terça-feira, 24 de abril de 2012

BISPO DO PORTO QUESTIONA PLANO NACIONAL CONTRA A FOME

NO JN DE HOJE



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Mais quadras de António Aleixo





Olá amigo, adoro António Aleixo e essas quadras são maravilhosas. Linda homenagem ao poeta. Aqui vão algumas quadras do poeta e que eu adoro. Beijos com carinho

Rosa-Branca


Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado
O ribeirinho não morre
Vai correr por outro lado.

Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço,
Que, não parecendo o que são,
São aquilo que eu pareço.

Embora os meus olhos sejam
Os mais pequenos do mundo,
O que importa é que eles vejam
O que os homens são no fundo.

Eu não tenho vistas largas,
Nem grande sabedoria,
Mas dão-me as horas amargas
Lições de filosofia.

Uma mosca sem valor
Pousa co'a mesma alegria
Na careca de um doutor
Como em qualquer porcaria.

Sou um dos membros malditos
Dessa falsa sociedade
Que, baseada nos mitos,
Pode roubar à vontade.

Finges não ver a verdade,
Porque, afinal, tu compreendes
Que, atrás dessa ingenuidade,
Tens tudo quanto pretendes.

Há tantos burros mandando
Em homens de inteligência,
Que ás vezes fico pensando
Que a burrice é uma ciência.

Nós não devemos cantar
A um deus cheio de encantos
Que se deixa utilizar
P'ra bem duns e mal de tantos.

Veste bem já reparaste
Mas ele próprio ignora
Que por dentro é um contraste
Com o que mostra por fora.

Eu não sei porque razão
Certos homens, a meu ver,
Quanto mais pequenos são
Maiores querem parecer.

António Aleixo

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MAIS DUAS QUADRAS DO ANTÓNIO ALEIXO





Como sou apreciadora do poeta, sei de cor várias quadras. Transcrevo duas que se enquadram no atual contexto político:

Vós que lá, do vosso império
Prometeis um mundo novo
Calai-vos que pode o povo
Querer um mundo novo, a sério!

Aquele que trabalha e come,
Não come o pão de ninguém.
Mas quem não trabalha e come,
Come sempre o pão de alguém!

E viva o poeta, cheio de sabedoria e filosofia! Grande António Aleixo!

Maria Donzília Almeida


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DIA MUNDIAL DO LIVRO: 23 de abril

TEXTO DE MARIA DONZÍLIA ALMEIDA






Um dia, quando deambulava pelas ruas londrinas, entrei num shopping centre e deparei com um livro que me chamou a atenção. Era um best-seller, na altura, 1994 e revelou-se com o tempo, uma verdadeira preciosidade, que guardo religiosamente. Chama-se “Being Happy”, da autoria de Andrew Matthews. Já o li e reli quantas vezes e considero-o a minha bíblia no que concerne à condução da minha vida.

Hoje, neste dia especial, recordo-o e faço uma merecida homenagem ao seu autor, numa pequena citação do mesmo!

In a Nutshell

Being happy can be hard work sometimes. It is like maintaining a nice home-you have got to hang on your treasures and throw out the garbage. Being happy requires looking for good things. One person sees the beautiful view and the other sees the dirty window. You choose what you see and you choose what you think.

Kazantzakis said, “You have got brush and colours. You paint paradise, then in you go.”

(Ser feliz é, por vezes, tarefa difícil. É como manter uma casa bonita – tem que se separar os tesouros do lixo. Ser feliz implica olhar para as coisas boas. Uma pessoa vê a paisagem bonita, enquanto outra apenas vê os vidros sujos. Escolhe-se o que se vê e escolhe-se o que se pensa.

Katzantzakis disse, “Tens o pincel e as tintas. Pintas o paraíso e entras nele.”)

Nota: Edição com atraso por razões técnicas


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segunda-feira, 23 de abril de 2012

CINCO QUADRAS DE ANTÓNIO ALEIXO






Acho uma moral ruim
trazer o vulgo enganado:
mandarem fazer assim
e eles fazerem assado.

Sou um dos membros malditos
dessa falsa sociedade
que, baseada nos mitos,
pode roubar à vontade.

Esses por quem não te interessas
produzem quanto consomes:
vivem das tuas promessas
ganhando o pão que tu comes.

Não me dêem mais desgostos
porque sei raciocinar...
Só os burros estão dispostos
a sofrer sem protestar!

Esta mascarada enorme
com que o mundo nos aldraba,
dura enquanto o povo dorme,
quando ele acordar, acaba.

