBem)

POSTAL ILUSTRADO

Posted by Hello Barra: barracas na praia

sábado, 4 de junho de 2005

Gafanha da Nazaré: Gabinete de Apoio à Saúde Juvenil

Posted by Hello Centro Cultural da Gafanha da Nazaré GASJ-Ílhavo
presta atendimento personalizado No Centro Cultural da Gafanha da Nazaré está em funcionamento o Gabinete de Apoio à Saúde Juvenil de Ílhavo (GASJ-Ílhavo), às quartas-feiras, das 15 às 18 horas, com atendimento sem marcação prévia. No fundo, trata-se de um espaço aberto a jovens, com acolhimento personalizado, gratuito e confidencial. O GASJ-Ílhavo tem uma equipa constituída pela dras. Eunice e La Salette, enf. Fernanda e sra. Leonor, estando disponível para informar os adolescentes e jovens sobre transformações físicas (puberdade), sociais (com a família, amigos e sociedade), psicológicas (construção da sua identidade), afectivas (sentimentos e emoções) e sexualidade. Todo o atendimento está articulado com as instituições locais que desenvolvem projectos comunitários para os jovens, com as equipas do Centro de Saúde, com as escolas e com as famílias, que são, sempre, as primeiras responsáveis pela educação dos seus filhos. O GASJ-Ílhavo organiza acções de prevenção, ao mesmo tempo que faz o diagnóstico de situações vividas pelos jovens que frequentam a consulta. Também faz o encaminhamento de alguns para outras instituições ou serviços, quando necessário. F.M.

OP ART, na Gafanha da Nazaré

Posted by Hello OP ART - Galeria de arte na Av. José Estêvão,
em dia de inauguração
Espaço de arte,
para gente de bom gosto
Na Av. José Estêvão, nº 436, na Gafanha da Nazaré, abriu ao público uma Galeria de Arte, “OP ART”, destinada, sobretudo, a gente de bom gosto. Trata-se de um espaço cultural, onde as exposições de artes plásticas vão marcar presença de forma continuada, privilegiando, de certa forma, os artistas da região. Porque a Gafanha da Nazaré precisava, há muito, de iniciativas como esta, oferecidas por agentes económicos privados, cabe-nos a obrigação de divulgar a “OP ART”, na esperança de que os gafanhões, e não só, saibam usufrui-la, também numa perspectiva de se habituarem a adquirir pintura, em especial, para decorarem as suas casas. No mínimo, optando por arte, é um sinal de muito bom gosto. Passei por lá um dia destes e gostei do que vi. Artistas diversos, usando técnicas variadas, revelaram-me sensibilidades que merecem ser apreciadas por quem gosta do que é bonito. Quem não gosta, ou pensa que não gosta, também pode passar a qualquer hora, porque vale sempre a pena apreciar arte. Na exposição que vi, ali estavam artistas, como António Neves (Técnica mista), Lopes de Sousa (Técnica mista), Sandra Ferro (Óleo), Carlos Mouro (Pastel), Paulo Conceição (Óleo), Júlio Pires (Óleo), Figueiredo Sobral (Técnica mista), Mário Portugal (Óleo), Moreira Aguiar (Óleo), Cutileiro ((Tinta da China), Mota Urgeiro (Óleo), Silva Palmeira (Óleo) e Isabel Laginhas (Óleo). Esta Galeria de Arte, que também faz emolduramento, nasceu por iniciativa de António Branco e José Rafeiro. F.M.

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