quinta-feira, 13 de março de 2014

50 anos dos Cursilhos de Cristandade em Aveiro

 "Livro Comemorativo dos 50 Anos 
do Movimento dos Cursilhos de Cristandade 
na Diocese de Aveiro"




No Prefácio deste livro, D. António Francisco dos Santos evoca a efeméride dos 50 anos do primeiro Cursilho de Cristandade de Homens de Aveiro, que se realizou em Dezembro de 1963, coincidindo com as celebrações dos 25 anos da restauração da Diocese de Aveiro.
Meio século depois, precisamente na altura em que a Igreja Aveirense vive a Missão Jubilar dos 75 anos da restauração da diocese, o Movimento dos Cursilhos de Cristandade também está em festa jubilosa, com celebrações e publicação de um livro evocativo, repleto de memórias, testemunhos, encontros, mensagens, reflexões e fotografias de homens e mulheres que experimentaram ultreias, cursilhos e momentos marcantes de oração e ação que definiram caminhos do Reino.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Morreu D. José Policarpo




«Pensador e académico com vasta obra publicada, D. José Policarpo morreu hoje aos 78 anos. Foi Cardeal Patriarca de Lisboa durante 15 anos. Faleceu às 19h50 no Hospital de Santos, em Lisboa, vítima de um aneurisma na aorta.
O Patriarca D. Manuel Clemente diz que “mantém-se viva a feliz memória do seu trabalho e do muito que a Igreja de Lisboa e a Igreja em Portugal deve à sua generosidade e à sua lucidez, à sua grande bondade com que exerceu o seu Ministério.
As exéquias serão na próxima sexta-feira pelas 16 horas na Sé de Lisboa, seguindo depois para São Vicente de Fora, o panteão dos Patriarcas.
D. José Policarpo cresceu no seio de uma família numerosa, com oito irmãos, e descobriu a vocação no dia em que foi crismado.»

Li aqui


- Posted using BlogPress from my iPad

terça-feira, 11 de março de 2014

Título Nobre Cidadão para Joana Pontes



Dedicou a distinção à comunidade 
que se envolveu  na recolha de tampinhas

«Joana Pontes, a jovem da Gafanha da Nazaré reconhecida pela campanha de recolha de tampas de plástico que são “convertidas” em material ortopédico, é uma das 8 figuras nacionais distinguidas com o Título Nobre Cidadão. Trata-se de uma iniciativa da Nobre Casa da Cidadania que atribuiu louvores a 24 cidadãos que estavam na corrida ao título de “nobre Cidadãos”.
A seleção foi feita pelo Conselho Institucional (composto pela Autoridade Nacional para a Proteção Civil, Corpo Nacional de Escutas, Direção Geral de Educação, Estado-Maior-Geral das Forças Armadas, Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa, Fundação para a Ciência e Tecnologia, Grace - Grupo de Reflexão e Apoio à Cidadania Empresarial, Instituto Nacional de Emergência Médica, Liga dos Bombeiros Portugueses, Plataforma Portuguesa das ONGs para o Desenvolvimento e Policia de Segurança Publica) e uma Comissão de Honra que contou com nomes como António Barros Cardoso, Daniel Serrão, General Loureiro dos Santos, Júlio Isidro, Manuel Sérgio, Padre Vítor Melícias, Pedro Bacelar de Vasconcelos e Rosário Farmhouse.
A jovem, que trabalha na áreas social ao serviço do Centro Social e Paroquial da Gafanha da Nazaré, confessou surpresa e dedicou a distinção à comunidade que se envolveu e envolve na recolha de tampinhas.»

Li aqui 

Francisco: Um Papa próximo


O jornalista Henrique Monteiro 
e o cronista social Pedro Mexia 
falam sobre o Papa Francisco


O jornalista Henrique Monteiro e o cronista social Pedro Mexia consideram que a atenção da imprensa mundial à volta do Papa se explica pelos seus “gestos simples”.
“O facto da imprensa achar que o Papa Francisco é cool não mostra nada, apenas revela que através dos seus gestos simples agradou a muita gente fora da Igreja”, disse Henrique Monteiro durante a conferência ‘Francisco: Um Papa do fim do Mundo’, promovida pela Agência Ecclesia, Rádio Renascença e Universidade Católica Portuguesa (UCP) para assinalar o primeiro aniversário do pontificado.
“Este último ano serviu para reorientar o foco da Igreja na questão da justiça social o que é muito importante nomeadamente neste momento que se vive, em tempos de crise, e isso toca as pessoas que vivem o desemprego, esta mensagem toca muito as pessoas”, acrescentou o cronista Pedro Mexia que lembrou que o facto de que o “mensageiro conta tanto como a mensagem e este ano mediático tem servido para muita gente conhecer e redescobrir algo que a Igreja sempre defendeu mas que não tinha tanta atenção.”
Para o jornalista e comentador Henrique Monteiro o segredo do Papa Francisco é “a sua linguagem afetiva e próxima, é um homem que fala a cada um e chega a toda a gente, é muito intimista, muito pessoal que fala por parábolas”.
“O papa é aquele tio que toda a gente gostava de ter, que fosse lá a casa dar uns bons conselhos, que manda umas piadas e conta histórias” e isso cria “expectativas não só na imprensa mas também em pessoas simples e até nos não cristãos”.

