Depois das férias, com as festas tradicionais e outras, a vida normal volta a ocupar-nos, reanimados que estamos pelo descanso merecido. Mesmo sem horários profissionais, não deixaremos de estar envolvidos em tarefas familiares e comunitárias, que o não fazer nada é um absurdo, impróprio de quem se sente solidário com a família e com a sociedade.
Nesse pressuposto, os homens e mulheres profissionalmente livres devem participar em atividades úteis, normalmente salutares, se feitas com alegria e otimismo. E como nem só de trabalhos físicos vivem as pessoas, haverá muitas oportunidades para se ler um bom livro e ver bons programas televisivos que nos proporcionem conhecer outros mundos, outras paisagens, outras culturas e variadas gentes.
Talvez possamos caminhar pelas ruas dos lugares que habitamos, na certeza de que descobriremos recantos até agora por nós ignorados. E pelos caminhos agora calcorreados, decerto nos cruzaremos com amigos que não víamos há muito, por força da pandemia que nos isolou.
Acreditamos que a vida é, para todos e a toda a hora, um recomeço que precisa de ser inovador e original, capaz, por isso, de estimular e enriquecer quem nos cerca. Parar é morrer.