António Aleixo


Nota: Sugestão de José Simões




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LEITURAS

Vasco Graça Moura
Uma fuga curta, para a Figueira da Foz, permite-me algumas leituras, longe dos meus quotidianos. Estas fugas fazem-me bem, embora nem sempre seja fácil afastar-me dos meus espaços naturais. Mas hoje tive a oportunidade de iniciar umas leituras em atraso, ficando a léguas de poder arrumar o que está sempre à minha espera.
Com frequência me interrogo sobre bibliotecas particulares com milhares de obras nas prateleiras das estantes de algumas personalidades e até de pessoas comuns minhas conhecidas. Será que têm tempo para tanta leitura? É possível demonstrar, por A mais B, que não têm. Comprar só para encher estantes e para vista? Penso que não vale a pena.
O escritor multifacetado Vasco Graça Moura, a propósito desta questão, respondeu um dia a um jornalista que não tem hipótese de ler os milhares de livros que possui. Quando muito, disse ele, já mexeu em todos.
Ora eu, que gosto de ler e que vou comprando ao sabor da maré e das críticas favoráveis a certas obras, chego a acumular livros que só mais tarde, em dias afastados de casa, poderei ler. E há muitos que, por perder o fio à meada ou simplesmente por não lhes reconhecer grande importância ou mérito, ficam de lado. Chego a recuperar alguns, mas não todos.

CONCERTO DA FILARMÓNICA GAFANHENSE DEDICADO ÀS MÃES





No próximo dia 1 de maio, pelas 18 horas, no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, a Filarmónica Gafanhense vai apresentar um concerto musical, com coro e orquestra, dedicado às mães. Mais do que justa, esta homenagem merece o aplauso de toda a nossa gente.


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domingo, 22 de abril de 2012

PRAIA DA BARRA: ASSOCIAÇÃO COM VONTADE PARA TRABALHAR




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POESIA PARA ESTE TEMPO

NO CADERNO ECONOMIA DO EXPRESSO




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Dia Mundial da Terra

A  humanidade é confrontada com vários alertas



No Dia Mundial da Terra, que se comemora hoje, a humanidade é confrontada com vários alertas. Um dos mais importantes tem a ver com a emissão de dióxido de carbono para a atmosfera que está a provocar um aumento da temperatura em todo o mundo.
As notícias sobre o planeta não são as melhores no dia em que se comemora o Dia Mundial da Terra. A temperatura em todo o mundo está a aumentar devido ao dióxido de carbono que os homens enviam, todos os dias, para a atmosfera O alerta chega da comunidade científica que é bem clara, ao afirmar que este aumento de temperatura irá provocar até ao ano de 2050 a extinção de milhares de espécies animais. Mas há mais avisos e todos eles preocupantes. As águas dos oceanos vão subir e provocar grandes inundações em diversos pontos do planeta e daí que muitas das cidades que se encontram em zonas costeiras sejam alvo de risco sério de destruição. Outro dos alertas que surge neste Dia Mundial da Terra, tem a ver com as doenças tropicais que devem aumentar em larga escala e dar origem a um surto de epidemias, mesmo em regiões onde este tipo de doenças já foi erradicado.
Sabe-se que a Terra tem cerca de 4,5 biliões de anos e existem várias teorias para o “nascimento” do planeta. A Terra é o terceiro planeta do Sistema Solar, tendo a Lua como seu único satélite natural. Tem 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce, e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.
A atmosfera terrestre vai até cerca de 1.000 km de altura, sendo composta basicamente de nitrogénio, oxigénio, arménio e outros gases.
Há 400 milhões de anos a Pangéia reunia todas as terras num único continente. Com o movimento lento das placas tectónicas (blocos em que a crosta terrestre está dividida), 225 milhões de anos atrás a Pangéia partiu-se no sentido leste-oeste, formando a Laurásia ao norte e Godwana ao sul e somente há 60 milhões de anos, a Terra assumiu a conformação e posição actual dos continentes.
O relevo da Terra é influenciado pela acção de vários agentes (vulcanismo), abalos sísmicos, ventos, chuvas, marés, acção do homem) que são responsáveis pela sua formação, desgaste e modelagem. O ponto mais alto da Terra é o Everest no Nepal/ China com aproximadamente 8.848 metros acima do nível do mar. A Terra já passou por pelo menos 3 grandes períodos glaciais e outros pequenos.
Apesar da prospeção de vida que os cientistas andam a fazer, em Marte e na Lua, apenas, só hipóteses muito remotas ficam de os Terrestres se evadirem para lá. O nosso querido planeta azul é a única dádiva que temos, enquanto fizermos algum esforço para a sua preservação! Cuidemos dele e façamos dele um lugar aprazível para se viver!

Maria Donzília Almeida

22.04.2012

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