Ler mais na ECCLESIA 

domingo, 9 de março de 2014

O SER HUMANO TEM CURA (2)

Crónica de Frei Bento Domingues 
no PÚBLICO de hoje

Frei Bento Domingues


1. Dizem-me que a verdadeira cura do ser humano seria a sua substituição pelo pós-humano, realidade sem memória nem futuro, sem infância nem velhice, liberto da doença e da morte, despido de qualquer interrogação metafísica ou preocupação ética. Ao que parece, existem ciências e técnicas disponíveis para uma “saída limpa” da nossa humanidade cansada e, mesmo assim, irritantemente belicosa.

Como já sou velho, tenho dificuldade em me adaptar à ideia e não alinho em soluções de desespero. Prefiro recorrer a um aforismo de Heráclito: sem esperança, não encontrarás o inesperado. S. Paulo também não prometeu muito mais. Na célebre Epístola aos Romanos (cap.8), depois de muita ginástica mística e antropológica, observa com modéstia: vivemos suspirando e gemendo pela redenção do nosso corpo, num mundo em dores de parto, pois só estamos “salvos em esperança e ver o que se espera não é esperar. Acaso alguém espera o que vê? Se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos”.

sábado, 8 de março de 2014

Uma viagem no tempo com o Foral de Ílhavo

Foral de Ílhavo

O Foral de Ílhavo, outorgado por D. Manuel I, o rei venturoso, em 8 de março de 1514, à vila de Ílhavo, fez hoje 500 anos. Mas o documento, cujo original pudemos apreciar na exposição que integra as comemorações, só chegou a Ílhavo dois anos depois, decerto por dificuldades próprias da época, inerentes às deslocações, mas também ao afastamento entre o poder central e o poder local. Ontem como hoje, afinal.
Na cerimónia de abertura das comemorações, no Centro Cultural de Ílhavo, o presidente da autarquia ilhavense, Fernando Caçoilo, afirmou que os forais manuelinos representam um marco histórico para as povoações, pois estão na base da reorganização administrativa de Portugal. Serviram de estímulo ao desenvolvimento económico, enquanto ofereceram uma certa autonomia às vilas. 

Lançamento do selo comemorativo

Sendo certo que a importância da vila de Ílhavo já havia sido reconhecida por D. Dinis, é oportuno frisar que a reorganização administrativa de Portugal, levada a cabo por D. Manuel I, na época áurea dos descobrimentos, veio mostrar o progresso em crescendo da nossa terra, disse o autarca. 
Fernando Caçoilo lembrou que «somos hoje um município desenvolvido», fruto do trabalho de toda a comunidade, nomeadamente, «das empresas, instituições e pessoas». Contudo, adiantou que importa valorizar os talentos, apostar na formação e na cultura a todos os níveis, tendo em conta as nossas tradições. E referiu a mais-valia que significa para Ílhavo o contributo dos nossos símbolos, bem representados «no Museu Marítimo e no Navio-museu Santo André», sinais concretos da nossa identidade, que tem o «Mar por Tradição».
O autarca concluiu afirmando que Ílhavo depende da vontade de todos os munícipes aqui radicados, mas também realçou o precioso contributo  dos ílhavos na diáspora. 

A alcoviteira
A lição de história, que nos trouxe certezas do nosso passado e dúvidas que exigem estudo, veio do docente universitário e especialista em História Medieval, Saul Gomes, que elaborou a introdução histórica, transcrição paleográfica e revisão científica da edição do Foral Manuelino, editado pela Câmara de Ílhavo em 2009. E a lição conduziu os presentes numa viagem através do último milénio, frisando que a «história está espelhada no espaço em que vivemos».
Paira no horizonte a necessidade de descobrirmos se os fenícios e romanos, ou outros povos, por aqui andaram nos princípios de Ílhavo, de onde nasceu este vocábulo que deu nome à terra e suas gentes; porém, deixou-nos como certeza que a organização urbanística tem razões históricas, tal como a toponímia, patente em lugares e templos. Do brasão, sublinhou que as três vieiras significam terra de passagem e hospitalidade, nas rotas dos que peregrinavam a São Tiago, e que as ermidas são sinal de terra despovoada.

Na feira
Os forais, documentos passados pelo Rei ou Senhor a uma terra e que estiveram na base da criação dos municípios, permitem-nos conhecer a demografia dos povoados, as atividades económicas exercidas, em especial o comércio praticado, a agricultura e pescas, a alimentação e os impostos a pagar. 
Saul Gomes mostrou quanto a igreja de São Salvador traduz o crescimento da vila de Ílhavo nos séculos XVII e XVIII, enquanto adiantou que Ílhavo, no espaço marítimo, nos mostra o Portugal ligado ao mar. 
A jornada comemorativa dos 500 anos do Foral de Ílhavo saiu enriquecida com a exposição aberta no Centro Cultural (patente ao público até 9 de junho) e com a encenação da Outorga do Foral pelo rei. No átrio, o século XVI passou por Ílhavo, com a alcoviteira, o arauto, os músicos, as feiras,  os trovadores, as bruxas, a inquisição e a pobreza. E ficou no ar a ideia de que a semelhança com a atualidade é pura realidade. 

Fernando Martins

FRANCISCO SOBRE TEMAS EM DISCUSSÃO

Crónica de Anselmo Borges 
no DN de hoje

Anselmo Borges


Já sabíamos, mas agora é o próprio Francisco, entrevistado pelo Corriere della Sera, a dizê-lo: "Gosto de estar com as pessoas, com os que sofrem. O Papa é um homem que ri, chora, dorme tranquilo e tem amigos como toda a gente. É uma pessoa normal." Por isso, não gosta que façam dele um mito, e cita Freud: "Em toda a idealização há uma agressão.

"Não decide sem ouvir o conselho de muitos, e ouve mesmo, não finge. Mas, claro, "quando se trata de decidir, de assinar, fica só com o seu sentido de responsabilidade". Na entrevista, enfrenta os temas mais delicados. Com uma liberdade e clareza desarmantes. Assim: "Nunca entendi a expressão "valores não negociáveis". Os valores são valores e pronto.

" Sobre a pedofilia: "Os casos de abusos são terríveis, porque deixam feridas profundíssimas. Bento XVI foi muito corajoso e abriu o caminho. E, seguindo esse caminho, a Igreja avançou muito. Talvez mais do que ninguém. As estatísticas sobre o fenómeno da violência contra as crianças são impressionantes, mas mostram também com clareza que a grande maioria dos abusos provém do ambiente familiar e das pessoas próximas. A Igreja Católica é talvez a única instituição pública que se moveu com transparência e responsabilidade. Ninguém mais fez tanto. E, no entanto, a Igreja é a única a ser atacada.

Etiquetas

A Alegria do Amor A. M. Pires Cabral Abbé Pierre Abel Resende Abraham Lincoln Abu Dhabi Acácio Catarino Adelino Aires Adérito Tomé Adília Lopes Adolfo Roque Adolfo Suárez Adriano Miranda Adriano Moreira Afonso Henrique Afonso Lopes Vieira Afonso Reis Cabral Afonso Rocha Agostinho da Silva Agustina Bessa-Luís Aida Martins Aida Viegas Aires do Nascimento Alan McFadyen Albert Camus Albert Einstein Albert Schweitzer Alberto Caeiro Alberto Martins Alberto Souto Albufeira Alçada Baptista Alcobaça Alda Casqueira Aldeia da Luz Aldeia Global Alentejo Alexander Bell Alexander Von Humboldt Alexandra Lucas Coelho Alexandre Cruz Alexandre Dumas Alexandre Herculano Alexandre Mello Alexandre Nascimento Alexandre O'Neill Alexandre O’Neill Alexandrina Cordeiro Alfred de Vigny Alfredo Ferreira da Silva Algarve Almada Negreiros Almeida Garrett Álvaro de Campos Álvaro Garrido Álvaro Guimarães Álvaro Teixeira Lopes Alves Barbosa Alves Redol Amadeu de Sousa Amadeu Souza Cardoso Amália Rodrigues Amarante Amaro Neves Amazónia Amélia Fernandes América Latina Amorosa Oliveira Ana Arneira Ana Dulce Ana Luísa Amaral Ana Maria Lopes Ana Paula Vitorino Ana Rita Ribau Ana Sullivan Ana Vicente Ana Vidovic Anabela Capucho André Vieira Andrea Riccardi Andrea Wulf Andreia Hall Andrés Torres Queiruga Ângelo Ribau Ângelo Valente Angola Angra de Heroísmo Angra do Heroísmo Aníbal Sarabando Bola Anselmo Borges Antero de Quental Anthony Bourdin Antoni Gaudí Antónia Rodrigues António Francisco António Marcelino António Moiteiro António Alçada Baptista António Aleixo António Amador António Araújo António Arnaut António Arroio António Augusto Afonso António Barreto António Campos Graça António Capão António Carneiro António Christo António Cirino António Colaço António Conceição António Correia d’Oliveira António Correia de Oliveira António Costa António Couto António Damásio António Feijó António Feio António Fernandes António Ferreira Gomes António Francisco António Francisco dos Santos António Franco Alexandre António Gandarinho António Gedeão António Guerreiro António Guterres António José Seguro António Lau António Lobo Antunes António Manuel Couto Viana António Marcelino António Marques da Silva António Marto António Marujo António Mega Ferreira António Moiteiro António Morais António Neves António Nobre António Pascoal António Pinho António Ramos Rosa António Rego António Rodrigues António Santos Antonio Tabucchi António Vieira António Vítor Carvalho António Vitorino Aquilino Ribeiro Arada Ares da Gafanha Ares da Primavera Ares de Festa Ares de Inverno Ares de Moçambique Ares de Outono Ares de Primavera Ares de verão ARES DO INVERNO ARES DO OUTONO Ares do Verão Arestal Arganil Argentina Argus Ariel Álvarez Aristides Sousa Mendes Aristóteles Armando Cravo Armando Ferraz Armando França Armando Grilo Armando Lourenço Martins Armando Regala Armando Tavares da Silva Arménio Pires Dias Arminda Ribau Arrais Ançã Artur Agostinho Artur Ferreira Sardo Artur Portela Ary dos Santos Ascêncio de Freitas Augusto Gil Augusto Lopes Augusto Santos Silva Augusto Semedo Austen Ivereigh Av. José Estêvão Avanca Aveiro B.B. King Babe Babel Baltasar Casqueira Bárbara Cartagena Bárbara Reis Barra Barra de Aveiro Barra de Mira Bartolomeu dos Mártires Basílio de Oliveira Beatriz Martins Beatriz R. Antunes Beijamim Mónica Beira-Mar Belinha Belmiro de Azevedo Belmiro Fernandes Pereira Belmonte Benjamin Franklin Bento Domingues Bento XVI Bernardo Domingues Bernardo Santareno Bertrand Bertrand Russell Bestida Betânia Betty Friedan Bin Laden Bismarck Boassas Boavista Boca da Barra Bocaccio Bocage Braga da Cruz Bragança-Miranda Bratislava Bruce Springsteen Bruto da Costa Bunheiro Bussaco Butão Cabral do Nascimento Camilo Castelo Branco Cândido Teles Cardeal Cardijn Cardoso Ferreira Carla Hilário de Almeida Quevedo Carlos Alberto Pereira Carlos Anastácio Carlos Azevedo Carlos Borrego Carlos Candal Carlos Coelho Carlos Daniel Carlos Drummond de Andrade Carlos Duarte Carlos Fiolhais Carlos Isabel Carlos João Correia Carlos Matos Carlos Mester Carlos Nascimento Carlos Nunes Carlos Paião Carlos Pinto Coelho Carlos Rocha Carlos Roeder Carlos Sarabando Bola Carlos Teixeira Carmelitas Carmelo de Aveiro Carreira da Neves Casimiro Madaíl Castelo da Gafanha Castelo de Pombal Castro de Carvalhelhos Catalunha Catitinha Cavaco Silva Caves Aliança Cecília Sacramento Celso Santos César Fernandes Cesário Verde Chaimite Charles de Gaulle Charles Dickens Charlie Hebdo Charlot Chave Chaves Claudete Albino Cláudia Ribau Conceição Serrão Confraria do Bacalhau Confraria dos Ovos Moles Confraria Gastronómica do Bacalhau Confúcio Congar Conímbriga Coreia do Norte Coreia do Sul Corvo Costa Nova Couto Esteves Cristianísmo Cristiano Ronaldo Cristina Lopes Cristo Cristo Negro Cristo Rei Cristo Ressuscitado D. Afonso Henriques D. António Couto D. António Francisco D. António Francisco dos Santos D. António Marcelino D. António Moiteiro D. Carlos Azevedo D. Carlos I D. Dinis D. Duarte D. Eurico Dias Nogueira D. Hélder Câmara D. João Evangelista D. José Policarpo D. Júlio Tavares Rebimbas D. Manuel Clemente D. Manuel de Almeida Trindade D. Manuel II D. Nuno D. Trump D.Nuno Álvares Pereira Dalai Lama Dalila Balekjian Daniel Faria Daniel Gonçalves Daniel Jonas Daniel Ortega Daniel Rodrigues Daniel Ruivo Daniel Serrão Daniela Leitão Darwin David Lopes Ramos David Marçal David Mourão-Ferreira David Quammen Del Bosque Delacroix Delmar Conde Demóstenes

Arquivo do blogue

Arquivo do blogue